Não é incomum o surgimento de ansiedade na gravidez, pois diversas alterações emocionais, hormonais, fisiológicas e sociais acontecem durante o ciclo gestacional.
Alguns estudos demonstram que é possível identificar sintomas depressivos, ansiosos e psicóticos em mulheres gestantes, sendo eles transitórios (passageiros) ou progressivos (evoluem) o que contradiz as crenças de que o período traz bem-estar emocional.
Mas afinal, o que é a ansiedade? A ansiedade corresponde a um estado que envolve a antecipação de riscos com um certo grau de incerteza, causando apreensão, tensão e medo.
Para saber mais sobre a ansiedade na gestão, o que causa, sintomas e diagnóstico, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
Alguns fatores podem influenciar diretamente no desenvolvimento de sintomas de ansiedade durante a gestação, sendo eles:
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Os principais sintomas de ansiedade em gestantes se assemelham aos sintomas de ansiedade na população em geral e podem incluir:
De modo geral, a ansiedade pode prejudicar o bebê em diversas questões, como baixo peso ao nascer, impacto direto no desenvolvimento neurológico, como dificuldades na atenção, prejuízos cognitivos e motores.
Aspectos psicológicos também são afetados, como o temperamento da criança e a regulação emocional durante a primeira infância.
Portanto, é importante que as gestantes recebam suporte e tratamento adequados para controlar a ansiedade durante a gravidez a fim de promover um desenvolvimento saudável para o bebê e, claro, para o bem-estar da mãe.
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O acompanhamento pré-natal é essencial para auxiliar na saúde mental materna e influência diretamente no desenvolvimento da criança e da família.
Com base nisso, o diagnóstico é realizado levando em consideração o histórico de vida e de saúde da pessoa gestante. Quando evidenciados sinais de ansiedade, ela poderá ser encaminhada para um psiquiatra, que realizará o acompanhamento em conjunto com o obstetra.
O tratamento pode ser realizado com medicações, principalmente aquelas que estudos apontam comprovações de baixo risco, como os antidepressivos ISRS (Inibidores Seletivos na Recaptação da Serotonina), sertralina, paroxetina, benzodiazepínicos em dose baixa e única.
Além de medicamentos, a psicoterapia é indicada tanto para a descontinuação, redução do uso de medicamentos e para aliviar sintomas depressivos e ansiosos.
Além disso, a psicoterapia proporciona momentos de reflexão, autoconhecimento e de desenvolvimento do cuidado consigo mesmo, que serão importantes para que a gestação não seja um período aversivo, que esteja preparada para o parto e proporcione um desenvolvimento saudável para o bebê.
Por fim, o tratamento adequado dependerá da gravidade dos sintomas, histórico de saúde mental da mãe, qual estágio da gestação e se existem riscos para o bebê. Portanto, buscar ajuda médica é sempre o mais indicado!
A ansiedade na gravidez envolve diversos fatores físicos, psicológicos e sociais, assim como outras condições psiquiátricas, pode trazer malefícios para o bebê.
Se você ou alguém que você conhece está passando por uma situação semelhante, não deixe de buscar ajuda.
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Esp. Thayna Rose
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