Saúde

O que é Atelectasia Pulmonar, tipos, fisioterapia, tem cura?

Publicado em: 28/08/2017Última atualização: 02/07/2019
Publicado em: 28/08/2017Última atualização: 02/07/2019
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O que é atelectasia?

A atelectasia é caracterizada por um colapso pulmonar com consequente perda de volume e capacidade expansiva, causado pelo esvaziamento dos alvéolos.

Frequentemente causada por obstruções nas passagens aéreas, a atelectasia é caracterizada por um pulmão murcho e pouco expansivo, com menos capacidade de armazenar ar.

Esse colapso pode se dar de maneira unipolar, ou seja, atingindo apenas um pulmão, e pode atingir tanto o pulmão inteiro quanto apenas um lobo. Mas não se preocupe, isso não quer dizer que há maus tratos aos animais: o tal do lobo é uma palavra com significado de “pedaço”, que é pronunciada como “lóbo”.

É mais comum em crianças por conta de seus pulmões pequenos que podem ser obstruídos com maior facilidade ou como uma complicação pós-operatória pelo uso da anestesia geral.

No CID-10 (Código Internacional de Doenças, décima edição), a atelectasia é encontrada pelo código J98.1.

Índice — neste artigo você encontrará as seguintes informações:

  1. O que é atelectasia?
  2. Como funciona o pulmão?
  3. Causas
  4. Tipos
  5. Fatores de risco
  6. Sintomas
  7. Como é feito o diagnóstico da atelectasia?
  8. Atelectasia tem cura?
  9. Qual o tratamento para atelectasia?
  10. Fisioterapia pulmonar
  11. Medicamentos para atelectasia
  12. Complicações
  13. Como prevenir a atelectasia?
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Como funciona o pulmão?

Sabemos que o pulmão é o responsável pela nossa respiração, expandindo-se quando o enchemos de ar e contraindo-se quando o exalamos. É justamente esse movimento que permite a inspiração e a expiração, colocando para dentro o ar cheio de oxigênio e mandando embora o gás carbônico. Mas o processo não é tão simples quanto se pensa...

Pra começo de conversa, temos que deixar claro que o pulmão é um órgão par. O que isso quer dizer? Significa que, apesar de nos referirmos à ele no singular, nós temos dois pulmões: um esquerdo e um direito. E eles não são iguais.

De fato, o pulmão direito é dividido em três lobos: “pedaços” de pulmão separados por fissuras sem que sejam completamente desconectados. Já o pulmão esquerdo é menor e possui apenas dois lobos, justamente para dar o encaixe perfeito com o coração.

Esses lobos são o “revestimento” da chamada árvore brônquica, composta por brônquios principais (ligados à traquéia), secundários, bronquíolos e, por fim, os alvéolos ou sacos alveolares. É nesta última estrutura que ocorrem as trocas gasosas, responsáveis pelo abastecimento de oxigênio para o corpo inteiro.

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Causas da atelectasia

Para que a troca gasosa possa ocorrer da maneira correta, os alvéolos devem se manter abertos. Caso contrário, a resistência dos tecidos impediria que o ar entrasse nesses saquinhos, inviabilizando essa troca. É aí que a atelectasia acontece: com o fechamento dos sacos alveolares.

Existem vários motivos para que isso aconteça. Alguns deles são os seguintes:

Problemas com o surfactante pulmonar

A tendência natural dos alvéolos — assim como de diversos órgãos — é a de se fechar, colando uma parede na outra. Para contornar a situação, o corpo produz uma substância tensoativa que mantém as paredes afastadas chamada surfactante pulmonar.

Quando há algum problema nessa substância, após a troca gasosa, os sacos alveolares se esvaziam e fecham, impedindo a entrada de ar novo. Assim, o pulmão vai colapsando e perdendo sua capacidade expansiva, visto que os alvéolos não mais se enchem de ar.

