O parto vaginal é o melhor para o bebê. É conhecido como natural, já que o corpo da mãe é feito para a passagem do bebê pela vagina. Diferente da cesárea, o parto normal tem rápida recuperação, menor risco de complicações e estimula a lactação.
O próprio nome já diz muito sobre o tema abordado. Parto normal é a melhor alternativa para se conceber uma criança saudável, e todos os médicos concordam. Evidentemente, existem as exceções nas quais são encontradas complicações para a mãe ou para o bebê, então outros métodos são adotados.
No parto normal, todo ou a maior parte do processo é conduzida apenas pelo próprio organismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), se tudo estiver bem com a mãe e o bebê, não há porque intervir medicamente.
Isto não significa que a OMS está estimulando as mulheres a terem seus filhos longe da maternidade, e sim que o parto é um processo fisiológico natural, então se tudo ocorrer de forma propicia, a intervenção médica será mínima.
Não, você não leu errado. Existe mais de um parto normal. Eles são:
Ao contrário do que muita gente pensa, o parto vaginal induzido não deixa de ser natural. Afinal quando nos referimos as palavras “normal” e “natural”, o sentido empregado é por onde o feto será expelido, ao invés do processo que leva à tal.
O parto normal poderá ser induzido quando o trabalho de parto não se iniciou sozinho, e é necessário intervir, pelo bem da saúde da mãe e do bebê.
Normalmente, a intervenção é realizada quando a gravidez já ultrapassou das 41 semanas, a bolsa se rompeu e as contrações não começaram em pelo menos 24 horas, a mãe é diabética, hipertensa ou possui doenças pulmonares ou, ainda, quando há diminuição do líquido amniótico.
No parto normal induzido, o obstetra (junto à mãe) analisará o caso e verá se é possível, ou não, induzir o parto sem que ocorra qualquer complicação para o mãe ou o feto. O método utilizado para induzir o parto depende das condições do colo do útero.
Caso o órgão já tenha começado a afinar ou dilatar, ele entra na categoria “imaturo” Nesta categoria, o médico poderá aplicar hormônios ou métodos mecânicos antes da indução.
Muitas vezes, isso é o suficiente para a mulher entrar em trabalho de parto e, quando isso não acontece, a bolsa pode ser rompida artificialmente. Muitas mães se queixam do método ser desconfortável, mas não chega a ser doloroso.
Só é possível romper a bolsa quando o colo do útero tem, pelo menos, 1,5 centímetros de dilatação. Outra maneira de induzir o parto é via medicamentos, que podem ser administrados diretamente na vagina, pela veia ou oralmente.
Se o colo do útero estiver na categoria de “maduro”, ou seja, fino e se dilatando, o obstetra aplicará, na veia, o hormônio sintético Ocitocina, que provocará as contrações de forma ritmada.
Vale lembrar que nada disso é necessário quando o parto vaginal é espontâneo, pois o próprio corpo produz o hormônio.
O parto normal induzido não é indicado para os casos em que:
Maneiras não medicamentosas de induzir o parto normal são:
No entanto, lembre-se que, antes de tomar qualquer providência, é necessário consultar seu médico obstetra, para uma análise do caso e possíveis orientações.
Parto normal na água, mais conhecido como parto humanizado, é quando a mulher está imersa em uma banheira ou piscina com água aquecida entre 36 e 37 ºC. Por necessitar de uma aparelhagem específica, o parto na água deve ser idealizado meses antes, entre o obstetra e a mãe.
Este processo de parto é relaxante, tanto para a mãe, quanto para o bebê. A dor e tempo de trabalho de parto tendem a serem menores, pois a água morna provoca o relaxamento dos ligamentos, articulações pélvicas e músculos, incluindo a região do períneo (tecido entre o ânus e a vagina).
Com essa diminuição da tensão nos músculos, a sensação de cansaço cai drasticamente, fazendo com que a mulher se sinta apta para fazer mais força se necessário, ou possa aproveitar mais os primeiros segundos de vida do bebê.
O parto na água também é chamado de humanizado, pois a ligação entre mamãe e bebê é maior. Especialistas indicam este parto como sendo o menos provável para a mãe desenvolver depressão pós parto.
