Apesar de acontecer em qualquer fase da vida, os hábitos de higiene e sistema imune das crianças as torna mais vulneráveis à conjuntivite. Por isso, entender sobre qual o melhor colírio para conjuntivite infantil e quando deve ser usado é fundamental.
A conjuntivite pode ser causada por bactérias, vírus ou até mesmo alergias, sendo que cada um desses tipos deve ser tratado de forma diferente. Mas, de forma geral, é indicado o uso de colírios para amenizar o problema e aliviar os sintomas, que incluem secreção ocular, excesso de remela, lacrimejamento, irritação (ardor ou coceira) e visão turva.
Neste artigo, vamos falar sobre os principais colírios que podem ser usados em crianças, mas é importante sempre buscar avaliação médica de um (a) pediatra e/ou oftalmologista.
Como há vários tipos de conjuntivite (bacteriana, viral e alérgica), a melhor pessoa para dizer qual o melhor colírio para a pessoa é um (a) oftalmologista ou pediatra que poderá analisar cada caso e prescrever um medicamento com base no quadro clínico atual do (a) paciente.
Mas para entender um pouco melhor, a seguir saiba mais sobre as possíveis causas da conjuntivite e qual é o colírio indicado para cada situação:
Esse tipo de conjuntivite é provocado por bactérias e pode ser transmitido pela secreção contaminada. Por isso, os colírios para tratar essa doença devem incluir antibióticos em suas fórmulas, como é o caso dos seguintes remédios:
A conjuntivite viral é o tipo mais comum. Como o próprio nome diz, ela é transmitida por um grupo de vírus chamado de adenovírus (eles são os responsáveis pela gripe, bronquite, pneumonia e outras doenças).
Os principais colírios infantis para essa condição são:
Esse tipo de conjuntivite se manifesta quando alguma coisa que provoca irritação (produto alergênico) entra em contato com os olhos, por exemplo: pó, pólen, pelos de animais, mofo, etc.
Nesses casos, o colírio deve ser do tipo que trata a alergia, como o Zaditen ou o Patanol S, ambos indicados para crianças com mais de 3 anos.
Como a conjuntivite alérgica envolve não apenas os olhos, mas também todo o sistema imunológico que está inflamado, é possível que haja outros medicamentos além dos colírios para o tratamento dessa condição.
Leia também: Colírios para alergia: quais são as opções?
Existem vários tipos de conjuntivite e cada um exige um tratamento diferente. Por isso, um (a) oftalmologista ou pediatra é o (a) profissional que poderá indicar qual é o colírio ideal para cada situação.
Há ainda uma prática muito comum em recém nascidos que consiste em pingar nitrato de prata nos olhos do bebê. Isso é feito para prevenir a conjuntivite gonocócica que pode ser transmitida ao bebê durante o parto pelo contato com o canal vaginal de uma mulher com gonorreia.
A grande polêmica é que o nitrato de prata quando entra em contato com os olhos do bebê tende a causar uma reação chamada de conjuntivite química. Ou seja, ao usar essa substância se induz uma conjuntivite no recém-nascido para protegê-lo de outro tipo de infecção ocular. O que não faz muito sentido.
Em certos lugares, quando a mãe consegue comprovar que não é portadora de gonorreia ou outras doenças bacterianas, antes do parto, ela consegue assinar um termo que impede a aplicação do nitrato de prata quando o bebê nascer.
O soro fisiológico pode ser usado para limpar os olhos do neném. Basta colocar um pouco dessa substância em uma gaze e passá-la delicadamente na região externa dos olhos.
Nesse caso, é importante não usar a mesma gaze nos dois olhos. O ideal, é sempre trocá-la para impedir que as infecções se espalhem ainda mais.
Se não houver recomendações médicas contrárias, essa limpeza oftalmológica pode ser feita durante o 1º ano da criança, mesmo que ela não esteja doente.
Quem convive com crianças sabe que nem sempre é fácil dar remédio ou aplicar colírio. Então, para facilitar esse momento, aqui vão algumas dicas:
Se mesmo assim a criança não quiser colaborar, a opção mais segura é:
Em casos de dúvidas, leia a bula ou então procure orientação médica ou farmacêutica. Em vários tipos de conjuntivite, o contágio é feito por meio do contato com secreções oculares infectadas. Por isso, tome cuidado para também não contrair a doença quando estiver cuidando da criança.
Os preços dos colírios podem variar conforme uma série de fatores como região, marca, quantidade e até mesmo a rede de farmácias que está vendendo o produto.
Em geral, o valores oscilam entre R$10 e R$45*. Sites comparadores de preços, como o Consulta Remédios, podem ajudar na hora de fazer orçamentos e pesquisar o melhor lugar para comprar o colírio. Além de poder fazer a compra online e receber o produto onde estiver.
*Preço médio consultado em abril de 2022, podendo sofrer alterações.
Os colírios para conjuntivite infantil ou adulta podem ajudar o (a) paciente a ter uma melhora significativa independente do tipo e do estágio do quadro. Mas para saber com exatidão qual é o tratamento mais indicado para cada caso, procure um (a) oftalmologista.
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Dra. Francielle Mathias
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