Saúde

Resiliência humana: 10 dicas para desenvolver essa habilidade

Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 06/02/2021Última atualização: 02/01/2023
Por Redação Minuto Saudável
Publicado em: 06/02/2021Última atualização: 02/01/2023
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Desenvolver a resiliência é Resiliência humana: 10 dicas para desenvolver essa habilidade

Na psicologia, a resiliência humana pode ser definida como a capacidade de se adaptar às mudanças e lidar com situações adversas, como traumas, perdas ou dificuldades financeiras.

Com origem na física, a resiliência é descrita como a capacidade de um objeto retornar a sua forma original após passar por estressores e ter sido deformado. Na psicologia, o termo foi empregado como a capacidade de o ser humano sair da situação fortalecido e com maior capacidade de seguir com a vida.

Vale lembrar que resiliência não significa ausência de emoções negativas diante das adversidades, mas sim a capacidade de se recuperar dessas emoções e conseguir lidar com os problemas mesmo com essas emoções.

Portanto, não se trata de não se frustrar ou de manter-se otimista o tempo inteiro, mas de seguir apesar das frustrações, de não ter uma visão tão otimista e de todas as forças contrárias.

Para saber mais sobre resiliência humana, como ser uma pessoa resiliente e dez dicas para trabalhar e desenvolvê-la, continue acompanhando o artigo!

Índice — neste artigo você vai encontrar:

  1. O que é ser uma pessoa resiliente?
  2. 10 dicas para trabalhar e desenvolver a resiliência

O que é ser uma pessoa resiliente?

Uma pessoa resiliente é uma pessoa flexível, ou seja, capaz de se adaptar diante de situações adversas, buscando solucionar seus problemas de novas maneiras, sem insistir nos antigos meios de lidar com as situações.

Assim como um metal resiliente, a pessoa deve ser capaz de se desdobrar para resistir às pressões, sair da zona de conforto para solucionar seus problemas e retomar a sua rotina e com novos aprendizados.

Contudo, é importante lembrar que a resiliência não é uma característica inata, mas sim uma capacidade desenvolvida ao longo da vida. Por isso, pessoas com baixa tolerância à frustração, que acabam desistindo de seus objetivos, podem se tornar resilientes se assim desejarem!

Leia mais: O que é saúde mental para a psicologia? E como cuidar dela?

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10 dicas para trabalhar e desenvolver a resiliência

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mulher jovem de blusa vermelha com os braços abertos, sorrindo e relaxada

A resiliência é uma habilidade que pode ser desenvolvida e não há nenhum grande segredo nisso, de forma que todas as pessoas podem adotar estratégias para aperfeiçoar suas capacidades de lidar com as situações.

Portanto, desenvolver a resiliência é uma forma simples de lidar melhor com a rotina e os problemas. Pensando nisso, separamos 10 dicas para trabalhar e desenvolver a resiliência. Confira!

Seja flexível

As coisas não saíram como você esperava? Insistir nos mesmos erros pode não apenas não resolver o problema, como também piorar a resiliência.

É preciso ser um pouco mais flexível, tentar perceber as coisas por outro ângulo, tentar compreender melhor a situação e buscar novas soluções.

Sentir-se frustrado(a) por planos dando errado não é um problema, desde que a frustração não impeça de continuar em frente. A tristeza faz parte, mas ela não deve ser incapacitante.

Trabalhe a regulação emocional

Como foi dito, não é problema ter sentimentos negativos diante de situações adversas. Contudo, deixar que estes sentimentos prejudiquem a maneira com que você lida com tais situações é o que realmente é problemático.

Para evitar isso, é necessário trabalhar a regulação emocional. Isso quer dizer compreender as próprias emoções, permitir-se sentir a tristeza e a frustração, expressá-las de maneira adequada.

Muitas pessoas, por exemplo, não se permitem chorar quando estão tristes, e acreditam que isso é sinônimo de um bom controle emocional, o que não é verdade. Na realidade, quem tem uma boa regulação emocional se permite chorar.

Aprenda as lições

Mesmo nas piores situações, sempre há lições a serem aprendidas, mesmo que sejam apenas não repetir mais os mesmos atos.

