A parestesia é um sintoma caracterizado pela sensação de dormência ou formigamento de alguma parte do corpo. Pode acometer os membros como braços, pernas, mãos, como também pode se fazer presente em áreas menos comuns, como na boca, sendo denominada, nesses casos, de parestesia oral.
Ela tem cura e normalmente aparece depois que um membro do corpo sofreu aplicação de muita pressão por um tempo, como, por exemplo, ao sentar de pernas cruzadas.
Ao contrário do que a sabedoria popular diz, a sensação de dormência e formigamento dos membros não acontece por causa do impedimento da circulação sanguínea, mas sim por causa da pressão aplicada a um nervo.
A parestesia oral, entretanto, possui causas diferentes. Ela ocorre, usualmente, após algum procedimento ortodôntico cirúrgico, como a remoção do siso, por exemplo. Em alguns casos, muito raros, a parestesia oral pode ser definitiva. Ela acontece quando há o rompimento total de um dos nervos da boca e é causada por algum erro durante o procedimento ortodôntico.
De modo geral, podemos definir a parestesia como um tipo de dormência temporária e inofensiva. Entretanto, se sua presença for constante e recorrente, isso pode ser um indicativo de outra doença e o auxílio médico é recomendado.
Descubra mais sobre a parestesia, suas complicações e tratamentos a seguir!
Índice – neste artigo você vai encontrar as seguintes informações
- O que é parestesia?
- Tipos
- Parestesia e paralisia: qual a diferença?
- Causas
- A parestesia oral é culpa do dentista?
- Fatores de risco
- Sintomas
- Como é feito o diagnóstico da parestesia?
- Parestesia tem cura?
- Qual o tratamento?
- Medicamentos para parestesia
- Convivendo
- Prognóstico
- Como prevenir a parestesia?
Tipos
Existem, de modo geral, três tipos de parestesia. A temporária, a crônica e a que atinge a boca, denominada parestesia oral. Entenda a diferença:
Temporária
A parestesia temporária é a que afeta a maior parte das pessoas. Todo mundo já sentiu ou vai sentir parestesia temporária. Ela se caracteriza pela sensação de formigamento de alguma região do corpo e normalmente acontece quando você fica com as pernas ou braços cruzados por muito tempo.
Nesses casos, uma pressão constante é aplicada sobre um nervo, o que faz com que ele perca um pouco da comunicação e cause uma sensação de formigamento ao voltar o seu estado natural.
Crônica
Diferentemente da parestesia temporária, a crônica pode ser um indicativo de problemas mais sérios com o funcionamento dos nervos ou do sistema circulatório.
Acomete especialmente indivíduos que já estão em idade avançada como um resultado de um mal funcionamento da circulação sanguínea nos membros do corpo (braço e pernas). Normalmente, é causada por problemas relacionados à idade, como aterosclerose, uma inflamação crônica das camadas internas das artérias que causa inflamação.
Além disso, irritação dos nervos, artrite reumatóide, artrite psoriática e a síndrome do túnel carpal são causas comuns para parastesia crônica.
Oral
A parestesia pode se manifestar, também, na boca. Muito mais incômoda do que os outros tipos, ela é causada por algum ferimento no nervo da mandíbula inferior, normalmente acometido por causa de um procedimento cirúrgico.
Na parestesia oral, ocorre a dormência de uma parte da língua, de uma parte dos lábios e/ou de uma parte do queixo. Normalmente, não existem grandes complicações, pois os sintomas desaparecem naturalmente uma vez que os nervos começam a se recuperar naturalmente.
Não é comum que a parestesia aconteça na boca. Para falar a verdade, ela acomete por volta de apenas 5% de todos os casos de cirurgia bucal.
Entretanto, em algumas situações, a parestesia pode ser definitiva. Isso só irá acontecer, todavia, se houver ocorrido o rompimento total de um nervo que fica na região do queixo, o que não é comum. Esse tipo de lesão usualmente se manifesta por algum erro durante o procedimento.
Parestesia e paralisia: qual a diferença?
Muitas pessoas confundem a parestesia com a paralisia, que são duas coisas bem diferentes entre si.
É bem simples: enquanto a parestesia diz respeito à perda de sensibilidade em uma região, a paralisia se trata da perda de mobilidade de uma região. Fala-se em paralisia somente quando movimentos voluntários se tornam impossíveis.
