Se você sempre acreditou que cabelo se resume apenas a fios lisos ou cacheados, esse post vai te mostrar que existe uma variedade enorme entre esses dois extremos.
Saber qual é o seu tipo de cabelo é importante para entender o que pode ou não funcionar para as suas madeixas. Assim, você conseguirá identificar quais são os pontos fortes e aqueles que você simplesmente terá que aceitar e extrair o que há de melhor neles.
Inicialmente, os cabelos são divididos em 4 grandes grupos, começando no 1 e terminando no 4. Essa primeira classificação diz respeito a curvatura do fio, dessa forma, o número 1 é o tipo de cabelo liso, já o número 4 abrange os fios crespos.
Já a segunda classificação, é representada pelas letras (a), (b) e (c). Elas são responsáveis por apontar as diferentes texturas que o próprio fio pode ter, ser mais grosso ou mais fino, por exemplo.
Achou confuso? Calma que você já vai entender:
Aqui é onde os cabelos extremamente escorridos vão estar! Sem nenhuma ondulação, os cabelos do tipo 1 costumam ser muito oleosos. Isso porque a ausência de curvatura faz com que a oleosidade produzida naturalmente pelos cabelos consiga passar rapidamente pelo comprimento e chegar até as pontas.
O cabelo do tipo 1A, possui fios bem finos que ficam grudados na cabeça, é o famoso cabelo que a “vaca lambeu”. Esse tipo de madeixa também não segura nada, nem um grampinho!
Possui as mesmas características que o tipo 1A no que diz respeito à oleosidade, mas por possuir o fio médio é um pouco mais encorpado. Assim não só segura grampos e demais apetrechos, como também consegue segurar cachos feitos com o babyliss, por exemplo.
Os fios mais grossos pesam o cabelo, tornando-o o tipo mais difícil de modelar. Ainda assim, continua com a mesma característica de muita oleosidade por todo o comprimento.
Nessa categoria, os fios já possuem alguma ondulação, que vai crescendo de forma gradual de acordo com as letras (a,b,c), sempre em formato de S. Porém, a raiz permanece lisa em todas as subcategorias.
Ainda com traços do tipo 1, o cabelo 2A não tem muito volume, principalmente na raiz, que continua sendo oleosa, porém o comprimento já não é tão afetado. O fio é fino e possui um formato de “S”, mas bem alongado. Como já tem uma ondulação natural, é mais fácil de modelar.
Esse tipo de cabelo, possui uma tendência a ter frizz. Além disso, a modelagem dos fios fica um pouco mais comprometida, pois o “S” já é mais definido, assim o cabelo tem “memória” da sua curvatura original.
O “S” desse tipo de fio é tão fechado que já começa a formar alguns cachos, espaçados ao longo do cabelo. A formação dos cachos faz com que os fios já não fiquem mais tão grudados na cabeça, resultando em um cabelo com mais volume e movimento.
Esse tipo é exclusivo dos cabelos cacheados, porém, dependendo do nível de curvatura, ainda pode ter algum traço dos tipos anteriores. Normalmente, são mais ressecados, pois a oleosidade produzida na raiz não consegue chegar até as pontas, por conta dos cachos que “dificultam” a sua trajetória.
Além disso, costumam ser mais opacos, por mais que estejam hidratados, por uma razão bem simples: o brilho se dá pela quantidade de luz que incide sobre os fios e é refletida. A presença de cachos diminui a superfície, ou seja, chega menos luz e, portanto, ela é menos refletida, resultando em um cabelo menos brilhoso.
Ainda possui uma raiz mais lisa, porém logo na sequência, os cachos já começam a aparecer. Normalmente, são bem grandes e largos, parecem até que foram feitos com babyliss.
Porém, como ainda possuem traços do cabelo liso e os fios são finos, os cachos se desmancham com facilidade. Além disso, costumam não conseguir manter o volume, dando a impressão de que “murcham” ao longo do dia.
