O tumor gastrointestinal é um tipo de câncer incomum que pode desenvolver-se em diversas partes do sistema digestivo, sendo mais comum no estômago e intestino.
Para seu tratamento, existem medicamentos como o Stivarga.
Conheça mais sobre o fármaco e seus efeitos:
Stivarga é o nome comercial do princípio ativo Regorafenibe — inibidor de enzimas —, medicamento novo, de uso adulto, utilizado no tratamento de tumores do trato gastrointestinal, carcinoma hepatocelular e câncer colorretal.
Ele é fabricado pela Bayer — empresa química e farmacêutica — e é administrado via oral.
Cada comprimido do medicamento possui 40mg do princípio ativo, além dos excipientes celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona, dióxido de silício, estearato de magnésio e laca rosa.
O Stivarga é um fármaco utilizado no tratamento de tumores gastrointestinais metastáticos (quando o tumor se espalhou por outras partes do corpo) ou não ressecáveis (que não podem ser completamente removidos).
Ele é indicado para quem não obteve êxito em tratamentos anteriores com remédios como o Imatinibe ou Sunitinibe e também para quem anteriormente recebeu tratamento à base de Sorafenibe.
O Stivarga também pode ser usado para carcinoma hepatocelular e câncer colorretal, sendo que neste último caso são as pessoas já tratadas ou que não são consideradas para as quimioterapias já existentes.
O medicamento atua reduzindo a ação de enzimas que contribuem para o processo de crescimento e disseminação das células cancerosas. Ele também propicia a interrupção do fornecimento de sangue que sustenta o crescimento dessas células.
De acordo com a bula, a dose diária recomendada é a ingestão oral de 4 comprimidos (40mg cada) do medicamento 1 vez ao dia, durante 3 semanas.
O ciclo de uso do remédio possui duração de 4 semanas. Ele deve ser utilizado durante 3 semanas seguidas, sendo que, na última, não há o uso.
Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros juntamente com água, no mesmo horário todos os dias. É indicada a ingestão após refeições leves, que contenham baixo nível de gordura.
Apesar das recomendações, é importante seguir as prescrições do(a) profissional, que poderá alterar as quantidades indicadas de acordo com o quadro clínico.
Assim como outros medicamentos, o Stivarga pode provocar alguns efeitos colaterais.
Entre as reações comuns e muito comuns, estão:
Já reações incomuns, porém, que podem ocorrer, são:
Vale lembrar que cada organismo reage de forma diferente ao medicamento. Dessa forma, não necessariamente todos(as) os(as) pacientes terão os efeitos listados.
A reação mão-pé é um dos efeitos colaterais que podem ser causados pelo uso do Stivarga e compõe um conjunto de sintomas dermatológicos que são bastante frequentes.
Ela afeta principalmente a região das mãos e pés, mas pode ocorrer em outras partes do corpo.
Seus principais sintomas são a vermelhidão da pele, dor, inchaço, ressecamento e até mesmo a formação de bolhas nas áreas afetadas.
Uma das formas de prevenir o surgimento é seguindo algumas dicas, como:
Essas ações podem ajudar a minimizar a incidência da reação.
O Stivarga é um medicamento de custo elevado. Seus valores variam, em média, entre R$14.100 e R$19.630* e ele pode ser encontrado em farmácias físicas e online.
No site do Consulta Remédios é possível fazer uma comparação de preços, buscando os mais vantajosos de forma rápida e simplificada.
*Preço consultado em dezembro de 2019. Os valores podem sofrer alteração.
Não. O Stivarga não faz parte da lista de medicamentos distribuídos de forma gratuita pelo SUS.
Porém, pacientes com prescrição médica para realizar o uso da medicação, mas não têm condições de arcar com os custos do tratamento, podem solicitar o acesso gratuito ao remédio na justiça.
Para isso, é necessário abrir um processo judicial com informações como laudo médico, exames, requerimento e o orçamento em três farmácias diferentes.
Para a realização da cotação, é possível obter auxílio na assessoria de cotação de medicamentos de alto custo, que faz um orçamento personalizado de forma simples e rápida.
Não. O rol da ANS é a lista de procedimentos mínimos (exames, cirurgias, consultas) que os planos de saúde são obrigados a cobrir.
Apesar de o tratamento para o câncer gastrointestinal com a medicação Stivarga não constar nessa lista, é possível entrar com uma ação contra o plano de saúde. O processo vai ser analisado considerando as indicações de uso da bula e o diagnóstico de cada paciente.
Sim. O medicamento foi aprovado e teve seu registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária no ano de 2015. O laboratório responsável pela fabricação do Stivarga é o Bayer, empresa química e farmacêutica.
Todas as informações podem ser encontradas no site da agência.
O câncer gastrointestinal é uma doença rara e pouco conhecida.
Apesar de não ser um câncer popular, já existem medicamentos para seu tratamento. Desde 2015 a Anvisa aprovou o uso do fármaco Stivarga como recurso terapêutico.
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Dra. Francielle Mathias
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