O hiperestrogenismo é uma condição desencadeada pelo aumento dos níveis do hormônio estrógeno (estrogênio). Hormônio, que é produzido pelas mulheres de forma mais abundante (mas também presente nos homens), é responsável por uma série de processos, como ovulação, período menstrual, desenvolvimento dos ossos, manutenção do sistema cardiovascular, produção dos espermas, entre outros.
Assim como o hipoestrogenismo, que é caracterizado pela baixa produção de estrogênio, a produção acima do normal causa uma série de complicações e disfunções no organismo, portanto, merece muita atenção.
Para mais informações sobre a condição, como causas, sintomas e tratamentos, continue acompanhando o artigo.
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
As causas do hiperestrogenismo são muitas e podem variar em cada paciente, mas ela acontece por conta de algum desequilíbrio no organismo. Entre as mais recorrentes estão o uso de alguns medicamentos sem prescrição, como opioides, antiandrógenos e diuréticos, obesidade, tumores nos ovários e ovários policísticos.
Além disso, o uso de algumas drogas ilícitas também tem forte influência no aumento da produção de estrogênio tanto no organismo masculino, quanto no feminino.
Os sintomas do aumento de estrogênio no organismo podem variar de pessoa para pessoa. Entre os comumente relatados entre as mulheres estão:
Já nos homens, os sintomas mais comuns da condição são o aumento das mamas, redução na produção de espermatozoides e, consequentemente, da fertilidade, diminuição da libido, perda de massa muscular e depressão, por exemplo.
Caso tenha alguns dos sintomas descritos acima, procure ajuda médica imediatamente. Quanto mais cedo o (a) profissional for consultado, maiores as chances de evitar complicações mais graves.
Sim, o hiperestrogenismo pode causar câncer, mais especificamente do endométrio, tecido que reveste o interior do útero. Isso acontece porque a quantidade elevada de estrogênio (estrógeno) que circula na corrente sanguínea deixa o endométrio vulnerável e contribui para a produção de células cancerígenas.
Além disso, a condição também favorece o surgimento de outras doenças e complicações, como trombose, miomas e nódulos. Insônia e alterações de comportamento também são algumas das consequências.
Portanto, esses são alguns dos vários motivos para ficar alerta com possíveis sintomas característicos do hiperestrogenismo.
Além de avaliar os sintomas relatados e de investigar o histórico médico e familiar do (a) paciente, o (a) médico (a) endocrinologista pode solicitar alguns exames para confirmar o diagnóstico. O exame comumente recomendado para avaliar os níveis hormonais femininos são os exames de sangue voltados para dosagem hormonal.
Nos homens, podem ser necessários alguns exames complementares, como espermograma e ultrassonografia tanto da próstata, quanto do escroto.
Além de tratamento medicamentoso para ajudar a normalizar a quantidade de estrogênio no organismo, o (a) médico (a) poderá suspender o uso de medicamentos que possam ser a causa da condição.
O tratamento também consiste no acompanhamento médico e controle da doença ou complicação causadora do hiperestrogenismo. Por exemplo, se a causa da condição for diabetes, ela será tratada em conjunto.
Além disso, a alimentação é outro ponto importante e o (a) profissional pode recomendar a retirada de alguns alimentos e acrescentar outros no dia a dia. Nesse caso, pode ser necessário consultar um (a) nutricionista.
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É preciso ficar atento (a) a sintomas adversos em seu organismo e procurar um (a) médico (a) o quanto antes para investigar causas e iniciar tratamentos.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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