Blefarite é a inflamação da parte externa das pálpebras. Quando localizada na parte interna, é chamada de meibomite.
Seus sintomas são semelhantes, envolvem vermelhidão ocular, ardência, produção excessiva de lágrimas e acúmulo de secreções nos cílios. Se manifesta mais comumente de forma crônica, mas também pode ser aguda.
A blefarite costuma pode ser causada por ácaros, fatores hormonais, excesso de oleosidade na pele, maquiagens, demaquilantes excessivamente oleosos ou mesmo exposição a agentes irritativos. Pode também ser causada por outros problemas dermatológicos - como rosáceaA doença tem cura e tratamento. No entanto, é comum que o problema sempre retorne depois de algum tempo.Entre as complicações possíveis, estão deformações, perda dos cílios e até mesmo o desenvolvimento de alterações na córnea que podem afetar a qualidade visual.De acordo com a categorização CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), a blefarite corresponde ao código H01.0.Índice — neste artigo você encontrará as seguintes informações:
Existem algumas tipificações específicas de blefarite, de acordo com três critérios: causa, ocorrência e local da inflamação.
São elas:É a forma mais comum de blefarite, que surge devido a uma inflamação causada por alterações nos microrganismos que vivem naturalmente na região dos olhos, ou mesmo pelo excesso de oleosidade na pele.
Clinicamente, também pode ser chamada de blefarite hiperemiada.As blefarites ulcerativas são, geralmente, causadas por infecções bacterianas. Também podem ser chamadas de blefarite estafilocócica, em uma referência ao nome da bactéria que ocasiona o problema: a Staphylococcus aureus.
Costuma atingir toda a extensão da borda das pálpebras até as pontas dos cílios. É o tipo mais raro e mais grave de blefarite.Também chamada de blefarite escamosa, a blefarite seborreica é caracterizada pela aparição de “casquinhas” grossas por toda a superfície da pálpebra. É causada por problemas como seborréia e rosácea.
Afeta a parte externa da pálpebra e a região da base dos cílios.
Atinge a parte interior das pálpebras, especialmente as glândulas sebáceas internas responsáveis por lubrificar a região dos olhos - sobretudo a glândula de Meibômio, sendo chamadas também chamada de meibomite.
Também conhecida como blefarite marginal, afeta tanto a parte interna quanto externa da pálpebra. Costuma estar associada a casos de blefarite ulcerativa.
Se caracteriza por ser um episódio isolado de blefarite, que surge, dura poucos dias e vai embora.
É o tipo mais comum de blefarite. Costuma se manifestar em crises sucessivas e duradouras, que podem levar semanas e até meses para passar.
A blefarite costuma ser uma complicação direta de alguns problemas de saúde específicos. São eles:
Blefarites infecciosas geralmente são causadas por uma bactéria chamada Staphylococcus aureus, pertencente a família estafilococos.
A Staphylococcus aureus costuma habitar normalmente a pele e é muito comum. Estima-se que a bactéria esteja presente em cerca de 15% dos seres humanos.A dermatite seborreica é uma doença crônica que causa um processo de descamamento da pele. Costuma ser chamada de caspa, já que, geralmente, atinge o couro cabeludo.
No entanto, a caspa é apenas um dos sintomas mais brandos e iniciais de dermatite seborreica. O problema pode afetar também outras áreas do corpo, como nariz e sobrancelhas e os cílios, por exemplo.A doença aumenta a oleosidade da pele, o que, por sua vez, favorece o desenvolvimento de inflamações na pele - incluindo a blefarite.Estima-se que 50% dos portadores de rosácea desenvolvam um estágio da doença chamado de rosácea ocular, que, por sua vez, causa diversos problemas na região dos olhos.
Um dos problemas mais comuns causados pela rosácea ocular é justamente a blefarite, que, geralmente, acomete esses pacientes em sua forma crônica.Alergias a determinados produtos aplicados nos olhos (como colírios ou tintas de tatuagem, cílios postiços). Isso ocorre porque, durante crises alérgicas, a região fica mais suscetível a entrada de microrganismos.
