A Síndrome Congênita associada à infecção pelo vírus da Zika é causada por um patógeno que pertence à família Flaviviridae, assim como a dengue, a Chikungunya, febre amarela e do Nilo Ocidental.
Isolado pela primeira vez em 1947 na Uganda, acredita-se que o vírus tenha sido introduzido no Brasil em 2013, coincidindo com o período da Copa das Confederações.
Em 2014, a presença da doença foi notificada pela primeira vez no estado do Rio Grande do Norte. Em seguida, outros estados também notificaram casos semelhantes. No início de 2015, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) também foi notificado de diversos casos em todo o Nordeste.
No segundo semestre de 2015, o CIEVS detectou um aumento nos casos de microcefalia, totalizando 1.608 casos. Em novembro, a Secretaria de Vigilância em Saúde e o Ministério da Saúde divulgaram o primeiro boletim sobre a epidemia de casos de microcefalia.
O Brasil foi o primeiro país a associar a hipótese da infecção pelo vírus Zika como causa da microcefalia em crianças. Rapidamente, foi declarado estado de emergência em saúde pública de importância nacional.
Resumindo, a microcefalia é um tipo de malformação congênita causada pela infecção da mãe pelo vírus Zika, caracterizado como uma doença febril que causa manchas vermelhas na pele. De maneira geral, ela tem cura.
Para saber mais sobre a Síndrome Congênita associada ao vírus Zika, o que causa, como é feito o diagnóstico e as sequelas, continue acompanhando o artigo!
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Após a realização de diversos estudos e pesquisas, foi comprovado, em 2016, que a infecção pelo vírus Zika é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti em gestantes, sendo a causa da microcefalia em bebês e da Síndrome de Guillain-Barré em adultos e idosos.
Além disso, foi constatado que o vírus Zika também pode ser transmitido por meio de relações sexuais sem o uso de preservativo, assim como outras infecções sexualmente transmissíveis.
Os três vírus são transmitidos pelo Aedes aegypti, porém, é possível diferenciá-los pelos sintomas. A dengue geralmente apresenta febre alta abrupta e com duração de 2 a 7 dias. Em estados graves, pode gerar dores abdominais intensas, vômitos e sangramento de mucosas.
Por outro lado, a chikungunya, acomete as articulações por um longo período, comprometendo a qualidade de vida do(a) paciente por semanas e até meses.
Já a Zika tende a ser assintomática em adultos que não apresentam nenhum problema de saúde. Contudo, em bebês pode ser a responsável por microcefalia e, em alguns casos, adultos podem desenvolver a síndrome de Guillain-Barré.
O diagnóstico da infecção pelo vírus Zika deve ser realizado por um(a) médico(a), que pode solicitar os seguintes exames:
Esses exames ajudam a confirmar o diagnóstico da infecção pelo vírus Zika e a avaliar o risco de malformações fetais em gestantes infectadas.
Leia mais: Conheça mais sobre os vírus da dengue, zika e chikungunya
Existem diversas consequências após a infecção por esse vírus. Entre as principais estão:
Crianças que apresentam prejuízos no crescimento e desenvolvimento necessitam de acompanhamento com uma equipe multidisciplinar e de cuidados por parte da família.
O Sistema Único de Saúde (SUS) recomenda que haja acompanhamento das alterações do crescimento e desenvolvimento da criança desde a gestação até a primeira infância. Esse acompanhamento deve contemplar:
Além desses acompanhamentos, é necessário cuidar das mães. Diante disso, o Grupo Temático Gênero e Saúde ampliou a garantia de métodos contraceptivos, previsão legal para abortamento em casos de gestantes infectadas pelo Zika em risco de saúde para a mulher ou feto, e acesso facilitado ao pré-natal e ao parto.
Os métodos de prevenção surgem a partir da extrema urgência de investimentos nas condições de vida da população brasileira. Sendo eles:
A síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika é um espectro até o momento, pois ela pode gerar diversas condições de saúde em diversas intensidades.
Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais ou sintomas, procure ajuda médica!
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Esp. Thayna Rose
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