Uma paixão em comum entre muitas pessoas são os animais, por isso, esse assunto “volta e meia” é presente na roda de conversa entre amigos, colegas e familiares. Além disso, é frequente visualizar fotografias super fofas de bichinhos de estimação e seus donos nas redes sociais.
Diante dessas situações, alguns podem se sentir inspirados a ter um animalzinho em casa, optando pela adoção de um pet. Por isso, neste texto você vai saber como o processo de adoção funciona e, também, o que é necessário por parte do novo (a) responsável para a manutenção do animal. Veja!
Índice – Neste artigo você vai encontrar:
Adotar é vantajoso tanto para a pessoa, já que o custo é praticamente nulo, quanto para o animal que terá um novo lar!
Em geral, existem duas maneiras de ter um bichinho de estimação: através da compra do animal ou da adoção. Quem opta pela compra, normalmente é porque quer um pet de raça que apresenta as características desejadas, por isso, vai até a loja ou negocia com uma pessoa específica para conseguir obter o animal.
Apesar de não ser totalmente proibido (há restrições em certos casos quando acontece de modo irregular), ainda assim, mesmo que não seja de forma intencional, quem compra um novo pet acaba incentivando o comércio ilegal de animais.
Isso porque muitas vezes se desconhece a procedência do cão ou gato adquirido, sendo assim, o pet pode vir de um criadouro, onde são mantidos somente para a reprodução de filhotes para a venda.
Dessa forma, a opção mais consciente e compatível com o bem-estar animal é ter um bichinho de estimação por meio da adoção.
Além de contribuir para que o número de cães e gatos abandonados reduza, a pessoa que escolhe adotar tem um ato humano, compreendendo que animais não são mercadorias, e sim seres que precisam de carinho e cuidados.
Na hora da empolgação, pode acontecer de algumas pessoas iniciarem o processo de adoção e se arrependerem depois. Isso porque certas questões sobre a chegada do novo animalzinho não foram pensadas e discutidas com antecedência.
Esse erro deve ser evitado ao máximo, já que acaba sendo estressante para todas as partes envolvidas, além de levar à devolução ou abandono do pet, práticas que são nocivas para o animal.
Portanto, a seguir você confere quais são as principais perguntas a se fazer antes de decidir adotar um pet:
Na hora de escolher qual bichinho adotar é normal avaliar aquele que se tem mais afinidade, o que é positivo, já que o (a) dono (a) vai passar a maior parte do tempo na companhia do animal e também ser responsável pelos cuidados dele.
Porém, é importante avaliar outros pontos sobre o bichinho, para ser assertivo (a) e evitar problemas lá na frente.
Sendo assim, considerar o porte, idade, expectativa de vida e o comportamento do pet é fundamental para tomar uma boa decisão.
Ter um bichinho de estimação exige muita dedicação e paciência por parte do (a) dono (a), por isso, é válido pensar a respeito do tempo disponível para cuidar do pet, principalmente se o período de tempo é compatível para atender as demandas do animal.
A partir do momento em que o pet é levado para casa, o (a) responsável tem um compromisso com a integridade física e bem-estar dele, o cãozinho ou gatinho agora faz parte da rotina da pessoa. Não só o (a) dono (a), mas também todos aqueles que habitam na mesma moradia. Um animal de estimação não é descartável!
Todo pet necessita de espaço para circular e brincar. Isso contribui para a qualidade de vida do animal de estimação e também facilita o processo de adaptação dele. Portanto, ter em mente que vai ser preciso destinar um local para o pet é muito importante.
Além disso, tendo como prioridade oferecer o melhor para o bichinho, é essencial ponderar sobre os custos com o pet. Dessa forma, antes de optar por um animal é adequado pôr na ponta do lápis os itens e serviços veterinários indispensáveis para mantê-lo saudável.
Em geral, os requisitos são bem simples!
