Saúde

Disfunção erétil: o que é, sintomas, causas, remédios e mais

Publicado em: 04/10/2017Última atualização: 31/05/2021
Publicado em: 04/10/2017Última atualização: 31/05/2021
Foto de capa do artigo
Para grande parte do público masculino, a disfunção erétil ainda é uma condição muitas vezes tratada como tabu ou com vergonha por aqueles que sofrem com o problema.No entanto, essa é uma condição bastante recorrente.Segundo dados do Ministério da Saúde, a disfunção erétil é um problema que afeta 45,1% dos homens brasileiros, por diferentes causas e em diferentes faixas etárias.Além de afetar a vida sexual, a disfunção erétil é um problema que interfere na autoestima e nos relacionamentos.No texto a seguir, explicamos as principais causas, fatores de risco e tratamentos possíveis para essa condição. Confira!
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O que é disfunção erétil?

A disfunção erétil, conhecida por impotência sexual, é a dificuldade permanente do homem em obter ou manter uma ereção, podendo sinalizar doenças crônicas.Muitos homens se assustam quando não conseguem manter uma ereção e, apesar de isso ser normal de vez em quando, esse acontecimento pode ser um sinal de que há algo de errado no corpo ou na mente do paciente.Se ocorre frequentemente (uma vez a cada 4 relações sexuais), o ideal é buscar um médico.Estima-se que a impotência sexual afete 12% dos homens abaixo de 60 anos, desmistificando a ideia de que se trata de um problema da idade.No entanto, é fato que ele é mais frequente nos idosos. Entre os maiores de 70 anos, o risco para a disfunção erétil pode ser 3 vezes maior.As causas da disfunção erétil são bastante variadas, podendo ser de origem física (como doenças vasculares), psíquica (como depressão), ou até mesmo relacionadas ao estilo de vida (como o tabagismo).Atualmente, existem vários tratamentos para a disfunção erétil, e ainda há outros sendo estudados.Por isso, é importante não ter vergonha e procurar um médico urologista para tratar esse problema.
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Como ocorre a ereção?

A ereção pode ocorrer de forma involuntária ou por estímulos eróticos bem definidos. Em ambos os casos, ela depende de um mecanismo bastante específico para funcionar. Consiste, basicamente, no aumento do fluxo sanguíneo (que pode ser 8 vezes maior) na região do pênis.O pênis é composto por três tubos longos: dois corpos cavernosos que ficam lado a lado e um corpo esponjoso que abriga a uretra, localizado na parte de baixo do órgão.Os corpos cavernosos são os responsáveis pelo aumento do volume e rigidez durante a ereção.Quando o órgão está relaxado, eles se assemelham mais a uma esponja seca e maleável.Já quando há ereção, o cérebro envia sinais para que as artérias da região sejam dilatadas, liberando mais sangue dentro desses tubos.Então, os corpos cavernosos são encharcados de sangue e aumentam de volume e rigidez, como uma esponja em contato com a água.Esse aumento do volume nos tubos faz com que os corpos cavernosos “apertem” as veias que drenam o sangue do pênis, garantindo que o sangue fique lá, deixando o órgão rígido e volumoso para manter-se ereto por mais tempo.Qualquer dificuldade nesse processo, desde os sinais nervosos até as dilatação das artérias, pode causar uma disfunção no mecanismo erétil.
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Causas

A disfunção erétil está ligada a uma grande quantidade de causas, poucas delas relacionadas diretamente ao pênis. Estas causas se relacionam a problemas psicológicos, hábitos de vida e outras doenças. Podem ocorrer em faixas etárias específicas ou em qualquer idade. Entenda:

Ansiedade

A ansiedade é uma reação fisiológica normal nos momentos em que é preciso desempenhar algo. No entanto, ela pode ocorrer em momentos inoportunos e isso configura um transtorno psicológico.No que tange a ereção, a ansiedade prejudica essa função por conta da liberação de adrenalina na corrente sanguínea.Esse hormônio faz com que os vasos sanguíneos fiquem mais estreitos e, por isso, o sangue tem dificuldades para chegar até o pênis.

Depressão

Outro transtorno psicológico relacionado à ereção é a depressão, caracterizada por intensa tristeza e perda de interesse em atividades prazerosas.Sabe-se que, em muitos casos, a depressão diminui a libido e, consequentemente, a ereção fica dificultada.

Estresse

Situações estressantes liberam diversos hormônios na corrente sanguínea que atrapalham a circulação até o pênis.

