Naturalmente, a criança passa por todo um processo de desenvolvimento, em que amplia e melhora suas funções e habilidades, até se tornar um (a) adulto (a). Não são apenas as estruturas internas cerebrais que amadurecem, mas também o social tem um papel importante nessa construção. Em outras palavras, o desenvolvimento infantil envolve o crescimento, relacionado ao tamanho e à fisiologia do corpo físico: o comprimento e altura da criança, assim como seu peso e o tamanho de seus órgãos internos.
Contudo, também pode ser compreendido como um processo que ocorre durante toda a vida de uma pessoa e, que por meio da interação com diversas dimensões da vida, envolve a maturação de todo o organismo. Apesar do desenvolvimento estar relacionado com a aprendizagem, ambos não são sinônimos: conforme a criança amadurece seus sistemas neurológico e físico, ela aprende a andar, falar, carregar objetos, etc.
Portanto, para entender melhor sobre como funciona e quais os fatores importantes para levar em consideração ao observar e fazer parte do desenvolvimento infantil, confira o conteúdo a seguir!
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
Que mãe e pai não ficam ansiosos para ouvir a primeira palavra do bebê? E quantos não ficam extremamente felizes quando o (a) filho (a) dá os primeiros passos? Pois bem, esses são exemplos evidentes do que é e como se dá o desenvolvimento das crianças. São os pequenos aprendizados do dia a dia que fazem com que elas se tornem cada vez mais maduras e com habilidades cognitivas mais desenvolvidas.
O desenvolvimento infantil é um processo pelo qual todas as crianças passam, partindo do nascimento até mais ou menos seus 12 anos, indo desde a primeira infância, até a fase pré-escolar e o período de latência. Esse processo está relacionado ao desenvolvimento de habilidades específicas que garantem a autossuficiência da criança e é caracterizado por marcos, nos quais certos comportamentos são esperados a partir de certas idades.
O desenvolvimento infantil não se limita apenas ao desenvolvimento das habilidades motoras, mas ocorre em várias esferas ao mesmo tempo. Muitas vezes, é necessário uma integração entre todos os tipos de desenvolvimento que a criança passa. Entenda:
Refere-se ao aprimoramento das habilidades físicas da criança, como a capacidade de engatinhar, manter-se em pé, andar, correr, pular e até mesmo fazer atividades mais precisas como desenhar e escrever, que necessitam que a área mental seja bem estimulada para garantir um adequado desenvolvimento também.
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A palavra “cognição” remete às habilidades que garantem a capacidade do cérebro de processar informações e obter conhecimentos sobre o mundo. Sendo assim, ela engloba processos como pensamento, raciocínio, memória, linguagem, atenção, resolução de problemas, entre outros.
Sabemos que os bebês não nascem sabendo fazer tudo isso. De fato, os bebês já nascem capazes de pensar, mas de uma maneira muito diferente da nossa. Por isso, com o tempo, essas habilidades precisam ser desenvolvidas.
Você consegue se lembrar de algo que aconteceu antes dos seus 3 anos de idade? Quase nenhum de nós consegue, porque até então o cérebro por estar em amadurecimento tende a manter o armazenamento somente de informações relevantes para a pessoa. Com o tempo, a maturação desse órgão possibilita que a memória de longo prazo se estabeleça e, aos poucos, a cognição vai se desenvolvendo por completo.
Tudo isso demora um tempo e é importante para que a criança aprenda a viver no mundo. Por meio da aprendizagem contínua, multidimensional e integrativa, a criança se adapta à realidade ao seu redor, aprendendo a se virar sozinha, ou seja desenvolvendo sua autonomia e ampliando a capacidade de resolver os problemas.
O contato social inicia-se por meio do vínculo com o cuidador, logo após o nascimento. Com o aprendizado da linguagem, apresenta maior ampliação do desenvolvimento social. A partir daí, a criança é capaz de trocar informações com outras crianças e adultos, possibilitando o aprendizado de normas sociais, cultura, tradições, entre outros.
