Saúde

Alergia emocional: o que é? Aprenda a lidar com ela

Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 26/03/2021Última atualização: 08/11/2022
Por Redação Minuto Saudável
Publicado em: 26/03/2021Última atualização: 08/11/2022
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alergia emocional, assim como qualquer outro tipo de reação alérgica, pode estar ligada a condições emocionais. Considerando que durante nossas vivências, nós acumulamos emoções, positivas e negativas. Quando acumuladas e transformadas em estresse, elas são expressas através do nosso corpo.

De acordo com a psicologia corporal, toda a energia sentida através de agentes estressores ou harmônicos passados pela mãe durante a gestação são compartilhados diretamente com a criança. Isso se torna um registro somático na memória celular da criança e no sistema neurovegetativo da criança.

É importante frisar que existe uma ligação grande entre a pele e o sistema nervoso, pois ambas são originárias da ectoderma (folheto embrionário que reveste o embrião).

Dessa forma, a psicologia corporal traz a noção de que uma doença, dor ou qualquer outro sintoma tem por trás uma emoção, sendo essas emoções bloqueadas ou não identificadas.

Para saber mais sobre a alergia emocional, tipos, sintomas e causas, continue acompanhando o artigo!

Índice — Neste artigo, você vai encontrar:

  1. O que causa alergia emocional?
  2. Tipos de alergia emocional
  3. Sintomas
  4. Quanto tempo dura a alergia emocional?
  5. Como tratar alergia emocional?
  6. Prevenção

O que causa alergia emocional?

É comum que situações do dia-a-dia façam com que tenhamos emoções positivas ou negativas. Diante disso, muitas vezes pela falta de habilidades para lidar com a força energética, o corpo acaba se manifestando.

Portanto, a partir dessa manifestação, podem se originar condições clínicas, como doenças respiratórias, dermatológicas ou cardiológicas.

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Tipos de alergia emocional

Os diferentes tipos de alergia podem ser expressados ou até mesmo desencadeados após um evento estressante.

Além disso, algumas condições podem apresentar melhora quando o estado emocional está em equilíbrio. Por outro lado, quando o (a) paciente está em um momento conturbado, pode ter um aumento das reações alérgicas.

A alergia emocional pode se manifestar a partir das seguintes condições:

Alergia emocional infantil

Nas crianças e adolescentes é comum que se tenha a acne vulgar ou dermatite atópica. A forma como essas condições aparecem são variáveis, pois são representadas de acordo com a intensidade das emoções.

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Sintomas

A alergia emocional pode se manifestar de várias formas, sendo a mais comum na pele, por conta de uma série de terminações nervosas que também estão relacionadas ao estresse. De modo geral, os sintomas que podem ser notados na  pele são:

  • Vermelhidão na pele;
  • Coceira;
  • Irritação em diversas partes do corpo;
  • Descamamento;
  • Comedões;
  • Pápulas;
  • Pústulas;
  • Cistos;
  • Manchas com perda parcial ou total da tonalidade da pele;
  • Placas avermelhadas de diversos tamanhos.

Já os sintomas respiratórios envolvem:

  • Espirros;
  • Tosse;
  • Congestão nasal;
  • Coceira nos olhos;
  • Olhos lacrimejantes;
  • Dores no seio da face;
  • Dores no ouvido e garganta.

Algumas pessoas podem apresentar insônia, o que não é um sintoma da alergia em si, mas pode ser um sintoma desencadeado pelo estresse.

Quanto tempo dura a alergia emocional?

O tempo de duração da alergia emocional depende do tempo de duração do estresse ou do baque emocional. Se o (a) paciente não buscar tratamento, os sintomas podem perdurar por meses.

Contudo, realizando o tratamento adequado, os problemas tendem a se resolver em algumas semanas.

Por fim, se o tratamento dermatológico não amenizar os sintomas em 15 dias (cerca de duas semanas), é recomendado buscar ajuda com profissionais da saúde mental, como psicólogos e psiquiatras.

Leia mais: Psiquiatra ou psicólogo: diferenças e quando buscar cada um 

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Como saber se tenho?

Os sintomas da alergia emocional são parecidos com os de outras doenças bem conhecidas. Portanto, pode ser difícil saber se a manifestação está relacionada a uma condição emocional ou se é o caso de uma doença estar se manifestando pela primeira vez.

