O principal teórico da Gestalt-terapia foi Fritz Perls. Na década de 1950, foi recriado a maneira de interpretação da história da pessoa, pois o objetivo era que essas pessoas se sentissem vivas para a experiência presente, aqui e agora.
O foco dessa linha de terapia é que todos os assuntos trazidos pelo cliente como uma demanda, serão trabalhados, independente da temática, fazendo com que o(a) paciente pense e exista no momento presente, ou agora.
Assim, não é o(a) terapeuta que resolve ou ameniza os problemas, mas sim conduz a pessoa à aceitação e responsabilização de si.
Para saber mais sobre a Gestalt-terapia, o que é, qual o objetivo e os conceitos, continue acompanhando o artigo!
Índice – Neste artigo, você vai encontrar:
A gestalt-terapia é uma abordagem baseada na psicologia humanista que recebe o nome de terapia do contato, fazendo referência ao contato consigo mesmo(a). A vertente tem origem na escola da psicologia que estuda fenômenos da percepção humana e que tem como máxima a frase “o todo não é igual a soma de suas partes”.
Nesse sentido, as emoções, percepções e comportamentos do indivíduo se juntam para formar sua personalidade única e com características diferentes de suas partes separadas.
Ela pode ser usada individualmente, em grupo, no atendimento de casais, de orientação familiar e no ambiente corporativo, mas não foca na doença e nos problemas do(a) paciente. Além disso, no atendimento, a pessoa é chamada de cliente, enfatizando que não se trata de um processo de doença e cura, mas sim de desenvolvimento.
O próprio sujeito consegue transformar o que o incomoda, mas muitas vezes não o faz. Assim, a pessoa acaba agindo de forma incoerente diante de suas necessidades, desejos, pensamentos e sentimentos por conta de uma falta de consciência de si mesmo.
O objetivo da vertente é auxiliar o cliente no desenvolvimento do seu potencial para viver uma vida plena, com foco no aqui e agora, buscando melhorar a relação consigo mesmo, com o ambiente ao seu redor, além de auxiliar a compreender, lidar com suas próprias emoções e solucionar seus problemas.
Por meio dessa terapia, promove-se uma tomada de consciência global do(a) cliente em relação a si mesmo(a) e ao mundo em que vive. Dessa forma, a ele(a) adquire, efetivamente, responsabilidade por si e favorece o seu próprio desenvolvimento.
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Dentro da gestalt-terapia existem vários conceitos usados durante a sessão de terapia, sendo eles:
É uma abordagem que está focada no aqui e no agora, buscando examinar as situações como elas se apresentam no presente. O passado não é todo negado, mas é investigado pelo modo que ele se manifesta atualmente.
É apenas no momento presente que a pessoa pode agir, então todo o trabalho é feito partindo do momento atual para que o(a) cliente possa modificar aquilo que gera incômodo.
A consciência é um dos pontos-chave dessa linha da psicologia. É por meio dela que as transformações necessárias para o desenvolvimento de cada pessoa são possíveis e é necessário a percepção do que acontece, tanto no que se passa interiormente, quanto no ambiente. Para isso, é preciso atenção.
Para acontecer a mudança e desenvolvimento, é necessária a aceitação integral, pois, só se pode mudar aquilo que se aceita como verdade. O que não é aceito não é trabalhado, pois sua existência é negada.
Quando a pessoa percebe e aceita os fatores que provocam a sua infelicidade, ela toma consciência do que acontece em sua vida.
O indivíduo sempre está se desenvolvendo e, por conta disso, ele precisa se responsabilizar pelo que faz e sente, ou seja, pelas suas vivências e pelo o que deixa de fazer sem culpar outras pessoas pelos eventos e acontecimentos em sua vida.
Não se trata de jogar toda a culpa no(a) cliente, mas sim de facilitar a percepção das coisas que podem ser mudadas. Assim, ajuda-se a pessoa a buscar e alcançar seus próprios objetivos.
Uma sessão de gestalt-terapia pode ser parecida com outras psicoterapias para quem não conhece, mas há algumas diferenças significativas.
Não existe um tempo médio de tratamento, mas o cliente já pode notar a eficácia da terapia em alguns meses, dependendo de cada caso. A frequência dos encontros deve ser de, pelo menos, uma vez por semana.
A relação entre cliente e terapeuta é fundamental e precisa dar-se de maneira genuína. Se assemelha mais a duas pessoas dialogando de igual para igual, para que o(a) cliente possa ampliar sua percepção e atribuir seus próprios significados ao conteúdo trabalhado em terapia.
Dessa forma, o(a) terapeuta explora a história de vida do cliente com perguntas específicas na primeira sessão, mas estará mais preocupado com a maneira que essa história é relatada agora do que com os acontecimentos em si.
O(a) terapeuta deixa de fazer perguntas específicas e encoraja o cliente a dizer aquilo que o incomoda atualmente, sem se prender a um roteiro pré-programado. A forma de comunicar tem muito a dizer sobre o contato e a consciência da pessoa em relação ao seu ambiente.
Quando um cliente faz uma reclamação sobre uma determinada situação, por exemplo, o(a) terapeuta tenta ajudá-lo a suspender suas percepções e sentimentos, muitas vezes distorcidos. Assim, é possível enxergar a situação como ela é de fato.
Esse enfoque nos eventos promove uma expansão da consciência do cliente que, por sua vez, passa a assumir a responsabilidade pelos seus erros e acertos.
A Gestalt-terapia trabalha a compreensão de clientes e suas vivências e sentimentos, para que a partir da aceitação integral de si mesmo, haja a evolução.
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Esp. Thayna Rose
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