Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que leva a comprometimentos na comunicação e interação social, englobando comportamentos restritivos e repetitivos.
Por mais que haja mais pessoas falando sobre o autismo, ainda há muita desinformação, o que impede o diagnóstico precoce e prejudica o tratamento. Isso porque, quanto antes o TEA for diagnosticado, mais benefícios trarão os tratamentos e as intervenções.
Por isso, é importante entender um pouco mais sobre o TEA , inclusive para combater as informações falsas que circulam pela internet, o preconceito em relação ao tema e informar aos pais e à sociedade como lidar com pessoas autistas.
Índice — neste artigo você irá encontrar:
Desde 1980, o autismo (TEA) tem sido descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), que direciona os diagnósticos de transtornos neuropsiquiátricos do mundo inteiro. Na sua versão mais atual, o autismo é descrito como um transtorno de desenvolvimento que leva a severos comprometimentos de comunicação social e comportamentos restritivos e repetitivos que podem ser observados nos primeiros anos de vida.
Atualmente, já é possível diagnosticar o transtorno do espectro autista a partir dos 6 meses de vida.
De acordo com dados da agência do departamento de saúde e serviços humanos dos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a prevalência de pessoas com transtorno do espectro autista aumentou nos últimos anos.
Na última publicação do CDC, em 2018, 1 a cada 59 pessoas tinham TEA, porém em 2020, a prevalência foi de 1 em 54. O que nos leva a acreditar que cada vez mais acontece o acesso ao diagnóstico e que há mais profissionais de saúde se especializando no assunto.
Com o passar dos anos, o autismo recebeu diversos nomes para ser representado, por exemplo:
Atualmente, por conta das mudanças recentes e dos principais manuais de diagnóstico, o termo que abrange todos os outros e que será o mais comumente na hora do diagnóstico é o primeiro da lista, isto é, Transtorno do Espectro Autista.
Na maioria dos casos, é possível identificar o autismo nos primeiros 5 anos de vida da criança. Assim, a vantagem dos pais e mães estarem atentos à criança é que quanto antes a abordagem terapêutica é iniciada, melhores são os resultados.
Apesar dos sinais mais característicos serem relacionados à comunicação verbal (como dificuldade no desenvolvimento), a comunicação não verbal tem um papel importante nesses indícios.
Não fixar o olhar na mãe ou pai, ou não focar a atenção em objetos, como os brinquedos, pode ser um alerta. Além disso, crianças pequenas costumam estranhar o contato com pessoas desconhecidas.
No entanto, crianças com autismo tendem a trocar facilmente de colo, sem chorar ou relutar. Por outro lado, uma irritação constante, choro frequente e agitação exacerbada, com manifestações de agressividade, também podem estar relacionadas.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), são 3 tipos de Autismo:
Outros 2 tipos também são anexados a esses, só que dessa vez pelo Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais:
Por isso, entenda melhor o que é cada tipo:
A Síndrome de Asperger é a forma mais leve do espectro autista. As crianças que a possuem normalmente se tornam extremamente obsessivas por um único objeto e também se interessam demais pelo seu assunto preferido, podendo discuti-lo por horas a fio, sem parar.
A síndrome afeta três vezes mais os meninos e, quem a desenvolve, normalmente possui inteligência acima da média. Por conta disso, alguns médicos a chamam de “Autismo de Alto Funcionamento”.
Em contrapartida, quando esses pacientes atingem a fase adulta, o risco de depressão e/ou ansiedade se desenvolverem é muito alto.
Crianças que possuem um tipo de autismo um pouco mais grave do que a Síndrome de Asperger e um pouco mais leve do que o Transtorno Autista são diagnosticadas com Transtorno Invasivo do Desenvolvimento.
Pelo fato dos sintomas desse tipo de transtorno variarem bastante, pode-se dizer que os mais comuns são:
Todas as crianças que possuem sintomas mais rígidos do que os citados anteriormente possuem o transtorno autista. O funcionamento da capacidade social, cognitiva e linguística é bastante afetado, além de possuírem comportamentos repetitivos.
