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HPV: o que é, sintomas, vacina, tratamento, transmissão

Publicado em: 03/04/2018Última atualização: 04/01/2023
Publicado em: 03/04/2018Última atualização: 04/01/2023
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HPV é a sigla de Human Papiloma Virus ou Vírus do Papiloma Humano. Também chamado de crista de galo ou verruga genital, é uma das infecções sexualmente transmissíveis (IST) mais comuns no mundo.

O vírus é principalmente transmitido por meio de relações sexuais, logo, estudos apontam que mais da metade das pessoas sexualmente ativas vão contrair o vírus em algum momento de sua vida. No Brasil, mais de 54% dos jovens entre 16 e 25 anos possuem HPV.

Apesar de ser eliminado pelo corpo naturalmente, em alguns casos ele consegue se instalar e consequentemente facilitar o surgimento de doenças. Por isso, a prevenção e os cuidados são fundamentais para proteger-se do HPV.

Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, sendo que a maioria não causa problemas, enquanto alguns podem causar verrugas e outros estão ligados ao desenvolvimento de câncer. Mais de 95% dos casos de câncer de colo do útero, o mais comum entre as mulheres, estão ligados ao HPV. 

A fim de sanar algumas de suas dúvidas acerca do assunto, o Minuto Saudável destacou algumas informações sobre essa doença. Confira a seguir:

Índice - Neste artigo, você vai encontrar:

  1. Tipos
  2. O câncer de colo do útero
  3. Causas
  4. Transmissão
  5. Fatores de risco
  6. Sintomas
  7. Como é feito o diagnóstico?
  8. Tem cura?
  9. Qual o tratamento?
  10. Convivendo
  11. HPV na gravidez
  12. Prognóstico
  13. Complicações
  14. Como prevenir

Tipos

Existem centenas de tipos diferentes de HPV, sendo que em torno de 200 deles já foram geneticamente sequenciados. Apesar de a grande maioria deles não apresentar perigo, os mais comuns podem trazer problemas graves.

Listamos aqui os principais e que mais apresentam sintomas:

Tipos 1 e 2

Estes dois tipos infectam a pele, frequentemente as mãos, pés e rosto. Além disso, podem causar verrugas e passam de um lugar para outro do corpo através do contato, portanto, são transmissíveis de pessoa para pessoa.

Tipo 6 e 11

Apesar de haver mais de 40 tipos que afetam a região genital, os tipos 6 e 11 representam 90% dos casos nesta área. Estes tipos causam verrugas chamadas de condilomas acuminados na região íntima de mulheres e homens .

Tipos 16, 18, 31 e 45

Estes quatro tipos são conhecidos por serem considerados de risco para cancroCânceres de vulva, pênis, ânus, pescoço, cabeça e colo do útero estão relacionados a estes tipos do vírus. O câncer de colo do útero é especialmente associado a eles, já que mais de 95% dos casos deste tipo de câncer possuem relação com o HPV.

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O câncer de colo do útero

O câncer de colo do útero está especialmente ligado ao HPV, isso porque todas as instâncias deste tipo de câncer possuem a infecção do vírus. Hoje, a medicina consegue provar que por volta de 95% dos casos são causados diretamente pelo vírus.

Por outro lado, nos outros 5%, não se consegue provar essa relação direta de causalidade. Entretanto, todas as mulheres diagnosticadas com câncer de colo do útero apresentam o vírus do HPV, sendo possível estabelecer essa relação.

Vale lembrar, porém, que nem toda mulher que contrai HPV irá desenvolver o câncer. Na verdade, é relativamente raro que o vírus sequer se manifeste, especialmente com a ajuda dos tratamentos preventivos.

Leia mais: Entidades alertam para casos de HPV e câncer de colo do útero

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Causas

O HPV é causado por um vírus que afeta as células basais da pele, porém cada tipo pode afetar o corpo de uma maneira levemente diferente. A variação pode ditar se a infecção acontece na pele, na genitália ou mucosas, por exemplo. Além disso, o vírus precisa de células vivas para se reproduzir.

