A nutrição parenteral, também conhecida como alimentação intravenosa, é um dos tipos de terapia nutricional administrados a pacientes que necessitam da preservação ou da recuperação de seus estados nutricionais por vias diferentes da oral.
Continue acompanhando o artigo para descobrir mais informações sobre a alimentação intravenosa, como quando ela é indicada, como é feita, possíveis complicações e cuidados.
A nutrição parenteral, ou alimentação intravenosa, é a administração de nutrientes por meio de infusão intravenosa (na veia) para pacientes que se encontram impossibilitados de se alimentar por via oral. A administração é indicada quando:
Além disso, a alimentação intravenosa pode ser administrada em hospitais ou em casa, em indivíduos de todas as idades e os (as) pacientes conseguem conviver com ela pelo tempo necessário.
Ademais, na maioria dos casos, o método é administrado por um curto período de tempo e é descontinuado no momento em que o (a) paciente pode suprir suas necessidades nutricionais por via oral. Contudo, alguns (as) pacientes precisam da alimentação intravenosa por toda a vida.
Os tipos de nutrição parenteral são classificados de acordo com a quantidade das necessidades nutricionais que fornecem ao paciente, sendo parcial ou total, e de acordo com a via de administração, ou seja, central ou periférica. Confira mais sobre cada um deles a seguir:
A nutrição parenteral parcial é aquela que é administrada como forma de complementar as necessidades nutricionais da alimentação por via oral. Um exemplo deste tipo são pacientes em hospitais que recebem doses de glicose pela veia.
Já a nutrição parenteral total (NPT) é aquela que fornece todas as necessidades nutricionais do (a) paciente e pode ser administrada em ambiente hospitalar ou domiciliar.
O tipo central é aquele no qual o cateter da nutrição é inserido em uma veia grande e central, como a veia cava. Além disso, esse tipo é normalmente escolhido quando a terapia de nutrição será administrada por um longo tempo.
Já o tipo periférico é aquele no qual é utilizada uma veia periférica para a inserção do cateter. Ademais, é o tipo escolhido quando a alimentação intravenosa irá durar um curto período.
A alimentação intravenosa é feita por meio de uma fórmula líquida inserida diretamente em uma veia, central ou periférica, por um cateter venoso. Essa fórmula é escolhida de acordo com a idade, resultados de exames e a condição do (a) paciente e costuma conter carboidratos, água, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.
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Ambos os métodos são utilizados para fornecer nutrientes para pessoas que, por algum motivo, não podem se alimentar pela boca (por via oral) em quantidades suficientes para obter nutrição satisfatória.
Enquanto a nutrição parenteral fornece os nutrientes diretamente na corrente sanguínea, a nutrição enteral os dirige para o trato gastrointestinal. Além disso, enquanto a parenteral é feita por um cateter na veia, a enteral é feita por meio de uma sonda colocada no nariz ou na boca.
Ademais, o (a) médico determina o método de terapia nutricional de acordo com as condições e características de cada paciente. É importante ressaltar que a alimentação intravenosa não costuma ser a mais escolhida pelo fato de que causa mais complicações e costuma ser mais cara.
A nutrição parenteral pode trazer algumas complicações e riscos. Entre elas estão:
Alguns cuidados precisam ser tomados antes e durante a nutrição parenteral. Para evitar infecções, o local de inserção do cateter é higienizado e tanto a sonda, quanto os curativos são substituídos diariamente. Além disso, o cateter é utilizado apenas para a administração de nutrientes.
Ademais, uma equipe multidisciplinar acompanha o (a) paciente durante o tratamento, monitorando o peso corporal e solicitando exames para verificar as células do sangue, os níveis de proteína, de eletrólitos e de demais minerais, além da glicose. Também é realizada a avaliação nutricional do (a) paciente.
Quando a alimentação intravenosa é feita fora do hospital, os cuidadores do (a) paciente são orientados aos sinais e sintomas de infecção e recebem visitas periódicas de enfermeiros para controle.
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Caso surjam maiores dúvidas, entre em contato com um (a) médico (a) especialista.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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