Obstrução das vias aéreas

Uma obstrução (“entupimento”) das vias aéreas pode ser o motivo pelo qual os alvéolos não recebem mais ar e se fecham. Causas para obstruções são:

  • Acúmulo de secreções: Especialmente durante cirurgias (mais sobre isso em “Anestesia”), pode haver acúmulo de secreções nas vias aéreas inferiores. Além disso, é bem comum de ocorrer em crianças, pessoas com fibrose cística e com crises de asma;
  • Corpo estranho: Geralmente acontece com crianças por conta da aspiração de alguma peça pequena de um brinquedo ou comida que, ao invés de seguir o trajeto normal, acaba indo pela traquéia;
  • Estreitamento das vias aéreas: Infecções frequentes, tuberculose e infecções fúngicas podem lesionar as paredes das vias aéreas, gerando cicatrizes que acabam por contrair o calibre das mesmas;
  • Tumores: A existência de tumores pode estreitar a passagem de ar;
  • Coágulo sanguíneo: Quando há um sangramento no pulmão, há a possibilidade da formação de coágulos que podem obstruir as passagens.

Pressão sobre os pulmões

Uma outra maneira de impedir o ar de entrar nos alvéolos é a pressão externa sofrida pelos pulmões. Algumas condições capazes de causar tal problema são:

  • Lesões externas: Bater o corpo em algum lugar, quebrar as costelas ou lesionar alguma estrutura do tórax pode fazer pressão nas paredes externas do pulmão, dificultando a entrada de ar;
  • Derrame pleural: A presença de fluídos entre as pleuras comprime as paredes do pulmão, levando à atelectasia;
  • Pneumotórax: Parecido com o derrame pleural, o pneumotórax é caracterizado pela presença de ar dentro da cavidade pleural;
  • Tumores: Grandes tumores nas estruturas externas ao pulmão podem pressionar as paredes, causando o colapso.

Pneumonia

Alguns tipos de pneumonia são capazes de causar atelectasia temporária.

Anestesia

A anestesia geral, muito utilizada em procedimentos cirúrgicos, altera diversas funções que, juntas, podem causar a atelectasia. Por conta das alterações nos padrões de respiração, absorção de gases e pressão, a condição é bem comum em pacientes durante cirurgias.

De fato, cerca de 90% das pessoas que passam por cirurgias têm uma atelectasia temporária, que pode ou não voltar ao normal após o final da operação.

Vale lembrar que a atelectasia causada por anestesia geralmente dura mais tempo em cirurgias que mexem diretamente no tórax ou no abdome, mas essa duração prolongada pode ocorrer em outros tipos de cirurgias também. Isso acontece, muito provavelmente, pela dor e dificuldade em respirar profundamente após esses procedimentos.

Condições médicas

Existem, ainda, algumas condições médicas que podem causar o colapso pulmonar. Dentre elas, muitas são de causas neurológicas, nas quais há um impossibilidade da movimentação de músculos na região, impedindo a movimentação do pulmão.

Deformidades torácicas e imobilidade também entram nessa lista.

Tipos de atelectasia

Não existe, ainda, um consenso no que tange os tipos de colapso pulmonar. No entanto, alguns nomes frequentemente falados são:

Atelectasia obstrutiva

Trata-se de um dos tipos mais comuns de atelectasia, no qual uma obstrução das vias aéreas impede a passagem do ar entre a traquéia e os alvéolos.

É também conhecida como atelectasia de reabsorção, por conta do ar que é “puxado” (absorvido) para o sangue, enquanto não há ar novo entrando nos sacos alveolares.

Atelectasia compressiva

Esse tipo de atelectasia ocorre quando há compressão do pulmão, muitas vezes por conta de problemas na pleura, lesões no tórax e tumores, que “empurram” o pulmão e fazem com que o ar saia dos alvéolos.

Atelectasia restritiva

Resulta de algum tipo de restrição em relação à capacidade respiratória, como dores para respirar fundo, deformidades na caixa torácica e na coluna vertebral, entre outras. Essas condições impedem a expansão do pulmão, fazendo com que ele não se encha de ar o suficiente para manter os alvéolos abertos.