Transmissão

A transmissão do HPV pode acontecer através do simples contato pele-com-pele. Entre os principais meios de transmissão estão:

Relações sexuais desprotegidas

O método mais comum de transmissão são as relações sexuais desprotegidas. A doença pode afetar os órgãos genitais, o ânus e, inclusive, a garganta através do sexo oral.

O uso do preservativo é o melhor método de prevenção, tendo em vista que uma grande parcela da população possui o vírus mesmo sem saber.

Contato direto

A transmissão pode ocorrer por meio do contato entre lesões com uma pele infectada.

Parto

Apesar de não ser um impeditivo para o parto natural, ainda é possível que um bebê contraia o HPV durante o parto caso a mãe possua a doença. Se houver verrugas vaginais no momento do parto, a cesariana é recomendada.

Objetos podem transmitir?

Ainda não há uma confirmação que o manuseamento de objetos contaminados como roupas íntimas, lâminas ou toalhas por uma pessoa possam transmitir a doença para outra. Porém, também não se descarta a possibilidade.

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Fatores de risco

Apesar de ser a principal forma de transmissão, as relações sexuais não são as únicas formas de transmissão do HPV. A seguir, você conhece algumas outras:

Relações sexuais

Como mencionado anteriormente, as relações sexuais são o principal método de transmissão do HPV, logo, evitar o uso do preservativo é um fator que aumenta as chances de alguém contrair a doença, especialmente se as relações forem com parceiros(a) variados. Tendo em vista que isso aumenta as chances do contato com alguém contaminado.

Falta de vacinação

A vacinação para algumas variações, especificamente as principais causadoras de tumores, é disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes até os 14 anos.

Com a vacina, a proteção é de 98% contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus. Evitar tomar a vacina reduz a proteção, aumentando os riscos de contrair a doença.

Pessoas imunodeprimidas

Como imunodeprimidos são aqueles pacientes onde o mecanismos de defesa estão enfraquecidos, logo sendo mais passíveis a infecção pelo vírus do HPV.

Sintomas

Os sintomas de HPV são alterações na pele e no tecido da mucosa, mas o tipo de variação depende da versão do vírus. A lista a seguir mostra quais sintomas estão relacionados com quais tipos:

  • Calos olho-de-peixe: HPV 1, 2, 4, 63;
  • Verrugas comuns: HPV 2, 7, 22;
  • Verrugas planas: HPV 3, 10, 28;
  • Verrugas genitais: HPV 6, 11, 42, 44 e outros;
  • Displasia anal (lesões no ânus): HPV 6, 16, 18, 31, 53, 58;
  • Papilomas bucais: HPV 6, 7, 11, 16, 32;
  • Papilomatose respiratória: HPV 6, 11;
  • Câncer da orofaringe: HPV 16;
  • Cisto verrucoso: HPV 60.

Verrugas

As verrugas causadas pelo HPV são chamadas de papilomas, tumores benignos na pele ou mucosas e existe a possibilidade de que desapareçam sozinhos. Geralmente são indolores e podem aparecer em lugares e formatos diferentes dependendo do tipo do vírus, sendo as mãos e a boca as regiões mais comuns.

Outro lugar frequente para o aparecimento dos papilomas é a região genital. Elas podem aparecer no formato de verrugas simples e condilomas acuminados (um acumulado de verrugas).

Ainda é possível o desenvolvimento de verrugas nas vias aéreas, causando sérias complicações para a respiração e, em alguns casos, até mesmo a impedindo. No caso de papilomatose respiratória, como também é conhecida, é imprescindível a realização de cirurgia.

Cancro

A consequência mais séria do HPV é o câncer genital. É extremamente raro que um papiloma se transforme em câncer, mas essas chances aumentam consideravelmente quando a infecção é causada pelos tipos 16, 18, 31 e 45, os tipos considerados de risco já que possuem alto potencial oncológico.

Além disso, também vale lembrar que quando a garganta é acometida, é possível que levem ao câncer orofaringeal.

Mais de 95% dos cânceres de colo de útero são atribuídos a infecções de HPV. Considerando que este é o quarto câncer mais comum em mulheres, a doença é um problema sério.

