A autoestima é a compreensão do próprio valor como ser humano, e é tão importante que provoca alterações na forma de agir no mundo.
Pessoas com autoestima baixa podem ter dificuldades em falar, usando um tom de voz mais baixo e uma postura inadequada, podem acabar perdendo vagas de emprego, pois, sua postura durante a entrevista é a de quem não merece a vaga, por exemplo.
Enquanto pessoas com uma boa autoestima são confiantes e conseguem se expressar de forma mais aberta, podem conseguir emprego mais facilmente devido sua assertividade na hora da entrevista.
Vale lembrar que a autoestima não é fixa. Ela varia de acordo com o momento de vida da pessoa, podendo ser influenciada por fatores externos como sonhos frustrados, problemas nas relações interpessoais, divórcio, luto.
Ou então, por fatores internos como uma personalidade mais pessimista, ou pela presença de transtornos mentais como depressão e ansiedade.
Para saber mais sobre a autoestima, como melhorá-la, quais são os tipos e como trabalhar em terapia, continue acompanhando o artigo!
Índice — neste artigo, você vai encontrar:
Sim, é possível melhorar a autoestima através da terapia, pois ela está ligada à maneira que a pessoa vê a si mesma.
A terapia cognitivo-comportamental, por exemplo, tem como foco corrigir as crenças disfuncionais que as pessoas têm a respeito de si mesmas, do mundo e das outras pessoas, e isso inclui a percepção e valorização de si mesmo.
Por fim, as terapias psicodinâmicas auxiliam no processo de autoconhecimento, que é um grande passo para descobrir suas qualidades, defeitos, proporcionando mudanças, permitindo assim a construção de uma autoestima mais saudável.
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Não existe um consenso em relação aos tipos de autoestima, mas alguns dos que são discutidos são os seguintes:
Pessoas com baixa autoestima são as com visão negativa sobre si mesmas, tendo dificuldade em ver suas próprias qualidades ou, mesmo conseguindo vê-las, opta por desvalorizá-las, como se fossem nada de mais.
Estes(as) pacientes costumam ter sentimentos de inadequação, incapacidade e incompetência. Isso implica em dificuldades para enxergar as próprias qualidades, um exagero nos defeitos, podendo influenciar até mesmo na maneira que a pessoa se percebe fisicamente.
Em suma, não é só se em relação à estética, mas sim sobre se achar inadequado, não apenas na aparência física, mas também no próprio trabalho, nas atitudes que toma e nas relações.
Portanto, isso resulta na dificuldade de expressar seus sentimentos e impor limites nas relações interpessoais, o que pode prejudicar bastante a qualidade dessas relações e rebaixar a proatividade e a espontaneidade.
Pessoas com uma autoestima alta, ou saudável, conseguem enxergar suas qualidades e valorizá-las, mas também estão abertas a críticas construtivas, reconhecendo seus erros, defeitos e buscando mudar aquilo que as desagrada.
É comum que essas pessoas tenham inseguranças, tanto em relação à sua aparência física quanto em relação às suas capacidades e competências. Contudo, isso não indica necessariamente uma queda na autoestima, e sim que a pessoa compreende que o ser humano possui falhas e que ela também está propensa a tê-las.
Existem diversas formas de trabalhar a autoestima na terapia, independentemente da linha teórica que o(a) terapeuta segue. No entanto, a terapia cognitiva-comportamental traz algumas técnicas interessantes para trabalhar essa questão, como por exemplo:
A TCC (terapia cognitivo-comportamental) trabalha com as crenças disfuncionais que a pessoa tem a respeito de si mesma, dos outros e do mundo. Essas crenças disfuncionais surgem a partir da história de vida do indivíduo, influenciando seus padrões de pensamento posteriormente.
A ideia da reestruturação cognitiva é refutar essas crenças disfuncionais, mostrando que a percepção que a pessoa tem de si mesma, dos outros e do mundo é frequentemente distorcida e não corresponde à realidade, substituindo-as por outras mais saudáveis e realistas.
Pessoas com crenças negativas acerca de si mesmas certamente têm uma autoestima baixa, mas através da reestruturação cognitiva elas podem desenvolver novas crenças mais realistas, permitindo melhorias.
A aceitação radical se refere a aceitar que as coisas são como elas são. Na realidade, somente ao aceitar as coisas é que se torna possível a mudança, e, portanto, aceitar a existência destes sentimentos ruins de inadequação e incapacidade que vem com a autoestima ruim é o primeiro passo para conseguir equilibrá-los.
Ao aceitar se aceitar, a pessoa pode trabalhar para mudar essa percepção de si mesma. Aceitar que o mundo não a vê do mesmo jeito e que quem está sempre a colocando para baixo é ela mesma pode ser um tanto quanto doloroso, mas importante para o processo de recuperação.
Frequentemente, fatores externos podem prejudicar os sentimentos e emoções, como planos que não dão certo, relacionamentos frustrados ou falta de reconhecimento. Sendo assim, para melhorar a autoestima, é preciso também trabalhar a tolerância à frustração.
Nesse caso, o terapeuta auxilia através do uso de técnicas com a adoção de maneiras adequadas para agir diante de sentimentos de frustração e mal-estar, bem como ajudar o paciente a encarar os pensamentos automáticos de invalidação de si mesmo que surgem nesses momentos.
O ser humano é social e precisa de outras pessoas para sobreviver. Nesse sentido, uma rede de apoio é de extrema importância para a pessoa.
O terapeuta irá encorajar o(a) paciente a manter contato com amigos que ajudam a enxergar o melhor lado de si e que só fazem críticas construtivas quando necessário, impondo limites aos amigos e familiares excessivamente críticos que só reforçam a autoestima rebaixada do paciente.
A terapia pode trazer diferentes benefícios para a saúde mental e também física das pessoas. Uma das possibilidades é trabalhar a autoestima durante o tratamento.
Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda psicológica!
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Esp. Thayna Rose
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