Saúde

Hipogonadismo Masculino: conheça os sintomas e tratamentos

Publicado em: 29/06/2017Última atualização: 29/09/2021
Publicado em: 29/06/2017Última atualização: 29/09/2021
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O que é Hipogonadismo Masculino?

O hipogonadismo é uma doença em que os testículos produzem pouco ou não produzem os hormônios sexuais e que não tem cura. Quando há esse problema, a ausência da puberdade e a infertilidade são comuns. Ainda pode haver a falta de desenvolvimento do órgão sexual por conta da doença.

Com o hipogonadismo, os homens sofrem com a testosterona. Além desse hormônio, eles podem não produzir espermatozoides.

Índice — neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:

  1. O que é Hipogonadismo Masculino?
  2. Tipos de Hipogonadismo Masculino e Causas
  3. Fatores de risco
  4. Classificação
  5. Os sintomas do Hipogonadismo Masculino
  6. Diagnóstico
  7. Qual o tratamento para Hipogonadismo Masculino?
  8. Complicações
  9. Como viver com o problema
  10. Prevenção
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Tipos de Hipogonadismo Masculino e Causas

O hipogonadismo pode ser separado em primário e secundário, ou, então, em hipogonadismo hipergonadotrófico e hipogonadismo hipogonadotrófico, respectivamente.

Confira abaixo as características e as causas de cada um:

Hipogonadismo Primário ou Hipogonadismo Hipergonadotrófico

O hipogonadismo primário é caracterizado pelo fato dos testículos não funcionarem corretamente, produzindo pouco ou nenhum hormônio sexual.

As suas causas são:

  • Infecções;
  • Cirurgias;
  • Doenças autoimunes;
  • Problemas genéticos, como Síndrome de Klinefelter;
  • Radiação;
  • Doenças hepáticas;
  • Doenças renais.

Hipogonadismo Secundário ou Hipogonadismo Hipogonadotrófico

No hipogonadismo secundário, a hipófise e o hipotálamo são os locais do cérebro que controlam as gônadas (testículos e ovários) que não funcionam corretamente, fazendo com que não haja a produção de hormônios sexuais.

As causas do hipogonadismo secundário são conhecidas por:

  • Infecções;
  • Problemas genéticos;
  • Sangramento anormal;
  • Radiação;
  • Tumores;
  • Deficiências nutricionais;
  • Excesso de ferro;
  • Perda rápida de peso;
  • Cirurgia.
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Fatores de risco

Os pacientes que possuem histórico de doenças citadas nas causas, como, por exemplo, doenças autoimunes, hepáticas e renais, infecções, problemas genéticos e outros, podem necessitar de uma avaliação personalizada e especializada.

Pacientes com mais de 60 anos também são mais propensos a terem a doença por conta da baixa na produção hormonal sexual. É necessário realizar exames de sangue com certa frequência para identificar possíveis problemas de saúde.

Classificação

A classificação do hipogonadismo pode ser separado pelas formas em que a doença pode ser encontrada.

Insuficiência testicular alobal

A síndrome de Klinefelter é frequente e causa a infertilidade. Os sintomas são: azoospermia, retardo mental leve com hialinização dos túbulos seminíferos e ginecomastia (crescimento das mamas masculinas).

Síndrome de UllrichNoonan

Essa síndrome está relacionada com micropênis, criptoquidia e a baixa estatura.

Anorquia

É a ausência de gônada masculina com sintomas de hipogonadismo na fase adulta. O diagnóstico diferencial prépuberal deve ser feito com criptorquidia bilateral até que a etiologia seja conhecida, a doença pode ser chamada de pseudohermafrodita masculino.

Distrofia Miotônica

É uma doença muscular associada com quadros desde a infertilidade até a diminuição da testosterona.

Insuficiência seminífera

Orquites (causadas pelo vírus da caxumba são as mais comuns), radiações, aplasia germinativa, autoimunidade e drogas.

Insuficiência androgênica

Ocasionada por defeito de receptor androgênico, defeitos de síntese de testosterona, defeitos na conversão da testosterona para DHT e climatério masculino.

