Os sintomas da varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, podem ser facilmente confundidos com os manifestados por outras doenças. Isso porque nem todos (as) os (as) pacientes apresentam todos os sintomas e na intensidade até então conhecidos pela ciência.
Portanto, para entender melhor os sintomas, como identificá-los e quando buscar ajuda médica, continue acompanhando o artigo!
A varíola dos macacos possui um período de incubação de 4 a 21 dias. Isso quer dizer que o (a) paciente pode apresentar sintomas ao longo desse período após ter seu primeiro contato com o vírus.
Os primeiros sinais são mal-estar, sudorese, febre e dores articulares e cefaleia (dor de cabeça), sintomas que podem ser facilmente confundidos com uma gripe no começo.
O inchaço dos gânglios linfáticos, localizados nas axilas, pescoço e virilha, seguido de máculas (manchas na pele) e erupções (bolhas) na pele, que se alastram pelo corpo, são outros sinais característicos da doença.
Vale lembrar que alguns (as) pacientes podem apresentar todos ou apenas alguns dos sintomas descritos acima, por isso é importante buscar ajuda médica no aparecimento de qualquer sinal adverso.
As erupções da varíola dos macacos são semelhantes às da catapora, ou seja, possuem bolhas e bordas avermelhadas. Elas podem surgir em diferentes partes do corpo, como rosto, mãos, pés e, até mesmo, dentro da boca e na região íntima.
Essas bolhas tendem a secar, formando crostas que descamam com o passar do tempo.
As erupções podem durar de 1 a 2 semanas, mas a recuperação do (a) paciente segue sendo acompanhada, visto que a infecção pode estar ativa mesmo assim.
O tempo médio de duração da doença é de 2 a 4 semanas. Esse período pode variar de pessoa para pessoa e de acordo com o grau de gravidade do quadro do (a) paciente.
Leia também: Varíola dos macacos: o que é e como acontece a transmissão?
Segundo um estudo publicado no periódico The British Medical Journal (BMJ), além dos sintomas citados acima, outros também estão sendo identificados em pacientes infectados (as) ao redor do mundo. Entre eles estão:
Por serem sintomas que podem ser facilmente atribuídos a outras doenças, os (as) cientistas chamam a atenção para uma possível dificuldade no diagnóstico e que, consequentemente, pode contribuir para a disseminação da varíola dos macacos.
A recomendação do Ministério da Saúde é que, ao apresentar qualquer sintoma característico de varíola dos macacos (monkeypox), o (a) paciente procure ajuda médica para que os sintomas sejam avaliados e exames solicitados para um diagnóstico mais preciso.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e a Universidade Johns Hopkins recomendam que as pessoas que tiveram contato com algum animal ou pessoa infectada sejam acompanhadas, pelo menos, por três semanas, período em que os sintomas da doença tendem a se manifestar.
Além disso, ao longo do período, também é recomendado que o (a) paciente não doe sangue, leite materno, órgãos ou sêmem. Essa medida é importante para evitar a transmissão do vírus causador da doença.
Apesar de estar causando grande preocupação em todo o mundo, a varíola dos macacos pode ser prevenida com alguns cuidados básicos, como evitar contato com pessoas com suspeita ou diagnosticadas com a condição e se vacinar contra a doença.
Portanto, caso apresente algum dos sintomas descritos acima, procure ajuda médica imediatamente!
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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