A nevralgia, que também pode ser chamada de neuralgia, é conhecida pela dor intensa, incessante e aguda que pode ocorrer em um ou em mais nervos do corpo humano. Essa dor ocorre por conta de irritações ou danos que acontecem nos nervos que causam a nevralgia. Existem diversos tipos de nevralgias que podem acometer as pessoas.
A nevralgia pode ser caracterizada em duas formas: a central e a periférica. A primeira acomete a medula espinhal ou cerebral, enquanto a segunda ocorre nas áreas em torno (periferia) das centrais.
Existem cinco tipos de nevralgias que são comuns nos pacientes. Conheça elas a seguir:
Esse tipo é caracterizado por uma disfunção no nervo trigêmeo, produzindo dor aguda e em forma de pontadas na distribuição de um ou mais ramos desse nervo. As pessoas que mais sofrem com esse problema tem mais de 50 anos e a incidência é de que 155 pessoas são afetadas a cada 1 milhão.
A nevralgia do trigêmeo atípica é conhecida por dor facial apenas de um lado podendo até chegar no pescoço. A dor é constante e com sensação de queimação que pode ocorrer em distribuição restrita no início, mas que pode se espalhar para a parte lateral do rosto ainda não afetada. Mulheres deprimidas e que estejam na meia idade são mais susceptíveis ao problema.
Esse tipo de nevralgia é conhecido pela dor persistente no crânio, com choque elétrico ocasionalmente na distribuição de nervos occipitais.
Pode ocorrer um déficit de sensibilidade na área que contém nervos glossofaríngeos, causando dor capaz de persistir entre os paroxismos álgicos.
A nevralgia pósherpética costuma afetar idosos, que sofrem com o ramo oftálmico cujas lesões podem se tornar hemorrágiconecróticas, ou pessoas que sejam imunocomprometidas quando a erupção é intensa ou quando parte do nervo trigêmeo está comprometida. É conhecida por surgir em quase 15% dos pacientes que sofrem com herpeszóster.
Existem diversos problemas que podem causar a nevralgia, os mais conhecidos são:
Embora a doença possa surgir em qualquer fase da vida, os idosos são os que mais sofrem com a nevralgia. Realizar cirurgias ou sofrer acidente são possíveis fatores de risco para a doença. Pacientes com o sistema imunológico abalado, como pacientes com HIV, são mais suscetíveis à doença do que pessoas que tenham o sistema imunológico em alta.
Os principais sintomas da nevralgia são dores constantes e, quando tocadas, pioram. Além disso, há a sensação de queimação. O nervo afetado se torna mais sensível, causando fraqueza ou até mesmo paralisia dos músculos inervados pelo nervo afetado. Dependendo do nervo, dores nos dentes, na testa e até mesmo no globo ocular podem surgir.
Os sintomas abaixo são os mais comuns de surgirem:
Os médicos indicados para a consulta são: neurologista, infectologista, nefrologista, imunologista, endocrinologista, odontologista e clínico geral.
É indicado ir para a consulta já com os sintomas, medicamentos utilizados recentemente, período de crise e outras informações já listadas para que o diagnóstico possa ser feito com mais precisão e em tempo menor.
O diagnóstico é dado com dificuldade, pois é preciso encontrar o nervo afetado estimulando a via com danos ou pela falta de falta de identificação da função sensorial. O procedimento mais usado para a nevralgia é a condução nervosa e também a microneurografia, onde o nervo periférico é estimulado e impressões sensoriais do nervo são feitas.
Não existem exames específicos para diagnosticar a nevralgia, mas análise de glicemia, exames de sangue, funções hepáticas, ressonância magnética, punção lombar e a condução do nervo por eletromiografia podem ser feitos para descobrir o problema.
A primeira função do tratamento é aliviar a dor, que costuma se tornar desesperadora de tão forte que é. Após isso, controlar ou reverter o problema é o ideal, mas nem sempre é possível. Os médicos costumam recomendar para os pacientes:
Em alguns casos, a cirurgia é necessária para que haja a remoção da pressão sobre o nervo.
Ainda existem outros tipos de tratamento que são conhecidos como:
Sempre é recomendado consultar o médico antes de iniciar qualquer tratamento, principalmente aqueles que possuem uso de medicamentos. A automedicação pode ser uma atitude que trará problemas mais graves futuramente.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.A maioria das complicações ocorrem por conta da nevralgia não tratada. Saiba quais são as principais:
Apesar da dor ser muito forte, o problema não costuma trazer outros problemas de saúde. O indicado é procurar um profissional especializado para que ele possa encontrar o melhor tratamento.
Para prevenir a doença, é preciso controlar outros problemas, como a diabetes e a insuficiência renal crônica. Controlar também a glicemia pode fazer com que não ocorram danos nos pacientes com diabetes.
Pacientes com herpeszóster podem utilizar drogas antivirais e também a aplicação de uma vacina pode ser necessário para evitar a nevralgia.
Leia e compartilhe esse texto com seus amigos e familiares, para que mais pessoas tenham informação sobre a nevralgia!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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