Problemas vasculares

Como a ereção depende do fluxo de sangue para o pênis, qualquer condição que atrapalhe esse processo pode ser a causa da disfunção erétil.Alguns desses problemas são o endurecimento das artérias (arteriosclerose) que costuma acontecer com a idade, derrame cerebral, hipertensão, problemas cardíacos e colesterol elevado.

Problemas neurológicos

Lesões na medula espinhal, esclerose múltipla e a degeneração dos nervos são todas condições que podem estar ligadas à impotência sexual.Isso porque, não raramente, essas condições cortam o caminho dos nervos, impedindo a chegada de sinais nervosos até o pênis, ou até mesmo danificam os próprios nervos penianos.

Problemas hormonais

Os desequilíbrios hormonais, em especial a falta de testosterona, influenciam muito na possibilidade de ter uma ereção de qualidade.

Priapismo

O priapismo é uma condição na qual surge uma ereção não causada por desejo sexual, com duração atipicamente longa: 4 horas ou mais.Geralmente, isso acontece por conta de uma entrada anormal ou impedimento da saída do fluxo sanguíneo no pênis, gerando uma ereção prolongada.O problema é que essa condição danifica os tecidos do pênis, o que pode, posteriormente, resultar em disfunção erétil.

Diabetes

Não raramente, a diabetes causa danos nos nervos ou nos vasos sanguíneos que levam o fluxo de sangue até o pênis, impedindo a ereção.

Medicamentos

Existem diversos medicamentos que têm como efeito colateral a impotência sexual. Anti-hipertensivos, antidepressivos e diuréticos são apenas alguns exemplos.

Cirurgias e radioterapia

Alguns procedimentos cirúrgicos podem ser a causa da disfunção, especialmente aquelas realizadas no abdômen, como cirurgias do intestino grosso, do reto, entre outros.O tratamento radioterápico na área pélvica também pode ser culpado.Cirurgias na próstata, em especial, são as que têm mais chances de desencadear o distúrbio.Isso acontece porque esses procedimentos podem danificar nervos e vasos sanguíneos relacionados ao processo de ereção.

Doença de Peyronie

Mais comum após a meia-idade, a doença de Peyronie é caracterizada pela formação de uma placa de tecido duro ao longo dos tubos interiores do pênis (corpos cavernosos).Essa placa impede a flexibilização do órgão e dificulta a ereção, assim como causa o “encurvamento” do mesmo.

Traumas penianos

É muito raro que o pênis seja alvo de um trauma, mas isso acontece.Quando ereto, os corpos cavernosos se tornam tão duros que podem ser quebrados, da mesma maneira que um osso.Por isso, não estranhe se ouvir alguém dizendo que “quebrou o pênis”: isso é, de certa forma, possível.No entanto, esse tipo de trauma ocorre apenas quando o pênis está ereto.Quando mole, os corpos cavernosos são maleáveis e suportam vários tipos de impactos.Por isso, a situação mais comum em que esses traumas ocorrem é justamente a relação sexual.

Consumo de álcool

O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central que, quando consumida em excesso, provoca o relaxamento dos músculos.Esse relaxamento ocorre no nível do pênis também, que se encontra incapaz de manter uma ereção pelos músculos não conseguirem se manter tensionados.

Tabagismo

O tabagismo é um dos grandes fatores de risco para o surgimento da impotência sexual, sendo uma das maiores causas do problema na população mais jovem.Isso porque o tabaco traz alterações no sistema vascular, podendo impedir a chegada do sangue até o pênis.

Fatores de risco

De uma maneira geral, os fatores de risco ligados à disfunção erétil são os mesmos de doenças cardiovasculares.Isso até faz sentido, se formos pensar que a ereção é o fluxo intenso de sangue no pênis.Por isso, alguns fatores são:

Idade

Embora não haja qualquer indício de que a impotência sexual esteja relacionada ao envelhecimento, os problemas cardiovasculares são mais comuns a partir dos 40 anos de idade.

Obesidade

Fator de risco bastante significativo para doenças cardiovasculares, a obesidade também pode dificultar a ereção.

Diabetes

Estima-se que metade dos homens portadores da diabetes possuem, também, algum grau de disfunção erétil.

Hipertensão

A hipertensão (níveis elevados de pressão arterial) está ligada a casos de disfunção erétil grave.

Colesterol elevado

A possibilidade do colesterol “entupir” as artérias (aterosclerose) pode ser um fator de risco para a impotência sexual.