Leia também: HPV: vacina reduziu 89% das taxas de câncer de colo de útero

Epidermodisplasia verruciforme

Doença extremamente rara, faz com que os papilomas cresçam pelo corpo de maneira descontrolada, criando uma camada de verrugas sobre a pele que faz com que ela pareça uma casca de árvore.

Tipicamente é causada pelos tipos 5 e 8, comuns e costumam ser inofensivos. Entretanto, os pacientes dessa condição a possuem por causa de um problema raro no sistema imunológico que não se defende do vírus, deixando-o livre para afetar as células.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do HPV nem sempre acontece, visto que na maioria das vezes o corpo não apresenta sintomas, fazendo com que a pessoa não sinta a necessidade de procurar um especialista para exames.

Entretanto, os médicos que podem realizar este diagnóstico são o(a) infectologistaginecologistaurologista, clínico geral e o(a) dermatologista.

Também é necessário fazer exames para a identificação do tipo de HPV, já que isso é extremamente importante para se conhecer quais são os riscos da doença daquele paciente específico. Confira alguns deles:

Papanicolau

O exame papanicolau utiliza uma espátula especial para recolher amostras celulares do útero que depois são analisadas no microscópio. O procedimento não é capaz de diagnosticar o HPV diretamente, mas serve para encontrar displasias (termo médico para anormalidade) nas células do útero.

Normalmente, as displasias na célula do útero são causadas pelo HPV, portanto são um fortíssimo sinal de que o vírus está presente. Este exame é realizado em consultas ginecológicas de rotina.

Biópsia

biópsia é um exame que consiste na retirada de um pequeno pedaço do tecido sobre o qual recai a suspeita de infecção. O pedaço de tecido é visualizado em microscópio em detalhes, além de outros testes serem feitos para busca do vírus.

Colposcopia

Este exame consiste na aplicação de um ácido no colo do útero que, após alguns minutos, é examinado pelo colposcópio, um aparelho que permite a análise do tecido afetado pelo ácido. Pré-tumores ficam visíveis devido à acidez.

Peniscopia

Assim como na colposcopia, a peniscopia consiste na aplicação de uma compressa com ácido e observação através de um aparelho que também buscará por verrugas pequenas demais para serem vistas sem a ajuda do ácido e do aparelho.

Tem cura?

Infelizmente o HPV não possui cura clínica, mas o sistema imunológico consegue lidar com o vírus na grande maioria das vezes.

A erradicação completa é difícil quando o corpo não a faz espontaneamente. Por isso, os tratamentos são realizados para reduzir os sintomas e evitar as complicações, mas a reincidência dos papilomas é comum.

A cura espontânea da doença se dá através da ação do sistema imunológico. O vírus se instala nas células, fica incubado por um tempo e então as usa para se reproduzir, porém, fica latente durante o tempo de incubação.

Se o sistema imunológico consegue eliminar o vírus durante essa fase latente, a pessoa se cura sem jamais apresentar sintomas e é isso que acontece na maior parte das vezes. Também é possível que isso aconteça depois dos sintomas aparecerem. 

Em pessoas jovens, a doença costuma se curar em aproximadamente um ano e meio.

Portanto, com tratamento adequado, o sistema imunológico consegue eliminar o vírus com mais facilidade.

Qual o tratamento?

O tratamento para o HPV consiste no controle dos sintomas e acompanhamento de possíveis evoluções cancerígenas para a realização de tratamento precoce.

Medicamentos

Os medicamentos que podem ser usados contra o HPV são os tópicos, em outras palavras, medicamentos aplicados na pele como ácido tricloroacético, podofilina e fluoruracila.

Também se pode utilizar imunomoduladores como imiquimode e interferon, que funcionam como auxiliares para o sistema imunológico.

Independente dos exemplos citados acima, é importante lembrar que é extremamente perigoso se automedicar ou interromper por conta própria o uso de um medicamento sem antes consultar um(a) médico(a).

Somente este(a) profissional pode dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, e em hipótese alguma, substitui as orientações de um(a) especialista.

Cirurgia

A remoção das verrugas através de cirurgia é possível com o uso do bisturi, crioterapia (congelamento da verruga) e laserterapia (terapia com laser).