Causas
Existem diversas causas para a parestesia. A mais comum, a qual todos nós experienciamos, está relacionada a compressão dos nervos, o que causa a parestesia temporária, a famosa dormência que sentimos de vez enquanto.
Ela acontece, por exemplo, quando sentamos em cima da mão por muito tempo, ou depois de ficar muito tempo sentado de pernas cruzadas. Ela acontece tanto por causa da pressão exercida no nervo, quanto porque houve um breve período em que o sangue não circula direito na região afetada.
Entretanto, quando falamos desse tipo de parestesia, estamos falando da temporária. A crônica, por outro lado, pode ser causada, de modo geral, por danos nos nervos.
Existem dois tipos de danos nos nervos que podem gerar a parestesia: a radiculopatia e a neuropatia.
Além disso, ainda existe a parestesia oral, que normalmente ocorre depois de uma consulta com o dentista e é temporária, sendo também conhecida como anestesia prolongada. Confira abaixo as diferentes causas de parestesia:
Radiculopatia
A radiculopatia ocorre quando a raiz dos nervos ficam comprimidos, irritados ou inflamados. Isso pode ocorrer caso você tenha:
- Hérnia de disco, que coloca muita pressão sobre um nervo;
- Um estreitamento do canal que transmite o nervo da medula espinhal para uma extremidade;
- Qualquer massa que comprime o nervo que existe na coluna espinhal.
Mesmo assim, ainda existem duas variações da radiculopatia: a lombar e a cervical. Elas se diferenciam pela área que afetam e os sintomas que causam. Confira:
Radiculopatia lombar
A radiculopatia lombar normalmente afeta as pernas e os pés, causando a parestesia. Em casos severos, ela está relacionada à compressão do nervo ciático, um grande nervo que começa na parte inferior da medula espinhal, o que pode trazer a sensação de fraqueza para as pernas.
Radiculopatia cervical
A radiculopatia cervical, por outro lado, afeta a sensação de força nos braços. Normalmente, é causada por uma pressão direta exercida sobre alguns dos nervos da coluna. Seus principais sintomas são:
- Dor crônica no pescoço;
- Parestesia nas extremidades superiores;
- Fraqueza dos braços;
- Fraqueza das mãos.
Neuropatia
A neuropatia, por outro lado, ocorre quando o nervo sofre machucados diversas vezes, de forma crônica. A causa mais comum das neuropatias é a hiperglicemia, ou seja, altos níveis de açúcar no sangue.
Outras possíveis causas para a neuropatia incluem:
- Trauma;
- Lesões por movimento repetitivo;
- Doenças autoimunes (como artrite reumatoide), neurológicas (como esclerose múltipla), no rim ou no fígado;
- Derrame;
- Tumores no cérebro ou perto dos nervos;
- Hipotireoidismo;
- Distúrbios da medula óssea ou do tecido conjuntivo;
- Deficiências na vitamina B1, B6, B12 e niacina;
- Alta ingestão de vitamina D;
- Infecções, como a doença de Lyme, herpes zóster ou HIV;
- Medicamentos, como a quimioterapia;
- Exposição à substâncias tóxicas, como metais pesados.
Parestesia oral
Na boca, os casos de parestesia são um pouco diferentes. Eles normalmente acontecem depois de um procedimento cirúrgico, como a extração de um siso ou a remoção de cistos. Ainda assim, os casos de parestesia oral são pequenos, atingindo um índice de 5% dos pacientes.
Ocorrem porque houve alguma lesão em um dos nervos da mandíbula, que tem conexão com o queixo. Então, uma anestesia aplicada na região, por exemplo, também pode levar à parestesia. Entretanto, a maior parte dos casos de parestesia oral são temporários e demoram cerca de 1 semana a 1 mês para desaparecerem, dependendo do paciente.
Outros procedimentos que podem causar a parestesia oral são:
- Apicectomia (cirurgia para remover lesões na raiz do dente);
- Cirurgia ortognática;
- Cirurgia de trauma de face;
- Procedimentos não cirúrgicos, como anestesias.
A parestesia oral é sempre culpa do dentista?