Atelectasia cicatricial

A atelectasia cicatricial é o produto de uma lesão pulmonar que resulta em uma cicatriz no órgão, que impede sua expansão total.

Atelectasia tensiolítica

Esse tipo de colapso é causado por problemas no surfactante pulmonar, que tem problemas em deixar os alvéolos abertos.

Síndrome do lobo médio

O pulmão direito possui 3 lobos, sendo o único que possui um “lobo médio”. Esse lobo é circundado por tecido linfático, que tende a aumentar quando há infecções, tanto virais quanto bacterianas. Quando isso acontece, esse tecido comprime o lobo médio, levando à uma atelectasia crônica total ou parcial desse lobo.

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Fatores de risco

Certas condições podem aumentar as chances de desenvolver a atelectasia. São elas:

Idade

Crianças menores de 3 anos e idosos são os mais acometidos.

Obesidade

Não raramente, a obesidade limita a expansão da caixa torácica. Além disso, o sobrepeso pode causar pressão sobre o pulmão.

Bebês prematuros

Com os organismos ainda menores que os bebês nascidos na data esperada, é fácil acontecer o acúmulo de secreções nos pulmões de bebês prematuros.

Disfagia

Pessoas com dificuldades para engolir têm mais chances de aspirar a comida, que vai parar nos pulmões.

Doenças pulmonares

Asma, DPOC, bronquiectasia e fibrose cística são apenas alguns exemplos de doenças que podem impedir a respiração correta e promover o acúmulo de secreções nas vias aéreas.

Ficar acamado

A falta de movimentação e mudanças de posição infrequentes podem acabar pressionando os pulmões.

Cirurgias abdominais ou torácicas recentes

As dores resultantes desses procedimentos podem impedir que o paciente respire fundo.

Anestesia geral recente

Por conta das alterações na respiração que a anestesia causa, pode haver uma atelectasia temporária, especialmente se o paciente não conseguir voltar a respirar profundamente pouco tempo depois.

Fumar

Fumantes têm mais chances de sofrer de diversos problemas pulmonares.

Distrofia diafragmática

Quando o músculo da respiração (diafragma) está enfraquecido, a respiração se torna muito mais difícil, podendo causar o esvaziamento do alvéolos e, consequentemente, a atelectasia.

Condições que podem levar à distrofia diafragmática são distrofias musculares, lesões na medula espinhal e problemas neuromusculares.

Respiração superficial

Diversas condições podem causar uma respiração ofegante e superficial, como medicamentos, limitações mecânicas, dores, entre outras. Ao levar pouco ar aos pulmões em respirações curtas, os alvéolos podem sofrer um processo de esvaziamento.

Sintomas

Infelizmente, pessoas que sofrem com atelectasia podem nem ter noção disso, visto que, na maioria das vezes, ela é assintomática. Vez ou outra, algumas pessoas sentem falta de ar, mas isso vai depender da severidade do caso: quanto maior a atelectasia, menos ar a pessoa consegue reter.

Quando envolve apenas um pequeno número de alvéolos, a condição pode nem ser notada, especialmente se a progressão é lenta. No entanto, quando a progressão se dá rapidamente e grande parte do pulmão é afetado, a falta de ar pode ser bem evidente.

Especialmente quando se trata de obstruções, pode haver tosse, um reflexo natural para tentar expulsar das vias aéreas aquilo que está atrapalhando o fluxo.

Por conta da falta de oxigênio na corrente sanguínea em casos mais graves, o coração pode bater mais forte para tentar bombear mais sangue e compensar o desequilíbrio, e o indivíduo pode apresentar coloração azulada (cianose), principalmente nas extremidades.

Às vezes, alguns sintomas podem se referir à condição que causou a atelectasia — como dores no peito por conta de uma lesão — ou a alguma complicação da própria condição, como dores ao respirar no caso de pneumonia adquirida pelo colapso.

