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Cães de detecção médica: um aliado para pessoas com diabetes

Publicado em: 23/01/2019Última atualização: 09/10/2020
Publicado em: 23/01/2019Última atualização: 09/10/2020
Foto de capa do artigo
Depois de um dia intenso de trabalho, trânsito carregado e muito nervoso, você chegou em casa. Hora de descansar.A entrada na sua residência é sempre bem recepcionada com latidos e pulos, pois seu cãozinho fica ansioso com sua chegada.Com tanta correria, você não se sente bem. Suor, ansiedade e formigamento na face se manifestam. Então você percebe que o nível de açúcar no sangue está baixo.Mas antes de ter uma tontura ou até mesmo um desmaio, seu cachorro pula em você para chamar sua atenção e lambe várias vezes o seu rosto. Pode parecer algo fofo, você pensa que ele tem uma compaixão admirável por você.Mas calma, ele apenas foi treinado para ser o melhor amigo de um paciente com diabetes.
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O olfato como alerta

Para ficar mais fácil de entender essa trama toda, vamos com calma. Não é qualquer cãozinho que vai verificar seu açúcar no sangue. São os chamados cães de detecção médica.Esses animais recebem um treinamento focado para apoiar pessoas com condições de saúde potencialmente fatais e alertam o paciente ou os familiares com um comportamento diferente do normal, para indicar que algo não está bem.Nesse casos, os cães identificam através do olfato quando o paciente tem uma queda de glicose no sangue, chamada de hipoglicemia.Apesar de poder ocorrer com pessoas sem diabetes, a condição pode ser mais frequente e severa entre as que fazem uso de insulina ou medicamentos antidiabéticos.Nesses casos, os riscos à saúde e à vida são maiores e, ainda assim, cerca de um quarto das pessoas não têm consciência deles.Os pacientes com diabetes precisam sempre monitorar a glicemia do sangue e tomar várias injeções de insulina para regular as taxas de glicemia (açúcar no sangue).As crises de hipoglicemia, que é a queda anormal dos níveis de açúcar no sangue, podem causar mal-estar, tonturas, desmaios e levar a casos mais graves, como coma ou morte.Nesses casos, os animais são companhias bastante funcionais e podem reduzir os riscos ao paciente.Tudo é possível através de tutores para treinar o animal, ensinando-o a antever crises e emitir alertas.Até agora, existem poucos estudos sobre isso, mas uma última pesquisa teve seus resultados animadores para pacientes que têm diabetes.Realizada pela Universidade de Bristol em parceria com a Medical Detection Dogs, o estudo reuniu 27 cachorros treinados para alertar sobre alterações da glicemia em seus donos lambendo o rosto ou buscando o aparelho de medição (glicosímetro).Ao final, os cães acertaram em 83% dos casos."Nós já sabemos de estudos anteriores que a qualidade de vida dos pacientes é muito melhor por ter um cão de detecção médica. Nosso estudo fornece a primeira avaliação em grande escala do uso de cães de detecção médica para detectar hipoglicemia" disse o Doutor Nicola Rooney, autor principal da pesquisa em comunicado a imprensa.
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Por que os cães ajudam no tratamento de humanos?

Os animais podem promover na vida do paciente com diabetes uma melhora na qualidade de vida e ainda vão contar com a companhia do melhor amigo.Como estão sempre familiarizados com seus donos, eles são condicionados a reagir com comportamentos de alerta quando os níveis de açúcar no sangue estão alterados.Como nem sempre o paciente apresenta sintomas da queda da glicemia, o cão treinado pode ser bastante eficaz para reduzir riscos relacionados à hipoglicemia.Mas não é só no caso da diabetes que eles nos ajudam, pois também se mostraram ótimos coterapeutas no tratamento físico e emocional de seus donos.Por serem mais brincalhões e dóceis, apegar-se a um cachorro não é uma tarefa difícil, muito pelo contrário, pode ser uma forma afetiva de contribuir com o tratamento médico.Leia mais: Cinoterapia: como a terapia com cães ajuda crianças e idosos
Os cães podem fazer sua vida mais saudável e harmoniosa. Além disso, o convívio com eles também é bom para sua saúde mental.Fonte: University of Bistrol
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Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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