Por mais que as crianças com esse problema possuam comportamentos muito parecidos com os autistas, a Síndrome de Rett não está relacionada ao espectro autista.
Especialistas dizem que a mutação presente na síndrome acontece de forma aleatória ao invés de ser herdada e ela afeta, em sua maioria, crianças do sexo feminino.
A síndrome é caracterizada por alguns itens e aparecem entre o 6º e o 18º mês da criança:
Esse tipo de autismo é o mais grave de todos os presentes no Espectro, porém também é o menos comum, cerca de 2 a cada 100 mil crianças são diagnosticadas com Transtorno Desintegrativo da Infância.
Quanto aos sintomas, pode-se dizer que depois de um período de desenvolvimento normal, geralmente entre 2 e 4 anos de idade, a criança com esse tipo de transtorno perde de maneira muito brusca as habilidades sociais, linguísticas e intelectuais. Além disso, essas funções perdidas não são mais recuperadas.
Além desses tipos apresentados, o Transtorno do Espectro Autista também é dividido nos seguintes graus:
No autismo de grau leve, as características são:
Já no grau moderado de autismo, as características são:
Assim como no nível 2, a criança apresenta dificuldade com mudanças e comportamentos repetitivos frequentes, mas no grau 3 (também chamado de intenso, grave ou severo), também apresenta:
Até hoje, as causas do autismo são inconclusivas e, desde meados dos anos 1940, a medicina tenta desvendá-las. Devido a algumas pesquisas e estudos voltados ao assunto – que se fazem presentes desde os anos 1970/1980 –, acredita-se que o transtorno possui ligações com alterações genéticas.
Hoje, com a evolução gradativa da genética e dos avanços neurocientíficos e neuropsicológicos, os resultados de diversas investigações sobre o autismo têm evoluído.
Eles relatam que o transtorno possui associações com mutações genéticas, síndromes, doenças metabólicas, epilepsias e demais transtornos de desenvolvimento.
Antes de mais nada, a resposta é: não, não há relação alguma entre o transtorno do espectro autista com nenhum tipo de vacina!
A ideia dessa relação surgiu em 1998 quando um estudo sugeriu que a vacina que combate o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola (a MMR) pode provocar autismo. Desde então, inúmeras pesquisas foram realizadas e cada uma delas constatou que não há relação entre uma coisa e outra. Ou seja, não há fundamento, o estudo foi dado como falso e o médico que o escreveu perdeu a sua licença.
Por mais que haja diversas constatações sobre a informação ser apenas um mito, vários pais ainda ficam receosos na hora de vacinar os seus filhos, o que é de extremo risco, pois essas doenças são contagiosas e, quando uma criança as contrai, pode transmitir rapidamente para outras.
Por mais que as causas do Autismo não sejam conhecidas, os cientistas sugerem que alguns fatores desempenham papeis importantes no desenvolvimento do transtorno, como:
Todos os sintomas do transtorno decorrem de algumas mudanças que o cérebro sofre, porém ainda não é conhecida a forma exata de como o Autismo acontece. O seu mecanismo pode ser dividido em duas grandes áreas:
Veja a seguir o que caracteriza cada uma dessas áreas.
Diferente de outros transtornos que afetam o cérebro, como o Mal de Parkinson, o Autismo não possui um mecanismo claro, seja ele a nível molecular, celular ou de sistema.
Por isso, estudiosos ainda não sabem bem se o Autismo é caracterizado por diversas desordens ocasionadas por mutações nas moléculas ou se ele é um conjunto de doenças que possui diversos mecanismos.
Alguns estudos apontam que o mecanismo do transtorno possui alteração no desenvolvimento do cérebro logo após a sua concepção, o que acaba fazendo com que esse órgão de crianças autistas cresça mais rapidamente do que o normal.