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Relacionado ao vínculo, entendido como valências positivas e negativas, presentes nas diferentes relações das pessoas e que culminam nas nossas emoções, sendo assim, o desenvolvimento afetivo está presente desde os primeiros anos de vida da criança. Quem acha que bebê não sente amor está muito enganado: diversas abordagens da psicologia, mostram com o afeto positivo, sendo refletido como amor e carinho são importantes para que a criança cresça saudavelmente, logo nos primeiros meses.
Os sentimentos da criança em relação aos pais e adultos mais próximos são imprescindíveis para o desenvolvimento da inteligência emocional, evitando que a criança cresça sem ter dificuldades afetivas.
A base para um bom desenvolvimento é o vínculo afetivo com a mãe, o pai, os familiares e demais cuidadores. Quando há um ambiente acolhedor, a criança tem a oportunidade de sentir-se segura e crescer saudavelmente, desenvolvendo suas habilidades ao máximo.
Ambientes perturbados como casas sem organização e rotinas, presença de muitas brigas, violência, abuso psicológico e físico, entre outros, são fatores de risco para que as crianças tenham dificuldade em desenvolver suas habilidades plenamente. Não raramente, esses pequenos podem passar a sofrer de transtornos mentais mais tarde na vida, impactando no social, carreira, estudos, entre outros.
Fatores que podem influenciar no desenvolvimento são:
Muitas mamães e papais sabem que seu filho está se desenvolvendo bem porque conhecem os marcos do desenvolvimento. Esses marcos são eventos nos quais a criança começa a demonstrar certos comportamentos e têm momentos certos para acontecerem.
Vale lembrar que as idades podem variar bastante, mas em geral é aconselhável procurar um pediatra ao desconfiar que seu filho não está se desenvolvendo tipicamente.
Aos 18 meses:
Aos 2 anos:
Aos 2,5 anos:
Aos 3 anos:
Aos 4 anos:
Aos 5 anos:
Aos 6 anos:
O grande pesquisador das fases do desenvolvimento cognitivo infantil é Jean Piaget, psicólogo que começou a se interessar pelo raciocínio das crianças enquanto trabalhava em uma escola para meninos. Ele ficou curioso com o raciocínio usado pelos meninos quando erravam as respostas das perguntas que os professores faziam.
Ao observar diversas crianças durante o crescimento, inclusive seus próprios filhos, ele postulou 4 estágios (ou fases) do desenvolvimento cognitivo infantil.
Os dois primeiros estágios são bastante extensos, pois há uma grande quantidade de habilidades sendo aprendidas nessas fases. No entanto, os últimos dois estágios são extremamente importantes para a formação do pensamento encontrado no adulto e dependem muito das habilidades adquiridas nos estágios anteriores.
As fases do desenvolvimento infantil são:
Nesta fase, a criança se concentra nas sensações e nos movimentos. Ela começa a entender o que as sensações significam e como os movimentos dela podem levar a alterações no mundo exterior.
Nos primeiros meses, o bebê ainda não tem controle consciente de suas ações motoras. No entanto, com o passar do tempo, ele vai gradualmente ganhando consciência de seus movimentos, e é aí que começa a festa: ele percebe que, se esticar o bracinho, consegue puxar o móbile em cima do berço. A partir daí, passa a testar as possibilidades de movimentação para ver onde aquilo vai chegar.
Vale lembrar que, nessa fase, a criança ainda tem dificuldades com tudo aquilo que ela não pode ver, tocar ou sentir. A chamada permanência do objeto ainda não existe, pois a criança não admite sua existência fora do seu campo sensorial. Sendo assim, se os pais escondem um brinquedo, por exemplo, ela não vai procurar. Para ela, o brinquedo deixou de existir.