Transtornos mentais

A presença de qualquer transtorno mental pode aumentar muito os níveis de estresse do homem, que pode acabar sofrendo com disfunção erétil.
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Disfunção erétil psicológica

Pouca gente sabe, mas uma das causas mais comuns da disfunção erétil é psicológica, e às vezes nem está relacionada a transtornos mentais em si!Os homens crescem tendo sua sexualidade exaltada, como se o bom desempenho sexual fosse sinônimo de valor.Não é raro vermos homens que se acham “fracassados” por não encontrarem um(a) parceiro(a) ou por ainda serem virgens.Deste modo, a pressão psicológica relacionada à sexualidade masculina é muito grande e, muitas vezes, isso acaba atrapalhando o desempenho sexual, gerando crises de ansiedade e medo.Além disso, homens que têm dificuldades em encontrar parceiros(as) podem sofrer com baixa autoestima e depressão devido à importância que a sociedade dá a esse aspecto.Hoje em dia, não é raro ouvirmos falar em doenças psicossomáticas, ou seja, doenças que começam na mente mas que se manifestam no corpo.Muitas vezes, a disfunção erétil não é nada mais nada menos que uma doença desse tipo.Alguns psicólogos acreditam que a disfunção erétil pode estar relacionada a traumas da infância relacionados à rejeição e desaprovação dos pais, especialmente na fase em que o menino começa a se masturbar.Muitos pais não entendem que a masturbação infantil é um processo natural de descoberta do corpo e acabam desaprovando o comportamento do menino.Essa rejeição gera sentimentos de culpa que impedem que o menino adquira prazer através da manipulação dos genitais, fazendo com que a energia psíquica não descarregada no prazer fisiológico seja descarregada na doença.Sendo assim, podemos ver como o psicológico influencia muito na capacidade de adquirir e manter uma ereção de qualidade.Por isso, não se assuste caso o médico indique um tratamento baseado apenas com psicoterapia e medicamentos psicotrópicos.

Disfunção erétil em jovens

Existe um certo estigma que trata a impotência sexual como uma coisa da idade, mas isso não é verdade.Por ser, muitas vezes, causada por doenças crônicas que aparecem a partir dos 40 anos, muitas pessoas acreditam que é a idade que causa o problema.No entanto, pessoas jovens com as mesmas condições também podem apresentar o distúrbio.Vale lembrar que as causas da disfunção erétil nos homens mais novos está mais relacionada ao estilo de vida — uso de drogas, consumo de álcool e tabaco — e problemas psicológicos que o jovem pode ter.Se um homem com menos de 40 anos apresenta impotência, dificilmente o problema estará relacionado a doenças cardíacas, hipertensão e diabetes.No entanto, isso não quer dizer que o surgimento do problema no homem mais jovem não precisa ser investigado: ele pode sim ser um sinal de que há algo de errado no corpo.Caso o problema seja de origem psicológica, o tratamento de condições mentais pode ajudar bastante na qualidade de vida geral do paciente.

Broxei, e agora? Será que tenho disfunção erétil?

Todo homem já passou por isso: na hora do “vamos ver”, o pênis murcha ou simplesmente não sobe.A famosa “broxada” é encarada com vergonha por muitos, que acabam pedindo desculpas ao(à) parceiro(a) e dizem não saber o que está acontecendo, que é a primeira vez — por mais que já possa ter acontecido antes.Pois bem, para começo de conversa, broxar vez ou outra é normal.Isso pode acontecer por diversos motivos como estresse, problemas emocionais, desregulações hormonais, entre outros, e não necessariamente configura uma impotência sexual.Até mesmo o ambiente pode influenciar na ereção.Existem dias que as coisas simplesmente não vão pra frente e não tem nada de errado nisso.Por isso, não se preocupe caso tenha acontecido com você recentemente.É importante, entretanto, prestar atenção na frequência em que isso acontece.Se, a cada 4 relações sexuais, a broxada se manifesta em pelo menos uma, pode ser um sinal de que se trata de algum problema.

Sintomas

Se você pensa que a disfunção erétil significa simplesmente que o pênis não fica duro, você está enganado!Existem diversas maneiras que a impotência pode se manifestar. Entenda:

Incapacidade em obter e manter a ereção

O sintoma mais clássico da disfunção erétil é a incapacidade de obter a ereção: não importa quantos estímulos estão presentes, o pênis simplesmente não fica ereto!Outras vezes, ele até consegue ficar ereto, mas por pouco tempo. Passam-se poucos minutos e ele já começa a voltar para o estado flácido.

Demora para conseguir uma ereção

Em certos casos, o homem até consegue ter uma ereção duradoura, mas ela demora para acontecer. Esse tempo pode aumentar até mesmo dependendo da posição.

Ereção pequena ou rigidez insuficiente

Muitas vezes, o mecanismo de ereção até funciona, mas não consegue juntar sangue o suficiente para que o pênis aumente consideravelmente seu volume e fique verdadeiramente rígido.Nesses casos, ele parece ficar estagnado no meio do processo de ficar ereto.