Nessa subcategoria, os cachos já nascem desde a raiz e sua textura já tende a ser mais áspera, não tão sedosa quanto os fios 3A. O fio é mais encorpado e forma cachos mais fechados, alguns formam até “molinhas”.
Como o cacho é mais definido, ele costuma não se desmanchar por qualquer motivo. Além disso, os fios são mais secos e volumosos.
O cabelo 3C é repleto de molinhas, os cachos são muito fechados e também começam desde a raiz. Por estar se aproximando do cabelo crespo, já possui um nível de ressecamento maior do que as subcategorias anteriores, principalmente nas pontas.
Além disso, mantém os cachos por ainda mais dias, pois eles são extremamente definidos. Os fios desse tipo costumam ser finos e frágeis.
O nível de ressecamento desses fios é ainda maior do que os dos tipos anteriores, pelo mesmo motivo: a oleosidade não consegue chegar no comprimento e nas pontas por conta da curvatura.
Também são conhecidos por possuírem muito volume, e aí se encontra a beleza desse tipo de fio. A curvatura aumenta tanto nesse tipo, que a sua última categoria até chega a ser sem forma.
Esse tipo de cabelo, assim como o 3C, possui os cachos super fechados, muito definidos, mas que se diferem quando estão molhados. O cabelo 3C perde um pouco de curvatura quando os fios estão úmidos, já o 4A possui os cachos bem estruturados, independente se estão molhados ou secos. Além disso, nessa subcategoria, os fios já possuem um aspecto mais ressecado.
A marca registrada desse tipo de cabelo, com certeza, é o volume. O tão conhecido black power já é possível com esses fios. Como os cachinhos “grudam” um no outro e se enroscam, são mais frágeis e merecem muitos cuidados no momento do desembaraço.
Algumas variações podem adotar um formato de zigue-zague ou formato de “Z” e são muito ressecados.
Nessa última subcategoria, o cabelo alterna entre mechas que seguem o padrão zigue-zague e fios que não possuem nenhuma definição. Pela curvatura estar ainda mais juntinha, os cabelos 4C sofrem com o fator encolhimento.
Os cabelos podem encolher em até 75% por conta de sua estrutura e são extremamente ressecados.
Se você acabou de ler todas essas descrições dos 9 tipos de cabelos e está apavorada porque não consegue se identificar com apenas um, fique tranquila. É muito comum que as pessoas tenham mais de uma, duas ou, em alguns casos, até três texturas diferente nos cabelos.
Como foi explicado acima, existem muitas variedades de cabelos, por isso, é natural que os cuidados com cada um deles sejam bem diferentes. A rotina dos fios pode variar desde a lavagem, passando pela finalização, até chegar em como dormir para que eles acordem maravilhosos no dia seguinte.
Na sequência, falaremos um pouco mais sobre esses cuidados e truques com os fios.
O excesso de oleosidade que se acumula nos fios, devido a facilidade com que ela consegue chegar até as pontas, faz com que seja necessário que esse tipo de cabelo seja lavado todos os dias.
Porém, muitas pessoas se enganam ao acharem que, por conta de já possuírem uma boa distribuição da oleosidade, o cabelo liso não necessita de hidratação.
Na etapa da higienização dos fios, escolher shampoos antirresíduos pode ser uma alternativa para combater a tão temida caspa. Ela é mais recorrente nesse tipo de cabelo, justamente pelo excesso de oleosidade desses fios.
O próximo passo é a hidratação que, como já foi dito, é fundamental para que os cabelos lisos também fiquem saudáveis.
Exemplos de produtos para lavagem são:
Inclusive a própria hidratação pode ajudar no controle de oleosidade, pois uma vez que o fio está hidratado, o cabelo entende que não há tanta necessidade de continuar mandando a oleosidade até as pontas.
