Diversas pessoas têm vontade de ter um bichinho de estimação. Para isso, muitas vezes recorrem aos cachorros, conhecidos por serem “o melhor amigo do homem”.
Porém, ao entrar em contato com o animal, sintomas de rinite e asma podem acontecer em algumas pessoas.
Se você sente os olhos lacrimejando, vermelhidão, nariz escorrendo e coceira ao ficar perto de um cachorro, pode ser que você tenha alergia ao animal.
Conheça quais as causas da alergia e como tratar!
Se ao chegar perto de um cachorro ou ir a um local em que houve a presença do bichinho e sintomas de rinite alérgica e asma ocorrerem, as chances de alergia são grandes.
Para confirmar o diagnóstico, é importante consultar um(a) médico(a) que avaliará a existência ou não da alergia.
Em geral, existem dois tipos de testes para comprovação: de sangue e de contato.
No teste de contato, são aplicadas gotas das substâncias potencialmente alérgicas em uma área do corpo do(a) paciente (geralmente no antebraço). Em seguida, são feitos furinhos para que a substância penetre na pele.
Cerca de 20 minutos depois, geralmente, já é possível avaliar se há a presença de alergia ou não.
Já no exame de sangue, são coletadas amostras de sangue e realizados testes para descobrir a qual substância o(a) paciente é alérgico.
Muita pessoas acreditam que as alergias a animais são causadas por causa dos pelos dos bichinhos.
Porém, a realidade é que elas ocorrem, em geral, por conta das proteínas produzidas pelo animal e que podem estar presentes em sua saliva, urina e até mesmo pele descamada.
Essas substâncias são alergênicas aos seres humanos, ou seja, não são reconhecidas pelo corpo.
Ao entrar em contato com essas substâncias, o organismo pode desencadear uma resposta imunológica exagerada, ou seja, os sintomas da crise alérgica.
Sim. As proteínas causadoras de alergia em humanos estão presentes na saliva, descamações da pele e urina dos animais.
Essas proteínas são produzidas pelos bichinhos e podem ser alergênicas aos seres humanos.
O que ocorre é que, muitas vezes, os cachorros se lambem. Ao fazer isso, as substâncias presentes em sua saliva passam para o pelo do bichinho que, posteriormente, se soltam e se propagam no ambiente.
Dessa forma, não é necessário entrar em contato direto com o cachorro para que a alergia se manifeste.
Basta estar em um local em que houve anteriormente a presença do animal, já que as partículas invisíveis a olho nu podem ter se acomodado em sofás, almofadas e tapetes.
Sim. Além da saliva, grande parte das substâncias que causam alergia aos humanos estão na urina dos cães.
Consequentemente, muitas vezes o xixi do cachorro entra em contato com sua pelagem.
Dessa forma, assim como nos outros casos, o pelo pode servir como veículo para os alérgenos se espalharem pelo ambiente.
Por isso, não apenas o contato direto com a urina causa a alergia, mas também com locais em que o animal esteve.
Os sintomas de alergias a animais podem variar de acordo com o tempo de exposição ao agente alergênico e à sensibilidade de cada pessoa. Apesar disso, em geral, eles são bem característicos e fáceis de identificar, como espirros constantes. Entre os principais sintomas causados pelo problema estão:
O espirro juntamente à coriza são, em geral, os primeiros sintomas percebidos em uma crise de alergia.
Eles ocorrem como uma tentativa do corpo de eliminar substâncias estranhas ao organismo.
A coceira e obstrução nasal — inflamação da mucosa do nariz — também podem acompanhar esses sintomas.
A irritação nos olhos e intensificação do lacrimejamento são característicos de uma crise alérgica.
Isso pois os olhos têm seu próprio sistema de lubrificação e defesa. As lágrimas, além de manterem a região úmida, também protegem contra impurezas.
Como nos outros sintomas, a vermelhidão e maior produção de lacrimal são mecanismos de defesa do corpo contra substâncias estranhas ao organismo.
