A foliculite é um problema que atinge homens e mulheres. Embora possa ocorrer em qualquer parte do corpo, existem algumas regiões com maior vulnerabilidade ao surgimento dessas lesões, são elas: couro cabeludo, coxas, nádegas, virilhas e axilas.
Para saber mais sobre essa condição, suas causas e tratamentos, leia o texto a seguir!
Índice - neste artigo você vai encontrar as seguintes informações:
Foliculite é uma infecção nos folículos pilosos. Essas estruturas são responsáveis por formar os pelos e estão localizadas por todo o corpo, exceto nas palmas das mãos, na sola dos pés, nos lábios e nas membranas mucosas.
Normalmente, a infecção é causada pela bactéria do tipo Staphylococcus aureus ou por fungos, mas em alguns casos também pode ocorrer devido a um vírus, parasitas ou inflamação de um pelo encravado.
Ela causa alguns pontos vermelhos na pele (que podem ou não conter pus), semelhantes à uma espinha. Além disso, provoca coceira e, em alguns casos, queimação na região atingida.
A maioria dos quadros de foliculite é superficial, mas casos mais recorrentes e graves merecem atenção e cuidados de um dermatologista.
Esse tipo de complicação atinge homens e mulheres, de todas as idades, deixando a pele com um aspecto áspero e de irritação.
Para os homens, a barba acaba sendo a principal área atingida, enquanto que para as mulheres, a virilha é um dos locais mais comuns de ocorrer.
Os folículos pilosos são estruturas localizadas na derme (camada intermediária da pele), que formam pelos e cabelos, e se estendem até a superfície da pele.
Existe cerca de 5 milhões de folículos pelo corpo, sendo 100 mil só no couro cabeludo. Os pelos são encontrados em quase toda a superfície do corpo humano. Podem variar de cor, comprimento e espessura, dependendo da área em que estão localizados.
Na base do folículo piloso encontramos o bulbo capilar, que é responsável pelo crescimento do pelo. Essa região possui uma grande quantidade de vasos sanguíneos e terminações nervosas.
Durante o crescimento dos pelos, as células se dividem e crescem em direção à superfície da pele, processo esse denominado de queratinização (junção de células de queratina).
Nesse processo, as células perdem seu núcleo e seu líquido intercelular, tornando-se rígidas e compactas, gerando assim a proteína denominada queratina.
Para que o desenvolvimento dessas células seja saudável, é preciso que todos os nutrientes estejam chegando corretamente até as células matrizes.
Ou seja, alimentação, questões hormonais, uso de medicamentos ou fatores psicológicos podem alterar a reprodução celular e com isso, prejudicar o crescimento dos fios.
A foliculite é um processo inflamatório que pode ser classificado em dois tipos: superficial ou profunda. Algumas situações podem favorecer o seu desenvolvimento, gerando diferentes subtipos de foliculite, entre as quais podemos citar:
Esse é o tipo mais comum de foliculite e ocorre quando os folículos estão infectados pela bactéria Staphylococcus aureus. É caracterizado por uma inflamação com pus, associada a coceira local, podendo ocorrer em qualquer região do corpo.
Normalmente o tratamento é realizado com antibióticos tópicos ou orais, sempre com a recomendação de um médico especialista.
Ocorre quando se faz um uso recorrente e/ou prolongado de antibióticos para tratamento de acne. Esses medicamentos alteram os níveis normais da pele, auxiliando a proliferação das bactérias gram-negativas.
Geralmente esse tipo de foliculite não causa grande problemas, principalmente após cessar o uso do medicamento. Porém, a condição pode se espalhar pelo rosto e causar graves lesões.
A utilização de medicamentos tópicos, como cremes e pomadas acaba sendo a melhor forma de tratamento nesses casos.
Ocorre em ambientes úmidos e aquáticos, devido aos níveis irregulares de cloro e pH, como banheiras, hidromassagens e piscinas. A infecção pode se manifestar entre 8 horas até 5 dias depois da exposição.
Esse tipo de infecção é caracterizado por erupções vermelhas, que coçam e podem até ocasionar pus. São mais comuns em áreas que ficam úmidas por mais tempo, ou cobertas por roupas de banho.
Geralmente o tratamento se dá com loções que aliviam a coceira e/ou com antibióticos (raramente utilizados nesses casos).