Microrganismos estranhos são alguns dos maiores agentes causadores de blefarites. Os mais comuns são ácaros chamados Demodex, que se proliferam devido a condições como:
Embora raro, um tipo de específico de tumor na pálpebra, chamado carcinoma sebáceo palpebral, costuma se manifestar, em um primeiro momento, através de sucessivos quadros de blefarite.
Por isso, todo paciente que sofre de blefarite crônica com manifestações muito frequentes e que não apresente melhora com o tratamento deve passar por testes para descartar a hipótese de tumor.Quadros de blefarite crônica são comuns em pessoas com pele oleosa.
Isso acontece porque a produção excessiva de óleo pelas glândulas sebáceas pode favorecer diversas inflamações cutâneas - incluindo blefarite e acne.De acordo com um levantamento feito por oftalmologistas do centro médico da Universidade do Texas, algo entre 33% e 46% dos pacientes com blefarite seborreica que passaram pela instituição têm problemas com caspa.
A Síndrome do Olho Seco é um problema caracterizado pela ineficiência do organismo em produzir lágrimas o suficiente para lubrificar os olhos.
Segundo pesquisa da Universidade do Texas, 50% das pessoas com quadros de blefarite também sofrem da Síndrome do Olho Seco.Casos de blefarite também podem alterar a composição a lágrima, ou seja, a lágrima produzida é de baixa qualidade e evapora-se rapidamente. Assim, mesmo que exista um lacrimejamento excessivo, o paciente manifesta também sintomas de olho seco.A rosácea é uma doença crônica e inflamatória que atinge a pele, geralmente após os 30 anos de idade.
Em quadros iniciais, os primeiros sintomas são olhos lacrimejantes e irritados. Por isso, é comum que blefarite seja confundida com conjuntivite e até mesmo terçol.
No entanto, o resto dos sintomas é bastante característico. Entre os sinais de blefarite, estão:Olhos vermelhos, coceira, fotossensibilidade (o nome clínico da situação em que os olhos não conseguem se adaptar à luz), visão turva: a que doença você diria que pertencem esses sintomas?
Os sinais iniciais de conjuntivite, blefarite e terçol são extremamente semelhantes. Por isso, não é incomum que pacientes confundam os três problemas e acabem tratando a doença erroneamente, por conta própria.Apesar dos sintomas semelhantes, essas doenças se manifestam através de aspectos físicos e durações bem diferentes. Confira a seguir:Em geral, o diagnóstico de blefarite é feito apenas através do exame clínico, ou seja, no momento da consulta médica.
O oftalmologista também pode utilizar alguns aparatos para ter uma dimensão maior do problema, como microscópios e outros instrumentos de aumento óptico.Caso a blefarite persista por muito tempo, o profissional pode solicitar uma raspagem na pálpebra e enviar o material para biopsia, para descartar a hipótese de tumor palpebral.A princípio, não, a blefarite não é contagiosa.
Existe a remota possibilidade de contrair a doença ao se compartilhar determinados objetos com uma pessoa que tenha blefarite - como, por exemplo, um pincel de maquiagem ou uma toalha que o paciente tenha colocado sobre os olhos, por exemplo.No entanto, para que a contaminação ocorra dessa forma, o contato com o objeto precisa ser praticamente imediato, logo após o uso da pessoa com blefarite, uma vez que os microorganismos que causam a doença sobrevivem por um tempo limitado fora do corpo.Pode-se dizer que sim, blefarite tem tratamento e cura. No entanto, a grande maioria dos casos é crônica.
Isso significa que, por mais que o problema desapareça, provavelmente retornará depois de algum tempo. Por isso, é importante fazer acompanhamento médico constante.Os tratamentos para blefarite consistem, basicamente, na higienização do local e na aplicação de medicamentos. Em alguns casos, à lista de remédios receitados pelo médico pode incluir antibióticos e corticoides.
