O hipogonadismo é uma doença em que os testículos produzem pouco ou não produzem os hormônios sexuais e que não tem cura. Quando há esse problema, a ausência da puberdade e a infertilidade são comuns. Ainda pode haver a falta de desenvolvimento do órgão sexual por conta da doença.
Com o hipogonadismo, os homens sofrem com a testosterona. Além desse hormônio, eles podem não produzir espermatozoides.
O hipogonadismo pode ser separado em primário e secundário, ou, então, em hipogonadismo hipergonadotrófico e hipogonadismo hipogonadotrófico, respectivamente.
Confira abaixo as características e as causas de cada um:
O hipogonadismo primário é caracterizado pelo fato dos testículos não funcionarem corretamente, produzindo pouco ou nenhum hormônio sexual.
As suas causas são:
No hipogonadismo secundário, a hipófise e o hipotálamo são os locais do cérebro que controlam as gônadas (testículos e ovários) que não funcionam corretamente, fazendo com que não haja a produção de hormônios sexuais.
As causas do hipogonadismo secundário são conhecidas por:
Os pacientes que possuem histórico de doenças citadas nas causas, como, por exemplo, doenças autoimunes, hepáticas e renais, infecções, problemas genéticos e outros, podem necessitar de uma avaliação personalizada e especializada.
Pacientes com mais de 60 anos também são mais propensos a terem a doença por conta da baixa na produção hormonal sexual. É necessário realizar exames de sangue com certa frequência para identificar possíveis problemas de saúde.
A classificação do hipogonadismo pode ser separado pelas formas em que a doença pode ser encontrada.
A síndrome de Klinefelter é frequente e causa a infertilidade. Os sintomas são: azoospermia, retardo mental leve com hialinização dos túbulos seminíferos e ginecomastia (crescimento das mamas masculinas).
Essa síndrome está relacionada com micropênis, criptoquidia e a baixa estatura.
É a ausência de gônada masculina com sintomas de hipogonadismo na fase adulta. O diagnóstico diferencial prépuberal deve ser feito com criptorquidia bilateral até que a etiologia seja conhecida, a doença pode ser chamada de pseudohermafrodita masculino.
É uma doença muscular associada com quadros desde a infertilidade até a diminuição da testosterona.
Orquites (causadas pelo vírus da caxumba são as mais comuns), radiações, aplasia germinativa, autoimunidade e drogas.
Ocasionada por defeito de receptor androgênico, defeitos de síntese de testosterona, defeitos na conversão da testosterona para DHT e climatério masculino.
O hipogonadismo masculino por deficiência gonadotrófica pode ser diferente do hipergonadotrófico por atingir secundariamente o testículo derivado de patologia hipotalâmicas ou hipofisária, com baixos níveis de gonadotrofinas.
É caracterizado por:
O hipogonadismo hipotalâmico se caracteriza pelos seguintes itens:
Antes da puberdade, os sintomas costumam ser:
Após a puberdade, os sintomas masculinos costumam ser:
O diagnóstico pode ser feito por urologistas, radiologistas, pediatras, clínicos gerais ou endocrinologistas. Esses são os médicos mais indicados para auxiliar no tratamento do hipogonadismo.
O diagnóstico é dado através de uma conversa, em que o médico descobre o histórico clínico do paciente, e também de exames, que podem ser realizados para confirmar o que o médico já suspeitava.
Os exames que podem ser requeridos pelo médico são:
O tratamento varia de acordo com a causa da doença. Quando o hipogonadismo é causado por tumor, a cirurgia ou o uso de medicamentos podem ser tratamentos eficazes.
Em casos de lesão por trauma ou não no testículo, por conta de doenças autoimunes, o tratamento é feito com a reposição de hormônios sexuais que estão faltando.
Os medicamentos mais indicados para tratar o hipogonadismo são conhecidos como:
Esse tratamento é feito com terapia hormonal e a única pessoa que pode receitar o medicamento é o médico. Não se automedique e nem interrompa o tratamento sem a indicação dele.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.A principal complicação do hipogonadismo é a infertilidade, caso a pessoa queira ter filhos. Como há a falta dos hormônios, pode ocorrer ainda:
Para conviver com o problema, o indicado é fazer o tratamento de forma correta. Isso acontecendo, o paciente pode ter uma vida normal.
Dependendo da causa do problema, algumas alterações podem ser feitas pelo médico.
Como as causas são variadas, somente algumas podem ser prevenidas como é o caso da diabetes. Dormir bem, se alimentar corretamente e praticar atividades físicas são indicadas para prevenir o hipogonadismo.
Consultar o médico é sempre o mais indicado para ter um diagnóstico correto do seu problema, seja ele qual for. Não se automedicar é fundamental para evitar problemas de saúde causados pelos efeitos colaterais.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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