Ainda que o processo de adoção seja relativamente simples, é necessário cumprir certos requisitos para garantir a segurança do procedimento. Por isso, para adotar um pet certifique-se que:
No momento em que procurar um local que abrigue animais de estimação, é possível encontrar Ong's (Organizações não governamentais) que realizam um excelente trabalho, seja acolhendo pets, os quais os antigos donos não tinham mais condições para cuidar ou, na maioria das vezes, resgatando bichinhos em situação de vulnerabilidade.
Conheça algumas dessas Ong’s e saiba mais como ocorre a atuação delas em prol dos animais:
O maior objetivo dessa ong, localizada na capital paulista, é retirar o maior número de animais das ruas, oferecer o tratamento necessário para que os bichinhos fiquem saudáveis e, por fim, destinar cada um a uma família disponível, que possa proporcionar uma vida digna ao animal.
Segundo o site oficial da Cão sem dono, a ong tem atualmente dois abrigos com aproximadamente 450 cães.
Trata-se de uma ong curitibana independente, formada por pessoas com o foco na proteção animal. Com ajuda de instituições parceiras, realiza eventos de campanhas, incentivando a adoção de novos bichinhos de estimação.
Além disso, a Tomba Lata também comercializa produtos (canecas, agendas, camisetas, etc) que servem para a obtenção de verba para custear as despesas da entidade.
A ong fundada em fevereiro de 2015, pela modelo e apresentadora Luisa Mell, atua no resgate de animais maltratados, feridos e abandonados, colaborando para que esses cães e gatos consigam se recuperar e estejam prontos para fazer parte de uma família.
De acordo com o site, ao todo são 300 animais que habitam um terreno de 27.000 metros quadrados em Ribeirão Pires (São Paulo). Nesse local, também há um centro cirúrgico veterinário que fica à disposição 24 horas para emergências.
A Associação de Proteção e Bem Estar Animal (PROBEM), conforme o blog de informações, é prioridade da Ong doação de animais esterilizados e com a educação sobre posse e guarda responsável, além de defender a castração como forma de controle populacional e promoção do bem-estar dos animais.
Todos os serviços são feitos somente com a ajuda de voluntários, que dedicam horas livres à manutenção da associação de Curitiba.
Com as atividades iniciadas a partir de 2017, o grupo de protetores de animais da Amparo busca atender às demandas referentes aos cuidados de bichinhos na cidade de Suzano, no Rio de Janeiro.
Além disso, a Amparo organiza ações sociais em escolas e entidades, promovendo seu trabalho, engajando pessoas de todas as idades em prol da causa e disseminando informações sobre bem-estar animal.
A alimentação é uma das preocupações depois de adotar um pet!
Depois do processo de adoção ser finalizado e o responsável levar o pet para casa, é essencial que ele (a) inicie os cuidados primários com o animal. Sendo os principais:
A vacinação é essencial para manter o animal protegido de doenças infecciosas que podem comprometer a saúde e qualidade de vida dele.
No caso de cães, as vacinas impedem que doenças como cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite, adenovírus, parainfluenza e leptospirose afetem os cachorros. Já em gatos, as vacinas são para evitar o complexo respiratório felino, panleucopenia e leucemia felina.
Quais vacinas aplicar, a quantidade de doses e período de intervalo fica a critério do especialista veterinário. Por isso, um profissional deve ser sempre consultado.
Porém, segundo o Centro Universitário de Lavras, geralmente é seguido a instrução para:
Cães: filhotes podem ser vacinados a partir de 6 semanas de idade, com a administração de doses sequenciais, é importante haver um intervalo de três a quatro semanas até que o animal complete 16 semanas de idade. Porém, se o cão tiver mais de 16 semanas de vida, é preciso aplicar duas doses da vacina, respeitando o intervalo (3 a 4 semanas).
O tempo necessário para que a imunidade seja estabelecida é aproximadamente de 21 dias (depois do pet receber a última vacina). No entanto, deve-se reforçar a vacinação anualmente.