Cirurgias na boca sempre são bastante complicadas, pois requerem um grau de minuciosidade muito grande. As incisões, cortes e agulhadas normalmente estão em proporções milimétricas e todas as estruturas se encontram muito próximas.
Portanto, por mais experiente e competente que seja o cirurgião, ele está sujeito a cometer erros.
Um erro por parte do cirurgião normalmente é um dos fatores determinantes para que a parestesia ocorra, mas, como em toda cirurgia, o paciente deve estar ciente da minuciosidade da cirurgia e dos riscos que ela envolve.
Sendo assim, antes de realizar qualquer cirurgia que envolva o risco de parestesia, o bom profissional deve informar seu paciente das chances de qualquer problema acontecer. Ainda que o procedimento seja simples, a transparência é essencial.
Fatores de risco
Por não se tratar necessariamente de uma doença, mas sim de um sintoma, qualquer pessoa pode conter parestesia temporária. Mesmo assim, o risco da parestesia aumenta com a idade e também com alguns fatores, como:
- Movimentos repetitivos que comprimem os nervos, como digitar, tocar um instrumento ou praticar esportes de impacto;
- Alta ingestão de álcool e uma dieta pobre que leve à deficiência vitamínica, especialmente das vitaminas B12 e folato;
- Diabetes tipo 1 ou 2;
- Doença autoimune;
- Tem uma condição neurológica.
Sintomas
Os sintomas mais comuns da parestesia são a sensação de formigamento ou dormência de alguma região. Ela pode afetar qualquer parte do corpo, mas normalmente se concentra nos seguintes lugares:
- Mãos;
- Braços;
- Pernas;
- Pés.
Como ela pode ser temporária ou crônica, seus sintomas variam. Na temporária, os sintomas não passam muito da sensação de formigamento e dormência. Entretanto, no caso da parestesia crônica, alguns sintomas como fraqueza, queimação ou sensação de frio ou calor podem aparecer.
Além disso, a parestesia crônica pode causar dor que se manifesta como se você estivesse recebendo pontadas. Isso pode levar à perda de sensibilidade do membro afetado, o que pode tornar o ato de caminhar, por exemplo, mais difícil.
Caso você tenha qualquer um desses sintomas de forma crônica, isto é, de maneira recorrente, não hesite em consultar um médico. Se a parestesia persistir, ela pode afetar sua vida de diversas formas, não somente como um incômodo, como pode ser um sinal de uma doença maior se manifestando e que precisa de tratamento.
Como é feito o diagnóstico da parestesia?
A maior parte das parestesias não precisa ser diagnosticada, pois não são recorrentes e acontecem naturalmente. Entretanto, se você possui parestesia crônica, isto é, se ela se faz presente diversas vezes, nos mesmos lugares e com tempos longos de duração, é bom consultar um médico.
Os especialistas mais indicados para se consultar quando existe este tipo de problema são o neurologista, o ortopedista ou então o endocrinologista.
Durante a consulta, mencione atividades como movimentos repetitivos e liste qualquer tipo de medicamento do qual você faz uso.
O médico vai considerar todos os seus relatos para chegar a algum diagnóstico. Também é possível que ele realize um exame físico completo, o que pode incluir exames neurológicos, de sangue e outros testes laboratoriais.
Se ele suspeitar de algum problema com o pescoço ou coluna vertebral, pode recomendar exames de imagem, como raio-X, exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Parestesia oral
Entretanto, se a parestesia se apresenta na boca, o médico correto a se consultar é o dentista. Como as causas da parestesia oral normalmente envolvem os procedimentos médicos pelo qual você passou, ele é quem pode dizer se o nervo foi afetado ao não.
Assim como nos casos de parestesia persistente, você deve relatar ao dentista o que está sentindo e em quais lugares está sentindo. Baseado no seu histórico, ele deve chegar a algum diagnóstico mais preciso. Também é possível que o dentista peça alguns testes de imagem para verificar a integridade do nervo.
Parestesia tem cura?
Felizmente, a parestesia tem cura! Nos casos de parestesia temporária, ela normalmente passa por si só e nem necessita de tratamento. Quando os casos são crônicos, tratar a outra doença que está causando a parestesia é o tratamento indicado.
Entretanto, existem alguns casos de parestesia oral que são irreversíveis, levando à dormência permanente da boca. Esses casos, vale lembrar, são muito raros e quase nunca acontecem.
