Os agentes infecciosos estão por toda a parte esperando uma oportunidade para se instalar no organismo humano e, quando conseguem, provocam doenças, por isso é importante ter medicamentos para utilizar em uma situação como essa.
Dentre esses fármacos, há os classificados como antifúngicos, fabricados especialmente para o combate de fungos que estejam prejudicando alguma estrutura do corpo. Mas será que todos os antifúngicos atuam da mesma forma? Saiba mais no texto abaixo!
Medicamentos antifúngicos são aqueles que podem ser prescritos por um médico para o tratamento de um paciente que apresente alguma alteração ocasionada pela presença de um determinado tipo de fungo.
Geralmente, as infecções causadas por fungos não são frequentes, visto que eles estão presentes no organismo de forma estável. No entanto, situações em que a imunidade está baixa são as mais convenientes para que fungos provoquem doenças, dentre as quais se pode citar:
Sendo assim, os medicamentos serão empregados no tratamento dessas doenças de acordo com o tipo de infecção fúngica, que pode ser mais superficial ou profunda.
Há uma variedade de medicamentos pertencentes à categoria antifúngicos disponíveis para a compra, sendo possível adquirir em formatos como comprimidos, cápsulas, pomada, frasco-ampola (para injeção), esmalte (especialmente para uma infecção nas unhas), entre outros.
O princípio ativo que compõe o medicamento para tratar a doença, pode ser :
Vale ressaltar que o uso de qualquer medicamento antifúngico deve ser sob orientação médica para que não ocorram complicações que pioram o quadro.
Grande parte dos medicamentos antifúngicos utilizados são artificiais, classificados como azóis (clotrimazol, cetoconazol, miconazol, itraconazol e fluconazol), que atuam na inibição da enzima responsável pela replicação dos fungos, chamada de lanosina 14α-desmetilase (que faz parte do grupo das enzimas hepáticas do CYP450) .
Quando isso ocorre, essa enzima para de converter lanosterol em ergosterol de forma contínua, levando com o tempo ao bloqueio da replicação fúngica dentro das células e, por consequência, na reversão do quadro de infecção.
Feito a partir de um agente poliênico (molécula de várias ligações que combate fungos) extraído da natureza, que seria a anfotericina (ou anfotericina B) que advém de culturas de Streptomyces – bactérias localizadas no solo.
Por agirem diretamente na membrana plasmática das células fúngicas, alterando-as, acaba resultando na diminuição delas e, por fim, na cura do paciente.
Alimentos, ervas, produtos, entre outras substâncias, com propriedades terapêuticas utilizados para combater fungos, não apresentam comprovação científica no tratamento de doenças fúngicas, por isso não é possível dizer que irá funcionar no lugar de um medicamento. O mais correto é buscar um profissional de saúde para ter acesso a um fármaco eficaz para eliminar o fungo.
Como forma preventiva em relação às infecções causadas por esses microrganismos, também é necessário muito cuidado, visto que certas pessoas têm maior sensibilidade e podem apresentar uma reação alérgica após o uso de pomadas caseiras, óleos naturais, chás, substâncias, etc.
Em tese, o melhor medicamento antifúngico é aquele que atua de forma efetiva na redução dos sintomas e proliferação do fungo responsável pela infecção, ao mesmo tempo que não causa efeitos colaterais considerados muito desconfortantes.
Por isso, o melhor medicamento antifúngico irá variar de caso para caso, visto que cada fungo provoca sintomas diferentes e apresenta uma resistência maior ou menor a determinado fármaco. Ademais, a condição de saúde do paciente aumenta ou diminui as chances de que os efeitos colaterais aconteçam.
Dessa forma, somente um profissional médico após uma avaliação do quadro, saberá definir qual antifúngico é mais efetivo para tratar o paciente.
A prevenção de doenças fúngicas deve ser constante, visto que esses microrganismos têm rápida proliferação e habitam diferentes locais e hospedeiros. Por isso, estar atento(a) a certas situações como viagens, contato com animais de estimação e baixa imunidade, é importante para evitar ter uma infecção por fungos.
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Dra. Francielle Mathias
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