A difteria, que também pode ser chamada de crupe, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria conhecida como Corynebacterium diphtheriae, transmitida de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias ou então através de contato físico.
A bactéria forma placas amareladas que se alojam nas amígdalas, laringe, faringe, nariz e até mesmo na pele. Em casos severos da difteria, inchaços no pescoço aumentando os gânglios linfáticos podem ocorrer causando dificuldade para respirar ou bloquear totalmente a respiração, levando o paciente à óbito.
Além disso, a toxina é capaz de:
A doença pode ser prevenida com a vacinação. A difteria afeta mais crianças do que adultos. Apesar de ser mais comum nos mais jovens, a mortalidade da doença afeta de 5 a 10% das crianças e 20% adultos com mais de 40 anos de idade.
A incidência da doença no Brasil é bem pequena, havendo menos de 50 casos por ano, que caracteriza a doença como muito rara. A mortalidade é ainda menor.
A doença é transmitida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se aloja no próprio paciente infectado. Os locais mais afetados pela bactéria são as vias respiratórias e a pele.
A transmissão da doença é feita através de gotículas de secreção respiratória, com espirros, tosse ou até mesmo durante conversas, e também pode ocorrer através do consumo de leite cru.
Até o surgimento dos primeiros sintomas, demora entre 1 a 6 dias. A pessoa que já está infectada pode transmitir a doença por até 15 dias após o primeiro contato com a difteria. Após o tratamento feito, a bactéria pode ficar inativa no corpo por 6 meses ou mais.
A progressão da doença acontece em um período de incubação entre 3 e 5 dias. As bactérias são colonizadas nas amígdalas e na faringe, causando placas pseudomembranosas nas amígdalas. A infecção com pus ainda pode acontecer no nariz e na conjuntiva (mucosa dos olhos).
As pessoas mais suscetíveis à doença são aquelas que:
Os sintomas mais comuns entre as pessoas com difteria são:
Em alguns casos, os sintomas não são perceptíveis apesar da doença estar presente no corpo.
O diagnóstico pode ser feito por médicos especialistas da área de pediatria, dermatologia, infectologia e clínica geral.
Para que o diagnóstico seja dado de forma mais rápida, o paciente pode ir para a consulta já com uma série de perguntas previamente respondidas, como, por exemplo:
A difteria é tratada com antibióticos, visto que é causado por uma bactéria. Assim que houver o diagnóstico, o tratamento deve ser iniciado. O paciente deve se isolar de outras pessoas e receber o soro antidiftérico. Se ocorrer obstrução do canal respiratório, a traqueostomia pode ser feita de forma emergencial.
Ainda existe a possibilidade da vacinação para neutralizar a toxina que já está presente no corpo.
Apesar de os medicamentos serem citados aqui, é imprescindível que o médico receite, pois só ele saberá dizer qual é o mais indicado para você, além de ser o responsável por dizer a dosagem. A automedicação pode trazer ainda mais problemas à doença.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.Existem algumas dicas que podem auxiliar na crise da difteria. Podese proporcionar o alívio e conforto significativo na garganta com vapor bem quente. Se isso não acontecer, é recomendado que o paciente respire ar fresco.
Assim que os sintomas surgirem, é preciso consultar o médico para que ele dê o diagnóstico e consequentemente o tratamento da doença. É muito importante respeitar as datas da vacinação da difteria.
Se a doença não for tratada, inchaços na garganta podem acontecer, sendo necessário fazer uma traqueostomia para desobstruir a via. Se ocorrer elevação dos batimentos cardíacos, pode resultar em uma parada cardíaca.
Ainda pode ocorrer:
A melhor forma de prevenir a doença é com a vacinação, seja a pentavalente ou a tríplice bacteriana.
A pentavalente é indicada para tratar, além da difteria, coqueluche, tétano, hepatite B e outras doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo B. As crianças a partir de 2 meses de idade podem ser vacinadas.
A vacina da tríplice bacteriana que previne doenças como tétano, difteria e pertussis acelular é indicada para crianças com mais de 7 anos de idade. Após essa idade, a vacina da tríplice bacteriana acelular do tipo adulto é a indicada.
É importante estar com a carteira de vacinação em dia, pois a imunidade não é definitiva. Se na sua não estiver com o carimbo ou a marcação é importante consultar o posto mais próximo para procurar a imunização correta.
Rafaela Sarturi Sitiniki
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