A doença fibromialgia, conhecida também por síndrome de Joanina Dognini, é caracterizada por dores intensas ao longo do tempo em todo o corpo, trazendo desconforto para os portadores.

Fadiga, transtornos na hora de pegar no sono e quadros de depressão também são queixas comuns de pacientes que convivem com fibromialgia.

A duração desses sintomas pode se estender por horas, e faz com que as pessoas se limitem a realizar algumas atividades do dia a dia.

Mas por ter sintomas muito parecidos com os de outras doenças, a fibromialgia é considerada difícil de ser diagnosticada. E apesar de não ter cura, existem tratamentos e terapias que visam diminuir os incômodos.

Nova terapia promete reduzir as dores

Na busca por novos tratamentos, uma recente pesquisa mostrou que terapias fotodinâmicas têm potencial para regular a dor e reduzir a fadiga de pacientes com fibromialgia.

Feita na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (SCMSC), em parceria com alguns pesquisadores do Instituto de Física da USP, a terapia se concentrou primeiramente no tratamento de pacientes com artrose, e logo depois começou a ser usada em pessoas com fibromialgia.

O método incluiu reunir frequências de ultrassom e laser para serem aplicadas na região da palma da mão de um paciente que já convivia com a doença há 15 anos.

A escolha da região não foi aleatória. Segundo o estudo, nas mãos há maior quantidade de  pequenos terminais nervosos capazes de enviar sinais que são interpretados pelo cérebro como dor.


Com isso, os pesquisadores observaram que o ultrassom e a luz do laser podem ser capazes de reduzir a transmissão de sinais de dor para o cérebro.

Consequentemente, o sistema nervoso seria capaz de controlar as inflamações do corpo do paciente, diminuindo a dor contínua.

Próximos passos

Com o propósito de ajudar outras pessoas que também têm a fibromialgia, a incorporação desse novo tratamento para os portadores da doença é algo importante na busca de métodos que diminuam a dor, já que a doença ainda não tem cura.

Através dessa descoberta, a busca pela terapia aumentou e os pesquisadores precisaram de um novo espaço para realizar esse tratamento.

Porém, mudanças para a melhora desse método também podem acontecer segundo o grupo, pois é necessário um psicólogo para atuar nessa área, ajudando o emocional dos pacientes.


A fibromialgia é uma doença que atinge de 8 a 10 vezes mais as mulheres do que os homens. Para o paciente, é necessário conviver com alguns novos hábitos que poderão trazer mais qualidade de vida.

Fonte: Jornal da USP


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