Para tratar o refluxo gastroesofágico é necessário fazer algumas mudanças nos hábitos, como evitar alimentos que fermentam no estômago, refeições volumosas ou de difícil digestão.
Entre os tratamentos farmacológicos, ou seja, aqueles à base de remédios, pode-se usar os antiácidos, os inibidores de bomba de prótons e os protetores gástricos.
Eles agem diretamente no estômago, por exemplo, diminuindo a secreção de ácido gástrico ou equilibrando o pH estomacal (índice de acidez e alcalinidade do organismo). Isso auxilia na boa digestão e reduz os refluxos.
Mas é importante lembrar que nem sempre o refluxo precisa de tratamento medicamentoso. Alguns casos podem ser amenizados e evitados por meio de alguns cuidados simples, como:
Mas, quando necessário, há tratamentos farmacológicos que podem ser fundamentais para aliviar os sintomas.
Existem diferentes classes de medicamentos que podem trazer alívio aos incômodos do refluxo. A escolha vai depender das causas e origens do problema.
Por isso, somente o médico pode auxiliar na correta escolha. Mas, entre as opções, há:
Os antiácidos podem ser usados para tratar o refluxo, equilibrando a acidez estomacal e dando alívio mais imediato dos sintomas.
No entanto, o uso constante não é recomendado e, inclusive, eles podem causas efeitos reversos, chamados de rebote.
Entre as opções há:
Os inibidores de bomba de prótons são bastante recomendados para o tratamento de refluxo, pois auxiliam a controlar a produção de ácido gástrico.
Sua utilização é mais segura inclusive em longo prazo. Entre as opções há:
Estes medicamentos também reduzem a secreção gástrica, mas agem por meio da inibição da histamina e gastrina.
Entre as opções:
Os protetores gástricos auxiliam a evitar sintomas como queimação e ardência estomacal, causados pelo refluxo.
Muitos dos inibidores de secreção gástrica também funcionam como protetores gástricos, mas algumas substâncias agem isoladamente, promovendo o aumento do muco estomacal.
Esse muco é que evita os sintomas.
Entre as opções há:
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Sim, mas é preciso que seja somente com a orientação médica. Dessa forma, o profissional irá prescrever qual o medicamento mais adequado para o seu caso.
Em geral, os medicamentos para refluxo são seguros para a gestante e o bebê. Porém, assim como qualquer outro medicamento, o uso precisa de uma avaliação médica específica e cuidadosa.
O ideal é que medidas não medicamentosas sejam adotadas para reduzir ou evitar refluxos, como pequenas refeições, hábitos alimentares saudáveis e redução de estresse.
Mas, se for necessário, o uso de reguladores da secreção gástrica, antiácidos e protetores gástricos podem fazer parte do tratamento.
Não existe uma dieta precisa para evitar o refluxo. Isso depende de uma série de fatores, como a adaptação da pessoa, a intensidade dos sintomas e o comportamento alimentar já praticado.
Mas de uma forma geral, indica-se uma dieta baseada em frutas, fibras, legumes e alimentos integrais, pois facilitam a digestão.
Leia mais: Por que devemos comer fibras e qual a quantidade diária ideal
Também é necessário cortar outros alimentos que podem provocar a famosa “queimação”, além da azia, má digestão e ardência ou incômodo na garganta.
Em um estudo publicado na revista científica The Journal of the American Medical Association, indicou que a dieta tem tanta importância e eficácia quanto a medicação.
Nessa pesquisa, 54% das pessoas que se trataram fazendo apenas uso dos medicamentos tiveram uma redução dos sintomas do refluxo.
Mas 62% das pessoas que mudaram comportamentos, sem usar remédios, tiveram sinais de melhora.
Isso não significa que os remédios não sejam eficazes, mas sim que uma alimentação adequada também é importante para o tratamento.
Então, pensando nisso, separamos algumas dicas importantes para quem sofre com o refluxo:
É importante adicionar alimentos na dieta que não agridam o estômago, por exemplo:
Leia mais: Por que comer legumes e verduras?
Entre os alimentos que você deve evitar estão:
Esses alimentos, de modo geral, agridem a mucosa estomacal, estimulam a secreção do ácido digestivo ou provocam o estufamento do estômago.
Todas essas condições favorecem o refluxo ou agravam os quadros.
Os chás podem ser bons aliados para quem sofre de refluxo. Eles podem ajudar na digestão e melhor esvaziamento gástrico, reduzindo os quadros de refluxo.
Conheça alguns que possuem poucas contraindicações e que podem ser usados para complementar a sua dieta:
Leia mais: Chá de hortelã: benefícios e contraindicações
Para quem sofre com os refluxos gástricos, realmente os chás podem ser um aliado para evitar que esse problema interfira na rotina. Mas, além disso, adotar alguns hábitos é importante:
O refluxo é bastante comum e pode ter uma grande impacto no bem-estar e na alimentação de muitas pessoas.
Por isso, deve existir todo um cuidado. Desde o acompanhamento médico à atenção com a alimentação, para controlar o problema.
Acompanhe mais conteúdos no Minuto Saudável!
Rafaela Sarturi Sitiniki
Compartilhe
Somos uma empresa do grupo Consulta Remédios. No Minuto Saudável você encontra tudo sobre saúde e bem-estar: doenças, sintomas, tratamentos, medicamentos, alimentação, exercícios e muito mais. Tenha acesso a informações claras e confiáveis para uma vida mais saudável e equilibrada.