Muitas das mulheres com 2 semanas de gestação ainda não sabem que serão mamães. Isso porque é apenas o início, uma fase que não costuma apresentar muitos sintomas.
Segundo estudos, por volta de 6 a 12 dias após a fecundação é que o óvulo se prende à parede interna do útero (endométrio), sendo portanto oficialmente uma gestação.
Em geral, ainda é cedo para contar aos familiares, então esse momento acaba sendo muito íntimo e único para a futura mamãe.
Com 2 semanas de gestação, ocorre a ovulação e a fertilização do óvulo pelo espermatozoide. O embrião formado irá migrar das trompas para o útero, que passa a sofrer mudanças para recebê-lo.
As células-tronco geradas a partir da fecundação estão multiplicando-se rapidamente para formar os tecidos e órgãos do futuro bebê, que nesse momento ainda é muito pequeno.
Nesse momento, começa então a ser formada a placenta, que irá garantir as condições ideais para o desenvolvimento do feto.
Só é possível fazer o teste de gravidez 12 dias após a fecundação do óvulo, pois o hormônio HCG só começa a ser produzido quando o embrião se implanta no útero e realmente acontece a gestação.
Portanto, são necessários alguns dias para que a quantidade de HCG produzida seja suficiente para detectar uma gestação pelo exame de sangue.
É importante lembrar que nem sempre a fecundação ocorre no mesmo dia da relação sexual, o que significa que fazer o exame muito precocemente pode ser ineficiente.
Isso porque os espermatozoides podem sobreviver no aparelho reprodutor feminino por até 7 dias, aguardando um óvulo para fecundar.
Ou seja, a fecundação pode ocorrer até uma semana depois da relação.
Com 2 semanas de gestação, os hormônios estão atuando fortemente no corpo da mulher e provavelmente irão ocorrer altos e baixos no humor.
Apesar do organismo estar passando por grandes mudanças, é possível que a mulher não perceba as alterações ou que elas sejam bastante sutis. Cólicas, alterações no olfato e paladar, aumento dos gases e alterações no muco da vagina podem ocorrer.
Muitas vezes, tais sintomas podem ser confundidos com a tensão pré menstrual (TPM), por terem bastantes semelhanças.
Outras manifestações podem ser observadas mais facilmente, como os citados a seguir:
Durante todo esse processo de fecundação e adaptação do útero, algumas veias podem acabar rompendo-se, causando sangramento em pequena proporção.
Isso costuma ser comum no início da gravidez e é conhecido como sangramento de implantação (ou nidação). Ocorre em cerca de um terço das mulheres no processo de gestação.
Muitas mulheres não se dão conta do que está acontecendo e confundem o sangramento com a própria menstruação.
Tudo isso é normal e, geralmente, não há motivos para preocupação. Porém, ao notar um sangramento mais intenso, é indicado buscar uma orientação médica.
O corpo da futura mamãe já começa a modificar-se. Na 2ª semana de gestação, é comum notar um inchaço na barriga e nos seios.
Isso porque a musculatura do útero já está se expandindo para acomodar o bebê. A barriga tende a inchar, ficando um pouco maior e arredondada, mas ainda longe de uma barriga característica de gestante.
Quanto aos seios, pode haver inchaço e sensibilidade. O aumento do volume acontece devido à atuação dos hormônios que estimulam as glândulas mamárias e preparam a mulher para a amamentação.
Além disso, algumas alterações nos mamilos podem ser percebidas, como sensibilidade e escurecimento da aréola. Isso ocorre devido ao aumento do fluxo sanguíneo na região.
Com 2 semanas de gestação, o futuro bebê ainda é um embrião, resultado da fertilização de um óvulo e um espermatozoide.
Ele já possui um segmento chamado tubo neural, que formará a medula espinhal e o cérebro do bebê.
É no decorrer da 2ª semana que o embrião é envolvido pelo sistema circulatório da mãe e desenvolve a placenta.
A partir daí, por volta do décimo dia de gravidez, é que o embrião (já no útero), começa a receber os nutrientes através da placenta.
Então, a vesícula vitelina, uma estrutura anexa ao embrião, começará a produzir as células vermelhas do sangue e armazenar as substâncias nutritivas, auxiliando o processo de alimentação da criança.
Duas semanas podem parecer pouco, mas para a futura mamãe é uma avalanche de sensações. Muita coisa irá mudar, muitos desafios irão surgir e essa viagem está só começando.
Para continuar acompanhando os processos de gestação e assuntos sobre saúde, continue acompanhando o Minuto Saudável.
Rafaela Sarturi Sitiniki
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