Vacinação

A vacina contra o HPV consegue proteger o paciente do vírus, e atualmente tem duas formas de aplicação como você pode conferir a seguir:

Vacina bivalente

Esta vacina protege dos vírus do tipo 16 e 18. Estes dois são capazes de causar o câncer no colo do útero. Meninas em qualquer idade depois dos 9 anos podem ter a vacina aplicada.

Vacina quadrivalente

Esta versão da vacina protege dos vírus de tipos 6, 11, 16 e 18, e tem indicação para mulheres e homens entre 9 e 45 anos. A vacina distribuída pelo Ministério da Saúde é a quadrivalente e deve ser tomada em duas doses separadas por 6 meses.

Quem deve tomar?

Meninas entre os 9 e 14 anos e meninos entre os 11 e 14 anos são o público alvo prioritário das campanhas de vacinação do Ministério da Saúde. Mulheres portadoras de HIV também entram no público alvo entre os 9 e 26 anos de idade, tomando então a vacina em três doses (nesse caso a segunda dose é 2 meses depois da primeira e a terceira é seis meses depois da primeira).

Em clínicas particulares, entretanto, a vacina quadrivalente pode ser aplicada em mulheres e homens entre os 9 e 45 anos. A bivalente pode ser aplicada em mulheres com mais de 9 anos.

Contraindicações

A vacina é contraindicada para pacientes que possuem alergia a algum componente da fórmula. Também é contraindicada para quem é alérgico a leveduras e para quem já teve uma reação alérgica forte em uma dose anterior da vacina.

Gestantes também devem esperar até o fim da gravidez para a vacinação, já que não foram feitos estudos neste grupo e não se sabe que resultados a vacina pode trazer para a mãe e o bebê. Entretanto, sabe-se que é seguro amamentar depois da vacina.

Efeitos colaterais

Os efeitos colaterais da vacina contra HPV são relativamente fracos. Entre eles estão:

  • Vermelhidão no local da picada;
  • Hematomas;
  • Pruridos;
  • Inchaço;
  • Dor local;
  • Febre;
  • Náuseas;
  • Dores nos braços e pernas.

Entretanto, é importante ficar de olho para reações alérgicas. Os sinais de reação alérgica são:

  • Falta de ar;
  • Chiado no peito;
  • Inchaço nos olhos, lábios, genitais, mãos, pés e outras regiões do corpo;
  • Coceira pelo corpo;
  • Gosto metálico na boca;
  • Ardência e vermelhidão dos olhos;
  • Batimentos cardíacos acelerados.

Nesses casos, é importante ir a um hospital para tratar a reação alérgica o mais rápido possível. Ela é uma reação perigosa e por isso é importante não tomar a vacina se houver alergias a algum de seus componentes.

Onde tomar

É possível tomar a vacina em postos de saúde, basta levar um documento de identidade e a carteirinha de vacinação. Além disso, durante as campanhas, existem parcerias com escolas, onde é possível receber a vacinação.

Campanha da vacinação contra a HPV

A campanha de vacinação contra HPV e Meningite C é feita todos os anos pelo Ministério da Saúde, que distribui todas as doses necessárias para a vacinação. Elas podem ser encontradas gratuitamente nos postos de saúde, mas é importante lembrar que mesmo fora da campanha de vacinação é possível se imunizar pelo SUS.

Convivendo

Receber um diagnóstico de qualquer infecção sexualmente transmissível não é fácil. É importante que o tratamento seja realizado para aliviar os sintomas, evitar que partes saudáveis do corpo sejam infectadas pelo contato e deve-se lembrar de usar preservativos durante relações sexuais a fim de evitar que a doença se espalhe.

Entrar em contato com as últimas pessoas com quem você teve relações sexuais sem proteção é de extrema importância, visto que é possível que alguma delas esteja infectada sem saber.

Realizar exames frequentes para verificar o estado da infecção é recomendável para haver acompanhamento da doença.

HPV na gravidez

O maior risco do HPV para a gravidez é a possibilidade de a doença ser passada para o bebê durante o parto devido ao contato com as verrugas na área genital.