Para o bebê, o parto na água é o menos traumático. Afinal, a temperatura interna e externa serão a mesma, o número de ruídos externos é mínimo e a luz artificial é quase nula, pois neste caso o ambiente é deixado à meia luz.
Quando expelido do útero, quem o trará para a superfície será a própria mãe, o que aumenta o vínculo entre eles, pois será o primeiro rosto que a criança verá.
A mulher pode entrar na água assim que as contrações se iniciarem, uma vez que a água morna acelera o trabalho de parto. Todas as futuras mamães que tiveram uma gestação saudável com nenhum ou baixo risco, sem complicações durante a gravidez e com um bebê plenamente saudável, podem realizar um parto normal na água.
Entretanto, este método não é indicado para as mulheres que já passaram por uma cesariana, ou que possuem:
No Brasil, este método ainda está ganhando força e aceitação. Assim, poucos hospitais oferecem este tipo de parto de maneira gratuita, mas em alguns estados podem ser encontrados médicos e enfermeiras obstetras que realizam este parto em casa.
Lembre-se sempre que as decisões devem ser avaliadas em conjunto com o médico responsável pelo pré-natal.
O parto normal espontâneo, como o próprio nome já diz, ocorre de maneira independente à vontade dos pais ou médicos. Ele transcorre de maneira automática no corpo da mulher, e tudo o que esta tem que fazer é deixar seus instintos mais antigos agirem.
Uma das maiores dificuldades quando se trata de partos no Brasil é a espontaneidade. As mães optam diversas vezes pela cesárea, ao invés de esperar o nascimento natural da criança.
Segundo o representante da Unicef no Brasil, o trabalho de parto espontâneo é a única maneira de garantir que o bebê está 100% pronto para nascer.
As principais vantagens do parto normal para a mãe são:
Entretanto, não é apenas para as mães que o parto normal oferece diversos benefícios, mas para o bebê também, alguns deles são:
Dentre os vários motivos que levam as futuras mamães a se questionarem sobre o parto normal, temos a duração do processo. Mas saiba: cada parto é um caso, cada caso um organismo, então não existem maneiras efetivas de prever categoricamente quanto tempo o parto durará.
Todo mundo já ouviu uma ou mais histórias sobre alguém que passou mais de dez horas em trabalho de parto. O que essas pessoas esquecem de dizer é como o organismo delas reagiu a cada etapa do trabalho de parto.
Outro fator que influencia diretamente o tempo de parto é o número de partos normais em que a mulher já foi submetida, ou seja, a primeira gestação é sempre a mais demorada, pois o organismo está passando por todo o processo pela primeira vez.
Junto a isso, temos a velha e boa história do “o tempo é relativo”. Pode ser que, por se tratar de uma nova experiência, o tempo pareça ter se estendido muito mais do que, de fato, aconteceu.
Com a mistificação do parto normal, muitas mulheres acabam achando que o processo é a coisa mais assustadora do mundo, quando na verdade é a parte mais gratificante de toda a gestação.
Para diminuir a ansiedade, a informação sobre como cada etapa ocorre é fundamental. Ao todo desenrolam-se três grandes etapas no parto normal, elas são:
A dilatação é a fase mais extensa do trabalho de parto. Esta etapa é a mais longa, exatamente por ser a primeira, ou seja, quando o corpo está se preparando para passar por tudo o que está por vir.
Normalmente, nove meses depois da fecundação (40 semanas), o feto já está completamente desenvolvido. Quando os hormônios identificam que o feto chegou ao maior desenvolvimento possível para o corpo, ele inicia o processo de dilatação. A dilatação se subdivide em outras três etapas, são elas:
Se, durante o pré natal, a gravidez foi passada sem complicações, então a fase latente será passada em casa. Nesta etapa, as contrações são irregulares e espaçadas, com baixa intensidade de duração, e o colo do útero dilata até 3 ou 4 centímetros.
Conforme as contrações aumentam em frequência e duração (aproximadamente três contrações em cada 10 ou 15 minutos), a mulher entra definitivamente em trabalho de parto. Este é o momento de ir para a maternidade.