Hipogonadismo hipogonadotrófico

O hipogonadismo masculino por deficiência gonadotrófica pode ser diferente do hipergonadotrófico por atingir secundariamente o testículo derivado de patologia hipotalâmicas ou hipofisária, com baixos níveis de gonadotrofinas.

Hipofisário

É caracterizado por:

  • Isquemia;
  • Produção de gonadotrofinas anômalas;
  • Hemocromatose;
  • Doenças infiltrativas (sarcoidose, histiocitose, tuberculose);
  • Processos expansivos intraselares (prolactinomas, adenomas produtores de gonadotrofinas).

Hipotalâmico

O hipogonadismo hipotalâmico se caracteriza pelos seguintes itens:

  • Associada com outras deficiências de fatores liberadores (doenças infiltrativas, radiação e tumores)
  • Síndromes genéticas (LaurendeMoonBiedl, PraderWilli)
  • Deficiência isolada do GnRH (com anosmia síndrome de Kallmann, sem anosmia e suas variantes.
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Os sintomas do Hipogonadismo Masculino

Antes da puberdade, os sintomas costumam ser:

  • Não há o desenvolvimento de pênis até os 16 anos;
  • Não há alteração na voz até os 16 anos;
  • Não há o desenvolvimento de pelos pubianos;

Após a puberdade, os sintomas masculinos costumam ser:

  • Diminuição dos pêlos do corpo e da barba;
  • Órgão sexual masculino pequeno;
  • Perda de massa muscular;
  • Diminuição da libido;
  • Desenvolvimento do quadril (parecido com o feminino);
  • Voz fina;
  • Impotência sexual;
  • Redução da produção de esperma;
  • Desânimo e falta de energia;
  • Crescimento das mamas (ginecomastia);
  • Crescimento anormal dos braços e pernas;

Diagnóstico

O diagnóstico pode ser feito por urologistas, radiologistas, pediatras, clínicos gerais ou endocrinologistas. Esses são os médicos mais indicados para auxiliar no tratamento do hipogonadismo.

O diagnóstico é dado através de uma conversa, em que o médico descobre o histórico clínico do paciente, e também de exames, que podem ser realizados para confirmar o que o médico já suspeitava.

Os exames que podem ser requeridos pelo médico são:

  • Painel de hormônios como: estradiol, progesterona, testosterona, FSH, LH, DHT, TSH, T4L e prolactina;
  • Ultrassom dos testículos;
  • Espermograma;
  • Ressonância da hipófise.

Qual o tratamento para Hipogonadismo Masculino?

O tratamento varia de acordo com a causa da doença. Quando o hipogonadismo é causado por tumor, a cirurgia ou o uso de medicamentos podem ser tratamentos eficazes.

Em casos de lesão por trauma ou não no testículo, por conta de doenças autoimunes, o tratamento é feito com a reposição de hormônios sexuais que estão faltando.

Medicamentos utilizados no tratamento da doença

Os medicamentos mais indicados para tratar o hipogonadismo são conhecidos como:

Esse tratamento é feito com terapia hormonal e a única pessoa que pode receitar o medicamento é o médico. Não se automedique e nem interrompa o tratamento sem a indicação dele.

Atenção! 

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Complicações

A principal complicação do hipogonadismo é a infertilidade, caso a pessoa queira ter filhos. Como há a falta dos hormônios, pode ocorrer ainda:

  • Alteração metabólica (derrames e infartos);
  • Alteração no humor;
  • Ganho de peso;
  • Perda de massa muscular;
  • Alteração no desenvolvimento sexual.

Como conviver com o problema

Para conviver com o problema, o indicado é fazer o tratamento de forma correta. Isso acontecendo, o paciente pode ter uma vida normal.

Dependendo da causa do problema, algumas alterações podem ser feitas pelo médico.

Prevenção

Como as causas são variadas, somente algumas podem ser prevenidas como é o caso da diabetes. Dormir bem, se alimentar corretamente e praticar atividades físicas são indicadas para prevenir o hipogonadismo.

Consultar o médico é sempre o mais indicado para ter um diagnóstico correto do seu problema, seja ele qual for. Não se automedicar é fundamental para evitar problemas de saúde causados pelos efeitos colaterais.

Compartilhe esse texto com os seus familiares, colegas e amigos pois pode ser útil para eles.

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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