No entanto, é claro que um cabelo liso não precisa de tanta hidratação quanto o cabelo cacheado ou crespo. Aqui vale o bom senso e identificar a necessidade do seu cabelo. Normalmente, as hidratações variam entre 1 e 2 vezes no mês para esse tipo de cabelo.
Alguns produtos para hidratação são:
O condicionador finaliza a última etapa da lavagem, e deve ser priorizado a escolha daqueles mais transparentes ao invés dos leitosos. Além disso, ele deve ser aplicado sempre da metade com comprimento para baixo, assim, ele não afetará a oleosidade dos fios.
Seguem algumas recomendações:
Para cabelos lisos, o ideal é usar produtos que sejam leves para não pesar nos fios e assim permitirem que eles tenham movimento.
O leave-in é o tipo perfeito! Por, normalmente, não possuir óleos em sua composição, o leave-in não vai tirar o balanço dos seus fios, porém vai disciplinar suas madeixas.
Além disso, várias versões já possuem protetor térmico na sua formulação, o que vai deixar o seu cabelo super protegido do calor excessivo da chapinha e do secador.
Para dar aquele volume nos fios, que são mais murchinhos, o uso de shampoo a seco é uma ótima opção! Além de retirar o aspecto oleoso dos fios, esse produtinho ajuda a dar mais volume, principalmente na raiz dos cabelos e é uma opção prática para o dia a dia.
Exemplos de finalizadores são:
Os cuidados com fios ondulados se assemelham muito com os dos cabelos lisos. Porém, por possuírem um pouco mais de movimento e forma, usar produtos que valorizem as ondas é o principal!
No momento de escolher qual shampoo é o melhor para esse tipo de cabelo, sempre opte por aqueles que estão na zona intermediária, nem totalmente transparentes, como os antirresíduos, nem os leitosos que são os hidratantes.
Uma boa tática é escolher shampoo que seja branquinho, mas ainda assim mais transparente do que opaco. Eles irão garantir uma boa limpeza nos fios, mas sem que eles fiquem com aspecto ressecado.
Alguns exemplos são:
Se a hidratação dos cabelos já era importante para os fios lisos, aqui ela se torna ainda mais requisitada. Entretanto, ainda deve ser feita com moderação e conforme a necessidade dos fios.
O ideal mesmo é testar até achar a medida em que os fios não fiquem nem muito oleosos e nem secos. Nesse tipo de cabelo, é possível que a frequência de hidratações no mês também varie de acordo com as subcategorias (A), (B) e (C), pois as classificações influenciam no quanto as ondas são fechadas.
Produtos para a hidratação de cabelos ondulados podem ser:
Para esses fios, o condicionador já pode ser mais leitoso, porém ainda mais transparente do que opaco, para que os fios não pesem, após a secagem dos cabelos. Exemplos:
Diferentemente dos cabelos lisos, as madeixas onduladas podem utilizar cremes de pentear na sua finalização. Porém, ao optar por esse tipo de produto, é importante que em sua composição não haja componentes oleosos.
A vantagem da utilização de cremes de pentear para esse tipo de cabelo, ao invés de leave-in, é a possibilidade de modelação dos fios. Por possuírem ondas, as madeixas do tipo 2 podem ser mais facilmente modeladas com o uso do creme de pentear.
Porém, vale ressaltar que elas também precisam ser protegidas contra o calor excessivo de chapinha e secador com protetores térmicos.
Alguns finalizadores para cabelos ondulados são:
A partir daqui, os cabelos vão precisar de mais etapas de cuidados para quem fiquem sempre maravilhosos.
Apesar de muita gente não dar a devida importância, a lavagem é uma etapa importante para o aspecto saudável dos cabelos cacheados.
Isso porque quem possui esse tipo de cabelo, normalmente, usa muitos produtos de finalização, por exemplo. Ou seja, se a higienização dos fios não ocorrer corretamente, o acúmulo de produto pode obstruir os folículos capilares, prejudicando a saúde dos fios, especialmente o crescimento.
