Saúde
Câncer na medula óssea é mais comum entre pessoas de idade
Publicado em: 30/06/2017Última atualização: 30/06/2017
Publicado em: 30/06/2017Última atualização: 30/06/2017
O câncer na medula óssea, também conhecido como mieloma múltiplo, é extremamente comum entre pessoas acima dos 65 anos e afeta principalmente os homens.O problema interfere na produção de plasmócitos, células responsáveis pela formação das imunoglobulinas (proteínas que ajudam a combater casos de infecções a vírus e bactérias).Os casos da doença são raros em indivíduos mais jovens, acometendo apenas 2% da população abaixo dos 40 anos de idade.
Consequências
Com o enfraquecimento do sistema imunológico o organismo pode sofrer com diversas consequências. As mais comuns são problemas nos ossos, rins e alterações na contagem de hemácias (células vermelhas do sangue).Tipos de mieloma
Existem variações dos casos da doença de acordo com os tipos de imunoglobulinas que sofreram alterações em sua produção. Os mais comuns são: IgG, IgA e IgM.Principais fatores de risco
Apesar de ser considerada uma doença sem causa aparente, sabe-se que alguns fatores podem interferir no seu desenvolvimento. Os principais são: ser afro-americano ou homem; possuir histórico familiar da doença; ter mais de 65 anos.As condições genéticas também podem estar ligadas ao aparecimento do mieloma múltiplo, como: possuir um plasmocitoma solitário ou sofrer de uma gamopatia monoclonal de significado indeterminado (GMSI).Sintomas
Os sinais da doença costumam aparecer quando o problema já se encontra em estado avançado. Nesses casos o paciente pode apresentar: perda súbita de peso, anemia, problemas renais, aumento dos níveis de cálcio na circulação sanguínea e dores nos ossos.Diagnóstico e tratamento
A partir da identificação dos sintomas citados é essencial que o indivíduo procure atendimento médico. Os especialistas mais indicados para tratar os casos de mieloma múltiplo são: oncologista e hematologista.Após o diagnóstico da doença, o médico responsável irá indicar substâncias para uso via injeção intravenosa. E, quando necessário, o paciente deverá realizar o tratamento quimioterápico e radioterápico. Os medicamentos mais utilizados no tratamento são talidomida, lenalidomida e bortezomib.