Esse crescimento excessivo pode estar ligado a algumas dessas hipóteses:
Com relação ao sistema imunológico, pensa-se que ele desempenha um papel super importante no autismo. Foram encontradas em algumas crianças que possuem o transtorno inflamações no sistema imunológico periférico e central.
Essa interação entre os sistemas imunológico e nervoso se dá ainda no estágio embrionário da criança e acredita-se que isso acontece devido ao uso de substâncias tóxicas ou infecções por parte da mãe. Já quanto aos neurotransmissores, ainda não se compreende muito bem.
Supõe-se que a serotonina, produzida por essas substâncias químicas, possui diferenças genéticas em seu transporte, o que acaba gerando a síndrome do X frágil, causa mais comum do Autismo.
Dentro desse grupo, têm-se duas grandes categorias de teorias cognitivas que relacionam o cérebro com o comportamento autista, sendo a primeira delas voltada ao déficit da socialização e a outra às transformações não-sociais.
A teoria de sistematização da empatia Simon Baron-Cohen diz que as pessoas autistas podem desenvolver regras internas de funcionamento para manipular acontecimentos que acontecem consigo, porém são incapazes de desenvolver a empatia.
Estudos apontam que essa capacidade de ser empático com outras pessoas acontece quando é necessária a compreensão de emoções sociais mais complexas.
Essa categoria estuda as funções dos trabalhos da memória, planejamento e inibição.
Estudiosos afirmam que o não funcionamento correto dessas funções interferem diretamente nas ações sociais e cognitivas das pessoas.
Eles também dizem que há um progresso nessas funções a partir do final da infância para a adolescência, porém não atingem o nível dos adultos que não possuem o problema.
O Espectro Autista é caracterizado pela dificuldade da pessoa em se comunicar e também em interagir socialmente. Além disso, a pessoa que sofre do transtorno tem a tendência de praticar alguns comportamentos repetidamente.
Confira abaixo como cada sintoma interfere na vida do paciente.
Geralmente, crianças entre 2 e 3 meses já observam os rostos próximos, voltam-se para vozes e sorriem.
Na questão do autismo, essas ações não acontecem e, quando tem por volta de 8 a 10 meses, essas crianças começam a apresentar alguns sintomas como falta de resposta quando chamadas e também do interesse para com as pessoas ao seu redor.
Além disso, muitas crianças autistas possuem dificuldade em participar de brincadeiras que envolvam um grupo, preferindo brincarem sozinhas. Também podem ter dificuldade em interpretar gestos e expressões faciais do outro, o que faz com que o mundo seja um lugar desconcertante para eles.
Em um desenvolvimento normal de uma criança, a aprendizagem das línguas – tanto verbais quanto através de gestos – se dá desde muito cedo. Um dos primeiros meios de comunicação de um bebê é a fala balbuciada e até o seu primeiro ano, ele já afirma uma ou duas palavras.
Em contrapartida, algumas crianças com Autismo tendem a não balbuciar, falar e também não aprendem a se comunicar com gestos. Outras, por sua vez, possuem atrasos de linguagem e começam a falar apenas alguns anos depois do que seria o normal.
Quando a linguagem começa a se desenvolver, a criança autista pode utilizar a sua voz de forma inusitada, ter dificuldade em combinar palavras em frases que possuam sentido ou, ainda, repetir a mesma frase várias vezes.
Comportamentos repetitivos incomuns ou tendência a se envolver em apenas algumas atividades são outros sintomas característicos do Autismo. Dentre os comportamentos, encontram-se ações como mãos batendo, balançar de corpo, reorganização de objetos e repetição de sons e palavras.
Já quanto à característica das atividades restritas, ela pode ser identificada, por exemplo, quando uma criança faz uma fila de brinquedos de uma maneira muito específica ao invés de brincar com eles.
Quando a atividade sai da rota que a criança previamente estipulou, normalmente ela se estressa.
Esses interesses extremos podem transformar-se em obsessões, gerando adultos que desenvolvem um interesse muito grande em números, símbolos, datas ou temas da ciência.