Frequentemente, ao sentirem as primeiras contrações, muitas mamães já se encaminham ao hospital. Quando o médico diz que ainda não é o momento para o bebê nascer, elas não compreendem e acabam por ficar nervosas, o que dificulta ainda mais o processo de relaxamento e o acúmulo de energia para o parto.
Algumas mulheres passam direto para a fase ativa do parto, onde as contrações ocorrem de maneira mais rápida e intensa (em média com 2 a 3 minutos de intervalo entre si), podendo durar de 60 a 90 segundos.
Com as contrações mais fortes e rápidas, é comum que a gestante não consiga falar, o que gera ainda mais ansiedade e nervosismo. Por isso, é fundamental manter o controle da respiração, pois isso oferece auxílio para manter a calma e o controle.
Em alguns casos, as contrações param e as dilatações começam a regredir de tamanho ou até mesmo se estabilizam. Quando isso ocorre, o ideal pode ser mudar de posição, ir ao banheiro ou até mesmo relaxar embaixo da água morna ou quente.
Como o próprio nome diz, na fase de transição, o corpo está passando da etapa de dilatar-se para a fase de expulsar o bebê do organismo.
É possível que o canal vaginal se expanda em até 10 centímetros e a vontade de fazer força surge com todo o seu ápice.
É natural que, junto com a vontade irresistível de fazer força, venha a ansiedade.
Durante a expulsão, na qual o útero empurra o bebê pelo canal de parto, é normal que ocorra uma pausa entre uma tentativa de expulsão e a outra. Nestes momentos, mãe e bebê descansam, para depois voltar ao ritmo do parto.
Quando as contrações voltam, a cabeça do bebê pode ser sentida entre as pernas. No entanto, a cada vez que as contrações recuam, a cabeça também recua. A sensação é que não se está avançando em nada, quando na verdade é natural que o processo seja realizado gradualmente pelo organismo.
Para quem adora uma produção cinematográfica, já assistiu diversas vezes aquele momento onde o médico grita “Está coroando!”, então a mãe faz ainda mais força e todos choram emocionados pelo nascimento do bebê. Na vida real, o momento não é tão glamuroso, mas não deixa de ser emocionante.
Ao dizer que o bebê “está coroando”, o obstetra (médico especialista em parto e reprodução feminina) se refere ao fato da parte central do crânio do bebê já estar visível pela vagina. Para a mulher, este momento causa ardor e uma sensação quente na vagina.
Em determinados casos, o médico pedirá para a mulher aumentar ou diminuir a força exercida.
Para os casos em que se pede diminuição de força, o objetivo é fazer com que o bebê nasça mais lentamente, assim a mãe sofre menos lacerações, ou seja, evita que a passagem rompa mais pele que o necessário.
Já nos casos em que se pede o aumento da força, é porque o médico visualizou que não há grandes riscos de lacerações para a mãe.
Quando o bebê vem ao mundo, ele está coberto pelo vernix caseosa, que significa verniz cremoso. Este verniz nada mais é do que uma camada de gordura envolta de toda a pele do recém nascido.
Isso ocorre por duas boas razões: a pele do bebê recém nascido é extremamente sensível, então este verniz fica encarregado de protegê-la. O segundo bom motivo é que esta gordura ajuda o bebê a deslizar para fora do canal vaginal, funcionando como um lubrificante orgânico.
Contudo, muitos hospitais cismam em tirar essa proteção natural do bebê, para que ele fique “limpinho”. Isso é prejudicial, pois o verniz é, na verdade, uma proteção dos primeiros dias de vida fora do ambiente uterino.
Algumas boas dicas para as futuras mamães: evite prender a respiração e, caso não esteja conseguindo fazer força, verifique com seu médico se existe a possibilidade de mudar de posição. Por diversas vezes, a posição lateral sobre a parte esquerda do corpo facilita a passagem do bebê pelo canal vaginal.
Agora que o bebê nasceu, a parte mais trabalhosa, intensa e longa já se passou. No entanto, o trabalho ainda não está concluído, pois falta a expulsão da placenta. Como tudo o que envolve o organismo humano, o tempo de expulsão é relativo.
Espontaneamente, a placenta deve ser expelida em no máximo 30 minutos após o parto. Junto com ela, a bolsa de líquido amniótico é expelida. Sua expulsão também é ocasionada por contrações, mas com menor intensidade e duração.