Ejaculação precoce

Embora possa ser um distúrbio completamente diferente, às vezes a ejaculação precoce se faz presente na impotência sexual.Ela pode ocorrer pouco tempo após o pênis conseguir uma ereção ou até mesmo durante uma ereção parcial.

Ausência de ereções espontâneas

Você certamente já ouviu falar que, às vezes, o pênis fica ereto do nada, não é mesmo?Pela manhã ou durante o sono, esse é um fenômeno comum que significa simplesmente que o corpo está trabalhando bem durante o sono e que a saúde sexual do homem está perfeitamente bem.É normal que o homem passe 20% do tempo do sono com o pênis ereto.No entanto, homens com disfunção erétil podem ter menos tempo de ereção durante o sono ou simplesmente não apresentá-la.

Dificuldade em manter a ereção com diferentes parceiros(as)

Homens que possuem mais de um(a) parceiro(a) sexual podem ter dificuldades em manter a ereção com alguns e, com outros, não.Isso pode acabar limitando sua vida sexual, além do fato de que o problema tende a reaparecer e comprometer, também, esses relacionamentos nos quais consegue ter ereção normalmente.

Outros sintomas relacionados

Alguns outros sintomas que não fazem parte da impotência sexual mas que podem estar relacionados ao problema são:
  • Curvatura acentuada do pênis;
  • Redução dos pelos corporais;
  • Atrofia ou ausência dos testículos;
  • Crises de ansiedade.

Diagnóstico: qual médico procurar?

No geral, o diagnóstico da disfunção erétil pode ser feito pelo próprio paciente, ao perceber que o fenômeno acontece durante várias relações sexuais.No entanto, esse autodiagnóstico não possibilita que o paciente saiba a causa do problema e, nessas situações, deve procurar um clínico geral ou um urologista para ter um diagnóstico conciso.No consultório, o médico deve fazer perguntas sobre a vida sexual e saúde geral do paciente.Baseado nas respostas, ele pode identificar os fatores de risco e doenças subjacentes que podem estar causando o problema.Para confirmar a condição, o médico realiza questionários, algumas avaliações físicas e psicológicas do paciente, além de solicitar exames de imagem.

Exames

Faz parte do diagnóstico as seguintes avaliações e exames:

Avaliação física

Em um primeiro momento, o urologista pode querer avaliar o pênis em busca de algum sinal que pode indicar uma causa para a disfunção erétil.A partir dessa avaliação, é possível identificar problemas como doença de Peyronie, hipogonadismo ou hiperprolactinemia, entre outros.

Índice Internacional de Função Erétil (IIFE)

O IIFE é um questionário muito usado por urologistas para investigar a função erétil do paciente.As questões são voltadas a frequência e qualidade das ereções, sendo que, quanto melhores as respostas, maior a pontuação final.No total, é possível fazer 25 pontos e homens abaixo de 21 pontos são considerados impotentes.As questões que compõem o questionário são as seguintes:
  1. Como você classifica sua confiança em manter uma ereção?
  2. Quando você tem ereções com estímulo sexual, com que frequência essas ereções alcançam a rigidez necessária para a penetração?
  3. Durante a relação sexual, com que frequência você consegue manter a ereção após a penetração?
  4. Durante a relação sexual, qual o nível de dificuldade para manter a ereção até o final?
  5. Quando você tem relações sexuais, com que frequência elas são satisfatórias para você?

Ecodoppler peniano

Em alguns casos, o médico pode solicitar um exame chamado ecodoppler peniano, especialmente desenvolvido para identificar as causas da impotência sexual.O exame é feito por meio de uma injeção intra-cavernosa de uma substância que provoca uma ereção rapidamente.A partir de então, pode-se avaliar a resposta erétil ao fármaco, o fluxo das artérias penianas, a velocidade desse fluxo, o índice de resistência, entre outros aspectos relacionados ao mecanismo de ereção.Essa medição é feita por meio de um aparelho ultrassom que utiliza ondas sonoras para criar imagens dos tecidos e fluidos internos do corpo.O processo inteiro dura cerca de 30 minutos.

Avaliação psicológica

Quando se suspeita que o problema é psicogênico, o paciente pode ser submetido a uma avaliação psicológica.Junto com um psiquiatra e psicólogo, ele será capaz de identificar se há algum transtorno mental ou situações em sua vida que podem atrapalhar a ereção.

Outros exames

A fim de diagnosticar a causa do problema, o médico pode pedir exames de sangue e urina para determinar se há problemas como colesterol alto, níveis altos de glicose na corrente sanguínea, níveis baixos de testosterona, entre outros.

