Os chamados “pratos feitos”, que são servidos em diversos restaurantes pelo mundo, foram usados como parte de um estudo internacional que analisou o valor calórico de refeições tradicionais de 6 países.O tamanho exagerado das porções chamou atenção pelo excesso de calorias, que chegou até 1600kcal por refeição.Somando duas por dia (almoço e janta), o consumo ultrapassa a recomendação calórica média — que fica entre 2000kcal e 2500kcal —, o que resulta em aumento do peso corporal e risco de obesidade.Vale lembrar que a quantidade necessária de calorias pode variar de pessoa para pessoa, e deve levar em conta a saúde, estilo de vida e até mesmo a profissão.Por exemplo, uma pessoa que faz muito exercício físico no seu trabalho terá um gasto calórico muito maior do que outra que trabalha no escritório e permanece bastante tempo sentada.Nesse caso, é importante que além do valor energético da refeição, sejam considerados também os nutrientes oferecidos ao organismo e as necessidades individuais.A pesquisa deu atenção somente às calorias médias e não avaliou o valor nutricional das refeições, ou seja, as vitaminas e minerais.Mas todos os pratos tinham o tradicional arroz com feijão, carne, salada e acompanhamentos variáveis, alimentos tradicionais do paladar nacional. Apesar de equilibrado, é o tamanho e a quantidade de cada grupo alimentar que gera preocupação.Por exemplo, as saladas geralmente ocupavam pouco espaço no prato, enquanto as carnes e acompanhamentos predominavam.“A nossa conclusão é que precisamos prestar atenção na quantidade de alimento que ingerimos, não só no fast food, mas também em restaurantes que servem a refeição completa”, explica Vivian Marques, pesquisadora responsável pelo estudo no Brasil em entrevista à BBC.
Leia mais: Dicas para mudar os hábitos e emagrecer com saúde