O chocolate é um dos doces mais famosos do mundo. Ele é tão popular que é vendido em supermercados, postos de gasolina e até em farmácias.
Na prateleiras dos estabelecimentos, existem vários tipos. Mas você sabe a diferença entre cada um deles? Qual é mais saudável e qual contém mais gordura?
A redação do Minuto Saudável preparou um texto de dar água na boca. Confira:
Chocolate é um doce feito à base de uma fruta chamada cacau. Existem vários tipos de chocolate. Os mais comuns são ao leite, branco, meio amargo e amargo. Os tipos light ou sem lactose também estão começando a se popularizar.
Conheça um pouco mais sobre cada um deles:
A principal característica do chocolate ao leite é ter menos de 50% de massa de cacau. Ou seja, ele contém mais manteiga e açúcar, além de leite em pó, do que as versões meio amargas ou amargas — só perde para o tipo branco.
Geralmente, a maioria os chocolates comercializados contém cerca de 30% de cacau. O restante da fórmula é complementada com leite, margarina e açúcar.
Em geral, ele costuma ser mais macio e cremoso, exatamente pela presença desses outros ingredientes, o que o torna agradável para a maioria dos paladares que preferem alimentos bem docinhos.
Por outro lado, como ele tem pouca quantidade de massa de cacau, acaba tendo menos nutrientes provindos da fruta, como antioxidantes.
O chocolate amargo contém entre 50% e 75% de cacau. Já o chocolate extra amargo é o que mais contém cacau em sua composição: acima de 76%, podendo chegar a 99%.
Esses tipos de chocolate geralmente levam bem pouca adição de açúcares e leite. Por isso, a coloração é bem escura e o cheiro é mais acentuado do que o de chocolate ao leite.
O sabor é, como o próprio nome diz, amargo e por isso, não agrada tanto quando comparado com outros tipos.
Na verdade, o sabor tende a se acentuar cada vez mais conforme a quantidade de cacau. Ou seja, quanto mais presente a fruta estiver, mais amargo será o gosto, principalmente no finalzinho do chocolate.
Porém, é a opção mais saudável, logo que conta com mais nutrientes.
Na sua composição, esse doce leva leite, açúcar e manteiga de cacau, que é um tipo de gordura hidrogenada. Ou seja, em vez da massa, o docinho contém a gordura do cacau.
Em relação ao sabor, o branco é bem característico, sendo mais doce. Como não contém a massa do cacau, e tem muito mais gordura e açúcares, é a opção menos benéfica à saúde.
O chocolate do tipo light deve ter, pelo menos, 25% a menos da quantidade de algum nutriente ou calorias do que um chocolate comum. Ou seja, pode ser menos gordura, açúcar ou apenas calorias.
Geralmente, é uma boa opção para quem tem restrição a algum componente, mas vale lembrar que nem sempre eles são menos calóricos.
O chocolate diet é aquele totalmente sem açúcar. Por isso, eles são recomendados para quem precisa seguir dietas com restrição de açúcares ou sofre com diabetes.
Não necessariamente são opções mais saudáveis ou menos calóricas. Por isso, são indicados apenas sob orientação médica ou nutricional.
O chocolate zero é bem parecido com o diet.
A diferença é que enquanto o diet é sem açúcar, o tipo “zero” pode ser sem gordura, sem lactose, sem glúten ou sem açúcar.
Sim, existe chocolate de soja. Não é novidade que esse grão é um substituto para alguns substitutos de origem animal como o leite e a carne.
No chocolate de soja, o leite de vaca é substituído pelo leite de soja e açúcar refinado dá lugar a sucralose (um adoçante químico).
Por isso, o chocolate de soja é ideal para quem tem alergia ao leite, intolerância à lactose ou segue uma dieta vegana.
Os ingredientes presentes na composição variam de acordo com cada tipo de chocolate. De maneira geral, o principal é a massa de cacau que deixa o doce escuro e amargo. Sem ela, é possível apenas fazer uma imitação de chocolate com gordura vegetal e açúcar (como é o caso do chocolate branco).
Essa massa de cacau é uma massa pastosa e perfumada que é resultado do processo de de descascar e moer as amêndoas do cacau.