A pseudofoliculite da barba atinge os homens e ocorre quando os pelos são raspados, que ao crescerem se curvam para o interior da pele, normalmente causando uma inflamação. Em alguns casos, pode deixar cicatrizes no rosto e no pescoço.
Devido ao barbear diário, pequenas inflamações começam a se apresentar, em decorrência da bactéria Staphylococcus aureus. São comumente apresentados no lábio superior, queixo e mandíbula e em casos graves podem gerar cicatrizes.
O indicado nesses casos é fazer compressas e antibióticos no local.
Comum em adolescentes e homens, esse tipo de foliculite se desenvolve devido a fungo Malassezia, que causa espinhas e coceiras. A inflamação tem aspecto avermelhado e normalmente se situa no pescoço, ombros, braços e rosto.
Os médicos recomendam que nesses casos se faça uso de antifúngicos tópicos ou orais, pois são mais eficazes para esse tipo de foliculite.
Ocorre principalmente em pessoas portadoras do vírus HIV, mas a causa ainda não é conhecida, apesar de envolver o mesmo fungo responsável pela foliculite pitirospórica.
É caracterizada por manchas vermelhas e feridas com pus, que coçam. Normalmente essas feridas se espalham pelo corpo, o que acaba deixando a área afetada escurecida.
Para esse tipo de tratamento, são recomendados corticoides e, em casos mais graves, recomenda-se a utilização de mais um medicamento complementar via oral.
Inflamação aguda ou crônica da glândula sebácea presente no couro cabeludo, a foliculite decalvante é considerada um processo crônico. Ocorre quando os folículos capilares são bloqueados ou danificados.
Por ser uma região com alta secreção sebácea ou sudorípara, o couro cabeludo propicia o crescimento de bactérias e fungos.
Normalmente, essa variante de foliculite é mais resistente, deixando cicatrizes definitivas.
Em seu estágio inicial apresenta apenas pequenas protuberâncias vermelhas na região da cabeça, parecidas com espinhas. A pele fica consideravelmente mais sensível, com bastante coceira, além de ocorrer queda de cabelo.
São poucas as técnicas especificamente voltadas para o controle bacteriano do couro cabeludo. Porém, o mais indicado é a higienização com shampoo, que acaba reduzindo a contaminação.
Os furúnculos são desenvolvidos quando os folículos são profundamente infectados por uma bactéria estafilocócica. É uma inflamação que pode ser considerada uma "evolução" da foliculite, uma vez que também afeta o tecido ao redor da estrutura.
Geralmente, se manifesta em locais onde ocorre atrito e suor na pele, criando condições para a proliferação de bactérias.
As lesões são amareladas, cheias de pus e dolorosas. Esse incômodo passa quando o nódulo central (acúmulo de células mortas) estoura e libera a secreção.
Em alguns casos, pode machucar a derme, deixando cicatrizes.
Já o carbúnculo ou antraz é um tipo de infecção caracterizada por um aglomerado de furúnculos que se formam na raiz dos pelos. Seu tratamento é feito com drenagem do pus acumulado, procedimento esse que deve ser realizado por um dermatologista.
Por ser uma infecção avançada, sua cura e evolução é mais lenta, demorando cerca de 2 semanas.
As regiões mais comuns de serem atingidas são os ombros, as costas, a nunca e as coxas, podendo apresentar dores locais, mal-estar, náuseas ou falta de ar.
A principal causa da foliculite é devido à uma infecção causada pela bactéria Staphylococcus aureus (estafilococos). Além dela, outras bactérias, fungos e vírus podem estar envolvidos no aparecimento dessas lesões cutâneas.
Porém, alguns fatores podem tornar a pessoa mais suscetível à situação, como doenças que baixam a imunidade corporal (diabetes, leucemia, HIV) ou problemas de pele, como a acne.
Entenda melhor as causas mais comuns da inflamação:
O Staphylococcus aureus é um tipo de bactéria gram-positiva que está comumente associada a foliculite.
Sua presença em nosso organismo é normal, mas quando esse microrganismo penetra na nossa pele através de alguma ferida ou corte, pode causar problemas como a foliculite.
Alguns fungos, como Tinea barbae (causadora da foliculite na barba), Malassezia (responsável pela foliculite pitirospórica) e bactérias, como a Pseudomonas aeruginosa (presente em piscinas e banheiras) também podem estar associadas a foliculite.
O uso de lâminas de barbear causa uma fricção na pele, que em alguns casos pode acabar gerando uma inflamação dos pelos. Para evitar o problema, é recomendável que se utilize barbeadores elétricos e, em alguns casos, se recorra à depilação a laser.
