Gravidez

Primeiro mês de gravidez: quais são os cuidados e mudanças?

Publicado em: 27/04/2019Última atualização: 07/12/2022
Publicado em: 27/04/2019Última atualização: 07/12/2022
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Muitas vezes, a gestação é uma surpresa para os pais, em outros casos, é planejada e muito esperada. De qualquer forma, podemos dizer que a gestação é um momento especial na vida da mulher e que o 1º mês é só o início dessa jornada.

E nesse comecinho, em que muitas mulheres ainda não têm conhecimento da gestação, é que acontecem as mudanças importantes no desenvolvimento do embrião.

Esse período embrionário se inicia desde o momento da fecundação até a 8ª semana de gravidez, sendo somente na passagem do 2º para o 3º mês em que ele é chamado de feto.

Continue a leitura e entenda melhor sobre o que acontece com o corpo da mulher nesse começo!

Quais os sintomas de gravidez no primeiro mês?

Neste primeiro mês, o corpo passa por uma série de transformações devido às mudanças hormonais provocadas pela gravidez. Assim, a mulher passa a manifestar alguns sintomas.

Esses sinais ou sintomas não se relacionam ainda com as mudanças físicas na mulher, como alteração no tamanho da barriga ou nos seios, por exemplo.

Leia mais: Sintomas de gravidez podem surgir antes do atraso menstrual

Mas algumas coisas são bem observáveis, como o atraso menstrual, que geralmente é o primeiro sinal percebido pela gestante. Outros sintomas característicos desse início são os seguintes:

  • Cólica;
  • Inchaço;
  • Mudanças no humor;
  • Dores na região lombar;
  • Necessidade de urinar com maior frequência;
  • Sensibilidade nos seios;
  • Sonolência.
  • Fadiga;
  • Enjoos;
  • Pequenos sangramentos;
  • Desejos alimentares.

No entanto, é importante ressaltar que nem todas as mulheres apresentam todos esses sintomas no primeiro mês de gestação ou ao decorrer da gravidez. E mesmo quando ocorrem, podem apresentar-se em intensidades e frequências diferentes.

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No primeiro mês de gravidez a barriga cresce?

Não, no 1º mês de gestação a barriga não aumenta. Mas, apesar de não ocorrer o crescimento abdominal, outros sintomas podem ser indícios da gravidez, como enjoos, sensibilidade nos seios e alterações no humor.

Por isso, as mães ansiosas para ver a barriga crescendo precisam ser pacientes, especialmente na 1ª gestação, quando as fibras musculares são mais resistentes e demoram mais para se expandirem.

Lembrando também que o momento em que a barriga cresce pode variar entre as mulheres, pois cada organismo é diferente.

Por isso, perceber as mudanças na barriga pode demorar.

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Qual o tamanho do feto no primeiro mês de gestação?

O feto neste primeiro mês de gestação mede, em média, entre 2,5 milímetros de comprimento e pesa cerca de 2 gramas (como um grão de arroz ou uma semente de papoula).

Como é o feto no primeiro mês?

No 1º mês, o feto ainda pode ser chamado de embrião, por estar em desenvolvimento. Apesar de ser o começo da gestação, essa é uma fase bastante importante para o desenvolvimento do bebê, sendo que as transformações são constantes e aceleradas.

Todos os dias as células se multiplicam para a formação dos tecidos e órgãos vitais do bebê. Essa primeira fase é chamada de fase mórula.

Após ela, forma-se uma espécie de ovo, composto pelo embrião, saco amniótico e placenta.

É nesse período também que o embrião começa a desenvolver o cordão umbilical, por onde receberá os nutrientes e oxigênio que precisa para o crescimento saudável.

Ao fim do 1º mês, é possível identificar a formação de um coração, ainda minúsculo e em desenvolvimento.

Apesar de ser mais difícil no início da gestação, existe a possibilidade do embrião ser visualizado no ultrassom transvaginal, em alguns casos sendo possível ouvir os batimentos cardíacos.

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Quando o embrião se torna feto?

O embrião passa a ser  chamado de feto somente após a 9ª semana de gestação, quando começa a desenvolver células ósseas nas cartilagens já formadas, começando a tomar uma aparência mais humana, digamos assim. Nesse momento, o embrião apresenta um tamanho aproximado de 2,5 centímetros.

