Cada vez mais estudos vêm sendo feitos a respeito de plantas medicinais, visto a sua alta procura. Uma delas é a erva-de-são-joão, uma erva com propriedades terapêuticas capazes de melhorar algum transtorno de humor leve ou moderado.

A planta vem sendo empregada na indústria farmacêutica e tem contribuído para o tratamento da depressão, condição que afeta 5,8% da população brasileira segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, ela pode ajudar em outros aspectos. Veja quais são!

Índice — neste artigo você vai encontrar:

  1. Quais as propriedades da erva-de-são-joão?
  2. Como consumir a erva-de-são-joão?
  3. Quem não pode consumir?

Quais as propriedades da erva-de-são-joão?

As prioridades terapêuticas da erva-de-sao-joão são benéficas para o tratamento de depressão.

A erva-de-são-joão, ou hipérico, é uma planta medicinal (Hypericum perforatum) que recebe esse nome em virtude da sua época de florescimento, quando há a celebração do dia de São João Batista (24 de junho). 

 Dentre as características da erva-de-são-joão, estão as flores com um tom amarelo marcante e o comprimento que pode chegar até 1 metro  de altura. É possível utilizar o Hipérico para diferentes fins terapêuticos, visto que a erva apresenta propriedades antibacterianas, antivirais , antifúngicas e antioxidantes. 

Dessa forma, ela atua na diminuição da dor de cabeça, fadiga muscular, reumatismo, ameniza sintomas da TPM e doenças gastrointestinais, ajuda na cicatrização de feridas (como as causadas pela herpes) e também por queimaduras e melhora inflamações em função de uma quando de hemorroida.

No entanto, o principal benefício da planta é a contribuição para a melhora de sintomas da depressão e da ansiedade, entre outros transtornos de humor, servindo como parte de um tratamento alternativo para essas doenças ou compondo medicamentos específicos para tratá-las. 

Isso tudo devido às substâncias especiais presentes  na erva-de-são-joão, que são: 


  • Óleo essencial; 
  • Taninos;
  • Resinas; 
  • Pectinas; 
  • Hipericina; 
  • Hiperforina;
  • Flavonóides; 
  • Fitoesteróis; 
  • Carotenos;
  • Vitamina C.

Vale ressaltar que essas substâncias podem estar presentes em pequena, média ou grande quantidade, dependendo do produto escolhido feito à base da planta. 

Como consumir a erva-de-são-joão?

A infusão com o chá de erva-de-são-joão é rápido e prático de ser feito.

A erva-de-são-joão pode ser consumida de diferentes formas, sendo mais comum o chá. Para fazê-lo basta colocar 1 colher de chá de erva-de-são-joão seca em um recipiente com cerca de 250 ml de água fervente, em seguida deixar de 5 a 10 minutos e por fim, coar e beber (no máximo 3 vezes ao dia).

Outra forma de utilizar o chá, é molhando uma toalha no líquido e fazendo uma compressa para por sobre alguma parte do corpo. 

Além desses modos, é possível encontrar a erva-de-são-joão em cápsulas ou versão tintura. Ambos podem ser comprados em farmácias, lojas de produtos naturais e plataformas on-line.

É importante destacar que, em alguns casos, os efeitos terapêuticos da erva-de-são-joão podem levar até 4 semanas para surgirem. 

Quem não pode consumir?

A erva-de-são-joão é contraindicada para pessoas que apresentam qualquer  tipo de reação alérgica à planta. Ademais, o uso da planta, seja in natura ou por meio de produtos, é proibido para grupos especiais como crianças (menores de 12 anos), gestantes e lactantes.  

Mulheres que tomam anticoncepcionais também são contraindicadas a utilizarem a erva-de- São-João, visto que o remédio tende a ter a eficácia reduzida na presença de certas substâncias que compõem a planta.

Outro ponto importante é que a erva pode interagir com diferentes medicamentos, sendo indicado sempre consultar o médico responsável pelo tratamento, para garantir que não haja nenhum risco à saúde. 

Por fim, para aqueles que desejam tratar algum sintoma leve com a erva-de-são-joão e não fazem uso de nenhum medicamento, também precisam ter cuidado, pois algumas  pessoas relataram sentir dor após consumir a erva e se expor ao sol, assim como algumas confessaram ter alucinações e surtos psicóticos, mesmo sem apresentarem histórico com essas alterações. 

Por isso, todo cuidado é válido e, ao identificar qualquer sinal, o uso deve ser suspenso. 


Embora os benefícios da erva-de-são-joão para a depressão, a planta não deve ser utilizada por conta própria, pois pode agravar a doença. Dessa forma, se você sofre com algum transtorno mental é necessário procurar um médico especialista imediatamente e iniciar o tratamento indicado. 

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Fontes consultadas:


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