Depois de pronta, ela passa por um processo de prensagem que a separa em 2 produtos: a manteiga de cacau e a “torta” de cacau.
A primeira é usada para fazer, por exemplo, o chocolate branco. A segunda é esfarelada e misturada com açúcar gerando o chocolate em pó.
Mas, é claro que o chocolate não é feito só de massa de cacau.
O tipo ao leite, como o próprio nome diz, é feito com leite em pó ou líquido. Esse ingrediente torna a receita mais clara enquanto a margarina é a responsável por deixá-la mais cremosa.
Já o chocolate amargo, também pode receber um pouco de leite, mas em quantidades menores. Assim, ao ser misturado com o cacau, ele fica mais durinho e escuro.
Na verdade, o chocolate branco não é chocolate. Isso porque, para ser considerado chocolate, é necessário ter em sua composição a massa de cacau, ingrediente que não está presente na fórmula desse doce. Mas, então, como o chocolate branco é feito?
Bem, esse “falso” chocolate é feito com leite, açúcar e um tipo de gordura vegetal chamada “manteiga de cacau”. Ela é produzida com as sementes do cacau e é a responsável pela confusão com os nomes.
Sim, o chocolate meio amargo é mais saudável do que os outros tipos. Isso porque ele tem uma quantidade maior de cacau e assim também tem mais propriedades benéficas dessa fruta. Um exemplo disso são os antioxidantes que evitam o envelhecimento precoce das células.
Outra vantagem é a quantidade de açúcar presente, que é bem menor quando comparada com o chocolate ao leite, por exemplo.
Mas atenção, é importante deixar claro que os chocolates com maiores quantidades de cacau são benéficos quando comparados com outros alimentos açucarados.
Contudo, isso não significa que o consumo dele está 100% liberado. Apesar de ter mais cacau e menos açúcar, ainda estamos falando de um tipo de chocolate que deve ser consumido com moderação.
Caso contrário, se consumido em excesso, o chocolate meio amargo também pode trazer outros prejuízos como o aumento do colesterol ruim (LDL) e a obesidade.
Não necessariamente. Hoje, já existem no mercado versões de chocolate sem leite que podem ser consumidas por pessoas intolerantes à lactose ou que optaram por seguir uma dieta vegana, sem consumir itens de origem animal.
A versão de soja é livre de lactose, mas quem quer apenas reduzir o consumo pode optar pelos meio amargos ou amargos, pois geralmente são livres ou contêm baixas proporções.
Embora haja essa possibilidade, a grande maioria dos chocolates industrializados contém leite. Por isso, sempre é bom dar uma conferida no rótulo do produto antes de comprá-lo.
A diferença entre chocolate e cacau é que o segundo é a matéria prima do primeiro. Explicando melhor: o cacau é uma fruta que nasce em um pé chamado cacaueiro. Ela é colhida e usada para formar uma mistura chamada massa de cacau, na qual é adicionado leite e açúcar para fazer o chocolate.
Além da produção da massa de cacau, a fruta do cacaueiro ainda pode ser usada para outros fins culinários.
Um deles é a extração da gordura presente na polpa do fruto que é chamada de manteiga de cacau.
Já o chocolate propriamente dito é uma combinação entre açúcar e cacau em pó (feito com a manteiga de cacau).
Além desses 2 ingredientes fundamentais, a maioria dos chocolates ainda leva leite, manteiga e conservantes em sua composição.
Dessa forma, para resumir e explicar direitinho: sem cacau não têm chocolate da mesma forma que sem leite não tem queijo.
A presença ou quantidade de açúcar depende muito da marca do chocolate e da porcentagem de cacau que ele contém. Por regra, a conta é assim: quanto mais cacau, menos açúcar.
Para quem quer substituir o ingrediente, há opções com adoçante, como os diets. Mas só devem ser consumidos com orientação médica ou nutricional.
Existem vários tipos de chocolate para todos os gostos e condições (amargos, doces, sem lactose, sem glúten e a lista segue).
É importante sempre lembrar que, independente do tipo, esse alimento deve ser consumido com moderação já que tem altos índices de gorduras que podem ser prejudiciais para a saúde do corpo em geral.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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