A conjuntivite é uma inflamação que ocorre no olho devido à exposição da membrana a microrganismos e fatores ambientais. Felizmente, essa condição tem tratamento e cura, e geralmente o(a) oftalmologista recomenda o uso de colírios.
Embora os colírios sejam geralmente vistos como inofensivos, é importante estar alerta: se forem utilizados de forma inadequada, podem causar danos à saúde dos olhos. Entre as possíveis consequências estão: catarata, aumento da pressão ocular, glaucoma e, em casos mais graves, perfuração da córnea.
Assim como qualquer outro medicamento, o uso de colírios deve ser feito apenas com prescrição médica, pois o médico é o profissional capacitado para reconhecer a condição de saúde que afeta os olhos e indicar o melhor tratamento a ser seguido.
Para saber mais sobre colírio para conjuntivite, qual o melhor, tipos de conjuntivite e como usar corretamente o colírio, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você vai encontrar:
Para entender melhor os tipos de colírios, é necessário compreender que cada um deles é indicado para um tipo específico de conjuntivite. Portanto, compreender as manifestações e causas dessa condição é fundamental:
Condição comum causada por diversos vírus, pode ser resultado de infecções das vias aéreas superiores, faringite ou febre.
Geralmente, a contaminação ocorre pelo contato com secreções oculares de uma pessoa infectada, seja por meio de objetos ou instrumentos oftalmológicos. O período de incubação é de 4 a 10 dias, ou seja, a condição pode se manifestar entre esse período.
Causada por bactérias, certos tipos de infecções desse tipo são mais comuns em adultos, como a Staphylococcus aureus, enquanto outros são mais comuns em crianças.
Esse tipo de conjuntivite causa irritação, inflamação da membrana que cobre o globo ocular (parte branca do olho) e produção de secreção que gruda nas pálpebras durante a noite, dificultando a abertura dos olhos ao acordar e causando edemas nas pálpebras.
Geralmente, é transmitida pelo contato com a secreção ou objetos e superfícies contaminadas.
Causada por substâncias irritantes, como pólen, mofo ou poeira, ela não é transmissível como as conjuntivites virais e bacterianas. Portanto, não é necessário interromper atividades ou evitar o compartilhamento de objetos, como toalhas ou roupas de cama.
Esse tipo de conjuntivite pode estar acompanhado de outros sintomas alérgicos, como espirros, coriza e dor de cabeça.
Em recém-nascidos, pode ocorrer a conjuntivite neonatal. A transmissão para bebês e crianças pode ocorrer durante o parto normal, ao passar pelo canal vaginal, ou por exposição à sujeira, vírus ou bactérias.
Os sintomas são os mesmos (olhos vermelhos, lacrimejantes e presença de remela) e requerem avaliação oftalmológica ou pediátrica para determinar o melhor tipo de colírio para cada situação.
Independente do tipo de conjuntivite, é importante buscar atendimento médico para um diagnóstico adequado e a prescrição correta do colírio, pois para um deles, existem fórmulas específicas.
Leia mais: Colírio para conjuntivite infantil: veja marcas e como aplicar
Existem vários tipos de colírios que podem ser usados para tratar a conjuntivite, cada um com uma função e modo de ação específicos. A seguir, você confere um pouco mais sobre:
O tratamento para esse tipo de conjuntivite é avaliado pelo(a) oftalmologista. Geralmente, são prescritos colírios à base de corticoides, mais recomendados para esse caso, orientações para compressas geladas, não compartilhar objetos de uso pessoal e afastamento de atividades devido ao alto risco de contágio.
No caso da conjuntivite causada por bactérias, é necessário realizar a higiene das pálpebras e cílios. Além disso, o(a) médico(a) pode recomendar o uso de pomadas ou colírios antibióticos para tratar inflamações agudas e crônicas.
Após o exame médico da secreção ocular do recém-nascido, pode ser solicitada uma análise laboratorial para identificar a causa da conjuntivite. Com base nessa identificação, o(a) médico(a) pediatra poderá prescrever medicamentos como antibióticos por via oral, pomadas ou injeções, dependendo da causa específica.
Embora possa parecer difícil, na realidade, é bastante simples aplicar o colírio corretamente.
Para utilizar o colírio adequadamente, primeiro você deve verificar na receita médica qual olho deve receber o medicamento e quantas gotas são necessárias. Ao abrir a embalagem, evite tocar na ponta do frasco para evitar a contaminação por sujeira das mãos.
A seguir, siga os seguintes passos:
Se quiser ou tiver dificuldades, você pode pedir para alguém aplicar o medicamento em seus olhos enquanto estiver deitado ou sentado.
O colírio indicado por seu(sua) oftalmologista pode ser encontrado em diversas farmácias, sendo elas físicas ou online. Na Consulta Remédios, maior marketplace de farmácias do país, é possível encontrar todas as apresentações e diferentes nomes comerciais para o princípio ativo.
O colírio para a conjuntivite deve ser receitado por um(a) oftalmologista ou pediatra, pois é preciso determinar a causa da condição antes de usar qualquer medicação.
Se você ou alguém que você conhece apresenta um ou mais sinais descritos acima, não deixem de buscar ajuda médica!
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Esp. Thayna Rose
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