A prioridade na escolha dos shampoos para cabelos cacheados deve ser pelos leitosos, pois eles não irão agredir os fios, muito pelo contrário: já ajudarão a deixá-los mais hidratados.
No entanto, pela grande quantidade de produto utilizado por esse tipo de cabelo, recomenda-se que uma vez por mês seja utilizado um shampoo antirresíduos, ou algum outro que tenha uma ação mais limpante.
Shampoos recomendados para cabelos cacheados são os seguintes:
Uma das etapas mais valorizadas pelas cacheadas é a hidratação, e com razão. Como já explicado acima, o cabelo cacheado possui muita tendência a ficar ressecado, devido a dificuldade da oleosidade chegar no comprimento e ainda mais nas pontas.
Uma vez que a oleosidade natural não consegue ser distribuída por todo o cabelo, a hidratação precisa ser feita por agentes externos. Essa tarefa será desempenhada por máscaras e cremes de hidratação.
Novamente, para esse tipo de cabelo, as subcategorias vão influenciar não só a frequência com que as hidratações devem ser feitas, mas também os tipos de elementos que podem ou não estar na composição do produto.
Os fios do tipo 3A, por ainda possuírem traços do cabelo liso, principalmente na raiz e na textura dos fios, normalmente não respondem muito bem com produtos que tenham elementos oleosos em sua fórmula.
Já os fios das subcategorias 3B e 3C, costumam absorver até melhor as máscaras mais oleosas, mas ainda assim não pode ser nada muito exagerado.
Sendo assim, algumas recomendações para hidratação de cabelos cacheados são:
Para fechar bem as cutículas dos fios e, assim, assegurar que a hidratação fará efeito nos seus fios, é necessário a utilização do condicionador. Aqui, quanto mais branquinho e opaco o condicionador, melhor!
Isso pode ser feito com os seguintes produtos:
Tanto os cabelos cacheados como os crespos possuem inúmeras possibilidades e opções de finalizadores, tais como: creme de pentear, leave-in, gelatina, gel e por aí vai.
Cada tipo de produto pode valorizar ou priorizar algum tipo de efeito, como o volume ou definição, por exemplo.
Novamente, a regra aqui é ir testando e ver o que funciona e o que não dá muito certo para o seu tipo de cacho.
Contudo, alguns exemplos são:
Dependendo do tipo de curvatura do seu cacho (A), (B) ou (C), eles terão uma tendência maior, ou menor de se desmancharem, ao longo de um dia ou mesmo após uma longa noite de sono.
Para que isso não aconteça, existem algumas técnicas e truques:
Essa técnica é bem simples e consiste apenas em você pegar todo o seu cabelo, bem no alto da cabeça, e passá-lo por uma chiquinha como se fosse fazer um rabo de cavalo. Mas você não termina o movimento, deixa pela metade. Assim você terá um coque bem no alto da cabeça.
A quantidade de cabelo que vai estar em contato com a fronha é muito menor, além disso os fios que ficarão roçando durante a noite são os perto da nuca.
Então, por mais que eles fiquem um pouco bagunçados, de manhã quando você desmanchar o coque, eles ficarão escondidos, deixando espaço apenas para os seus lindos cachos.
Para quem lembra das aulas de física, existe o fenômeno da eletrização dos corpos, lembram? Não? Calma, vamos dar uma refrescada na sua memória.
Todas vez que 2 corpos de materiais diferentes entram em contato e se atritam, um dos corpos transfere elétrons para o outro corpo. Ou seja, um corpo fica mais carregado positivamente, enquanto o outro fica mais carregado negativamente.
E o que isso tem a ver com os seus cachos? É simples!
O atrito gerado entre os seus fios e a fronha faz com que os elétrons do cabelo sejam passados para a fronha convencional, assim seu cabelo fica carregado positivamente e a fronha negativamente.