Como é feito o diagnóstico da atelectasia?

Quando há suspeita de colapso pulmonar, o médico — preferencialmente um pneumologista — deverá pedir exames de imagem para verificar o estado do pulmão. Alguns exames que podem ser pedidos são:

Radiografia do tórax

O raio-X do tórax utiliza elementos radioativos para criar imagens de dentro do corpo. Na imagem, a parte colapsada do pulmão aparece nitidamente, enquanto o pulmão saudável não aparece — há apenas uma cavidade escura onde ele deveria estar, pois está cheio de ar.

Frequentemente, esse exame também consegue detectar possíveis objetos estranhos que podem ser a causa da atelectasia.

Tomografia computadorizada (TC)

A TC é um exame de imagem mais preciso que a radiografia convencional, sendo capaz de detectar o volume dos pulmões. Ela também auxilia a detectar se, por acaso, a causa da atelectasia é um tumor, o que não aparece normalmente no raio-X comum.

Oximetria

Este teste, realizado por meio de um pequeno aparelho que é colocado em um dos dedos, é capaz de medir a saturação de oxigênio no sangue. Caso haja pouco oxigênio circulando, eis uma grande pista de que pode se tratar de um colapso pulmonar.

Broncoscopia

Por meio de um tubo fino e flexível com uma câmera na ponta, a broncoscopia mostra imagens nítidas da garganta e de parte da árvore brônquica, sendo capaz de detectar obstruções nessas áreas.

Muitas vezes, esse aparelho — denominado broncoscópio — é equipado, também, com ferramentos para realizar biópsias e remoção dessas obstruções.

Atelectasia tem cura?

Sim, a atelectasia tem cura. De fato, com o tratamento correto, a capacidade expansiva do pulmão pode ser recuperada. No entanto, dependendo da causa, algumas sequelas podem continuar presentes.

No caso de lesões pulmonares, por exemplo, cicatrizes no órgão certamente irão atrapalhar o processo e, talvez, o paciente nunca mais conseguirá respirar normalmente.

Qual o tratamento para atelectasia?

Para tratar a atelectasia, é preciso ter definido sua causa antes. Isso porque, dependendo do que levou o pulmão a colapsar, a abordagem pode ser completamente diferente.

Quando uma porção pequena do pulmão é colapsada, há uma tendência de que o problema se resolva sozinho, sem necessidade de interferências. No entanto, quando o problema é mais embaixo, algumas opções são:

Suplementação de oxigênio

A fim de melhorar a falta de ar em casos de colapsos muito grandes, o médico pode recomendar uma suplementação de oxigênio. Esse tipo de terapia pode ser feito por meio de equipamentos como aparelhos de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAPs) ou pressão positiva contínua nas vias aéreas a dois níveis (BiPAPs):

CPAP

Trata-se de um equipamento de alta tecnologia que comprime o ar e, por meio de uma máscara que encobre o nariz e a boca do paciente, libera um fluxo de ar contínuo nas vias aéreas. Esse fluxo ininterrupto seria capaz de expandir os alvéolos, sem deixá-los colapsar novamente.

BiPAP

Funciona da mesma maneira que o CPAP, apenas com duas pressões diferentes: uma para a hora da inalação e outra, mais branda, para não atrapalhar na hora de expirar o ar.

Esses dois aparelhos devem ser utilizados e ter sua pressão regulada com o auxílio do médico, pois a má utilização dos mesmos pode ser prejudicial.

Procedimentos cirúrgicos

Em alguns casos, certos procedimentos cirúrgicos podem ser necessários. É o caso, por exemplo, de retirada de tumores e objetos estranhos que podem estar obstruindo as vias aéreas.

Quando há muco em excesso, pode ser feita uma aspiração dos pulmões, a fim de remover as secreções que impedem a respiração. Em muitos casos, a retirada de pequenos tumores e objetos estranhos pode ser feita por meio da broncoscopia.