Caso não ocorra a expulsão espontânea, ela pode ser removida manual ou instrumentalmente. Quando a placenta é expulsa, o útero se contrai e o fluxo sanguíneo destinado para esta área diminui.
O médico examina os restos da placenta e da bolsa amniótica, a fim de verificar se não resta mais nada para sair. Depois da verificação, ele apalpa o abdômen para confirmar que o útero está se contraindo e conter o sangramento no local onde a placenta estava.
Depois do parto, a mulher tende a se sentir trêmula por causa dos ajustes que o corpo teve que fazer ao longo da gestação, e agora é obrigado a se desfazer em um período muito mais curto.
Algumas mulheres com pressão baixa ou anemia chegam a ter um leve desmaio após o parto, mas não é nada grave. Isso se dá em decorrência da extrema energia que o corpo teve que liberar, então acaba se desligando quase que imediatamente para repor o gasto.
Para se livrar da dor do parto, a mãe pode optar pela anestesia, mas é necessário conferir com o médico se isso é possível ou não.
Felizmente, a anestesia epidural é liberada para a maioria dos casos, fazendo com que a única dor a ser sentida seja a das contrações. Esta dor é necessária, pois através dela a mulher e o médico saberão quando é necessário fazer mais ou menos força.
No organismo de algumas mulheres, além de tirar as dores mais fortes, a epidural altera a sensibilidade às contrações. Nestes casos, o obstetra utiliza um aparelho que é capaz de medir as contrações.
Existem outros meios que os médicos indicam para o alívio das dores, sem que se torne necessário o uso da anestesia. Os mais frequentes são:
Os músculos estão tensos e a barriga pesada. Aliando isso à ansiedade gerada pelo parto, a mulher fica um pilha de nervos, o que só contribui para aumentar suas dores.
Por isso, uma massagem no fundo das costas, com movimentos circulares suaves ou uma massagem corporal usando um creme hidratante se torna uma estratégia boa.
O contato das mãos com a pele ajuda a diminuir o estresse, o que alivia a tensão e consequentemente a dor.
Respirar profundamente traz diversos benefícios para a saúde. Por isso, é uma boa técnica para ajudar no momento do parto. Nessa hora, você deve encher o peito de ar como se estivesse cheirando uma flor e soltá-lo lentamente como se estivesse soprando uma ferida.
Isso ajuda a manter o oxigênio por tempo o suficiente para uma contração correta, o que acarreta na diminuição da dor.
A acupuntura pode ser de extremo auxílio nos momentos de dor, já que a agulha é capaz de atingir os nervos tensos com muita precisão e liberar endorfina, substância que ameniza a dor.
Para aquelas que possuem medo das agulhas, ou simplesmente não gostam da ideia de ficarem sendo espetadas, a acupressão pode ser uma boa saída. Ela não utiliza agulhas, e sim a pressão no ponto de dor.
Ficar parada não está nem perto de ser uma boa ideia, isso aumenta a ansiedade e deixa uma sensação de perda de controle sobre o corpo.
Ao se movimentar, a sensação de domínio sobre a situação é maior, e esse controle ajuda a diminuir a ansiedade e a dor.
Boas dicas para se manter em movimentos é a realização de caminhadas leves, agachamentos, sentar sobre uma bola de pilates e realizar pequenos movimentos rotativos, como se estivesse desenhando um oito com a bola.
Hidroterapia significa usar a água para acalmar e relaxar o corpo, com isso não é difícil adivinhar a maneira como essa técnica é realizada.
Ficar imersa em uma banheira ou em uma ducha de água morna pode ser muito calmante para diversas futuras mamães, pois alivia a pressão sobre o corpo, promove o relaxamento muscular e pode até diminuir a necessidade de medicação.
Para a maioria das mulheres, saber que está esperando um filho é uma emoção e tanto. Imagine, então, descobrir que está esperando dois de uma vez só!
Que a gestação gemelar requer mais cuidados, não é novidade para ninguém, mas é importante salientar que, seguindo um monitoramento frequente e sem que haja quaisquer complicações com a mãe ou os bebês, dois bebês podem sim nascer de parto normal. Entretanto, acima de dois o parto normal não é recomendável.
