Segundo dados da Our World in Data, já são mais de 225 milhões de casos de Covid-19 no mundo todo. Mas com a aceleração da vacinação, a doença tem se espalhado menos e aos poucos o mundo está reaprendendo a viver normalmente. No entanto, mesmo após a recuperação dos (das) pacientes ainda surgem novos sintomas vindos da doença, como a queda de cabelo acentuada.
Por isso, convidamos nosso parceiro Dr. Lucas Fustinoni, médico tricologista, para explicar um pouco mais sobre a relação da queda de cabelo com a Covid-19, o que fazer e como prevenir o quadro. Confira!
Há quase dois anos, em dezembro de 2019, um novo tipo de vírus da família coronavírus surgiu e deu início a uma pandemia mundial, que já levou mais de 4,5 milhões de pessoas à morte.
Além disso, mesmo as pessoas 100% recuperadas seguem se deparando com novos sintomas e situações. Entre as complicações mais comuns, está a queda de cabelo. Isso acontece por dois principais motivos, como explica o tricologista:
Segundo pesquisa apresentada no American Academy of Dermatology Summer Congress, em agosto de 2021, pela Dra. Antonella Tosti, uma das maiores especialistas em cabelos do mundo: o eflúvio telógeno da covid ocorre em média 1 mês e meio após a doença, período mais curto do que quando ocorre em outras doenças.
Além disso, de maneira geral, a queda acentuada pode iniciar até 6 meses após a recuperação total do (a) paciente.
“Pessoas que já possuem outras doenças capilares como alopecia androgenética (calvície) têm tendência de ter o quadro mais grave e demorar mais para responder ao tratamento”, salienta Fustinoni.
Além disso, pessoas com outras doenças que afetem a pele e levem à queda capilar também podem sofrer mais com a situação.
Antes de mais nada, é importante saber que esse processo leva tempo e precisa aliar um acompanhamento médico e nutricional.
De acordo com o médico, “não existe um tratamento específico para eflúvio telógeno, mas sabemos que otimizar os níveis de minerais como zinco, cobre, ferro e selênio, vitaminas como B12, D e C ajuda o folículo ter mais substratos para recuperar o crescimento”.
Por isso, incluir alimentos ricos nesses nutrientes pode colaborar bastante na recuperação capilar! Nesse sentido, buscar um (a) nutricionista para desenvolver um plano alimentar completo, pode ser uma excelente alternativa.
Além disso, “por se tratar de uma doença inflamatória e oxidante, componentes naturais como resveratrol e N-acetilcisteína teoricamente poderiam trazer benefícios, mas isso ainda carece de pesquisas científicas”, destaca Fustinoni.
Pessoas que possuem níveis ideais de vitaminas e minerais e têm alguma doença capilar controlada têm tendência a ter casos menos severos. Portanto, quem já sofre de algum distúrbio do couro cabeludo deve intensificar o tratamento para evitar queda excessiva, uma vez que as pesquisas demonstram que cerca de 25% das pessoas terão queda brusca.
Também é possível conferir a live completa feita pelo Dr. Lucas Fustinoni sobre o assunto em seu canal:
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Dr. Lucas Fustinoni
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