Quanto mais tempo nosso corpo fica refém da umidade e do calor, maior a chance de proliferação de fungos e bactérias na região coberta por roupas, causando inflamações.
Isso porque a umidade favorece a entrada de fungos, uma vez que a pele fica mais fina e frágil. Além disso, a exposição excessiva ao sol contribui para a queda do sistema imunológico, propiciando a proliferação dos fungos e bactérias.
O uso de roupas muito apertadas pode acabar causando uma foliculite, uma vez que a roupa fica roçando na pele e dificulta o crescimento dos pelos da região.
Além disso, alguns tecidos como os sintéticos, podem favorecer o surgimento da foliculite, uma vez que contribuem para o aumento de calor e da umidade, prejudicando a transpiração da pele.
Alguns tipos de pele podem ser mais propícios ao desenvolvimento da foliculite, como por exemplo peles com acne e dermatites. Essas condições são mais propícias a obstruir os folículos pilosos, causando o ambiente ideal para o desenvolvimento da foliculite.
Doenças que diminuem a imunidade, como diabetes, leucemia e HIV podem ser fatores de risco para o surgimento de foliculites. Isso porque, quando nossa imunidade está baixa, a chance de microrganismos invadirem nosso corpo e contrairmos infecções é maior.
Não. A infecção ocorre dentro do folículo piloso, ficando restrita a quem está com a inflamação. Porém, um fator importante é não espremer e nem furar a área atingida, uma vez que isso pode espalhar e agravar a infecção para a própria pessoa.
Qualquer pessoa pode desenvolver a foliculite, porém, existem alguns fatores que podem torná-la mais suscetível à essa doença. Entre os fatores de risco podemos citar:
A infecção se apresenta em forma de pequenos pontos avermelhados, semelhantes a espinhas. Dependendo da extensão do processo inflamatório, pode se manifestar de duas formas: superficial ou profunda.
No primeiro caso, o folículo forma uma espécie de carocinho avermelhado, que pode ou não conter pus. Causa irritação na pele, coceira, aumentando a sensibilidade e em alguns casos pode causar dor e queimação local.
As chances de complicações nesses casos são bem menores.
Já em lesões mais profundas é possível perceber a formação de furúnculos. Nesse caso, a inflamação se estende por todo o folículo piloso, alcança a raiz e resulta em uma lesão vermelha que possui um nódulo endurecido e com pus no centro.
As chances de destruição do folículo piloso são muito grandes e com isso existe a possibilidade de formação de cicatrizes.
Caso você apresente algum dos sintomas mencionados, entre em contato com um profissional da área de saúde, nesse caso um clínico geral ou dermatologista.
A região da virilha possui uma pele muito fina e sensível. Ao entrar em contato com a lâmina — no momento da depilação — ou roupas muito apertadas, tendem a surgir inflamações.
Isso porque os pelos não conseguem ultrapassar a derme, se curvando para dentro e penetrando novamente na pele.
Uma boa opção para reduzir essas inflamações é buscar métodos alternativos de depilação, como o laser. Além disso, esfoliar e hidratar a pele são práticas fáceis e que ajudam no processo de tratamento da foliculite.
A foliculite também é bem comum nas nádegas, uma vez que ficamos muito tempo sentados ou com roupas apertadas, fatores que favorecem o aparecimento da inflamação.
O ideal nesses casos é utilizar produtos e/ou medicamentos que possuam queratina, para afinar a pele e diminuir a tendência de obstrução. Caso a inflamação esteja intensa, é importante consultar um médico que poderá indicar medicamentos anti-inflamatórios.
Esse tipo de foliculite ocorre quando os pelos da barba inflamam. Ao serem raspados, acabam se curvando e voltam para dentro da pele. Esse processo leva à inflamação e em alguns casos pode deixar cicatrizes.
A condição afeta os homens não só no rosto, como também no pescoço.
O recomendado é que, no primeiro momento em que os sintomas forem percebidos, o paciente recorra a um médico especialista (dermatologista) para examinar a área atingida da pele.
Em casos mais graves ou de difícil tratamento, pode fazer-se necessário uma coleta do material da lesão para análise, a fim de identificar o agente responsável pela infecção e estabelecer um tratamento específico e assertivo.
Sim. Normalmente a inflamação do pelo acaba se curando sozinha, mas é bom ficar atento, pois em alguns casos mais graves e recorrentes é possível perder permanentemente o pelo e ficar com cicatrizes.