O mesmo acontece com as pessoas: se o bebê não vê a mãe, ela automaticamente deixa de existir e começa a choradeira. A medida em que a criança vai recebendo estímulos, ela passa a ter uma vaga noção de que objetos fora de sua vista não necessariamente deixam de existir. É por isso que a brincadeira do “cadê o bebê?” é tão divertida e saudável!
Esse estágio se inicia com a capacidade do pensamento representativo, ou seja, a criança começa a gerar representações da realidade no próprio pensamento. É isso que possibilita a aprendizagem da fala (que começa bem mais cedo, mas se desenvolve mais rapidamente aqui) e as brincadeiras de “faz de conta”.
Vale lembrar que essa fase é marcada por um egocentrismo evidente, mas isso não significa falha de caráter, fazendo parte do desenvolvimento cognitivo típico de qualquer criança. Ao falar, ela fala sozinha e poucas vezes considera aquilo que foi dito para ela.
Com isso, há também uma necessidade de “dar vida” às coisas: para as crianças nesse estágio, uma bola rolando faz isso porque tem vontade, não porque está em uma superfície íngreme ou porque uma força foi aplicada, tirando-a da inércia. Ela também acredita que as coisas acontecem para si mesma. Na mente das crianças dessa idade, o sol se põe para que elas vão dormir, não porque o dia acaba naturalmente.
Voltando ao pensamento representativo, é justamente ele que permite o desenvolvimento do pensamento lógico posteriormente. Nessa fase, a criança pode se confundir com números e quantidades.
Um exemplo é quando colocamos a mesma quantidade de suco em copos de formatos diferentes: um fino e longo, outro largo e curto. Por mais que seja a mesma quantidade, o nível do suco no copo fino fica acima do nível no copo curto. Para as crianças nesse estágio, isso quer dizer que tem mais suco no copo fino, mesmo que antes elas tenham visto que se trata da mesma quantidade!
Outro exemplo: se eu pegar dois biscoitos para mim e der apenas um biscoito para ela, a criança ficará chateada achando que tem menos. De fato, nesse caso, ela está certa. No entanto, se eu dividir o biscoito dela ao meio ao invés de dar um novo biscoito, ela achará isso justo. Isso acontece pois, para ela, parece que nós dois temos dois biscoitos, mesmo que as metades do biscoito dela sejam consideravelmente menores que os meus.
Por isso, se o seu filho pequeno dá respostas erradas em exercícios que medem quantidades, volumes e tamanhos, não se preocupe: ele está se desenvolvendo normalmente, apenas passando pelo período pré-operatório no qual a lógica ainda está sendo formada!
É também nesse estágio que as crianças começam a entender o que é certo e o que é errado, o que podem e o que não podem fazer. No entanto, ao serem apresentadas a uma nova situação inusitada, elas ainda não são capazes de julgar moralmente o problema, fazendo aquilo que têm vontade (independente de ser certo ou errado).
Por isso, pais e mães devem ter paciência com as crianças nessa fase. Ela ainda tem muito a aprender e não adianta brigar quando ela faz algo de errado: ela simplesmente não é capaz de perceber sozinha que não pode.
Marcado pelo início do pensamento lógico concreto, as crianças passando por esse estágio começam a manipular mentalmente as representações das coisas que internalizou durante os estágios passados. O problema é que essa manipulação só pode ocorrer com coisas concretas, dispostas no mundo real. Conceitos abstratos ainda não são compreensíveis.
Lembrando do exemplo dos copos de suco, a criança nessa fase já compreende que os dois copos têm a mesma quantidade de suco, ou seja, ela tem a noção de conservação. Quanto ao biscoito, ela também entende que duas metades de um biscoito não equivale a dois biscoitos. Prepare-se para ter que dividir mais biscoitos com seu filho, porque essa desculpa não vai mais colar!
Aqui, já há uma maior compreensão do que é moral. As regras da sociedade começam a fazer sentido e, em situações simples, a criança já é capaz de, por si só, julgar o que seria correto fazer.
