É considerada uma gestação tardia aquela que ocorre após os 35 anos. De acordo com dados do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, o número de mulheres que engravidaram após essa idade cresceu 84% última década, enquanto os partos de mulheres acima de 40 anos ficam entre 2% e 5%.
Mesmo que as técnicas de reprodução assistida possibilitem que as mulheres engravidem mais tarde, ainda assim a gestação tardia apresenta riscos não apenas para a mãe, mas também para o bebê.
Para entender melhor os sintomas, riscos e cuidados importantes para as pessoas gestantes, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você irá encontrar:
Se tornar mãe depois dos 35 é possível, mas as chances diminuem após essa idade, pois a reserva ovariana diminui naturalmente com o avanço da idade, impactando diretamente na quantidade e qualidade dos óvulos.
Porém, com o avanço da tecnologia, quem planeja adiar a gravidez pode optar pelo congelamento de seus óvulos e deixá-los guardados. Portanto, caso se opte pela preservação dos gametas aos 30 anos e implantar aos 45 anos, eles terão a mesma qualidade de quando foram conservados para essa finalidade.
Não há uma idade máxima para a mulher implantar seus óvulos congelados, contudo, a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida recomenda que não se passe dos 50 anos por conta dos riscos que a gestação pode tratar ao bebê e mãe.
Os sintomas de uma gravidez tardia são os mesmos de uma gestação normal, sendo os mais comuns:
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A gravidez tardia é considerada de risco, pois a idade avançada ocasiona condições que comprometem a saúde da mãe e do bebê.
Por isso, quem tem mais de 35 anos e deseja engravidar deve ter acompanhamento obstétrico para a realização de exames que comprovem se há a possibilidade de uma gestação saudável e tranquila tanto para a mãe quanto para o bebê.
A seguir, você confere alguns dos possíveis riscos que uma gravidez tardia:
Além da possibilidade de nascimento prematuro, que pode causar uma série de complicações após o nascimento, algumas síndromes, como a de Down, podem acometer a criança por conta de malformações cromossômicas.
Portanto, se você planeja engravida e tem 35 anos ou mais, o indicado é procurar um(a) ginecologista obstetra antes de qualquer decisão. Além disso, o ideal é que esse processo comece três meses antes de qualquer tentativa para que o(a) médico(a) identifique e trate possíveis fatores de risco como diabetes, hipertensão ou problemas cardiovasculares.
O(a) médico(a) também deve orientar sobre uma boa alimentação e hábitos de vida saudáveis para a paciente e, se necessário, prescrever vitaminas. Por conta da idade avançada, o acompanhamento pré-natal é mais rigoroso, com visitas mais frequentes ao ginecologista, além de um número maior de exames mais específicos, como a coleta de vilosidades coriônicas, amniocentese e cordocentese.
Também vale lembrar que, após os 35 anos, a pessoa gestante é considerada de alto risco para diabete, o que requer exames mensais de glicemia em jejum para dosar o nível de açúcar no sangue. Portanto, por volta de 26 semanas de gestação, um teste de tolerância à glicose deve ser feito.
A gravidez tardia traz um alto risco de saúde tanto para a mãe quanto para o bebê, se é o seu caso, não dispense o acompanhamento médico e siga os cuidados orientados durante o pré-natal!
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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