Qual o tratamento?
O tratamento, como dito anteriormente, vai depender de como a parestesia te afeta. Se se trata de uma parestesia temporária, aquela que afeta a maior parte das pessoas, ela vai embora sem muito esforço e não precisa de um tratamento direcionado.
Nos casos de parestesia crônica e parestesia oral, os tratamentos podem se tornar mais variados e dependem das causas da doença.
Parestesia crônica causada por radiculopatia
Quando a parestesia é causada por radiculopatia, o que vai se buscar tratar é a causa da radiculopatia, pois a parestesia se apresenta como um dos sintomas desse problema. Normalmente, o médico vai optar por terapias não cirúrgicas, como medicação, repouso e fisioterapia.
No entanto, se essas terapias não oferecerem resultados duradouros ou por um período de tempo razoável, ou se houver evidências de que a compressão nervosa está causando prejuízos à raiz do nervo, o médico pode recomendar cirurgia da coluna.
O objetivo da cirurgia é aliviar os sintomas e prevenir que mais danos aconteçam à medula espinhal através da remoção da causa de pressão.
Mas calma! Não se assuste! O tipo de cirurgia a ser realizado nos casos de radiculopatia vão depender bastante da área afetada e da maneira como a doença vem afetando o corpo. Nos dias atuais, existem diversas técnicas minimamente invasivas de descompressão medular. Tudo vai depender da maneira como a doença vem te afetando.
Parestesia crônica causada por neuropatia
Assim como na parestesia crônica causada por radiculopatia, na causada por neuropatia, o que vai ser combatido é a neuropatia em si ao invés da parestesia.
O tratamento irá depender do que está causando a neuropatia. Se a principal causa da doença for, por exemplo, doenças auto-imunes, hipertensão arterial, diabetes, problemas renais ou deficiências vitamínicas, o uso de alguns medicamentos pode ser o caminho mais indicado para aliviar os sintomas da parestesia.
Se a causa da neuropatia é um tumor ou alguma massa apertando algum nervo, a melhor opção, assim como na radiculopatia, se dá através de procedimentos cirúrgicos que aliviam a pressão imposta sobre o nervo.
Parestesia oral
Na parestesia oral, na maior parte dos casos, não se necessita de tratamento, pois ela desaparece depois de algum tempo naturalmente. O tempo para que ela desaparece pode variar de algumas semanas ou até alguns meses, dependendo do paciente. Então, nesses casos, o melhor remédio é a paciência.
Mesmo assim, caso você esteja experienciando algum sintoma de parestesia bucal, consulte seu dentista o mais rápido possível para saber qual a causa do problema.
Isso porque casos mais graves, apesar de serem incomuns, também acontecem e podem indicar uma lesão mais preocupante no nervo. Nesses casos, é necessário que haja algum tipo de intervenção medicamentosa com vitaminas, ou então laserterapia.
Laserterapia
A laserterapia busca auxiliar na regeneração nervosa periférica, proporcionando a recuperação sensitiva da região que sofre da dormência.
Nela, usa-se um aparelho que emite luzes de laser infravermelho, com ajuste de onda e potência. Essas ondas possuem propriedades anti-inflamatórias e bioestimulantes, o que ajuda a fazer com que a região inflamada se condense, além de fazer com que os nervos da região comecem a funcionar melhor.
Acupuntura
A acupuntura é uma técnica chinesa que consiste na aplicação de agulhas especiais em certas regiões do corpo e pode ser usada para tratar uma série de problemas de desconforto. É uma técnica completamente segura e efetiva, obtendo bons resultados em casos de parestesia crônica.
Para fazer o tratamento através da acupuntura, é necessário contatar um profissional especializado para obter os melhores resultados possíveis evitando efeitos colaterais. O tratamento muitas vezes pode ser desconfortável, mas, de modo geral, é tranquilo e indolor.
Medicamentos para parestesia
Os medicamentos utilizados para tratar da parestesia normalmente vão atacar os sintomas e não a causa direta da doença. Como sua causa vai desde anestesias mal colocadas e inchaços até tumores, seu tratamento é variado.