Inchaço no primeiro mês de gravidez

O inchaço é um sintoma bastante característico ao longo da gestação e, apesar de ser mais presente a partir do 5º mês, pode estar presente já no início da gravidez.

Esse inchaço acontece por conta de uma maior retenção de líquidos que acontece, devido ao aumento de 25% a 30% de líquidos circulando pelo organismo da mulher.

Por ser um volume muito maior, acabam extravasando pelos vasos e se espalhando para os tecidos. Como consequência, a mulher fica mais inchada.

Por isso, durante a gravidez, é normal haver inchaço nas pernas, pés e dedos, podendo deixar a mãe sentindo-se desconfortável com o uso de sapatos e alguns acessórios, como anéis.

Menstruação no primeiro mês de gestação

Um dos primeiros sintomas da gravidez é o atraso menstrual. No entanto, algumas mulheres relatam ter tido um sangramento ainda no 1º mês. Nesses casos, esse corrimento não é exatamente uma menstruação.

Geralmente, é um sangramento mais curto, com fluxo reduzido e de aspecto diferente do que costuma ocorrer na menstruação.

Normalmente, acontece quando ocorre a implantação do embrião no útero (nidação). Ao colar na parede do órgão, pode acabar rompendo algum vaso sanguíneo e causar esse sangramento.

Corrimento no primeiro mês de gravidez

Existem vários tipos de corrimentos vaginais que podem ocorrer, alguns são indicativos de infecções e doenças, mas outros são comuns e não sinalizam nenhum tipo de complicação, como o branco ou rosado.

No entanto, durante um período mais delicado como é a gestação, a preocupação com esses corrimentos é redobrada.

Por isso, é importante saber que há outros sinais que devem ser levados em conta para entender se há motivo para se preocupar:

  • Cor: corrimento marrom, amarelo, esverdeado ou mais acinzentado são indícios de que a mulher pode estar com alguma infecção;
  • Cheiro: o odor desagradável do corrimento também é um alerta;
  • Coceira: o corrimento associado à coceira pode sinalizar problemas mais graves;
  • Ardência: pode ocorrer desconforto ao urinar;
  • Mudanças na pele: presença de bolinhas ou mudança no aspecto da pele da região íntima.

Além de ficar atenta aos sintomas listados, é importante manter uma frequência saudável de idas ao ginecologista e esclarecer todas as dúvidas com o médico obstetra.

Cuidados no primeiro mês

Em uma gravidez de risco ou não, algumas mudanças de hábitos precisam ser feitas. Entre os principais cuidados estão:

  • Ter acompanhamento médico adequado, realizando exames e consultas de acordo com o orientado;
  • Ter cuidado com o uso de medicamentos e nunca automedicar-se;
  • Cuidar com os vícios, evitando fumar, fazer uso de drogas e bebidas alcoólicas;
  • Cuidar da alimentação, evitando alimentos que possam oferecer risco ao feto. O ideal é manter uma dieta nutritiva e balanceada;
  • Manter um ritmo de exercícios físicos mais moderado, sem atividades de grande impacto.

Exames no primeiro mês de gestação

No 1º mês de gravidez não existem exames específicos para avaliar a saúde do bebê ou da mulher, sendo estes exames mais comuns a partir do fim do 1º trimestre gestacional (3º mês).

Podemos dizer que o primeiro teste que a mulher realiza é para confirmar a gestação, sendo o mais comum a mulher buscar os exames quando começa a desconfiar dos sintomas, como menstruação atrasada e enjoos, por exemplo.

Leia mais: Como fazer teste de gravidez (farmácia e exame de sangue)?

Para confirmar a gravidez, a mulher pode recorrer a testes de farmácias ou exames de sangue (beta HCG).

Com a gravidez confirmada, o médico pode solicitar exames de sangue, urina e fezes, para avaliar o tipo sanguíneo da mãe, presença de infecções, doenças ou anticorpos que podem prejudicar o desenvolvimento do feto.


O 1º mês de gestação é só o começo deste período cheio de transformações e mudanças na vida das mães e pais. Além disso, as dúvidas sobre o período estão apenas começando, especialmente para quem está vivenciando a 1ª maternidade ou paternidade.

Para esclarecê-las, continue acompanhando nossos outros artigos sobre gravidez!

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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