Disfunção erétil tem cura?

Sim. Felizmente, a disfunção erétil tem cura. Atualmente, existem muitos tratamentos para as diversas causas da impotência e, embora algumas condições subjacentes não possam ser curadas, muitas podem ser tratadas e controladas, restaurando a possibilidade de ereção do paciente.

Tratamento

O tratamento depende muito das causas subjacentes da doença. No entanto, existem alguns métodos específicos para o problema. São eles:

Mudanças no estilo de vida

Homens que fumam, bebem e usam drogas devem parar com esses hábitos para conseguir restaurar o fluxo sanguíneo no pênis.Além disso, um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine defende que a prática de exercícios físicos melhora a disfunção erétil.No entanto, estes só devem ser realizados com liberação médica.

Psicoterapia e psiquiatria

Se o problema é psicogênico, o tratamento com um psicólogo é uma das melhores alternativas.O psicoterapeuta é o especialista em saúde mental capaz de identificar e tratar os distúrbios e transtornos mentais que podem levar a uma impotência sexual.O paciente pode, também, consultar-se com um psiquiatra, que trata os transtornos da mente com medicamentos.Vale lembrar que, nesses casos, tratar-se apenas com um sem consultar o outro pode não ser tão eficaz quanto os dois tratamentos juntos.

Medicamentos orais

Existem alguns medicamentos que ajudam o mecanismo erétil a funcionar melhor.Geralmente, estes são os inibidores da fosfodiesterase 5, que agem na pressão arterial, liberando passagem para que o sangue vá para o pênis.Além disso, esses medicamentos amplificam o sinal do óxido nítrico, uma substância natural que causa o relaxamento dos músculos penianos e promovem a dilatação das artérias locais.Ou seja, esses medicamentos não são afrodisíacos e precisam da estimulação sexual para funcionar.Quando esta é feita, os fármacos ajudam a manter a ereção.

Bomba de vácuo

A bomba de vácuo é um tratamento não invasivo que possibilita ereções devido a geração de uma pressão negativa, que faz com que os corpos cavernosos tenham que ser preenchidos com o sangue.Esse dispositivo é formado por um cilindro, uma bomba que retira o ar e anéis constritores para manter a ereção. Funciona assim:
  1. Um anel constritor é colocado na ponta aberta do cilindro;
  2. O homem coloca o pênis dentro do cilindro;
  3. Utiliza-se a bomba para retirar o ar de dentro do cilindro e gerar o vácuo;
  4. Esse vácuo cria uma pressão negativa, que faz com que o sangue entre no pênis;
  5. Quando o pênis fica ereto, o anel constritor é movido até a base do pênis, dificultando a saída do fluxo na região e prolongando a ereção.

Injeção peniana

Nem sempre os medicamentos orais funcionam e, por isso, existem outras alternativas.Uma delas é a injeção peniana, que o paciente aplica em si mesmo na base do pênis antes da relação sexual.Essa injeção aumenta o fluxo sanguíneo e permite a ereção.

Terapia intra-uretral

Outra alternativa é a aplicação de uma cápsula de medicamento na uretra, que permite o aumento do fluxo sanguíneo local.

Prótese peniana

Caso nenhum dos tratamentos anteriores tenha funcionado bem, considera-se a aplicação de uma prótese peniana por meio de um procedimento cirúrgico.Existem diversos tipos de próteses para melhor satisfazer o cliente.Enquanto algumas podem ficar aparentes quando o pênis está relaxado, outras proporcionam uma aparência mais natural.Dependendo do médico e da acessibilidade, o paciente pode escolher entre próteses maleáveis (semirrígidas), articuláveis ou infláveis.Em geral, as próteses consistem em dois cilindros sintéticos — de materiais variáveis — que são colocados dentro dos corpos cavernosos, ocupando 70% do espaço desses corpos.Deste modo, as artérias precisam preencher apenas 30% do espaço, facilitando o processo erétil.No caso das próteses infláveis, os cilindros ficam conectados a uma bomba com líquido, que deve ser ativada para que haja a ereção.Uma grande desvantagem é que, após a colocação deste tipo de prótese, o homem não será mais capaz de ter ereções espontâneas.Vale lembrar que este é um tratamento irreversível e, por isso, só é considerado como última opção.

Terapia de Ondas Acústicas de Baixa Intensidade

Existem estudos que mostram que o uso de ondas acústicas (elétricas) de baixa intensidade ajuda a melhorar a circulação sanguínea peniana ao estimular a geração de novos vasos sanguíneos.No entanto, esses estudos ainda são muito limitados e o processo precisa ser mais amplamente investigado para que essa opção de tratamento esteja acessível para todos.