Como em qualquer outro caso, a gestação deve ser monitorada de perto pelo profissional de saúde, ou seja, o obstetra. Ele saberá informar se é ou não possível realizar um parto normal.
O que muitas vezes ocorre é que os gêmeos acabam nascendo de forma prematura. Caso o médico avalie que ambos estão completamentes aptos para nascerem de parto normal, sem oferecer riscos para a mãe ou para si mesmos, inicia-se o processo para o trabalho de parto.
Para o nascimento natural de gêmeos, é preciso que o primeiro bebê esteja com a cabeça entre os ossos pélvicos e a placenta não esteja barrando o colo do útero. Apenas a posição do primeiro gêmeo é levada em consideração porque a posição do segundo quase não interfere no parto natural.
No entanto, se a primeira criança não estiver na posição adequada, é necessário que o parto seja cesariano. O mais comum é que os dois gêmeos estejam de cabeça para baixo. Isso aumenta as chances de sucesso do parto vaginal em 40%.
O maior medo de muitas gestantes gemelares é ter que passar por dois tipos de parto. Infelizmente, isso ocorre com certa frequência, sendo o primeiro de parto normal e o segundo por cesariana. Isso acontece quando o segundo bebê não vira para a posição correta mesmo após a saída do primeiro gêmeo, ou quando o médico o induz a posição de parto vaginal.
Vale lembrar que o segundo bebê pode nascer alguns segundos, minutos ou até mesmo meia hora depois do primeiro gêmeo. Isso não é muito comum, principalmente no Brasil, pois o índice de parto normal é baixo.
No entanto, existem casos raros em que um dos gêmeos nasce prematuramente, por já estar formado, e o outro pode passar mais tempo na barriga da mãe, esperando seu próprio “momento”.
Assim como nos caso de apenas um bebê, o parto normal tem uma recuperação rápida, com o útero voltando ao tamanho natural em no máximo 4 horas.
Existem diversas vantagens para a mãe e para o bebê no parto normal, mas a recuperação, apesar de mais rápida do que o parto cesariano, ainda sim é muito difícil e delicada. As principais reclamações são:
O corpo esteve em constante mudança nos últimos meses e, agora que o bebê não está mais exigindo tanto do organismo, ele precisa se readequar com o espaço e suas capacidades funcionais.
Além de todas as mudanças nos últimos meses, no momento do parto, os músculos abdominais foram completamente distendidos, isso pode deixá-los meio adormecidos, e com essa dormência a mãe irá apresentar:
Sim, a situação irá causar incômodo e não, não se deve adiar o momento. Toda a área púbica estará muito sensível, mas é necessário ir com calma e não tentar adiar, pois as fezes podem ressecar e se tornarem ainda mais difíceis para serem expelidas, causando dores agudas e sangramentos.
Boas dicas para livrar-se do problema são:
É extremamente importante questionar seu médico quanto ao uso de laxantes ou supositórios.
A área mais sensível é, sem sombra de dúvidas, a área que mais realizou esforços.
Então, é normal e completamente compreensível que haja dor na região da vagina e principalmente do períneo (tecido entre a vagina e o ânus), que também está sensível, especialmente se tiver sofrido lacerações ou pontos.
A dor na região deve melhorar em alguns dias, mas existem casos que a dor dura semanas.
Dicas úteis para amenizar o incômodo são:
Hemorróida é um problema que assola muitas mulheres durante a gravidez, e no período pós parto tendem a ter uma leve piora, mas a tendência é que se curem rapidamente.
Neste caso, as hemorroidas foram ocasionadas por questões de desequilíbrios hormonais. Elas desaparecem ao longo das primeiras semanas, logo que o corpo da mulher consegue regular os hormônios.
Outros sintomas que podem aparecer são:
A resposta para essa pergunta é variável, pois isso depende do peso da criança, que é averiguado no ultrassom, e também da estrutura da mãe.
Os médicos analisam se o bebê será capaz de passar pelo canal vaginal sem sofrer risco ou trazer riscos à mãe. O objetivo é sempre a segurança de ambos.