Tratamento de doenças adjacentes

Outros tratamentos podem ser aplicados dependendo da causa. Se há um tumor, tratamento oncológico pode ser necessário. Em caso de infecções, pode-se receitar antibióticos. Causas neurológicas devem ser tratadas como um todo, sendo a atelectasia apenas um dos alvos de um programa de tratamento mais complexo.

Fisioterapia pulmonar

A fisioterapia pulmonar foca em diversas técnicas que podem auxiliar a restaurar a respiração profunda, especialmente em pós-operatórios, quando há maior necessidade dessa atividade.

Algumas técnicas a serem usadas são:

  • Tosse forçada;
  • Tapotagem: Leves pancadas na área colapsada para soltar e movimentar as secreções acumuladas — pode ser feita por meio de aparelhos;
  • Exercícios de respiração profunda com a possibilidade de realizar uma espirometria;
  • Aparelhos que auxiliam a forçar a tosse;
  • Drenagem postural: técnica na qual a cabeça é posicionada em um nível abaixo do peito para fazer com que o muco seja drenado das vias aéreas inferiores para as superiores.

Medicamentos para atelectasia

Quando a atelectasia é causada por acúmulo de muco nas vias aéreas, o médico pode receitar o uso de mucolíticos: medicamentos que facilitam a expectoração dessas secreções.

Alguns exemplos são:

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Complicações da atelectasia

Por acometer um órgão extremamente importante para a vida — o pulmão —, as complicações da atelectasia podem ser devastadoras. Algumas delas são:

Hipoxemia

Por conta do fechamento dos alvéolos, o sangue não consegue ser oxigenado novamente e, por isso, há uma baixa de oxigênio no sangue, condição conhecida como hipoxemia.

Embora não seja fatal em si, a hipoxemia restringe os níveis de oxigênio nos tecidos que, por sua vez, sofrem lesões. Um dos sinais mais claros de que falta oxigênio no sangue é a cianose, na qual a pele passa a apresentar uma coloração azulada.

Pneumonia

Especialmente nos casos em que a atelectasia dura muito tempo, a impossibilidade de movimentação do muco aumenta as chances de infecções, em especial a pneumonia. Vale lembrar que certos tipos de pneumonia podem, também, levar a um colapso pulmonar temporário.

Falência respiratória

Quando o colapso é muito grande e envolve um lobo ou um pulmão inteiro, há grandes chances de causar uma falência respiratória, especialmente em pessoas com doenças pulmonares. Em crianças, que têm pulmões pequenos, o risco é maior ainda.

Vale lembrar que essa condição pode ser fatal e necessita tratamento urgente.

Como prevenir a atelectasia?

Nem sempre é possível prevenir a atelectasia, especialmente quando ela é causada por outras doenças e lesões torácicas. Já em caso de obstrução e procedimentos cirúrgicos, existem algumas dicas para evitar o problema. São elas:

  • Mantenha as crianças longe de brinquedos e objetos pequenos com peças que possam ser aspiradas;
  • Antes de fazer uma cirurgia, pergunte ao seu médico o que pode ser feito para diminuir os riscos de atelectasia;
  • Caso você fume, cesse o tabagismo entre 6 e 8 semanas antes de qualquer cirurgia, a fim de reduzir as chances de colapso pulmonar;
  • Após procedimentos cirúrgicos, tente respirar fundo e tossir quando possível, a fim de manter os alvéolos abertos;
  • Evite ficar muito tempo acamado, pois isso aumenta os riscos de um colapso;
  • Idosos devem estar sempre em dia com suas consultas odontológicas, a fim de evitar a aspiração de um dente ou de partes de prótese mal fixadas.

O pulmão é um dos órgãos mais importantes para a nossa sobrevivência e, por isso, qualquer condição que complique seu funcionamento saudável apresenta um grande risco. Muitas pessoas ainda não tem conhecimento da atelectasia e suas causas, podendo sofrer do problema sem nem mesmo desconfiar.

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Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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