O último estágio postulado por Piaget tem seu início já na pré-adolescência, quando a criança é capaz de manipular, também, representações abstratas, fazendo operações com conceitos que não possuem formas físicas, como certos conceitos matemáticos.
Nesse estágio, as crianças começam a entender o mundo pelos olhos de outras pessoas: elas passam a compreender experiências que elas mesmas não vivenciaram em primeira pessoa. Na verdade, esse processo já começa durante o período operatório concreto mas, como o nome já diz, só serve para objetos concretos. Já nesse novo estágio, a criança passa a entender o ponto de vista dos outros a respeito de conceitos abstratos.
Crianças não nascem sabendo falar, e isso não é surpresa para ninguém. A fala, assim como a cognição, não surge da noite para o dia: ela também vai chegando por meio de estágios.
Entretanto, não conseguir falar é diferente de não conseguir se comunicar. A comunicação entre cuidador e bebê é, na maioria das vezes, muito bem estabelecida. Quantas vezes você não viu uma mãe reconhecer a necessidade do pequeno só pelo choro? Pois bem, desde o começo ele já vai criando uma espécie de linguagem própria, ainda que não use as palavras.
O problema é que nem todo mundo entende essa linguagem do bebê e, a medida em que cresce, ele precisa aprender a se adaptar ao mundo à sua volta. Com isso, ele passa a aprender a língua do lugar em que vive ao longo de dois estágios: o pré-linguístico e o linguístico.
Este estágio ocorre antes da criança conseguir falar as primeiras palavras. Durante esse tempo, ela costuma usar muito o choro para se comunicar. Muitas vezes, nem o bebê sabe muito bem porque está chorando.
Para ele, a fome é apenas uma sensação desconfortável, não sendo muito diferente da dor da cólica. Com a ajuda da mãe, ele mesmo vai aprendendo o que é o que: se a sensação ruim passa depois de se alimentar, então é fome. Assim, ele cria um choro específico para essa sensação, a medida em que vai aprendendo a diferenciar o que sente.
Com o tempo, ele começa a produzir sons chamados “arrulhos”, sons guturais (saem diretamente da garganta) que dão a base para que ele aprenda a usar as cordas vocais. Por volta dos 6-10 meses, o bebê passa a balbuciar e repetir sons de consoantes e vogais.
É nessa fase que ele começa a falar “mama”, “papa” e “dada”. Não raramente, os pais confundem isso com suas primeiras palavras, quando na verdade o próprio bebê não faz muita ideia do que aquilo significa. Ou seja, nem sempre que a criança fala “mama”, ela está chamando a mãe. Muitas vezes, está só experimentando suas cordas vocais.
No final do primeiro ano de idade, a criança já tem uma noção básica dos sons usados na linguagem, o que dá a base para que ela possa efetivamente aprender a falar. É nessa hora que ela realmente começa a aprender suas primeiras palavras.
Lá pela metade do segundo ano de vida (18 meses), a criança já consegue usar combinações de sons para se referir a pessoas, objetos, animais e até mesmo acontecimentos. Nessa época, estima-se que ela tenha um vocabulário de cerca de 50 palavras, mesmo que elas estejam erradas.
O curioso é que, nessa fase, uma única palavra tem o valor de uma frase inteira. Um exemplo é quando ela aponta para fora de casa dizendo “ua”. Os pais entendem que essas duas letrinhas significam “eu quero ir para a rua”, ou “quero ir passear”. A esse fenômeno dá-se o nome de “holófrases”.
Ainda nessa idade, são frequentes trocas e omissões de letras, como no exemplo citado da “rua sem r”.
Ao final dos 2 anos de idade, espera-se que a criança tenha um vocabulário de mais de 100 palavras e, entre os 2 e 3 anos, ela começa a aprender as regras gramaticais e a trocar menos as letras. Aos 6 anos, já consegue falar frases longas e busca sempre empregar as regras gramaticais corretamente, é esperado também, uma dicção correta de todos os fonemas..
