O eletroencefalograma (EEG) é um exame de monitoramento não-invasivo que registra a atividade elétrica do cérebro. Ele é realizado com eletrodos fixados no couro cabeludo por meio de uma pasta condutora de eletricidade, que tem como objetivo registrar a atividade cerebral para detectar possíveis anormalidades neurológicas.
O eletroencefalograma é um exame indolor, contudo, pessoas com o cabelo comprido podem se sentir incomodadas com a pasta utilizada.
Para saber mais sobre eletroencefalograma, para que serve, tipos, como é feito e duração do exame, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
O eletroencefalograma pode ser solicitado por um(a) médico(a) diante da suspeita de anormalidade na atividade cerebral, seja por condições psiquiátricas, neurológicas, infecciosas ou degenerativas. Além disso, o EEG também pode detectar os graus de COMA, morte cerebral e as seguintes condições:
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É importante notar que não existe apenas um tipo de EEG e que cada um tem as suas especialidades. Entenda um pouco mais a seguir:
São colocados eletrodos no couro cabeludo a fim de registrar suas atividades cerebrais durante momentos específicos.
O procedimento pode durar de 20 a 40 minutos e o paciente pode ter que fechar e abrir os olhos, realizar exercícios respiratórios, como aspirar e expirar rapidamente (hiperventilação) ou ser colocado(a) em frente a uma luz pulsante, a fim de ver a alteração da atividade cerebral.
O EEG em sono é um procedimento em que a pessoa precisa passar a noite no hospital, o que permite evidenciar distúrbios do sono. Por outro lado, o de vigília é usado para identificar ações do cérebro que indiquem epilepsia.
O EEG com foto ou vídeo serve para ter mais informações sobre a atividade cerebral durante e depois de uma possível convulsão e quais regiões do cérebro são afetadas.
O procedimento é realizado entre 3 e 7 dias e eletrodos são colocados no(a) paciente durante o sono e vigília (acordado). Assim, um vídeo é gravado pelo computador e analisado.
Nesse tipo do exame, os eletrodos colocados no couro cabeludo emitem sinais que são transmitidos para o computador e que, em seguida, são transformados em um mapa de cores e sinais a partir da atividade cerebral.
É usado para identificar alterações em regiões específicas do cérebro. Contudo, existem diversos estudos para melhorar a utilização do mapeamento cerebral.
O exame ambulatório funciona a partir da monitoração da atividade cerebral ao longo do dia. Nessa modalidade, menos eletrodos são colocados e o resultado pode ser inferior ao rotineiro ou do feito no hospital.
Podem ocorrer casos em que o(a) paciente apresenta ataque epiléptico, por exemplo, que estão relacionados com alterações nas ondas elétricas do cérebro.
Nessas situações e dependendo da gravidade da complicação, o(a) médico(a) responsável pelo exame pode prolongar o mesmo por algumas horas.
A preparação para o exame exige alguns passos. Confira cada um deles abaixo:
Para realizar o eletroencefalograma, eletrodos são colocados no couro cabeludo sobre uma pasta que conduz os estímulos, permitindo assim a captação dos sinais elétricos. No início, é realizado um registro com o paciente acordado e, se possível, é registrado durante o sono.
Em casos de crianças que apresentem alguma reação comportamental, é realizada a sedação para se tero registro durante esse sono.
Na maior parte dos casos, o exame não apresenta riscos. Contudo, apesar de raro, pode ocorrer uma crise epiléptica no decorrer do exame em pacientes que tenham predisposição. Porém, se isso ocorrer, ele(a) será atendido(a) imediatamente e estará em um local com assistência médica.
Depois da realização do exame, recomenda-se que o(a) paciente repouse, pois a privação do sono dificulta a realizar de atividades cotidianas, até mesmo as mais simples.
Nos casos em que o(a) paciente é sedado, é recomendado ir ao local acompanhado, pois ele(a) não terá condições para dirigir ou voltar para casa sozinho(a).
Pelo fato do exame não ser invasivo, não existem contraindicações absolutas. A atividade cerebral não muda durante toda a vida do paciente e, por isso, o exame pode ser realizado por todas as idades, desde recém-nascidos até idosos.
Contudo, em pessoas com casos de pediculose ou seborreia excessiva, o procedimento é contraindicado.
Os resultados são enviados para o(a) médico(a) responsável que, em seguida, fará a avaliação junto ao(a) paciente.
As linhas do exame diferem quando a pessoa está acordada, dormindo, quando está tendo uma crise epiléptica ou outro distúrbio cerebral.
Outro ponto importante é que, se o resultado não apresentar alterações, isso não quer dizer que não existem distúrbios. Portanto, é indispensável o acompanhamento com o(a) médico(a).
Além disso, o(a) profissional poderá solicitar exames complementares para ajudar na identificação de condições específicas.
Algumas situações podem fazer com que os resultados do exame não sejam totalmente precisos, como é o caso de:
O valor do exame depende muito do plano de saúde ou do tipo de EEG, mas pode variar de R$100,00 a R$700,00 reais, sendo o EEG com mapeamento cerebral o exame com valor mais elevado.
Para fazer o exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, de forma gratuita, é necessária a autorização e liberação da Secretaria Municipal e Estadual de Saúde.
O eletroencefalograma é um exame muito comum e indolor. Compartilhe com seus amigos para que eles fiquem cientes sobre tudo o que ocorre na realização desse exame!
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Esp. Thayna Rose
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