A paralisia do sono é uma situação comum e tende a afetar as pessoas, ao menos, uma vez na vida. Sua prevalência é de 7,6% na população em geral, e sua frequência no público feminino representa 28,3% dos casos.
Para saber mais sobre a paralisia do sono, o que causa e como evitá-la, continue acompanhando o artigo!
Índice – neste artigo você encontrará as seguintes informações:
A paralisia do sono é caracterizada pela incapacidade de se movimentar temporariamente ao despertar. Ela pode despertar medo e, em menores proporções, pode ser clinicamente significativa e trazer prejuízos para a vida do (a) paciente.
A condição acontece durante o sono REM (fase caracterizada por movimentos rápidos dos olhos), ou seja, a fase mais leve do sono.
Não exatamente. A paralisia do sono se encaixa mais como um sintoma de um possível distúrbio do que como a condição em si. Por exemplo, a narcolepsia pode ter como sintoma a paralisia do sono.
Da mesma forma, ela pode ser um sintoma de hábitos ou estados emocionais, como a ansiedade, estresse ou abuso de drogas e álcool.
Há diversas possíveis causas para a paralisia do sono, e algumas situações podem aumentar as chances de episódios da condição, como:
Como vimos acima, as causas da paralisia do sono podem definir o motivo da frequência. Geralmente, a falta da prática de higiene do sono e ansiedade podem ser as principais causas.
Porém, quando começa a interferir na qualidade de vida do (a) paciente, é importante fazer uma investigação clínica com neurologista, a fim de identificar a causa da manifestação frequente da paralisia.
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Os sinais da paralisia do sono são muito característicos e podem ser identificados pelo (a) próprio (a) paciente. Entre eles estão:
Quando estamos prestes a cair no sono, dormindo ou logo antes de acordar, nosso corpo não responde às tentativas de movimento. Caso ele o fizesse, arriscaríamos sair andando pela casa enquanto nos movemos dentro de um sonho.
Portanto, quando a paralisia ocorre, nossa mente acorda e se encontra sem poder mexer o corpo. Os únicos músculos voluntários que se movem são os olhos e, em alguns casos, também há controle das pontas dos dedos ou a língua com alguma dificuldade.
A imobilidade não representa perigo, já que a respiração, os batimentos cardíacos e outros músculos involuntários se movem normalmente, mas ela impede os movimentos voluntários.
Quando entramos em paralisia de sono, é possível que haja alucinações auditivas, visuais e cenestésicas (que envolvem o tato). O cérebro pode tentar explicar o que está acontecendo, o que, muitas vezes, faz com o (a) paciente se veja sendo segurado na cama, por exemplo.
Nesses casos, algumas pessoas relatam que sentem peso sobre o peito, gritos, sussurros e vozes.
Esses sintomas, portanto, são uma tentativa do cérebro de interpretar o que está acontecendo.
Não existe uma forma específica de prevenir a condição, mas é possível evitar alguns comportamentos e hábitos que podem facilitar a paralisia do sono. Entre eles estão:
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Normalmente, a situação dura de alguns segundos a alguns minutos, mas é possível acelerar o processo com muita calma e tentar ter consciência de que se trata apenas de um episódio de paralisia do sono.
Em alguns casos, movimentar os dedos ou a língua facilita o rompimento da paralisia. Contudo, caso o episódio aconteça durante a madrugada, a recomendação não é voltar a dormir, e sim levantar-se, tomar um copo de água e retornar para a cama.
Caso esteja lidando com episódios muito frequentes de paralisia do sono, a recomendação é buscar ajuda médica para investigar as possíveis causas.
Não existe tratamento para a paralisia do sono. Quando o (a) paciente é diagnosticado com narcolepsia, que é um distúrbio do sono que faz com que a pessoa sinta sono intenso e repentino, é possível tratar a condição, o que fará com que os episódios de paralisia diminuam.
O problema é que raramente a causa é identificada, por isso, é muito difícil de tratar a condição. Normalmente, melhorar os hábitos de sono, reduzir o estresse e buscar seguir as recomendações ajudam a evitar a paralisia do sono..
Não. A paralisia do sono não representa perigo à vida. As alucinações podem causar medo, mas não passam de imaginação e é possível, inclusive, controlá-las com um pouco de calma.
Não! A paralisia do sono não é perigosa. Mesmo nos casos em que há dificuldade de respirar, não há perigo.
Entretanto, é importante notar que a paralisia do sono, se for frequente, pode ser uma grande fonte de estresse e preocupação, além de o medo poder causar traumas psicológicos.
A paralisia do sono pode durar de alguns segundos até aproximadamente 6 minutos. Dificilmente ela será mais longa do que isso.
A paralisia do sono pode ser assustadora e extremamente incômoda, além de poder ser tanto um sintoma quanto uma causa de má qualidade do sono.
Se mesmo com a adoção de hábitos de higiene do sono os sintomas persistirem, procure um (a) médico (a) o quanto antes!
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Esp. Thayna Rose
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