Tratamento natural

Existem diversos alimentos com poder afrodisíaco que podem ajudar no casos de disfunção erétil leve a moderada.No entanto, não se pode comprovar cientificamente a eficácia e a segurança das receitas caseiras afrodisíacas e, por isso, é necessário cautela.Sempre consulte seu médico antes de iniciar qualquer tipo de tratamento caseiro, pois somente ele saberá se isso pode causar efeitos colaterais indesejáveis ou interações medicamentosas perigosas.Algumas receitas que podem ser experimentadas são:

Solução de ervas

Você precisará de:
  • 100g de Alecrim;
  • 100g de Chapéu de Couro;
  • 100g de Catuaba (a planta, não a bebida alcoólica).
Modo de preparo:
  1. Em um recipiente, adicione os 100g de cada uma das ervas. Prefira um recipiente fechado para que possa guardar as ervas para novas infusões;
  2. Ferva 1 litro de água e desligue o fogo;
  3. Adicione 2 colheres de sopa da mistura de ervas na água fervida;
  4. Tampe e deixe descansando por 15 minutos;
  5. Coe a mistura e beba uma xícara de chá 3 vezes ao dia durante 15 dias.

Mel, ginseng, hortelã e guaraná

Você precisará de:
  • 1 colher de sopa de guaraná em pó;
  • 1 colher de sopa de folhas de hortelã;
  • 1 colher de sopa de ginseng em pó;
  • 1 xícara e ½ de mel.
Modo de preparo:
  1. Misture todos os ingredientes em um pote que possa ser guardado — não é preciso ferver;
  2. Tome 1 colher de sopa da mistura todos os dias pela manhã.
Esse remédio é contraindicado para hipertensos, diabéticos e mulheres grávidas.

Chá de orégano

Ferva 15g de orégano em meio litro de água e tome 1 xícara do chá todos os dias.

Solução de alho

Descasque 2 dentes de alho, amasse e deixe de molho em 1 litro de água durante 6 horas. Não é preciso ferver. Coe e divida a água em 3 doses iguais.Tome uma dose da solução 3 vezes ao dia.

Alimentação

Alguns alimentos que consumimos no dia a dia são bastante úteis na hora de garantir a performance sexual.Adicione os alimentos abaixo na sua dieta e perceba a diferença:

Melancia

Apesar de ser composta principalmente por água, a melancia também é rica em licopeno, uma substância antioxidante com efeitos benéficos na pele, próstata e coração;

Ostras

Esses frutos do mar ajudam a manter os níveis de testosterona altos, conferindo maior desejo sexual;

Café

A cafeína é uma substância naturalmente presente no café que auxilia na circulação sanguínea.Caso você não goste de café, existem diversas outras bebidas que contêm quantidades significativas da substância, como chás, refrigerantes e bebidas esportivas;

Chocolate amargo

O chocolate é rico em flavonoides, uma substância química presente nas plantas que trazem diversos benefícios para o coração e para a circulação.O melhor chocolate nesse quesito é o amargo, pois contém concentrações maiores de cacau.No entanto, lembre-se de maneirar: recomenda-se o consumo de 25g (4 quadradinhos) de chocolate por dia.Comer mais que isso pode trazendo mais malefícios do que benefícios.

Nozes

As nozes são ricas em arginina, um aminoácido que o corpo utiliza para produzir óxido nítrico (que ajudam a relaxar os músculos penianos e iniciar uma ereção).No entanto, não se deve comer demais: nozes são bastante calóricas, o que contribui para o aumento do peso.

Suco de uva e romã

Esses dois sucos também auxiliam na produção de óxido nítrico, ajudando no momento da ereção.O vinho, no entanto, não causa o mesmo efeito.

Alho

O alho é um alimento que faz mais efeito a longo prazo, pois ajuda a manter as artérias limpas, impedindo a formação de placas de gordura — uma das possíveis causas para a disfunção erétil.

Peixes

O consumo de peixes, assim com o alho, é benéfico para as artérias. Isso porque algumas espécies são ricas em ômega 3, uma gordura “boazinha” que ajuda a manter as artérias limpas.Exemplos dessas espécies são sardinhas, salmão e atum fresco.

Vegetais

Alguns tipos de vegetais, como a couve-de-folhas, ajuda nos níveis de óxido nítrico e proporcionam diversos nutrientes importantes para o organismo.Além disso, podem ser ricos em ômega 3, ajudando na saúde das artérias.

