A gravidez é um momento muito grande na vida da mulher e, junto com ela, é natural que venham muitas questões. Se, na hora “H”, você esqueceu de tomar as devidas precauções ou teve problemas com o preservativo, sempre fica aquela dúvida: “Será que estou grávida?”.
Pois bem, não se preocupe. Se você precisa de maiores informações sobre como ocorre a gravidez e o que fazer em seguida, esse artigo irá te ajudar!
Índice — neste artigo você vai encontrar as seguintes informações:
Não tem como saber se você está grávida senão recorrendo ao teste de farmácia ou de sangue. Dê preferência ao exame sanguíneo, pois a sensibilidade do beta-hCG nas primeiras semanas é muito maior quando comparada aos outros métodos.
Isso significa que mesmo quando aquele kitizinho comprado em farmácia e feito com uma amostra de urina dá positivo, somente recorrendo à coleta de sangue para confirmar o resultado.
Entretanto, é bastante difícil identificar a gestação já no comecinho dela, pois o óvulo fertilizado demora de 7 a 14 dias para se implantar no útero.
Por isso, mesmo os exames de laboratório podem apresentar um falso negativo se realizados muito precocemente.
Ah, lembre-se que métodos caseiros não são confiáveis. Por isso, nada de recorrer às receitas caseiras para confirmar a suspeita.
Em geral, a dúvida surge quando ocorre uma relação sexual desprotegida ou há algum incidente com o preservativo. Porém, também é importante considerar que todo método contraceptivo pode falhar, por mais correto que seu uso seja feito.
As chances são muito pequenas quando os anticoncepcionais hormonais, DIU ou preservativos são usados corretamente, mas ainda assim é preciso dar atenção à possibilidade.
Denominado “Gonadotrofina Coriônica humana”, o famoso hCG é o hormônio da gravidez. Se você está pesquisando sobre gestação, com toda certeza vai se deparar diversas vezes com esse nome. Ele é chamado de hormônio da gravidez pois sua produção só é iniciada quando o óvulo se implanta no útero.
Ao passo que a gestação evolui, a produção de hCG aumenta gradativamente. No entanto, no início da gestação, os níveis do hormônio dobram a cada dois ou três dias, e é através da detecção desse hormônio que os exames e testes de gravidez conseguem diagnosticar a gestação.
O hCG garante que corpo lúteo (uma espécie de placenta temporária) se mantenha no organismo até o feto estar abrigado e nutrido na placenta, principalmente durante o primeiro trimestre da gestação. Nessa fase, as chances de ocorrer um aborto espontâneo é maior.
O atraso menstrual é uma dos mais característicos sinais de gravidez. Muitas vezes, a mulher só levanta a suspeita quando percebe que o ciclo está demorando para iniciar.
Na verdade, não tem uma regra: há quem apresente sintomas antes do atraso menstrual e há quem demore algumas semanas para tê-los (às vezes, eles quase nunca ocorrem).
Mas, no geral, é possível que mulheres fiquem atentas à manifestação de alguns típicos sinais antes da data que ocorreria a próxima menstruação, que incluem:
Antes mesmo do atraso do ciclo menstrual, existem alguns sintomas que podem sinalizar uma gravidez. Diversas vezes eles passam despercebidos, pois se assemelham muito com a TPM. Confira:
Os seios incham devido aos hormônios estrogênio e progesterona estarem elevados, fazendo com que a circulação de sangue nos seios se torne maior e os deixe mais sensíveis.
No caso da gestação, a dor vai se potencializando com o passar dos meses. Este processo ocorre como forma de preparação: o corpo já identificou o início da gestação e está se organizando para servir o feto em formação.
Durante o início da gravidez, o útero passa por constantes transformações. Essas mudanças podem causar contrações uterinas que se assemelham às cólicas menstruais.
Além das cólicas, sensações de inchaço e dor na região pélvica são muito frequentes, pois os órgãos e músculos começam a se reorganizar, criando espaço para a formação do feto.
Quando o óvulo já fecundado se implanta no útero, ocorre um pequeno sangramento vaginal. Muitas mulheres confundem este sintoma com o aparecimento da menstruação, quando na verdade ele anuncia uma gestação.
Dizer que os hormônios estão à flor da pele é a mais pura verdade. Nas primeiras doze semanas, os hormônios trabalham incessantemente, submetendo o organismo feminino a mudanças drásticas. Isso afeta diretamente as emoções, principalmente na irritabilidade e o estresse, que por sua vez podem evoluir para dores de cabeça.
É muito comum se sentir inchada durante a gravidez. Isso ocorre pois o corpo armazena mais fluídos.