Os tratamentos podem ser variados dependendo do tipo, causa e gravidade da infecção. Em casos mais simples, a lesão reage bem à medidas caseiras, como a aplicação de compressas mornas várias vezes ao dia.
Durante o processo de tratamento, recomenda-se utilizar produtos com ativos bactericidas e cicatrizantes. Além disso, é importante evitar o atrito com roupas e utilizar produtos hidratantes e protetores solares.
Conheça alguns dos tratamentos mais eficazes:
É considerada uma das alternativas mais eficazes quando estamos falando de remoção de pelos. O laser elimina a maior parte dos pelos, diminuindo a espessura dos fios e evitando problemas inflamatórios futuros.
Porém, é sempre necessário fazer uma avaliação antes para que um profissional confirme se a pele está em condições de passar pelo tratamento.
Nesse procedimento, uma luz concentrada é direcionada com uma determinada frequência, destruindo o bulbo capilar e removendo os pelos.
Nas primeiras sessões é possível perceber uma melhora nos processos inflamatórios e no período de tempo entre o crescimento dos pelos.
Vale ressaltar que após a aplicação do laser é sempre importante fazer a utilização de protetor solar. Além disso, não é recomendado fazer o uso de outro métodos de depilação durante o intervalo das sessões.
Leia mais: Depilação a laser: como funciona, aparelhos, preço, FAQ, dói?
A luz pulsada é uma técnica moderna e que pode ser utilizada em todos os tipos de pele. Nesse método a dor é mínima e é considerado seguro, pois trabalha com uma temperatura mais baixa, porém eficaz, reduzindo os riscos de hiper ou hipopigmentação (alterações no tom da pele devido à melanina).
Recomenda-se que o tratamento seja feito em épocas mais frias, como inverno. Um dos efeitos que podem ser ocasionados devido à exposição solar são as sardas (melanose). Elas são superficiais e provocadas pela luz do sol.
Quanto mais radiação o seu rosto estiver exposto, mais células vão produzir melanina. Essa produção excessiva do pigmento pode deixar alguns pontos mais escuros na pele, ou seja, manchas.
Os tratamentos costumam ser eficazes, mas existe o risco da foliculite voltar. Nesses casos, são recomendados antibióticos, uma vez que não se percebe melhora na condição.
Devem ser indicados por dermatologistas e utilizados na forma de pomada ou creme (antibiótica e/ou antifúngica).
Em casos graves, pode ser necessário fazer uma intervenção cirúrgica para drenar o pus, aliviando a dor e facilitando no processo de recuperação.
Esse processo consiste em coletar o material purulento (pus) e fazer a lavagem da cavidade para remover o tecido morto. Deve ser feito sempre por um médico, nesse caso um dermatologista.
Em alguns casos, após o procedimento, pode ser necessário fazer uma avaliação laboratorial do material (pus), a fim de determinar a origem do trauma.
Os medicamentos indicados para foliculite dependem do tipo e da gravidade da sua condição. Geralmente, os médicos prescrevem o uso de cremes, pomadas ou géis, alguns com antibiótico na fórmula.
O uso de comprimidos via oral não é altamente recomendado, mas dependendo da infecção e da gravidade, seu médico pode prescrevê-los.
As pomadas fazem parte dos tratamentos de uso tópico e costumam ser eficazes na maioria dos casos. As opções comumente indicadas incluem:
A foliculite pode ter relação com diferentes causas e intensidade, por isso, a melhor pomada vai depender da avaliação médica. Entre os princípios ativos que podem ser receitados estão Mupirocina, Claritromicina, Sulfato de Polimixina B + Prednisolona + Benzocaína + Clioquinol, Cetoconazol, Ciclopirox Olamina.
Porém, alguns outros quadros podem precisar de medicação sistêmica, de uso oral, por exemplo. Por isso, o ideal é sempre consultar especialistas.
A inflamação causada pela foliculite pode alterar a pigmentação da derme, fazendo com que as manchas surjam. Nesses casos, há alguns tratamentos que podem ser orientados para remover ou clareá-las.
Há algumas opções de cremes ou géis no mercado, mas que devem sempre ser orientados por dermatologistas, logo que quem tem foliculite pode apresentar pele mais sensível e, então, necessitar de alguns cuidados especiais. Além disso, esses produtos de uso tópico podem não ser tão eficazes para manchas mais escuras ou grandes.