Além dos sintomas já descritos, alguns outros podem se manifestar também, devido a associação que o Autismo tem com outras condições. São eles:
Não há nenhum exame específico para o diagnóstico de autismo. Como é um transtorno que afeta a linguagem e a interação social, a criança precisa ser analisada por um grupo de pessoas e profissionais que convivem com ela – incluindo pediatras, psicólogos, professores e os pais.
De acordo com a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), de 2013, os critérios para que um caso de Autismo seja identificado são:
Além da observação desses critérios, um exame físico e outro psicológico também podem ser requeridos, bem como uma ferramenta de exame específica, por exemplo:
É importante lembrar que os sintomas se apresentam de forma heterogênea, ou seja, cada criança possui um jeito muito particular de ser. Eles variam intensamente quanto ao grau de comprometimento, associação ou não com deficiência intelectual e com presença ou não de fala.
Essas variações e o momento do diagnóstico influenciam – e muito – na definição da resposta aos tratamentos.
Quando o autismo é notado após o início da escola, muitas vezes é reconhecido pela equipe de educação da mesma.
Dentre os problemas de comunicação que se apresentam nas crianças, podem ser encontrados a interpretação do tom de voz e a dificuldade em entender expressões faciais, figuras de linguagem, humor ou sarcasmo.
Além disso, os pais podem achar também que seu filho tem dificuldade em fazer amizade com os colegas.
Em alguns casos, os adultos percebem sinais e sintomas de Autismo neles próprios. Quando isso acontece, normalmente procuram ajuda de um psicólogo ou psiquiatra e esse, por sua vez, irá fazer algumas perguntas referentes às suas preocupações com interação social e desafios de comunicação.
Essas informações e o histórico de desenvolvimento da pessoa ajudam na hora do diagnóstico preciso.
Apesar da condição de autismo parecer ter sinais bem explícitos e facilmente identificáveis, recentemente estudos têm apontado que pode haver mais pessoas com o transtorno.
Considerados casos de subnotificação, o autismo leve é, muitas vezes, diagnosticado apenas na vida adulta — quando o é.
Isso porque pacientes — em sua maioria, mulheres — não têm todos os sinais evidentes ou característicos do transtorno do espectro autista. Há uma manifestação leve de dificuldades de comunicação e linguagem, fazendo com que, muitas vezes, sejam consideradas apenas pessoas tímidas ou inseguras.
Os sinais são variáveis para cada pessoa. Apesar disso, alguns comportamentos podem ser elevados como indícios que merecem atenção.
Adultos que trabalham melhor sozinhos, têm dificuldades de interação, levam mais tempo para desenvolver atividades ou raciocínios, têm dificuldades de concentração e são sensíveis a estímulos (como informações visuais ou sons), de uma forma que esses sinais causem incômodo ou sofrimento, devem investigar o quadro.
Mesmo com todas as pesquisas referentes ao Autismo em andamento, ainda não há um medicamento específico para o seu tratamento, bem como uma cura. Porém, há diversas maneiras para se tratar as funções cognitivas e funcionais da criança desde o momento em que foi diagnosticada.
Para isso, uma equipe multidisciplinar é importante, pois cada especialista irá trabalhar em um certo tipo de desenvolvimento.
Nas fases de 0 a 2 anos, o acompanhamento da criança com um fonoaudiólogo é essencial, pois isso irá ajudá-la a desenvolver a linguagem não-verbal. A estimulação pode ser feita através de jogos e brincadeiras, contação de histórias e conversas.
Terapia ocupacional e comportamental também são relevantes na hora do tratamento, pois assim o cérebro do paciente passa a perceber os estímulos sensoriais.
Não há uma regra específica de tratamento, pois cada criança possui as suas particularidades. Portanto, a equipe multidisciplinar decidirá qual o tipo de tratamento que deve ser abordado.
Dentre essas formas de tratamento, existem alguns tipos de métodos de intervenção, comprovados cientificamente, aos quais os profissionais acabam por se basear.
