O hospital é um lugar de cura, mas ele também pode contribuir para o adoecimento psíquico. É neste contexto que se encontra a psicologia hospitalar, que conta com profissionais da saúde mental que auxiliam pacientes, médicos(as) e enfermeiros(as) a manter certa estabilidade emocional para promover a cura.
Para saber mais sobre psicologia hospitalar, como é o tratamento e a importância, continue acompanhando o artigo!
Índice — neste artigo você vai encontrar:
A psicologia hospitalar se refere ao restabelecimento de saúde de pacientes e para controle dos sintomas, tendo em vista o seu bem-estar. Com isso, o psicólogo de um hospital tem suas funções voltadas para:
Portanto, a psicologia hospitalar é um conjunto de contribuições de diferentes profissionais que visam dar melhor assistência ao paciente, enquanto que o psicólogo reuniria todos os conhecimentos e técnicas para serem aplicados da melhor maneira, com o intuito de melhorar a assistência do (a) paciente hospitalizado.
No Conselho Federal de Psicologia, a psicologia hospitalar está prevista como área de atuação do psicólogo na Resolução nº 013/2007.
A psicologia hospitalar age em diversos contextos e, por isso, não existe uma experiência única de tratamento com os (as) profissionais. As tarefas a serem desempenhadas por eles (as) são:
Os hospitais têm muitos (as) pacientes internados (as), portanto, é necessário que haja avaliação para que se possa estabelecer os cuidados necessários.
O psicólogo ou psicóloga irá usar de entrevistas, eventualmente testes ou técnicas de avaliação psicológica para compreender aspectos da personalidade e do estado mental do (a) paciente, a fim de averiguar se é um caso de alto risco de adoecimento psíquico devido ao adoecimento físico.
Vale ressaltar que o risco de adoecimento psicológico pouco tem a ver com a doença somática; há pacientes terminais que se mostram mentalmente amparados(as) e saudáveis, sem necessidade de tratamento psicológico, enquanto pacientes menos graves podem apresentar quadros de ansiedade e depressão diante do adoecimento.
Cabe à avaliação psicológica feita de maneira adequada mostrar quem precisa do atendimento psicológico.
Após constatada a necessidade de apoio psicológico, terapeutas passam a visitar o (a) paciente frequentemente para promover esse momento terapêutico. A frequência das visitas varia de caso para caso, podendo ser todos os dias ou algumas vezes por semana — dependendo do tempo de estadia no hospital.
O psicólogo ou psicóloga deve dar voz ao paciente, que pode enfim falar de suas frustrações, suas percepções e esperanças acerca do processo de adoecimento, o que muitas vezes é ignorado no contexto médico(a)-paciente ou enfermeiro (a)-paciente.
A escuta do psicólogo é imparcial, ou seja, livre de julgamentos, o que ajuda o paciente a se sentir acolhido (a), ouvido (a) e respeitado (a).
Há também doenças complexas que necessitam da ajuda da família para adaptações, isso tende a fazer com que o psicólogo ou psicóloga atenda os familiares também.
Outros casos em que ocorre o atendimento familiar são aqueles em que há uma doença terminal ou quando o (a) paciente se encontra internado (a) há muito tempo e com um quadro instável, sem perspectiva de recuperação.
Vale lembrar que, ao entrar em contato com a família, o (a) psicólogo hospitalar não tem autorização para repassar dados médicos, ou seja, não pode dar o diagnóstico, falar do quadro ou comunicar o falecimento.
Não apenas pacientes precisam de auxílio psicológico, como também os (as) profissionais de saúde que trabalham no hospital. Muitas vezes, a área da saúde pode parecer uma profissão ingrata, tendo em vista que nem sempre há recuperação do (a) paciente apesar de todos os esforços.
Essa falta de resultados pode trazer muita frustração aos profissionais, que se sentem não apenas sobrecarregados (as), mas também podem ser acometidos (as) por sentimentos de ineficiência e inutilidade.
O processo de avaliação psicológica e atendimento é parecido com o feito com pacientes, mas há também a possibilidade de intervenções mais generalizadas para trabalhar com profissionais de um determinado setor caso haja demanda.
E além dessas funções citadas acima, o (a) psicólogo atua em outras funções, tais como:
A importância da psicologia hospitalar se dá por meio das estratégias de trabalho, com paciente, familiar e equipe médica, pois visa atuar diretamente no bem-estar de todos. Além disso, proporciona o trabalho conjunto, onde há o empenho da equipe multidisciplinar para alcançar melhores métodos para o tratamento.
Com isso, o (a) psicólogo (a) consegue fazer com que toda a equipe tenha entendimento e conhecimento para o caso do paciente e que todos contribuam dentro de suas áreas de forma conjunta.
A psicologia médica é uma disciplina que auxilia as ciências médicas no entendimento de aspectos psicológicos em seu atendimento, visando a melhoria da relação médico-paciente.
Já a psicologia hospitalar tem o intuito não somente de prestar o atendimento ao paciente, família e equipe multidisciplinar, mas corrobora para a coordenação das atividades que envolvem o bem-estar do paciente, comunicação com a equipe e com a família.
A psicologia hospitalar se refere à atuação do psicólogo nas estratégias, comunicação e trabalho multidisciplinar que visa o bem-estar do paciente e da equipe multidisciplinar.
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Esp. Thayna Rose
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