Pimenta

Pimentas do tipo caiena, jalapeño, habanero e chili contêm substâncias que ajudam a relaxar as artérias, promovendo melhor fluxo sanguíneo no corpo inteiro — inclusive no pênis.

Óleo de oliva

Esse óleo, muito utilizado na culinária brasileira, é bastante benéfico para o homem impotente: ele ajuda o corpo a produzir maiores quantidades de testosterona, assim como gorduras monoinsaturadas, que ajudam a manter as artérias saudáveis.

Tratamentos alternativos

Existem, ainda, algumas técnicas que podem ser tentadas para alívio da disfunção erétil.No entanto, não há comprovação científica de que estas funcionam.

Massagem prostática

Há quem acredite que massagens na região da próstata podem ajudar na impotência.Essa técnica consiste em massagear em torno da virilha para auxiliar o fluxo sanguíneo até o pênis.Entretanto, não existem muitos estudos comprovando a eficácia dessa técnica.

Acupuntura

Embora as pesquisas sejam escassas e pouco conclusivas, acredita-se que a acupuntura possa ajudar nos casos de disfunção erétil psicológica.Essa técnica consiste na aplicação de finas agulhas na pele a fim de causar pressão em pontos determinados que promovem uma ação terapêutica.

Exercício do assoalho pélvico

O assoalho pélvico é composto por diversos músculos que atuam diretamente na ereção.Um pequeno estudo envolvendo 55 homens utilizou os exercícios desses músculos para tentar recuperar a função erétil e, após 6 meses, 40% desses homens tiveram resultados positivos.Quer tentar exercitar seu assoalho pélvico? Pois bem:
  1. Primeiramente, você precisa identificar seus músculos do assoalho pélvico. Para isso, ao urinar, tente parar o jato. Os músculos usados nesse processo são o assoalho pélvico. Perceba, também, que os testículos se contraem quando você usa esses músculos;
  2. Sabendo quais são os músculos do assoalho pélvico, é hora de exercitá-los: mantenha os músculos contraídos de 5 a 20 segundos e, em seguida, relaxe;
  3. Repita esse processo de 10 a 20 vezes, cerca de 3 vezes por dia.

Medicamentos para disfunção erétil

Em alguns casos, a disfunção erétil exige o uso de medicamentos, pois com outras terapias não é possível tratar o problema. Entre os remédios indicados, existem os que são usados por via oral (comprimidos) e por via intravenosa (injeção).Em ambos os casos, a prescrição médica é indispensável.Entre os prescritos estão algumas opções que contém os seguintes princípios ativos:

Sildenafila

É um dos medicamentos mais conhecidos para o tratamento da disfunção erétil. Um dos seus nomes comerciais é o Viagra.É um remédio de via oral com o objetivo de ajudar a manter e obter a ereção, mas que funciona através de estímulo sexual.Deve ser usada quando necessário e com cautela. Deve ser tomado aproximadamente 1 hora antes da relação sexual.É importante suspender o uso diante de qualquer reação adversa e procurar um médico assim que possível.

Vardenafila

É também um comprimido que ajuda a tratar a incapacidade do paciente em ter ou manter uma ereção.Deve ser usado quando o médico entende que é necessário, para melhorar a vida sexual do paciente.É conhecido pelo nome comercial Levitra.

Tadalafila

Possui a mesma ação dos demais medicamentos para disfunção sexual, sendo também de uso via oral.Esse é também um remédio usado no tratamento de pacientes com hiperplasia prostática benigna, condição em que ocorre um aumento da glândula da próstata.Alguns dos nomes comerciais desse medicamento são Cialis, Ciavor, Zyad e Tada Diário.

Alprostadil

É um medicamento administrado por injeção, que ajuda no relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos, estimulando a vasodilatação e ajudando o paciente a ter uma ereção.É um medicamento que deve ser usado com supervisão médica. Um dos nomes comerciais é o Caverject.

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Convivendo

A convivência com a disfunção erétil pode não ser muito fácil, visto que a atividade sexual é importante para o bem-estar do ser humano.No entanto, com os tratamentos, isso deve ficar mais fácil.Algumas outras dicas que você pode adotar para ajudar no tratamento são:
  • Mantenha uma dieta equilibrada: Alimente-se com os nutrientes necessários para manter um corpo saudável. Evite as gorduras saturadas que promovem aumento do colesterol e alimentos muito calóricos que facilitam o aumento de peso;
  • Faça exercícios físicos frequentemente: A prática de exercícios regulares é benéfica para a circulação e ajuda a perder peso;
  • Evite fumar e beber: Esses dois hábitos são bastante prejudiciais não apenas no desempenho sexual e você tem muito a ganhar ao combater o tabagismo e o alcoolismo;
  • Esteja em dia com os medicamentos: Caso você precise tomar medicamentos para alguma condição como, por exemplo, pressão alta, é de extrema importância que você esteja seguindo o tratamento corretamente para evitar a impotência sexual;
  • Resolva os problemas em casal: Muitas vezes, o problema fica ainda pior quando há tensão entre o casal. Considere fazer terapia de casal caso a comunicação entre os dois esteja muito dificultada.