Entretanto, para aliviar os sintomas, os principais medicamentos utilizados são:
Além disso, fórmulas especiais também são indicadas. Elas são feitas em farmácias de manipulação e combinam alguma substância medicamentosa com complexos vitamínicos. As melhores fórmulas são aquelas que se utilizam das vitaminas do complexo B, além de vitamina A, ácido lipóico e outras substâncias que ajudam a relaxar o sistema nervoso e evitar a hiperestimulação dos nervos.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Convivendo
Na maior parte dos casos de parestesia, a melhor maneira de conviver com o sintoma é a paciência. Ela normalmente vai desaparecer por conta própria e não deve ser motivo para grandes preocupações.
Entretanto, se a parestesia é crônica ou começou a acontecer após algum procedimento cirúrgico na boca, é extremamente importante que você consulte um médico o quanto antes para que ele avalie suas condições e diagnostique eventuais causas.
Prognóstico
A pessoa que sofre de parestesia normalmente deixa de sentir os sintomas naturalmente. Nos casos em que a parestesia é um sintoma de algo maior, uma vez que essa causa é tratada e curada, a parestesia também deixa de atacar o paciente.
Entretanto, existem alguns casos em que a parestesia é permanente e não tem cura.
Como prevenir a parestesia?
A melhor forma de prevenir a parestesia temporária é não se manter em posições que pressionem os nervos. Dessa forma, você vai evitar a má circulação sanguínea nos membros e diminuir suas chances de sentir dormência.
No caso da parestesia oral, não existem muitas soluções. O melhor a fazer é conversar com o cirurgião dentista sobre os riscos da cirurgia e ver qual a opção ideal para você.
Já nos casos em que a parestesia é causada por uma doença maior, como radiculopatia ou a neuropatia, vale a pena prevenir-se para o surgimento dessas doenças. Algumas medidas a serem tomadas são:
- Alimentar-se bem;
- Fazer exercícios físicos.
Além disso, uma dica valiosa é prestar atenção nas vitaminas e nutrientes que você vem ingerindo. Algumas das substâncias que você pode começar a consumir tanto para melhorar a sua condição de vida, quanto para prevenir a parestesia são:
Vitamina B1
Ao aumentar os níveis de vitamina B1, também conhecida como tiamina, no seu organismo, você pode efetivamente diminuir o aparecimento da parestesia, pois a deficiência desse nutriente está intimamente relacionado à sensação de formigamento e dormência.
Você pode encontrar vitamina B1 nos seguintes alimentos:
- Painço;
- Germe de trigo;
- Amendoim;
- Leveduras;
- Farelo de trigo;
- Soja;
- Castanha do Pará;
- Aveia;
- Nozes;
- Amêndoas;
- Castanha de caju;
- Feijão de lima;
- Feijão branco.
Vitamina B5
Também conhecida como ácido pantotênico, a vitamina B5 ajuda a tratar os sintomas da parestesia sem deixar traços ou efeitos adversos no organismo. É facilmente encontrada em alimentos como:
- Cogumelos;
- Soja;
- Amendoins;
- Brócolis;
- Leveduras;
- Aveia;
- Trigo;
- Avelã.
Vitamina B12
A vitamina B12 é excelente para prevenir os sintomas da parestesia, sejam eles um simples formigamento ou então uma sensação de queimação. Você pode encontrar a vitamina B12 nos seguintes alimentos:
- Queijo;
- Ostras;
- Sardinha;
- Atum;
- Ovo;
- Bife;
- Salmão.
Inositol
Existem diversos tipos de alimento ricos em inositol que podem ajudar a prevenir a parestesia de forma eficiente. A combinação desses alimentos com uma dieta balanceada pode te ajudar a se livrar do problema na parestesia.
Além de tratar a parestesia, esse nutriente pode ajudar a tratar problemas como diabetes, ataques de pânico e depressão. É possível encontrar o inositol nos seguintes alimentos:
- Fígado;
- Lecitina;
- Trigo integral;
- Germe de trigo;
- Leveduras;
- Amendoim;
- Melados;
- Batata doce;
- Repolho;
- Melão;
- Laranja
A parestesia é um sintoma incômodo e normalmente inofensivo, entretanto, se recorrente, pode ser um indicativo de algum problema maior. Mantenha-se sempre atento aos sinais do próprio corpo e, sempre que julgar necessário, consulte um médico.