Casos selecionados podem necessitar de tratamento duradouro, até mesmo com medicações orais e imunossupressoras.
Além disso, o médico também fará o possível para mapear o que está causando o problema e tratar a doença de origem.As principais recomendações para tratar blefarite são:Limpar as pálpebras uma vez ao dia (ou até duas, dependendo do quão grave é a sua inflamação) é uma etapa fundamental do tratamento para blefarite. Para isso, seu médico irá recomendar uma solução específica para limpeza da região. Você também poderá usar um shampoo infantil neutro.
Para realizar o procedimento, será necessário mergulhar um cotonete no produto receitado pelo seu médico e espalhar por toda a superfície das pálpebras e junto à base do cílios. É fundamental que você não deixe o produto cair dentro dos olhos, para não piorar a situação.A etapa final da limpeza é o enxágue, que deve ser feito com o uso de soro fisiológico.É importante remover as cascas, crostas e escamas que se formam nas pálpebras durante crises de blefarite somente durante o momento da limpeza, utilizando água morna. Retirar esses elementos sem a ajuda de líquido pode causar danos e ferimentos sérios na região.Fazer uma compressa morna duas vezes por dia ajudará a remover as secreções que se acumulam nas pálpebras de pacientes com blefarite.
Existem várias maneiras de fazer uma compressa. A mais simples é embeber uma toalha de algodão em água morna e aplicar sobre o local desejado por um período de 5 a 10 minutos.Mas atenção! É importante se certificar de que a compressa não está quente demais antes de aplicar sobre a pálpebra, para evitar a piora da descamação de pele típica da blefarite.Por incrível que pareça, fazer massagens nas pálpebras ajuda a eliminar secreções acumuladas nos cílios. É importante realizar o procedimento duas vezes por dia, logo após a compressa.
Para fazer a massagem, com as mãos limpas, faça movimentos circulares suaves por toda a pálpebra, em direção horizontal, usando as pontas dos dedos. As massagens devem durar cerca de um minuto.O Ômega 3 é uma gordura essencial (ou seja, que não é naturalmente produzida pelo organismo e só pode ser obtida através da alimentação) conhecida por proporcionar diversos benefícios para a saúde.
Um deles é a ação direta da substância sobre à saúde da glândula de Meibômio, responsável, entre outras coisas, pela lubrificação dos olhos.A ingestão regular de alimentos com Ômega 3 melhora à quantidade e à qualidade das lágrimas produzidas, contribuindo para o controle de quadros de blefarite.Entre os alimentos com Ômega 3 que podem ser adicionados ao seu cardápio, estão:O médico pode recomendar alguns medicamentos específicos para tratar a infecção por blefarite, como, por exemplo:
Além disso, o profissional também deverá recomendar algum medicamento para tratar o problema que o ocasionou o quadro de blefarite, colírios lubrificantes para melhorar o sintoma e medicações específicas, inclusive orais que podem ser necessárias quando a doença é mais agressiva.Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Mesmo que sua blefarite seja crônica (e principalmente se for!), é preciso tratar o problema adequadamente, seguindo todas as recomendações médicas.
Uma etapa fundamental de sua convivência com a blefarite é a limpeza regular dos olhos, que deve ser feita diariamente, de forma bem caprichada. (Para mais informações, leia a subseção “Mantenha seus olhos limpos”).Também é importante manter os olhos lubrificados. Discuta com seu médico a possibilidade de aplicar lubrificantes oftálmicos, ou mesmo investir em tratamentos naturais para lubrificação - como infusão de camomila, por exemplo.Além disso, é imprescindível verificar qual é a origem da sua blefarite e tratá-la, se possível, para reduzir o problema e evitar outras complicações.A presença de bactérias e microrganismos, aliada a secreção e à inflamação na região dos olhos, torna o simples ato de usar uma lente de contato mais delicado.