Os prótons, que possuem carga positiva, são responsáveis por estimularem o aparecimento, do então, terrível frizz.
Agora ficou interessado, né?
Já o cetim provoca menos atrito entre a fronha e o seu cabelo, por consequência a transferência de elétrons é menor, e o resultado é um cabelo com menos frizz.
Todas essas técnicas só vão ajudar de verdade se sua finalização for bem feita! Para isso, muitas pessoas utilizam a fitagem para arrumar os cachos. Essa técnica consiste em dividir os cabelos, separar essas mechas e então passar creme.
Na sequência, passe os seus dedos entre as mechas, dessa forma os cabelos ficarão com “fitas”. Depois é só amassar bastante, de baixo para cima!
Assim, os cachos ficarão muito mais definidos e por mais tempo!
Enfim, chegamos no último tipo de cabelo: os crespos. Esses fios, com certeza, são os mais ressecados dentre todas as variedades, mas também são os que possuem o maior volume!
As etapas e cuidados muito se assemelham com os dos cabelos cacheados, mas ainda assim há algumas particularidades.
Assim como os cabelos do tipo 3, os fios crespos devem ser lavados com shampoos hidratantes para que a pouca oleosidade presente no cabelo seja mantida.
Apesar disso, continua havendo necessidade de uma lavagem de tempos em tempos com shampoos antirresíduos, pelo mesmo motivo já citado: o acúmulo de produtos no cabelo deve ser eliminado.
O que mais difere esse etapa de cuidado entre os cabelos cacheados e crespos é a frequência com que os fios devem ser lavados. Dentre as subcategorias, pessoas que possuem o tipo 4B relatam que só há necessidade de lavar os fios 1 vez por semana, por exemplo.
E, apesar de muita gente entender isso como falta de hábitos de higiene, não é não. Isso é apenas uma readequação, de acordo com as necessidades de cada fio.
Alguns exemplos de shampoos para cabelos crespos são:
Hidratação também é palavra de ordem para as crespas. Algumas subcategorias precisam fazer hidratação até 2 vezes na semana. Para isso, alguns produtos indicados são:
Além disso, produtos com bastante óleo costumam funcionar muito bem nesse tipo de cabelo. Porém, vale lembrar que a característica do cabelo crespo é ser ressecado, então por mais hidratações que sejam feitas, o cabelo não ficará sedoso, pois isso é uma peculiaridade do tipo.
No entanto, fazer hidratações com frequência evita que o cabelo fique ainda mais ressecado.
Muito semelhante com o cabelo cacheado, o tipo 4 também precisa de condicionadores que sejam mais branquinhos e leitosos, pois assim garantem uma ação ainda mais hidratante e de fechamento das cutículas.
Indicações para cabelos crespos são:
Além de todos aqueles produtinhos já citados lá em cima, os cabelos crespos podem contar também com os óleos vegetais como finalizadores. Eles ajudam a deixar o cabelo com um aspecto mais maleável e brilhoso.
Por possuírem os cachinhos muito mais definidos, eles normalmente não se desmancham com facilidade, não precisando, necessariamente, de técnicas para manter a definição por mais tempo.
No entanto, muitas pessoas utilizam as técnica já citadas, para facilitar nos cuidados e arrumação no dia seguinte.
As técnicas podem ser realizadas com os seguintes produtos:
Existem algumas técnicas que ajudam a manter os cabelos saudáveis e podem ser usadas em diferentes tipos de fios.
Antes de apresentar essas técnicas, é importante ressaltar que existem pessoas que acreditam nessas técnicas e outras que simplesmente não acreditam. Independente de que lado você esteja, testar e ver se seu cabelo aceita é sempre uma caminho mais interessante!