Confira abaixo quais são eles:
Visando a independência e o aprendizado da criança, o TEACCH é estruturado para combinar diversas cores e materiais visuais em um único ambiente a fim de organizar a rotina e o sistema de trabalho empregado.
Esse método de comunicação é realizado através de troca de figuras e ajuda não só os pacientes que possuem problema e/ou limitações na fala, mas também aqueles que sequer chegaram a desenvolvê-la.
Literalmente, a ABA é uma análise comportamental da criança que se embasa nos princípios fundamentais da teoria do aprendizado. Dentro dela, há algumas técnicas e estratégias de ensino que incluem:
Alguns profissionais indicam o uso de certos medicamentos para que os sintomas do transtorno sejam amenizados, porém não há nenhum medicamento específico para o tratamento do Autismo em si.
Os problemas comportamentais e/ou emocionais do paciente que podem ser tratados com medicamentos são:
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Vários especialistas não concordam com o fato de que uma dieta restrita possa ajudar no tratamento do Autismo.
Porém, se mesmo assim você quiser usar essa via como forma de auxílio, é importante que consulte antes um gastroenterologista e um nutricionista para que eles possam desenvolver uma dieta correta para o paciente.
É importante salientar que nem sempre são apenas as crianças autistas que necessitam de acompanhamento. Como os pais normalmente se dedicam intensamente a elas, muitas vezes ficam frustrados e desgastados pelo fato de não poderem ajudá-las de maneira significativa.
Portanto, o acompanhamento psicológico pode ser efetivo na diminuição da ansiedade e do estresse que enfrentam.
Infelizmente, para muitos especialistas no assunto, ainda não há uma cura definitiva para o Autismo. Porém, pelo fato do transtorno não ser de caráter progressivo, há vários casos de pacientes autistas que possuem um nível muito satisfatório de recuperação.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, crianças e adultos autistas podem fazer contato visual com outras pessoas, além de demonstrarem afeto ao sorrir/rir e diversas outras emoções.
Algumas, ainda, conseguem manter um emprego de forma responsável, mantém uma relação estável com outras pessoas, casam-se e criam filhos.
Mas, mesmo nesses casos, não se pode falar em cura, pois embora o desenvolvimento seja excelente, as características autistas permanecem por toda a vida.
Cuidar de uma criança autista pode ser, na maioria das vezes, exaustivo não só fisicamente mas também emocionalmente. Para que isso não ocorra, algumas dicas são válidas:
Algumas decisões sobre a educação e o tratamento de seu filho precisam ser tomadas e, elas, muitas vezes não são fáceis. Portanto, em primeiro lugar, a equipe multidisciplinar que estará em constante contato com a criança precisa ser de confiança e eficiente.
Para que o esgotamento seja evitado e, assim, seus relacionamentos pessoais e familiares não sejam afetados, tire um tempo para você relaxar e se exercitar.
Às vezes procurar ajuda com outras pessoas que também enfrentam os desafios proporcionados pelo transtorno pode ser eficiente, devido aos seus conselhos. Procure ver se não há nenhum grupo de apoio em sua região.
Há diversos mitos e equívocos sobre o Autismo. Portanto, é sempre bom se informar sobre a questão para que você possa ajudar o seu filho da melhor maneira possível.
Seu filho poderá ter visitas de muitas pessoas ao longo de seu tratamento, seja com profissionais ou familiares. Para que isso ajude no desenvolvimento e na monitoração do mesmo, mantenha um arquivo organizado de todas as reuniões e seus respectivos relatórios.
A cada ano que passa, pesquisadores buscam encontrar novas tecnologias e terapias para que novas abordagens de ajuda sejam feitas nas crianças que possuem Autismo.
Não há maneiras de prevenir o Autismo, porém, como já explicado, o transtorno pode ser tratado, fazendo com que as crianças melhorem a sua linguagem e suas habilidades sociais. Por isso, caso o seu filho seja diagnosticado como autista, converse com especialistas sobre formas eficazes de tratamento.
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Esp. Ana Renata
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