A fobia é caracterizada pela presença do medo e ansiedade diante de uma situação ou objeto e varia de acordo com a proximidade que a pessoa está daquela situação fóbica. Além disso, o (a) paciente pode sofrer por antecipação de pensar ou ter que enfrentar a situação ou objeto.
As crises fóbicas podem apresentar ataques de pânico, causando esquiva de situações e objetos que possam desencadear novamente os ataques. Muitos (as) pacientes podem sofrer durante anos com a situação, alterando suas rotinas e estilo de vida com intuito de evitar o que lhe causa a fobia.
A prevalência dessa fobia é prevalente no gênero feminino, mesmo com a variação dos estímulos fóbicos. A idade média em que a condição é desenvolvida varia de 7 a 12 anos, com a média próxima dos 10 anos de idade. Porém, mesmo que sejam prevalentes na infância, não há impeditivos para que ela se desenvolva na idade adulta.
Para saber mais sobre fobia, os sintomas e como é feito o tratamento, continue acompanhando o artigo!
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O medo é uma reação natural do corpo diante de situações de perigo, ou seja, faz parte da nossa história evolutiva e nos alerta para a luta ou fuga. Porém, a fobia é desencadeada a partir de um medo exagerado e irracional que é manifestado com estímulos específicos, como situações, animais, ambientes, sangue e injeção.
Apesar de algumas situações fóbicas serem realmente de perigo, a intensidade do medo e ansiedade é desproporcional.
Os fatores de risco para desenvolvimento das fobias, podem ser a idade, tendo em vista que a maior parte das fobias surgem na infância, o histórico familiar, o temperamento do indivíduo e o histórico de eventos traumáticos.
Apesar dos eventos traumáticos se associarem às fobias específicas, frequentemente elas surgem sem que a pessoa tenha vivenciado um trauma destes. É o caso da pessoa que tem medo de elevador só de ouvir falar da possibilidade de acidentes, mesmo que isso nunca tenha acontecido diretamente com ela.
Se não tratadas, as fobias específicas podem levar a uma série de complicações, como o isolamento social para evitar situações de gatilho, aumento das chances de desenvolver um transtorno depressivo ou de abuso de substâncias e, até mesmo, atentar contra a própria vida.
No Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5), há algumas categorias de fobias mais comuns. São elas:
É comum que os (as) pacientes apresentem mais de um tipo de fobia. Algumas são tão comuns que recebem nomes próprios, como por exemplo:
Vale lembrar que esses nomes não estão descritos no DSM-5, portanto, não são diagnósticos propriamente ditos. No entanto, a comunidade médica e diversos pacientes acabam adotando tais nomes por serem facilmente compreendidos.
O medo se torna preocupante quando é apresentado de maneira intensa e desproporcional ao perigo apresentando. Além de evitar ativamente ir a lugares com a crença de que algo ruim possa acontecer, fazendo com que isso interfira diretamente na vida social.
Além disso, deve ser observado se há a presença do medo diante de um objeto ou situação que não apresenta nenhuma ameaça real.
Os sintomas das fobias específicas surgem quando o indivíduo é exposto à situação fóbica, como:
O tratamento para fobia é feito com psicoterapia, em especial as terapias comportamentais ou cognitivo-comportamentais.
Tendo em vista que a resposta fóbica é um comportamento desencadeado em uma situação específica, as terapias comportamentais podem auxiliar a modificar essa resposta. Para isso, ela conta com uma série de técnicas eficazes, como a dessensibilização sistemática.
Essa técnica se baseia em uma exposição gradual ao objeto fóbico, junto com técnicas de relaxamento que previnem a resposta de medo. Aos poucos, o organismo vai associando o objeto fóbico à sensação de relaxamento ao invés do medo, de forma que a resposta fóbica seja extinguida.
A terapia cognitivo-comportamental mescla técnicas da psicologia comportamental com a chamada reestruturação cognitiva, um processo terapêutico cujo objetivo é modificar crenças irracionais e pensamentos disfuncionais que o indivíduo tem.
Frequentemente, as fobias vêm de algum pensamento disfuncional que a pessoa raramente se dá conta que é irrealista. Portanto, na terapia cognitivo-comportamental, o (a) terapeuta ajuda o paciente a identificar tais pensamentos e a contestá-los.
À medida em que a pessoa vai descobrindo seus pensamentos funcionais e contestando sua veracidade, ela é capaz de perceber que as situações fóbicas não apresentam perigos reais ou, se apresentam, são perigos mínimos, e, portanto, não devem ser motivo de tamanha preocupação.
Em casos mais graves, pode ser necessário uma consulta com um psiquiatra, que poderá indicar alguns medicamentos para o tratamento da fobia. Dentre os medicamentos receitados para tratar fobias específicas estão os antidepressivos e os ansiolíticos, que diminuem a ansiedade e podem prevenir ataques de pânico.
A fobia é caracterizada por um medo e ansiedade excessiva diante de situações, animais e ambientes. Pode interferir ativamente na rotina do (a) paciente.
Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!
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Esp. Thayna Rose
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