O cloridrato de amitriptilina, também conhecido apenas como amitriptilina, é um antidepressivo tricíclico (ADT) que atua no Sistema Nervoso Central (SNC) aumentando a disponibilidade dos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e dopamina) relacionados ao bem-estar e à regulação do humor.
Durante a fase de adaptação do (a) paciente, pode haver uma piora no quadro depressivo e aumento do risco de suicídio, portanto, o acompanhamento médico é fundamental nesse período.
A amitriptilina costuma estar associada a muitos efeitos colaterais no organismo, como boca seca, tontura e aumento no ganho de peso. Entretanto, apresenta altos índices de eficácia e é um medicamento amplamente utilizado em casos específicos, de acordo com orientação médica.
Por isso, entenda melhor sobre o cloridrato de amitriptilina a seguir!
De acordo com a bula, amitriptilina é um antidepressivo que regula o humor, alivia dores e tem propriedades calmantes, sendo indicado para casos de depressão e enurese noturna.
Porém, seu uso deve ser feito apenas com receita e acompanhamento médico. Somente o (a) profissional poderá receitar o medicamento mais adequado para cada paciente e acompanhar os efeitos colaterais para avaliar a continuidade, alteração da dosagem ou suspensão do uso.
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A amitriptilina é um antidepressivo tricíclico, umas das primeiras classes de antidepressivos produzidos. Sua ação consiste em equilibrar a disponibilidade de monoaminas (serotonina, noradrenalina e dopamina) no organismo, regulando assim bem-estar, sono e humor, além de atuar na forma como o corpo recebe estímulos, como os de dor.
O cloridrato de amitriptilina pode ser encontrado em comprimidos de 10mg, 25mg e 75mg. Na receita médica estará indicado qual a dosagem para o seu caso, mas caso haja alguma dúvida, converse com o (a) médico (a) ou farmacêutico (a).
De forma geral, o tratamento deve ser ajustado pelo (a) médico (a) conforme a resposta de cada paciente ao medicamento, iniciando em dosagens baixas e aumentando gradativamente até apresentar resultados satisfatórios.
Como o cloridrato de amitriptilina possui ações calmantes e sedativas, colabora com o sono, portanto, o ideal é que o comprimido seja tomado diariamente no período noturno (sempre no mesmo horário, de preferência próximo ao horário de se deitar para dormir).
Os efeitos colaterais comuns durante o uso da amitriptilina são:
Além disso, em alguns casos, especialmente no início do tratamento, o fármaco pode ampliar sintomas de transtornos e doenças mentais, como ansiedade, transtorno bipolar, tremores, delírios, nervosismo e ainda alterar o sono.
Como faz parte de uma das primeiras classes de antidepressivos, os tricíclicos, a amitriptilina é efetiva no tratamento de diversos quadros, mas costuma estar associada a muitos efeitos colaterais.
Por isso, atualmente, a preferência inicial de tratamento é de algumas outras classes que afetem menos outros receptores do sistema nervoso central, sem associação direta com os sintomas do transtorno depressivo, e, por consequência, apresentem menos efeitos colaterais e toxicidade para o organismo.
Sim, a amitriptilina colabora com a regulação do sono e possui propriedades ansiolíticas e sedativas. Além disso, entre seus efeitos colaterais comuns também está o ganho de peso. Portanto, caso você não se sinta bem com este tratamento, converse diretamente com seu (sua) médico (a) para encontrar algum mais adequado para você.
Assim como vimos acima, o cloridrato de amitriptilina pode desencadear uma série de efeitos colaterais. Portanto, seu uso deve ser monitorado de perto pelo (a) médico (a). No entanto, alguns grupos específicos não devem nem começar a tomar o medicamento, são eles:
Amitriptilina faz parte da categoria de risco C, portanto, só deve ser utilizada por gestantes se houver orientação médica expressa, em que os benefícios superem os riscos oferecidos.
Em síntese, interação medicamentosa é o termo que se dá quando substâncias, sejam naturais ou químicas, alteram o efeito de um medicamento, por exemplo, potencializando ou cortando sua ação.
No caso da amitriptilina, assim como outros medicamentos que agem no Sistema Nervoso Central (SNC), é fundamental informar ao (à) médico (a) todos os medicamentos e produtos naturais que consome.
Entre as principais interações que devem ser evitadas com o cloridrato de amitriptilina estão:
Para mais informações, consulte a bula do medicamento, converse com o (a) médico (a) ou farmacêutico (a).
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um (a) médico (a). Somente ele (a) poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um (a) especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Portanto, siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica e/ou farmacêutica.
Uma das vantagens do cloridrato de amitriptilina é o custo baixo quando comparado a outros antidepressivos. Além de ser um fármaco presente na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais do SUS (Rename) e poder ser obtido na rede pública de saúde, também é comercializado em farmácias físicas, que fazem a retenção da receita para a venda.
Portanto, você pode usar a plataforma do Consulta Remédios para consultar os melhores preços na sua região e a disponibilidade do medicamento, antes de se dirigir à farmácia. O preço* médio varia de acordo com a marca, a dosagem e a quantidade de comprimidos.
Por exemplo, a partir de R$13,65 é possível encontrá-lo na apresentação de 10mg e embalagem com 30 comprimidos. Já na dosagem de 25mg, pode ser encontrado em caixas de 20 comprimidos a partir de R$7,47, 30 comprimidos a R$7,61 e 60 comprimidos a R$54,44. E, na apresentação de 75mg, a partir de R$22,57.
*Preços consultados em novembro de 2021, sujeitos à alteração.
Vale lembrar que a venda desses medicamentos é controlada e feita apenas mediante receita médica, que fica retida na farmácia. Sendo fundamental o acompanhamento médico próximo, especialmente durante a fase de adaptação ao medicamento.
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Dra. Francielle Mathias
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