Quando falamos de dor constante é constante mesmo! Uma dor que dura o dia todo e não passa com massagens ou descanso pode ser um dos sintomas mais incômodos e persistentes da gravidez.
Sintoma presente durante boa parte da gravidez, a necessidade excessiva de ir ao banheiro ocorre devido à mudança hormonal.
Infelizmente para as futuras mamães, ir ao banheiro para urinar se torna cada vez mais constante, conforme a gravidez avança, pois o crescimento do útero diminui o espaço reservado para a bexiga, obrigando à esvaziar-se frequentemente.
O aumento de progesterona no organismo é a principal razão pela qual as mulheres se sentem tão exaustas. A progesterona é um hormônio que chega a aumentar cerca de 500% durante a gestação.
Dentre as responsabilidades da progesterona, encontram-se a manutenção da gravidez e o desenvolvimento do feto. No entanto, ela possui efeitos colaterais que podem deixar a mulher exausta, levando à sonolência excessiva e sensação de fadiga.
Outro motivo pela falta de energia no início da gestação é que o organismo da futura mamãe precisa desenvolver o feto e a placenta que o abrigará e o nutrirá. Ambas as atividades exigem muita energia, então são priorizadas pelo corpo, ao invés das atividades diárias da gestante.
Se você acha muito, então saiba que não acabou: a necessidade de circulação de oxigênio durante a gravidez chega a aumentar cerca de 20%. Com isso, a nossa amiga progesterona precisa intervir e estimular o cérebro a aumentar a base de respiração da gestante, fazendo assim com que o déficit seja sanado. A parte excedente de oxigênio é utilizada para o desenvolvimento do feto e da placenta.
As tonturas podem ser decorrentes da baixa pressão sanguínea, pois a placenta necessita de mais sangue, e é priorizada pelo organismo, deixando o resto do corpo mais fraco.
Outros motivos podem ser a redução dos níveis de açúcar no sangue, anemia, aumento da frequência respiratória e, em períodos mais avançados da gestação, a obstrução da veia cava, o que reduz o volume de sangue que chega ao coração.
Assim como a circulação sanguínea, os sentidos também passam por uma nova fase. Uma das principais queixas são os enjoos frequentes.
Com o olfato mais apurado, a gestante passa a sentir odores que antes passavam despercebidos, ou que não lhe causavam estranhamento. Este redescobrimento olfativo causa enjoos, que diversas vezes levam ao vômito.
O atraso da menstruação é, em geral, a mais simbólica quando o assunto é gravidez. Muitas mulheres levantam a suspeita somente quando o ciclo atrasa, mesmo que nem sempre haja outros sintomas.
Claro, não é uma regra, pois vários sintomas podem surgir, ainda que discretos, antes da ausência do sangramento. Além disso, é possível ainda ocorrer um escape de sangue, chamado nidação, que é confundido com menstruação. Por isso, prestar atenção só no atraso não é a melhor maneira de suspeitar de uma gestação, mas pode ser um indício.
De forma alguma! Sintomas são apenas indicativos: eles levantam as suspeita, mas não garantem um diagnóstico.
Os sintomas que parecem ser decorrentes da gravidez podem, na verdade, ser da fase de tensão pré-menstrual (TPM), ou de alguma doença como cisto do ovário, infecção ou gravidez psicológica.
Se você não teve relações sexuais desprotegidas e mesmo assim apresenta os sintomas de gravidez, procure seu médico o quanto antes.
Os exames que podem responder a dúvida do “Será que estou grávida?”, são os exames de sangue e urina ou testes de farmácia, sendo os digitais ou de tiras.
Como explicado acima, quando um embrião se implanta no útero, inicia-se a produção de hCG. Sendo assim, uma gravidez é detectável a partir do hCG no organismo.
O exame de sangue, neste caso denominado Beta hCG, é considerado a forma mais confiável de se obter o resultado, pois ele é ultra sensível, ou seja, é capaz de detectar níveis mínimos do hormônio da gravidez no sangue.
Outro de seus pontos positivos é que, ao sabermos a quantidade de hCG no organismo, pode-se ter uma noção do tempo de gestação.
Confira abaixo os valores referência para o exame de medição do hCG.
Assim como no sangue, o hCG se mostra presente na urina. Ao recolher uma amostra urinária, o médico saberá diagnosticar a gravidez.
Testes de farmácia são confiáveis sim! Tão confiáveis que possuem cerca de 70% a 95% de acerto. E o melhor de tudo: você confere o resultado quase que instantaneamente.
Muita gente diz não acreditar na eficácia destes testes, quando na verdade eles funcionam da mesma maneira que o exame de urina.