Isso porque todas essas condições diminuem as capacidades de defesa dos olhos, que se tornam mais suscetíveis a infecções causadas pela presença de um organismo estranho - no caso, a lente de contato, que também retém parte da água aumentando a sensação de olho seco causada pela blefarite.O uso de lentes de contato durante quadros de blefarite também pode provocar infecções, que podem ser inclusive graves, no caso de úlceras de córnea.Clinicamente chamada de madarose, a perda dos cílios causada pela blefarite não tratada pode parecer uma tragédia estética, mas é bem mais séria que isso.
Os cílios têm uma importante função na saúde ocular: a de proteger os olhos de agentes externos que possam prejudicar sua visão. Isso inclui sujeiras e fungos, por exemplo.Por isso, perder os cílios é uma complicação grave que pode levar a extremos como a perda de visão.Geralmente, quando a madarose é causada por blefarite ou outras dermatites, é possível reverter a situação e fazer com que os cílios voltem a crescer.Ter uma blefarite por muito tempo pode afetar os tecidos ao redor dos olhos, causando deformidades permanentes.
O fenômeno acontece devido a alteração da estrutura celular desses tecidos, ocasionada pela infecção a longo prazo.O acúmulo de secreções decorrente da blefarite pode obstruir algumas glândulas da pálpebra, ocasionando um terçol, também conhecido como viúva ou hordéolo.
O terçol é uma espécie de nódulo vermelho, muito parecido com um furúnculo ou espinha inflamada, que surge no canto dos olhos. O problema causa, entre outras coisas, dor, sensibilidade à luz e lacrimejamento.Caso não drene espontaneamente ou seja tratado, pode evoluir para uma nodulação chamada de calázio.O calázio consiste em uma lesão muito parecida com um terçol, que nasce exatamente em cima da pálpebra. Acontece por conta da inflamação de uma estrutura chamada de glândula de Meibômio, responsável pela produção da parte gordurosa que ajuda a estabilizar a lágrima no olho, evitando com que esta se evapore rapidamente.
Uma vez que blefarite pode afetar diretamente à glândula de Meibômio, no caso da blefarite interna (meibomite), o calázio acaba sendo uma complicação comum da doença.O nódulo costuma atingir a pálpebra inferior ou superior. Além de incomodar esteticamente, pode sofrer períodos de inflamação.Calázios grandes podem causar deformidade com queda da pálpebra e inclusive borramento visual. O problema geralmente só pode ser tratado com tratamento cirúrgico.A conjuntivite é a inflamação da membrana transparente que protege o globo ocular, revestindo a parte branca do olho. Pode acontecer se o microorganismo que está causando a blefarite migrar para dentro dos olhos.
O sintoma mais característico da conjuntivite é a vermelhidão nos olhos, que também coçam e ardem muito.Apesar de parecer uma doença simples, a conjuntivite pode ter desdobramentos sérios, como o aparecimento de uma úlcera de córnea, que, por sua vez, pode levar à perda de visão.Uma blefarite não tratada pode migrar para outras estruturas oculares, sobretudo a córnea - uma camada transparente que protege o globo ocular.
Assim que a inflamação atinge a córnea, existe a possibilidade da evolução para uma úlcera de córnea.A úlcera de córnea, por sua vez, é a destruição ou deterioração da córnea. É considerada uma emergência médica e deve ser tratada o mais rápido possível. Sua consequência mais grave é a perda permanente da visão.Não é incomum que a blefarite - principalmente em sua forma crônica - se manifeste nos primeiros anos de vida de uma criança.