Prognóstico

Na maior parte dos casos, o prognóstico da disfunção erétil é bom, visto que existem muitos tratamentos para o problema nos dias de hoje.Já os piores prognósticos estão ligados a casos nos quais há uma doença adjacente que causa danos nos nervos ou artérias do pênis, como a diabetes.

Complicações

As principais complicações da disfunção erétil implicam no bem-estar, na saúde mental e na vida sexual e social do paciente, que são prejudicadas pela condição quando não há um tratamento adequado capaz de ajudar no problema.

Dificuldade para manter relações sexuais

Por conta da dificuldade em obter e manter uma ereção, o paciente impotente não tratado pode enfrentar desafios para manter relações sexuais.No entanto, vale lembrar que estas não consistem apenas na penetração e o paciente ainda será capaz de proporcionar prazer a(ao) parceira(o) por outros meios.

Transtornos psicológicos

Se, por um lado, a disfunção erétil pode ser causada por transtornos mentais, ela também pode causá-los.Isso porque os homens são ensinados que o sexo é uma das coisas mais valiosas para eles e que a falta ou a dificuldade em realizar esta prática faz com que eles percam seu valor.O fato, muitas vezes, acaba criando sentimentos negativos que podem levar à baixa autoestima e depressão.

Incapacidade de ter filhos

Não conseguir ter uma ereção impossibilita a penetração e ejaculação no canal vaginal, etapa importante para que a mulher possa conceber.Caso este seja o desejo do casal, essa tarefa é bastante dificultada.No entanto, hoje existem opções de fertilização in vitro que podem solucionar o problema.

Problemas no relacionamento

Caso a(o) parceira(o) não seja compreensiva(o), o homem pode vivenciar problemas no relacionamento, que podem culminar na separação do casal.

Como prevenir a disfunção erétil?

Não existe uma maneira própria de prevenir a disfunção erétil, até porque ela costuma ser resultado de alguma condição subjacente.No entanto, ter um estilo de vida saudável que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares pode ser de grande ajuda.Além disso, estar em dia com a saúde mental também pode evitar a perda da libido característica da depressão ou os sentimentos de ansiedade muito comuns na hora do ato sexual.

Perguntas frequentes

Quando o homem começa a ficar impotente?

Apesar da disfunção erétil ser um risco maior para os homens com idade acima dos 70 anos, não existe uma faixa etária em que o homem começa a ficar impotente, pois, além da idade, são vários os fatores que influenciam.Sabe-se, no entanto, que o problema não atinge apenas os homens na terceira idade, podendo ser uma condição que afeta também os mais jovens. Em certo grau, a disfunção erétil atinge cerca de 25 milhões de brasileiras com idade acima dos 18 anos.Dentro da faixa etária dos 40 anos, cerca de 30% dos homens relatam problemas em manter ou ter uma ereção.Contudo, não existe um marco para esse problema, podendo afetar os homens em diferentes idades e por fatores de risco diversos.

Qual o melhor remédio natural para impotência masculina?

Não é possível afirmar qual o melhor remédio natural para tratar a disfunção erétil, nem mesmo afirmar que eles realmente funcionam, pois são várias as causas para esse problema, como questões hormonais, patológicas e psicológicas.Contudo, o uso de alguns remédios naturais podem trazer benefícios, o que deve ser conversado com o médico previamente.

Qual o médico especialista em disfunção erétil?

Geralmente, o médico responsável por diagnosticar e tratar a disfunção erétil é o urologista. No entanto, os pacientes também podem recorrer ao clínico geral ou ao médico da família.Eles podem ajudar na avaliação da causa da disfunção erétil e encaminhar o paciente para o especialista ou tratamento mais adequado.
Muito temida pelos homens, a disfunção erétil é tida como uma doença da velhice, quando, na verdade, não é, e qualquer um está sujeito a ela.Além disso, suas causas estão, muitas vezes, relacionadas a problemas graves que o homem pode nem estar sabendo que tem!Por isso, é bastante importante que eles estejam informados sobre o problema e procurem ajuda o mais rápido possível.Compartilhe este texto para que mais pessoas tenham acesso a essas informações!

Fontes consultadas

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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