Essa técnica consiste em alternar o tipo de produtos que você deve passar nos fios. As etapas são divididas em reconstrução, nutrição e hidratação. Esses 3 tratamentos, teoricamente, funcionam na reposição de tudo o que o seu cabelo vai perdendo com o tempo: proteínas, vitaminas e água.
No entanto, muitas pessoas não concordam que seja possível repor tais elementos, pois o cabelo é um tecido morto e portanto, não é capaz de absorver. Além disso, esses tratamentos supostamente não chegariam no córtex (parte central), apenas nas cutículas (parte externa).
Ainda assim, mesmo se eles só atingirem as cutículas, os efeitos são visíveis, porém serão passageiros.
Enfim, vamos explicar como consiste a técnica:
Existem vários calendários pela internet mostrando como o cronograma capilar deve ser feito. Normalmente, são 4 semanas de tratamento, e ele deve ser feito 3 vezes na semana, respeitando sempre um intervalo de 48 horas entre um e outro.
Aqui está apenas um exemplo, para que fique mais fácil o entendimento:
Confira o cronograma capilar para cabelos muito danificados:
Para cabelos pouco danificados:
Para cabelos saudáveis, sem tintura ou qualquer tipo de química
Revitalizado desde a alma, ou só mais superficialmente, o que importa é seu cabelo estar lindo e saudável, não é mesmo?
Essa técnica é indicada para quem tem cabelos secos e ressecados, e como essa é uma característica presente nos cabelos cacheados e crespos, muitas pessoas adotam o No e Low Poo.
O método, como nós conhecemos, foi proposto por Lorraine Massey, em seu livro “Curly Girl” (Garota Cacheada). A cabeleireira apresenta um método no qual alguns componentes deveriam ser evitados, para que cabelos secos não ficassem ainda mais ressecados após a lavagem, hidratação e a própria finalização.
Esses componentes são: os sulfatos, silicones insolúveis e petrolatos, que engloba as parafinas e os óleos minerais. Eles deveriam não estar presentes nos produtos que as pessoas de cabelos cacheado, crespo ou cabelos secos utilizam, pois retiram a pouca oleosidade que esses fios possuem — é o caso dos sulfatos.
Enquanto isso, os silicones insolúveis e os petrolatos não possuem uma real função de hidratação e apenas criam um capinha protetora nos fios, o que é ótimo desde que seu cabelo já esteja hidratado. Caso contrário, só irão impedir a entrada de agentes hidratantes nos fios.
O sulfato, por ser um agente altamente limpante, é utilizado para retirar os silicones insolúveis, parafinas e óleos minerais. Ou seja, é um ciclo, usar parafinas, silicones insolúveis e óleos minerais, e então precisar utilizar sulfato para limpar o cabelo.
Pessoas adeptas a técnica do no poo não utilizam nenhum tipo de sulfato no momento de higienização dos fios e, como consequência, também não usam nenhum produto que contenha silicones insolúveis, parafinas e óleos minerais.
Para fazer a limpeza dos fios, o método do co-wash é o mais indicado, que se caracteriza pela escolha de utilizar um condicionador para higienização ao invés de um shampoo. Esses condicionadores também não devem conter nenhum dos componentes proibidos.
Já na técnica low poo o cabelo deve ser lavado com produtos que tenham agentes surfactantes, como o Cocoamidopropyl betaine, que é capaz de retirar os silicones insolúveis, ao invés do uso de sulfatos fortes.
Ou seja, se você deseja fazer o low poo produtos com sulfatos fortes e petrolatos não devem ser utilizados!
Agora que você já é um expert quando o assunto é cabelo, basta descobrir qual é o seu tipo de fio! Uma vez que você descobrir, os cuidados ficarão muito mais fáceis e isso vai ajudar você a aceitar seus fios naturais, pois saberá quais são os pontos positivos e negativos das suas madeixas!
Com todas essas informações, você também será capaz de escolher quais técnicas quer testar e adotar para manter as cabelos cada vez mais bonitos!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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