Dentre os mais utilizados, podemos encontrar os:
Por meio da urina, o teste digital mede a porcentagem de hCG presente. Se houver gestação, algumas marcas indicam até mesmo com quantas semanas de gravidez a mulher está.
Os testes de tira podem possuir uma taxa de confiabilidade inferior ao dos testes digitais, mas ainda sim são eficazes.
Eles possuem uma tira reagente que, ao entrar em contato com o hormônio hCG, formam aquela famosa linha dupla, indicando a gravidez.
Não importa se foi a avó, mãe ou tia quem recomendou, evite os testes caseiros. Além de não serem confiáveis, se envolverem algum reagente químico, poderão lhe causar danos severos.
A dica também vale para o toque no útero, pois até mesmo um médico tem dificuldades para afirmar uma gravidez apenas pelo toque do útero. Assim, é quase impossível que um leigo detecte a gravidez desta maneira, afinal, o crescimento gestacional só pode ser observado a partir do terceiro mês de gravidez, e em alguns casos somente no quinto mês.
Caso seu ciclo tenha iniciado, mas você ainda tem dúvidas sobre uma possível gravidez, saiba que no início da gravidez é comum haver pequenos sangramentos, que muitas vezes são confundidos com a menstruação, pois duram cerca de 2 a 3 dias.
No entanto, estes sangramentos possuem um fluxo menos intenso e coloração mais clara ou amarronzada, muito semelhante a uma menarca.
Como diversas vezes mencionado, o hCG começa a ser produzido pelo corpo assim que o embrião se implanta no óvulo. Uma das responsabilidades deste hormônio é interromper o ciclo menstrual, mas se mesmo assim você estiver com dúvidas, consulte seu ginecologista.
Quem acha que ser mãe é fácil, está completamente enganado. Tanto é que as dúvidas podem chegar antes mesmo do início desta fase na vida da mulher. As dúvidas mais frequentes são:
Não existe um número exato de dias após a relação para saber se você está grávida, mas, em média, é possível considerar que 2 semanas já podem indicar a gestação, caso tenha ocorrido a fecundação. Claro, isso vai variar de acordo com cada caso.
Para detectar uma gravidez logo no comecinho, é preciso recorrer aos testes de sangue (feitos em laboratório) ou aos de farmácia que são bem sensíveis ao HCG. Porém, no caso dos exames de farmácia, ainda é possível que o falso negativo seja mais comum.
Vale lembrar que o espermatozoide pode sobreviver alguns dias (até 5!) no corpo da mulher. Por isso, se a ovulação ocorrer logo em seguida ou apenas alguns dias depois da relação, ainda há chances de haver fecundação.
É indicado esperar para fazer o teste de gravidez pelo menos 10 dias após o atraso do ciclo menstrual, em virtude da baixa sensibilidade alguns aparelhos médicos. O mesmo ocorre com testes de farmácia.
É natural que a perspectiva de uma possível gestação deixe as mulheres ansiosas, mas para não gerar frustrações, deve-se esperar pelo menos de 3 a 4 semanas para realizar um exame de sangue e receber um diagnóstico preciso.
Depende. Fazer o teste de gravidez antes do atraso menstrual aumenta os riscos de um falso negativo, pois a taxa hormonal nessa fase costuma ser bem baixa ainda. No entanto, cada vez mais os exames (de sangue e até de urina) estão mais sensíveis.
Assim, é possível que o teste seja capaz de detectar a gestação uns dias antes do atraso. Porém, vale sempre repetir o exame após a data da menstruação para confirmar o resultado.
Sim, apesar de ter tomado o contraceptivo de emergência, você ainda corre o risco de engravidar. Nenhum método é 100% efetivo, por isso os médicos recomendam sempre o uso de dois métodos contraceptivos combinados.
Além disso, a eficácia da pílula é comprometida pelo tempo que se leva para tomá-la, variando entre 0 e 80%.
Se você fez sexo com penetração vaginal e teve alguma situação acidental, como o rompimento do preservativo, a pílula do dia seguinte é uma opção emergencial.
Entretanto, lembre-se de que ela pode evitar uma gravidez indesejada, mas não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, o ideal é se prevenir sempre.
Em resumo, a pílula do dia seguinte não passa de um anticoncepcional pós-coito. A boa notícia é que ela não é abortiva e não causa nenhum grande dano ao feto ou à gestante.
Se você suspeita de uma gravidez, você pode realizar testes de farmácia ou exames de sangue e urina. A famosa ultrassonografia, que emociona muitas futuras mamães, só detecta uma possível gravidez a partir da sexta semana. Então, se seu objetivo é agilidade, opte pelos outros métodos e consulte seu ginecologista.
Acompanhe outras informações sobre gravidez e saúde da mulher no Minuto Saudável!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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