Bebês são mais suscetíveis a esse tipo de infecção porque seus sistemas imunológicos ainda não desenvolveram resistência o suficiente para se defenderem de uma série de problemas e microorganismos.Por isso, é comum que bebês sejam atingidos por blefarites mais fracas e menos intensas em relação aos adultos. Em alguns casos, a infecção pode, inclusive, sumir por conta própria em até uma semana.No entanto, ao menor sinal de um quadro de blefarite, é imprescindível levar seu filho ou filha para que o médico dê uma olhada na situação. É preciso ter cuidado dobrado se o agente causador do problema for uma bactéria e procurar pelo tratamento adequado.Assim como em adultos, o tratamento para blefarite em bebês consiste na aplicação de medicamentos específicos e compressas mornas, além de limpezas específicas bem caprichadas e no tratamento da causa da blefarite, se for o caso.Uma vez que a blefarite é, geralmente, causada por outras doenças e problemas dermatológicos, é um pouco complicado falar em prevenção.
No entanto, algumas medidas simples podem reduzir consideravelmente seu risco de desenvolver o problema.São elas:O acúmulo de secreções, substância e microorganismos que causam a blefarite pode ser evitado, na maior parte dos casos, com a ajuda de uma boa rotina de limpeza da região.
Limpar os olhos diariamente é um hábito diário que deve ser cultivado assim como escovar os dentes ou tomar banho, por exemplo.Para lavar os olhos da maneira correta, você pode seguir algumas etapas:Ter uma alimentação adequada e rica em vitaminas E, A e C pode ser um excelente passo para evitar episódios de blefarite - principalmente para quem sofre com blefarite crônica.
Experimente adicionar alguns dos seguintes alimentos ao seu cardápio semanal:Sabe-se que não remover a maquiagem pode favorecer inflamações nos olhos, além de prejudicar gravemente a saúde dos cílios.
Para evitar problemas, é fundamental retirar todos os produtos que estiverem na sua pele antes de deitar.Em julho de 2013, Anna Pursglove, repórter do jornal britânico Daily Mail, fez um experimento ousado: passou 30 dias sem remover a maquiagem para ver o que acontecia.O resultado da experiência de Anna foi alarmante. Os cílios da jornalista começaram a cair, seus olhos ficaram cobertos de pequenos cistos brancos e a pele da repórter envelheceu o equivalente a 10 anos em apenas um mês.Não é comum que o compartilhamento de maquiagem transmita doenças como blefarite, mas é uma possibilidade, especialmente para pessoas que possuem baixa imunidade e/ou doenças que afetam o sistema imunológico.
Como os microrganismos que causam a blefarite não sobrevivem muito tempo fora do corpo humano, o risco é maior se o compartilhamento é imediato, ou seja, ocorre em um intervalo pequeno de tempo.Se você tem blefarite, passa lápis de olho e empresta o objeto imediatamente a outra pessoa, corre o risco de transmitir o problema para ela. Portanto, na dúvida, é melhor evitar o compartilhamento de maquiagens.A blefarite é uma doença que não se limita apenas a seres humanos. Sim, o problema também pode atingir cachorros.
Em cães, além da típica vermelhidão na pálpebra e ao redor dos olhos, a blefarite também pode se manifestar através da eliminação de secreções com água e pus. A pele ao redor do olho do seu amigo também pode perder a pigmentação e desenvolver escamas grossas.Os animais afetados por blefarite também costumam coçar os olhos e perder um pouco da qualidade da visão.As causas da blefarite em bichinhos, assim como em seres humanos, podem ter origem alérgica, bacteriana ou congênita. Somente um veterinário poderá dizer exatamente o que está ocasionando o quadro.Para diagnosticar o problema, o profissional deverá pedir uma bateria de exames, incluindo um perfil físico, hemograma completo e amostras da área afetada para análise laboratorial.Uma vez que seja confirmado o diagnóstico de blefarite no cachorro, o veterinário irá recomendar o tratamento mais adequado, que pode envolver a aplicação de medicamentos e/ou intervenção cirúrgica.Assim como o tratamento para humanos, em animais, à causa do quadro de blefarite também será tratada, além do problema em si.Dr. Michel Rubin
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