Apesar de sabermos que a linguagem está sendo desenvolvida pelo que a criança demonstra externamente, não sabemos muito bem como esse aprendizado se dá. No entanto, diversos teóricos tentaram explicar isso.
Um linguista chamado Chomsky acredita que parte do aprendizado é biologicamente determinado, ou seja, ocorre de maneira nativa. A criança vai aprendendo a falar porque seu organismo se desenvolve, possibilitando a fala.
Já Skinner, um grande psicólogo comportamental, defendia que a linguagem era obtida pela experiência. A medida em que a criança experimentava a linguagem com seus pais e com outros adultos, ela ia aprendendo.
Piaget, já citado, traz uma terceira visão que reflete melhor o que vemos na prática: o aprendizado da linguagem ocorre por meio das interações entre a criança e o mundo. Ele se dá juntamente com o desenvolvimento cognitivo, e é baseado tanto em pressupostos biológicos quanto interacionistas.
Com isso, fica mais claro que a criança precisa do estímulo dos pais e/ou cuidadores para aprender a falar. Suas primeiras sílabas são, de fato, imitações dos sons que os pais emitem perto dela. Isso deixa claro como é preciso que haja alguém a estimulando para que a criança possa aprender a falar de fato.
Para começar, devemos manter em mente que as idades, tanto do desenvolvimento cognitivo quanto motor, são aproximadas, com referência em uma média. Ou seja, a capacidade de pensamento representativo, característica marcante do estágio pré-operatório, pode não aparecer logo que a criança faz 2 anos de idade (sendo considerada normal uma variação de 3 meses para menos ou para mais.).
Outra coisa importante é perceber que, muitas vezes, os estágios se sobrepõem: entrar no estágio pré-operatório não necessariamente quer dizer que a criança aprendeu tudo que tinha para aprender no estágio sensório-motor.
Nesses casos, não há porque se preocupar, pois a passagem de um estágio para o outro não significa que ela não será capaz de desenvolver essas habilidades posteriormente. Pelo contrário, as habilidades já adquiridas continuam evoluindo sempre, independente do estágio.
Vale lembrar que crianças diferentes se desenvolvem de maneiras diferentes, mas, em linhas gerais, existe um tempo certo para que algumas habilidades apareçam.
Se, por acaso, uma criança de 3 anos ainda não consegue falar uma palavra, é sinal de que ela apresenta alguma disfunção no desenvolvimento e isso deve ser investigado. Por outro lado, bebês que não saem da fase do balbucio podem ser surdos, sendo esta apenas outra condição que precisa de atenção.
Na dúvida, consulte sempre um pediatra de confiança. Se necessário, ele poderá encaminhar o pequeno para um fonoaudiólogo, psicólogo, psicopedagogo, neurologista, entre outras especialidades que podem ajudar a trabalhar essas habilidades.
É importante compreender os estágios do desenvolvimento cognitivo infantil porque é justamente nessa fase que aparecem os primeiros sintomas de vários transtornos diagnosticados na infância, como é o caso do autismo e do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Além disso, dificuldades no aprendizado de uma criança podem ser um convite para a reflexão: o que está acontecendo no ambiente social e familiar dessa criança que pode estar atrapalhando seu desenvolvimento?
Como dito anteriormente, os vínculos afetivos são indispensáveis para um desenvolvimento pleno e de qualidade. Pais que brigam frequentemente ou que são ausentes, a presença de algum irmão com quem a criança é sempre comparada, situações nas quais ela é inferiorizada, entre outros, são todos fatores que prejudicam o desenvolvimento.
Por isso, às vezes o problema pode não estar na criança em si, mas na dinâmica familiar, escolar, social ou seja contextual. Nesses casos, é importante prestar atenção nas atitudes que podem prejudicá-la, assim como buscar ajuda quando necessário.
Me. Ana Claudia Blanchet
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