A contaminação é rara, mas pode acontecer e costuma afetar os olhos, mãos, pés e boca da criança. Os bebês também têm mais chance de desenvolver a papilomatose respiratória, que é quando as verrugas afetam as vias aéreas.

Durante a gravidez as verrugas podem ficar maiores devido à quantidade de hormônios e o sistema imunológico enfraquecido. É recomendável que haja tratamento dos sintomas antes do parto para evitar que o bebê seja infectado.

Este tratamento, que visa remover as verrugas, costuma ser feito antes da 36ª semana para haver tempo de recuperação. Quando os sintomas surgem nas últimas semanas, pode-se recomendar a cesariana para evitar o contágio da criança.

Prognóstico

A doença assusta, especialmente por sua conexão com câncer e por ser uma IST. Entretanto, quando identificada cedo, seu tratamento é fácil e evita as consequências mais graves como o câncer.

O vírus costuma ser eliminado do corpo depois de algum tempo pelo próprio sistema imunológico, frequentemente no decorrer de um ano e meio ou dois anos. Em alguns casos ele pode ficar no corpo por mais tempo, mas isso varia de caso para caso e exames devem ser feitos para verificar se ele ainda existe no corpo.

É importante usar preservativo para evitar passar o vírus para outras pessoas, mas com os cuidados corretos, não é necessário haver preocupação.

Complicações

Existem algumas complicações devido ao HPV. A qualidade de vida do(a) paciente pode ser afetada por elas, além da saúde física da pessoa quando não há os cuidados necessários. Confira:

Estética

As verrugas não são bonitas e, em estágios mais avançados, podem ficar bastante desagradáveis da perspectiva estética. Sem tratamento, a infecção pode espalhar verrugas pelo corpo.

Contágio

O HPV é bastante contagioso e pode ser transmitido pelo contato com as verrugas e por meio da relação sexual desprotegida. Quando a doença é ignorada e o paciente segue tendo relações sem proteção, o vírus é espalhado. Muitas vezes, sem saber que possui a doença, uma pessoa pode causar a infecção de outras pessoas.

Risco de câncer aumentado

A principal complicação do HPV é a chance elevada de câncer. O câncer de colo do útero está intimamente conectado com o vírus. Basicamente, apenas pacientes que possuem HPV desenvolvem este tipo de câncer.

Entretanto, este não é o único câncer que pode ser causado pelo vírus. Além dele, o câncer de orofaringe, pescoço, pênis e vulva podem surgir devido a essa infecção.

Como prevenir

Muitas pessoas possuem a doença mesmo sem saber, portanto, a prevenção do HPV é muito importante. Reduzir as chances de contrair e de espalhar a doença é necessário e faz toda a diferença.

Exames preventivos

Para mulheres, visitar o ginecologista é sempre positivo para manter a saúde genital em dia. O exame papanicolau deve ser realizado anualmente por mulheres sexualmente ativas. Depois de 2 anos seguidos sem alterações encontradas nestes exames, eles podem ficar mais espaçados, acontecendo uma vez a cada 3 anos.

Se qualquer verruga surgir na região genital é importante visitar o médico para buscar tratamento para uma possível IST.

Manter o sistema imunológico saudável

O estado do sistema imunológico no momento em que há a infecção define se o vírus conseguirá ou não se instalar em seu corpo. Uma alimentação saudável e equilibrada, exercícios, higiene e visitas frequentes ao médico podem manter o sistema imunológico firme e forte o bastante para impedir que o vírus do papiloma humano se multiplique através de suas células.

Preservativo

O jeito mais prático e seguro de evitar qualquer um dos tipos de HPV é através do preservativo. Por ser uma infecção transmissível principalmente por meio de relações sexuais, o preservativo é o melhor jeito para evitar a infecção, pois não permite que o vírus passe de um corpo para outro.


O vírus do papiloma humano (HPV) é o causador de uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns e alguns de seus tipos podem causar o câncer de colo do útero, portanto pode ser uma doença bastante séria.

Caso sinta qualquer suspeita, procure um(a) ginecologista para a realização dos exames necessários!

Para mais informações sobre saúde, continue acompanhando o site e as redes sociais do Minuto Saudável!


Referências

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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