Em casos mais graves no quadro clínico, sintomas de asma, como a dificuldade para respirar e o chiado no peito, podem ocorrer.
Isso acontece por conta da irritação nas vias respiratórias, causadas pelas substâncias alergênicas.
O sistema respiratório é formado por cílios, responsáveis por filtrar as impurezas que entram no corpo por meio da respiração. Apesar disso, nem sempre todas as partículas são filtradas.
A tosse é uma reação do organismo, na tentativa de eliminar partículas estranhas que possam ter passado direto e estarem nas vias respiratórias.
Reações na derme também são sintomas da alergia.
Pequenas bolinhas na pele, coceira intensa em regiões como as mãos e pele áspera podem ser resultado do contato com as substâncias alérgenas.
Não. Não há, ainda, cura para a alergia a cachorro. Porém, existem alguns métodos que ajudam a diminuir os sintomas alérgicos.
Entre eles, o uso de medicamentos anti-alérgicos e cuidados em casa, como manter o ambiente limpo e arejado.
É importante ressaltar que medicamentos só devem ser utilizados sob orientação médica.
Depende da sensibilidade da pessoa alérgica. Mas, em geral, sim. A primeira coisa a fazer ao suspeitar da presença de alergia é consultar um(a) médico(a) para confirmar o diagnóstico.
Após comprovado, se a alergia for moderada ou leve, existem alguns cuidados que podem ser tomados para reduzir os sintomas sem abrir mão da presença do bichinho.
Entre eles, o uso de remédios indicados pelo(a) profissional e mudanças no local em que o animal vive. Veja algumas opções:
Alguns remédios podem auxiliar no controle das crises alérgicas.
Em geral, são anti-histamínicos, ou seja, medicamentos que inibem a ação da histamina, substância que provoca a resposta imunológica exagerada.
O uso deve ser feito de acordo com a orientação médica. Porém, se for preciso usar o antialérgico com muita frequência, é preciso avaliar outras medidas de convivência com o pet.
Entre as opções, estão:
Vale lembrar que o uso de medicamentos deve ser feito apenas sob prescrição médica.
A imunoterapia é um tratamento que pode ser utilizado como recurso terapêutico no caso de alergias.
A técnica consiste em aplicar no corpo da pessoa (via subcutânea ou sublingual) as substâncias causadoras da alergia, em doses crescentes a cada administração.
Ela tem como objetivo desenvolver a tolerância ao alérgeno no organismo do(a) paciente.
O tratamento pode durar cerca de 3 anos ou mais, mas depende de uma rigorosa avaliação com imunologistas e alergistas.
Algumas medidas podem ser tomadas dentro de casa para que o convívio com o bichinho seja mais confortável.
Entre elas:
É recomendado também que o animal tome banho 1 vez por semana ou, no máximo, de 15 em 15 dias.
Essas medidas não irão acabar completamente com a alergia, contudo, podem diminuir os sintomas.
Sim. O que causa a alergia não é o pelo, e sim proteínas que os cachorros produzem.
Porém, animais de pelo curto, em geral, têm menos chance de provocar alergias do que os de pêlo comprido.
Isso pois, muitas vezes, partículas alergênicas grudam à pelagem por meio da saliva — quando o cachorro se lambe, por exemplo — ou pele descamada.
Quando a pelagem se solta do animal, leva junto essas partículas. Mas os cães de pelo curtinho geralmente derrubam menos pelagem. Se o bichinho ficar em ambientes separados da pessoa alérgica, é possível que haja menos contato com o agente alergênico.
Apesar disso, o fato de escolher um cachorro com pelo curto como animal de estimação não significa, necessariamente, que a alergia não irá ocorrer.
A alergia a cachorro é um problema enfrentado por diversas pessoas, até mesmo as que amam animais.
Muitas vezes, isso pode ser um empecilho para quem quer ter um bichinho.
Porém, existem alguns remédios e cuidados que podem ajudar a aliviar os sintomas e facilitar a convivência daqueles que não abrem mão do animal.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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