Gatos: a partir da 8º semana de vida, o gato está apto a receber vacinas em sequência, com intervalo de três a quatro semanas até 16 a 20 semanas de idade. Quando completar 28 dias da última dose, a imunidade será estabelecida. Se for necessário, pode ser aplicada uma dose de reforço aos 6 meses de idade e, depois, somente vacinação anualmente. Tratando-se de um animal com 16 semanas de vida, ou mais, pode receber duas doses da vacina, respeitando o intervalo estimado.
Devido aos benefícios, a castração de cachorros e gatos, ainda prematuros, é indicado. Com isso, o (a) dono (a) evita problemas como crias indesejadas, além de ter mais facilidade para lidar com o pet.
Em cadelas, quando há a castração antes do primeiro período no cio, contribui para a prevenção do tumor de mama, e também impede o sangramento vaginal (comum em todo o cio). Já em cães é possível evitar tumores de próstata e testículo, assim como reduzir a necessidade de marcação territorial.
Referente aos gatos, a castração colabora para a prevenção de doenças, fugas e produção sonora pelas fêmeas durante o cio.
Para o controle da proliferação de pulgas, carrapatos e vermes, deve ser administrado medicamentos antiparasitários e vermífugos para o pet.
Devido à quantidade de opções disponíveis para compra, é importante buscar orientação veterinária para escolher os medicamentos certos, de acordo com as características do animal. E também para saber o protocolo correto a ser seguido para que o bichinho fique protegido.
Com a receita em mãos, é possível adquirir tanto o antiparasitário quanto o vermífugo em lojas especializadas em pets e algumas farmácias, drogarias e supermercados. Outra opção é encomendar em uma plataforma online como o Consulta Remédios.
O pet precisa de um ambiente adequado para conseguir se acomodar bem e não desenvolver alterações emocionais como medo e ansiedade. Quando o bichinho sente-se confortável, o processo de adaptação é mais tranquilo.
Além disso, ao preparar o ambiente o (a) responsável irá certificar-se de que não há objetos perigosos para o animal, evitando acidentes.
Na hora de organizar o espaço, é válido investir em comedouros e bebedouros coloridos, brinquedos interativos, tapetes agradáveis e uma casinha aconchegante.
A boa alimentação é crucial para o bem-estar do bichinho, dessa forma, deve ser oferecida uma ração de qualidade que contenha os nutrientes necessários para o desenvolvimento do pet.
Para escolher a melhor ração, é indicado pedir ajuda ao veterinário. Ele (a) vai levar em consideração pontos como o estado de saúde, idade e porte físico do animal.
A quantidade e o horário também podem ser estabelecidos pelo profissional, normalmente cães têm porções distribuídas ao longo do dia, mas gatos, por comerem muito pouco a cada vez, devem ter ração disponível o dia todo.
Basicamente, há 4 tipos de ração, que são:
Vale ressaltar que a alimentação natural do animal pode ser feita somente com consentimento e ajuda profissional.
Estimular comportamentos positivos no animal de estimação é uma ótima forma de evitar conflitos e ter uma boa interação com o pet, ou seja, vai contribuir para que o bichinho circule e brinque no espaço destinado, assim como faça suas necessidades no local estabelecido.
Por isso, é válido dedicar tempo, esforço e paciência nesse objetivo. Caso o (a) dono (a), não se sinta preparado pode contratar um adestrador profissional.
Normalmente para treinar o animal são utilizadas recompensas, como petiscos, juntamente com palavras afetuosas que fazem com que o pet saiba que está tendo o comportamento esperado.
Com a chegada do novo pet, a vida de uma pessoa muda completamente, já que agora faz parte da rotina cuidar e dar atenção para um “serzinho” muito especial. No final, toda a dedicação vale a pena, pois o carinho retribuído pelo animal sem dúvidas é único!
Aqui no blog você encontra diversos textos sobre o mundo Pet. Por isso, siga nos acompanhando!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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