Permitir-se aprender com as situações adversas é um dos pontos-chave da resiliência, pois, no futuro, ao se deparar com algo parecido, a pessoa estará melhor preparada para lidar com o problema.

Evite o papel de vítima

Coisas ruins acontecem a todas as pessoas do mundo. Perguntar-se “por que eu?” não é muito produtivo em relação a lidar com o problema. É necessário tentar compreender o seu papel ativo na situação, ao invés de colocar-se como uma vítima passiva.

Isso porque, quando você se coloca em um papel ativo, você também abre um leque de possibilidades de ação para lidar com o problema. É como tomar as rédeas da própria vida e não deixar que os infortúnios guiem o caminho.

Mantenha uma rede de apoio

Uma rede de apoio formada por amigos e familiares é de muita ajuda para ter uma alta resiliência. Pessoas que podem contar com seus amigos e familiares próximos costumam ser bem mais resilientes do que pessoas que se sentem sozinhas ou não têm com quem contar.

Aprenda a aceitar ajuda

Às vezes, achamos que somos mais fortes do que realmente somos. Resiliência não é sinônimo de aguentar tudo sozinho(a) — pelo contrário, poder contar com a ajuda de outras pessoas é de extrema importância para desenvolver uma boa resiliência.

Se você é do tipo de pessoa com dificuldade em aceitar a ajuda que as pessoas te oferecem, uma dica é tentar aceitar mais essa ajuda. Isso não significa fraqueza ou incapacidade, e sim apenas dividir o peso das situações adversas com outras pessoas.

Tenha momentos de autocuidado

O autocuidado é extremamente importante para desenvolver uma boa resiliência, e isso não é apenas cuidar da saúde, mas também separar um tempo para o lazer.

Então, além de se alimentar adequadamente e fazer exercícios físicos, é importante aproveitar o tempo livre em atividades que gosta de fazer, passatempos, entre outros.

Atividades como meditação e ioga, por exemplo, também podem se encaixar em atividades de autocuidado. Porém, o mais importante é poder se distrair e aliviar a tensão.

Leia também: Terapia para autoestima: como ela pode ajudar no bem-estar?

Invista em autoconhecimento

O autoconhecimento não apenas é bom para saber suas próprias qualidades, mas também para compreender seus próprios defeitos. Dessa forma, é possível saber que tipo de situação causa mais estresse, a fim de estabelecer alguns limites pessoais e evitar estresses desnecessários.

Isso é um aliado enorme no quesito resiliência. Portanto, é conhecendo a si que você pode tirar os aprendizados das situações, bem como saber quais os recursos que tem em mãos para enfrentar as situações adversas.

Além disso, investir em autoconhecimento ajuda a compreender o seu propósito, o porquê você continua fazendo as coisas que faz — e saber seu propósito também é um elemento chave na tolerância à frustração e resiliência.

Tenha planos realistas

Não é possível ser resiliente ao lidar com planos mirabolantes e utópicos. Isso porque, nestes planos, a frustração ocorre a todo momento, e ninguém consegue se manter saudável mentalmente por tanto tempo neste cenário.

Portanto, ter planos realistas, que correspondem com as oportunidades que surgem, bem como com os recursos dos quais você dispõe, é de extrema importância para evitar frustrações desnecessárias e conseguir manter-se no caminho.

Terapia

psicoterapia poderá promover o autoconhecimento, conhecimento de técnicas e aprendizados que pode ajudar muito uma pessoa a lidar com as adversidades.

Vale lembrar que a terapia é benéfica para qualquer pessoa, não apenas para pessoas com transtornos mentais.

Fazer terapia pode ser um grande aliado na hora de desenvolver resiliência, independente de você ter um diagnóstico ou não!


A resiliência para a psicologia é a capacidade que temos em nos adaptarmos diante das mudança e adversidades.

Se você encontra dificuldades de seguir após mudanças ou situações adversas, não deixe de procurar ajuda psiquiátrica ou psicológica!

Para mais conteúdos sobre saúde mental, continue acompanhando o site e redes sociais do Minuto Saudável!


Imagem do profissional Thayna Rose
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Este artigo foi escrito por:

Esp. Thayna Rose

CRP: CRP/PR 08/28789Bacharel em Psicologia com especialização em Neuropsicologia.Leia mais artigos de Esp. Thayna
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