Com a chegada das estações mais quentes do ano, aumenta a incidência de insetos, mosquitos e animais peçonhentos e, consequentemente, as picadas e acidentes causados por eles. Assim, cuidados básicos e o uso de produtos, como repelentes e roupas adequadas, podem ajudar, e muito, a curtir o verão com saúde e segurança.
Como há muitas opções disponíveis, o Minuto Saudável preparou um guia completo com todas as informações que você precisa saber antes de comprar seu repelente. Então, confira!
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
Assim como o nome sugere, os repelentes servem para repelir insetos e mosquitos. Ou seja, eles criam um tipo de barreira na pele, protegendo-a de picadas e possíveis doenças, como alergias, dengue, zika e chikungunya.
Apesar do funcionamento parecer simples, é preciso se atentar a uma série de detalhes para garantir a segurança e efetividade do produto. Por exemplo, princípio ativo adequado para a faixa etária, tempo de ação, necessidade de reaplicação, entre outros.
Por isso, antes de comprar um repelente, vale a pena entender como ele funciona, se é o mais indicado para você e para sua família e quais as vantagens e desvantagens de cada tipo.
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Antes de mais nada, vale dizer que há diferentes formas de apresentação dos repelentes que podemos utilizar na pele: loção, gel, spray, aerossol e ambiente. Nesse caso, além do gosto pessoal, leve em consideração as características do espaço, do clima e da incidência de insetos, por exemplo.
Se por um lado o aerossol e o spray deixam a pele menos oleosa, as loções e geis também podem colaborar com a hidratação da cútis. Portanto, dependendo do seu tipo de pele (seca, mista ou oleosa), a preferência pode mudar.
Algumas orientações ajudam a fazer o uso do repelente de forma adequada, por exemplo:
Além das diversas formas de apresentação, há três diferentes princípios ativos, recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nos repelentes de uso tópico. Ou seja, há alternativas adequadas e específicas para diferentes indicações e a seguir, vamos entender melhor sobre cada uma:
Apesar de ter o menor tempo de proteção, de até 4 horas, o IR 3535 é o único princípio ativo que pode ser utilizado por crianças entre 6 meses e 2 anos (desde que com indicação e acompanhamento médico). Nessa faixa etária, pode ser utilizado apenas uma vez por dia; entre 2 e 7 anos, duas vezes; e a partir dos 7 anos, três aplicações por dia.
Com duração de até 10 horas, os repelentes com concentração entre 20 e 25% de Icaridina possuem a maior proteção contra o Aedes Aegypti e podem ser utilizados por crianças entre 2 e 7 anos com duas aplicações por dia. A partir dos 7 anos, inclusive no caso de gestantes e idosos, pode ser aplicado 3 vezes ao dia.
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O Diethyl Toluamide (DEET) exige uma atenção especial para sua concentração, sendo indicado para uso infantil entre os com 6 e 9% e adultos entre 10 e 15%. Assim, sua duração e indicação também diferem:
Alguns repelentes naturais colaboram nessa proteção da pele ou do ambiente e podem ser feitos em casa. Entretanto, é preciso levar em conta que eles têm menor tempo de duração e não são efetivos para todos os insetos e mosquitos, como por exemplo, o Aedes Aegypti.
Por isso, é importante avaliar o contexto local, o clima, a incidência de insetos e mosquitos e se só repelente natural vai ser efetivo nos cuidados preventivos.
Além da citronela e do cravo, que são as duas substâncias mais populares quando falamos sobre repelente natural, há também estudos e testes com relação ao potencial repelente de outras plantas, como eucalipto, lavanda, alecrim, verbena, manjericão, hortelã, alecrim, etc.
Essas plantas podem ser utilizadas em diversos formatos, sendo os mais comuns: óleo essencial em difusor, mistura em álcool de cereal (para uso como spray), incensos e velas. Mas só o fato de ter a planta em casa já pode colaborar para afastar mosquitos e insetos.
Caso queira fazer seu próprio repelente, confira duas receitas abaixo:
Os repelentes que colocamos na tomada são efetivos e devem ser usados próximos a portas e janelas para evitar a entrada dos insetos. É importante, caso tenha crianças no ambiente, ter liberação médica para uso do produto para evitar possíveis acidentes e intoxicação.
Por outro lado, repelentes ultrassônicos ou de luz azul não têm sua efetividade comprovada, não sendo recomendados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Não é recomendada a utilização de filtros ou protetores solares formulados com repelente. Isso porque os repelentes devem ser aplicados, no máximo, 3 vezes ao dia, enquanto os protetores solares devem ser reaplicados mais vezes ao longo do dia. Ou seja, se usado menos de 3 vezes, a pele fica desprotegida contra os raios UV e se aplicado adequadamente como filtro, pode oferecer risco de intoxicação.
Em casas com muitos insetos ou que há bebês, colocar barreiras que evitem a entrada dos mosquitos e insetos pode ser uma boa opção. Mosquiteiros, telas e resfriar o ambiente com ventilador ou ar-condicionado são algumas alternativas. Além disso, outra medida é usar roupas claras que cubram a maior parte possível da pele e reduzam a área exposta às picadas.
Bebês de 0 a 6 meses não devem utilizar nenhum repelente. Portanto, caso more em lugares com grande incidência de insetos e mosquitos, é possível utilizar mosquiteiro ou tela como barreira de proteção.
Crianças entre 6 meses e 12 anos, bem como grupos com mais restrições como gestantes e lactantes, podem usar repelentes específicos. Por isso, vale sempre consultar médicos de confiança, especialmente, médicos de família, dermatologistas, pediatras e obstetras, que poderão orientar cada caso da melhor forma.
Além disso, é contraindicado o uso de repelentes humanos em animais de estimação, pois há riscos de intoxicação e irritações na pele. Há diversos produtos específicos para os pets, que devem ser indicados, exclusivamente, por um (a) médico (a) veterinário (a). Assim, seu animalzinho ficará protegido dos insetos e mosquitos, sem correr riscos de outros problemas de saúde.
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Agora que você já sabe tudo sobre repelentes, não tem desculpa para não se proteger. Aproveite seu verão com saúde e segurança, siga acompanhando o Minuto Saudável e se mantenha bem informado (a) sobre saúde e bem-estar para ter mais qualidade de vida!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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