Dessa forma, os cremes manipulados ou de venda controlada podem ser uma opção mais eficaz para suavizar a alteração da pigmentação.
Além disso, tratamentos de peeling e laser, que geram resultados mais rápidos, mas é preciso uma avaliação médica para orientar o melhor procedimento estético.
Os antissépticos podem ser usados para o tratamento da foliculite, mas com alguns cuidados. Higienizar a pele afetada com soros antissépticos, fazendo compressas, podem ser uma boa opção para a maioria dos quadros.
Porém, o uso exagerado de sabonetes antissépticos pode fragilizar ainda mais a pele, logo que eles removem a barreira de proteção da derme. Por isso, vale seguir as orientações dermatológicas, de modo que o uso adequado desses produtos seja feito.
Esse assunto incomoda muita gente e às vezes acaba fazendo com que a pessoa não se sinta confortável com o próprio corpo. No entanto, várias manchas que surgem com a foliculite podem desaparecer sem nenhum tratamento dependendo do grau de lesão.
Com alguns cuidados, é possível amenizar a foliculite e também as manchas. Confira as dicas:
As compressas quentes ajudam a diminuir o inchaço, além de aliviar a coceira e ardência.
Utilize uma toalha molhada com água morna e sabonete antisséptico. Torça o excesso de água e aplique sobre a região afetada por alguns minutos.
Ter o hábito de fazer esfoliação, a fim de retirar células mortas da pele, pode auxiliar no processo de convivência com a foliculite. O ideal é que esse procedimento seja feito 1 vez por semana.
Porém, não deixe de conversar com o seu dermatologista para saber quais são os melhores produtos e qual o tratamento ideal para o seu tipo de pele.
Limpar a região com sabonetes antissépticos é uma excelente opção para evitar inflamações. Além de higienizar a região, você estará impedindo a proliferação das bactérias e fungos.
A umidade é um dos fatores que colaboram para o surgimento da foliculite. Então sempre que puder, use roupas arejadas e frescas, especialmente se estiver em tratamento.
O ideal é evitar cremes e óleos pesados após a depilação, uma vez que eles tendem a "entupir" os poros, o que acaba dificultando a saída do pelo e aumentando as chances de encravamento.
As lesões de foliculite não devem ser manipuladas, ainda mais se você não tiver higienizado as mãos corretamente. Isso pode agravar o quadro, espalhar a infecção para outras regiões, ou até mesmo deixar manchas escuras na região afetada.
O ideal é evitar o uso de lâminas nas áreas acometidas por foliculite. Isso porque o atrito causado pelas lâminas pode irritar ainda mais a área afetada.
Dessa forma, tente experimentar o uso de barbeadores/depiladores elétricos. Caso essa opção não funcione para você, temos algumas dicas para melhorar o processo de barbear ou depilar:
Quadros inflamatórios mais leves podem evoluir favoravelmente com cuidados básicos de higiene. Os mais graves podem levar à perda definitiva dos pelos e a cicatrizes permanentes. Porém, existem alguns cuidados que podem diminuir a dor e o desconforto local.
São raros os casos de foliculite que causam complicações, entre os quais podemos citar a destruição dos folículos pilosos ou a perda permanente do pelo. Porém, em quadros mais graves, é possível que ocorram:
Também conhecida como HPI, a hipercromia pós-inflamatória é uma sequela resultante do distúrbio inflamatório. Ela pode surgir em resposta ao aumento na produção de melanina, o que acaba resultando em uma mancha escura nas áreas que ficam mais expostas ao sol.
É uma inflamação que pode ser considerada uma "evolução" da foliculite, uma vez que destrói os folículos pilosos. São lesões amareladas, cheias de pus, e dolorosas.
Em alguns casos pode machucar a derme, deixando cicatrizes.
Ao incorporar alguns hábitos simples em sua rotina, você já estará se prevenindo da foliculite. Abaixo alguns exemplos:
A foliculite é uma condição médica que pode ser prevenida com pequenas atitudes cotidianas, como evitar o uso de roupas apertadas ou o uso de lâminas de barbear. Além disso, optar por alimentos ricos em nutrientes auxilia na obtenção de uma pele saudável.
Agora que você já sabe algumas dicas, aproveite para compartilhar com os seus amigos!
Publicado originalmente em: 29/06/2017 | Última atualização: 14/01/2019
Rafaela Sarturi Sitiniki
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