Um (a) dermatologista poderá diagnosticar o quadro com mais precisão quando o paciente fornecer dados sobre sua história de vida, histórico familiar de alergias e problemas de pele, bem como compreender o momento que ele está vivendo agora.

Algumas pessoas podem ter doenças de pele que só se manifestam em períodos de maior estresse, enquanto outras podem ter crises dessas doenças por outros fatores além do estresse. 

Como tratar alergia emocional?

O tratamento para a alergia emocional envolve todos os profissionais de acordo com os sintomas apresentados, e é importante considerar o acompanhamento psicológico.

Em casos respiratórios, o acompanhamento será realizado por alergista, pneumologista, clínico geral, imunologista e  pediatra e caso o (a) paciente seja criança.

Quando há a manifestação de doenças dermatológicas, o tratamento adequado será passado por um (a) dermatologista, alergista ou, até mesmo, médico (a) clínico (a).

Apesar das reações alérgicas aparecerem no corpo, o acompanhamento psiquiátrico e psicológico é imprescindível. Enquanto o (a) psiquiatra fará a avaliação dos sintomas e da história de vida do (a) paciente, ele (a) também avaliará se há alguma condição psicológica que desencadeia esses sintomas.

Por outro lado,  o (a) psicólogo (a) auxiliará no controle dos sintomas apresentados, pois nesse processo é possível desenvolver habilidades para lidar com estressores, assim como expressar as emoções de forma positiva e sem que causem danos ao corpo.

Prevenção

Considerando que a alergia emocional é desencadeada pelo acúmulo de estresse e outros fatores emocionais, o acompanhamento com profissionais especializados, como citados acima, principalmente com psiquiatras e psicólogos antes do aparecimento dos sintomas, auxilia na prevenção da alergia emocional.

Não podemos eliminar o estresse como um todo de nossas vidas, mas podemos fazer algumas coisas para amenizá-lo. Aqui vão algumas dicas:

Atenção aos sinais do estresse

Antes de chegar no limite, o estresse demonstra alguns sinais de que as coisas não estão indo bem. Portanto, prestar atenção a esses sinais ajuda bastante a controlar os sintomas da alergia emocional. Alguns destes sintomas são:

  • Falta de energia;
  • Dificuldade para dormir;
  • Acordar cansado mesmo depois de uma boa noite de sono;
  • Irritabilidade aumentada;
  • Comportamentos não habituais.

Notando esses sintomas, pode-se buscar alternativas diárias para relaxar e evitar que o acúmulo de estresse chegue a um pico e traga muitos prejuízos.

Tempo para lazer

O lazer é extremamente importante para manter uma boa saúde mental e emocional. O estresse acumulado é dissipado quando tiramos um tempo para nós mesmos, diminuindo assim as chances de apresentar algum desequilíbrio emocional.

Autoconhecimento

Conhecer a si mesmo (a) e entender como você funciona emocionalmente é essencial para combater os sintomas. Descobrir quais são as situações que causam mais estresse, ansiedade e emoções negativas pode ajudar a se afastar dessas situações, evitando coisas que podem engatilhar uma reação alérgica.

Da mesma forma, o autoconhecimento ajuda a lidar com as situações estressoras das quais a pessoa não pode se afastar.

Terapias integrativas

Fazer terapias integrativas, como yoga ou meditação, também pode ajudar a manter o emocional equilibrado.

Desacelere

Se você está lidando com muitas coisas no dia a dia, separar prioridades e desacelerar o ritmo é uma ótima ideia para manter-se emocionalmente equilibrado. Dessa forma, você pode evitar estresses desnecessários, e ainda consegue um tempo de sobra para se dedicar a si mesmo (a).


alergia emocional é caracterizada por reações alérgicas provenientes de questões emocionais. A acumulação de energia, resulta na somatização e consequentemente o organismo libera essa energia através do corpo, para que assim se mantenha o equilíbrio.

Se você ou alguém que você conhece apresenta algum dos sintomas citados acima, não deixe de procurar ajuda médica!

Para mais informações sobre saúde mental , continue acompanhando o site e redes sociais do Minuto Saudável!


Imagem do profissional Thayna Rose
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Este artigo foi escrito por:

Esp. Thayna Rose

CRP: CRP/PR 08/28789Bacharel em Psicologia com especialização em Neuropsicologia.Leia mais artigos de Esp. Thayna
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