Para alegria das mamães, não. A episiotomia é o corte no períneo, espaço entre vagina e ânus, para aumentar a abertura no momento de expulsão do bebê nas mulheres que não tem o canal vaginal tão elástico.
Isso é necessário para que não haja rupturas locais, pois o bebê feriria a região de qualquer maneira (em casos não elásticos) mas, sem a ajuda médica, os ferimentos seriam muitos piores para a mãe.
Sim, e muito. Ao realizar atividades físicas, a mulher ganha mais condicionamento físico e flexibilidade, então no momento do parto, com a resistência física adquirida, ela conseguirá empurrar o bebê mais facilmente e, com a flexibilidade, reduz as chances de precisar de uma episiotomia.
É importante realizar principalmente atividades que ajudem na flexibilidade e abertura óssea, sempre consultando o obstetra, pois ele saberá indicar a atividade correta para cada mãe.
Não. O corpo da mulher foi biologicamente preparado para este momento, sua função é esticar e depois voltar ao tamanho natural.
Não. O fórceps (objeto semelhante a um alicate, que serve para puxar a cabeça do bebê) é um instrumento que só deve ser acionado em necessidades extremas.
Por exemplo: quando a criança fica parada no canal vaginal. Quando utilizado nas ocasiões necessárias e de maneira sábia, o fórceps salva vidas, mas não é usado sempre.
A mulher deve passar por um período de quarentena, vulgo 40 dias, sem atividade sexual.
Após esta temporada, é necessário comparecer ao ginecologista, para avaliar se está tudo okay com a sua vagina. Ele é o único capaz de dizer se a mulher já pode retomar as atividades sexuais ou não.
No entanto, a maioria das mulheres retornam a fazer sexo normalmente após os 40 dias.
Não. O bebê não se afoga, pois possui um reflexo de afogamento que não permite que ele inspire enquanto não estiver fora da água. Este reflexo existe desde que que o bebê está na barriga da mãe, cercado pelo líquido amniótico.
Sim. Na maioria das vezes, mesmo com cordão circular (enrolado no pescoço), é possível realizar o parto normal, porém cada caso é uma situação diferente e somente o médico saberá se é ou não ideal realizar o parto normal.
Não é obrigatório que exista a depilação completa dos pelo pubianos. No entanto, os médicos recomendam que a mulher remova o excesso de pelos na parte da vulva e também entre as pernas, pois isso facilita no momento de toque do útero e na identificação do momento de coroação do bebê.
Esse é o principal motivo pelo qual a maioria das mulheres opta pela cesariana: a dor. Não adianta falar que não dói, porque dói sim. O corpo da mulher passa por diversas alterações, hormonais e físicas, para que a saída do bebê seja realizada, e tudo isso acaba gerando dor.
Para evitar ou amenizar a dor, a mulher pode preferir uma anestesia, uma massagem ou até mesmo o parto na água.
Não. Essa é uma crença popular muito antiga, mas o tamanho do quadril não interfere no parto normal.
O que de fato pode facilitar ou dificultar um parto normal é o tamanho da bacia, pois a mulher pode ter um quadril largo e uma bacia apertada. Este ponto é abordado no logo no pré-natal, durante os exames físicos.
Às vezes, mas não é o indicado. Nesses casos, sai o bumbum e até os braços, mas às vezes a cabeça não consegue sair. Isso traz danos tão sérios que pode levar o bebê ao óbito. Quando isso acontece, o ideal é realizar uma cesárea.
Sim. Segundo Wagner Rodrigues Hernandez, mestre em obstetrícia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o que na verdade ocorre é a falta de paciência para esperar as contrações atuarem no colo do útero.
Quando o processo está extremamente lento, as contrações podem ser induzidas, mas raramente os médicos aconselham este método.
O parto é uma condição inevitável que todas as mulheres que desejam ter um filho biologicamente vão passar. O único jeito de passar pelo processo da maneira mais calma possível é manter a regularidade das consultas com o obstetra, pois só ele saberá qual a melhor maneira de trazer seu filho ao mundo.
Se você conhece alguma futura mamãe que está com dúvidas sobre o tão esperado nascimento do bebê, compartilhe este artigo com ela!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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