É comum que tutores se preocupem com a saúde de seus bichinhos, tomando cuidados especiais de higiene, por exemplo.
Apesar disso, muitas vezes não há como controlar a contaminação de cachorros por vermes, uma vez que os animais estão em frequente contato com o chão e outros locais que podem estar contaminados.
Para prevenir ao máximo esse tipo de situação, ou até mesmo tratar casos em que já tenha ocorrido a infecção, existem os vermífugos veterinários.
Continue lendo e saiba mais sobre essa medicação e como administrar no pet!
O remédio para verme em cães, conhecido popularmente como vermífugo, é um medicamento utilizado para tratar e prevenir a contaminação por parasitas no pet.
É geralmente aplicado já após as primeiras semanas do nascimento do bichinho e deve ser administrado por toda a vida, habitualmente 2 vezes ao ano.
Há diferentes opções e apresentações desse tipo de medicamento, podendo ser em comprimido, líquido, em pasta, entre outros. Existem também algumas receitas caseiras que podem auxiliar na eliminação dos vermes.
A dosagem para aplicação é feita por kg do animal. Dessa forma, vale estar atento(a) ao peso correto do bichinho, para administrar o medicamento da maneira correta.
Entre as opções estão:
Os filhotes são geralmente mais sensíveis e necessitam de uma atenção diferenciada. Porém, na maioria dos casos, filhotes e adultos podem utilizar o mesmo tipo de vermífugo, mudando apenas a dosagem.
Entretanto, existem alguns especiais para pets filhotes e cães de pequeno porte. Eles são:
Os vermífugos de dose única são aqueles que precisam ser administrados apenas uma vez, não necessitando de uma segunda aplicação após alguns dias. Dessa maneira, basta uma dose para que o bichinho fique saudável.
Apesar disso, em algumas situações pode haver a possibilidade de o(a) profissional prescrever o medicamento por mais dias de tratamento, como nos casos de Giárdia Canina, uma infecção causada por um tipo de verme.
Entre as versões em dose única de vermífugos é possível encontrar:
Os comprimidos são um dos tipos mais conhecidos de vermífugos. Existem grandes variedades de marcas e princípios ativos nessa apresentação, e entre elas estão:
A suspensão oral, ou seja, forma líquida, é uma das apresentações disponíveis do fármaco. Geralmente é administrada na boca por meio de uma seringa, que costuma acompanhar a embalagem.
Uma das opções dessa versão é:
As versões caseiras são geralmente receitas feitas com ingredientes facilmente encontrados em casa e têm como objetivo auxiliar no tratamento contra os vermes.
Vale ressaltar que, apesar de existirem diversas versões de receitas caseiras, a consulta com um(a) profissional veterinário(a) é indispensável e insubstituível. Apenas uma equipe médica capacitada poderá indicar o quadro clínico do pet e apontar a melhor forma de tratamento.
O protocolo de vermifugação pode variar de acordo com as condições de saúde dos pais biológicos e o ambiente em que o bichinho vive. Além disso, cães filhotes e adultos têm uma periodicidade diferente para receber a medicação.
De maneira geral, filhotes podem receber a primeira dose de vermifugação com 2 semanas de vida e alternam as administrações até que completem 1 ano. Para os adultos, ou seja, após 1 ano de vida, geralmente a aplicação é de 6 em 6 meses.
Especificamente, o período de vermifugação para cada idade é:
Diferente do que algumas pessoas podem pensar, os vermes não são adquiridos apenas em contato com o mundo externo, eles podem ser passados de mãe para filhote durante a lactação ou ainda mesmo na gestação.
Por isso, é importante que o bichinho receba o vermífugo pouco tempo depois de nascer, para que não haja riscos.
Em geral, a primeira aplicação do remédio é dividida em 2 doses: uma após 2 semanas de vida e a outra após 4 semanas.
Depois disso, o recomendado é que o cãozinho receba a medicação 1 vez por mês, até completar 6 meses de vida.
Após os 6 meses, a administração é feita de 3 em 3 meses, até que o bichinho se torne um adulto, ou seja, complete 1 ano.
Tempo de vida | Protocolo |
2 semanas (15 dias) | 1ª dose |
4 semanas (30 dias) | 2ª dose |
De 4 semanas (1 mês) a 6 meses | 1 dose mensal |
De 6 meses a 1 ano | 1 dose a cada 3 meses |
Quando o animal completar 1 ano de vida, o protocolo utilizado passa a ser o de um adulto.
Vale ressaltar que a periodicidade das doses pode variar de acordo com as características gerais de cada animalzinho e, por isso, é imprescindível seguir as orientações do(a) médico(a) veterinário.
Depois que o bichinho chega à idade adulta, a frequência de vermifugação muda. Em geral, as aplicações do medicamento são feitas a cada 6 meses, dependendo das condições em que o animal vive.
Essas aplicações são geralmente suficientes para que o bichinho esteja seguro contra vermes. Apesar disso, é importante seguir as recomendações do(a) profissional veterinário(a), que indicará a melhor opção para cada animal.
Os vermífugos são geralmente administrados via oral, em forma de comprimidos ou suspensão. Há também opções de absorção cutânea, em que é colocada uma pasta diretamente na pele. De maneira geral, a aplicação é semelhante a outros medicamentos.
Apesar disso, como muitos bichinhos não gostam de tomar remédio, existem algumas dicas que podem ajudar na hora de administrar.
Vale lembrar que, depois da aplicação, é muito importante sempre conferir se o pet ingeriu todo o medicamento, sem cuspir.
Para cada versão, as melhores maneiras de administrar são:
A versão líquida (suspensão oral) é aplicada com uma seringa sem agulha, que geralmente acompanha a embalagem.
Para esse tipo de remédio, é importante aplicar sempre na lateral da boca (entre os dentes e a gengiva), aos poucos. Isso fará com que seja mais fácil a ingestão e tenha menos riscos de o medicamento vazar.
Basta segurar a face do bichinho, abrir um pouco sua boca e aplicar pela lateral.
O vermífugo em comprimidos é um dos tipos mais utilizados e encontrados no mercado. Existem mais de uma variedade dessa versão, incluindo os mastigáveis.
Nesse caso, uma opção é camuflar o comprimido juntamente com a ração do animal. Caso o pet perceba e não queira ingerir, pode ser necessário que o(a) tutor(a) faça a aplicação.
Assim, basta o(a) dono(a) segurar a face do bichinho, abrir sua boca e aplicar o medicamento diretamente no fundo da língua. Após isso, massageie o pescoço para ajudar na deglutição.
O vermifugo tópico é aquele aplicado diretamente na pele do pet, como no pescoço ou orelha.
É geralmente como uma pasta e, após administrado, entra na corrente sanguínea do bichinho, atuando de forma semelhante às outras versões.
A vantagem desse tipo de apresentação é não precisar que o pet engula o medicamento, o que muitas vezes pode ser um trabalho complicado, já que muitos cachorros não gostam de ingerir o remédio.
De maneira geral, os vermífugos têm ação rápida, eliminando os vermes em poucos dias. Porém, vale ressaltar que não há um tempo exato para o alcance do efeito esperado.
As doses necessárias e período de eliminação dos organismos pode variar de acordo com o quadro clínico de cada bichinho.
Vale ressaltar também que muitas vezes é importante administrar o vermífugo em 2 doses, com um intervalo de 15 a 21 dias entre uma aplicação e outra. Isso permitirá que o pet esteja mais seguro e prevenido contra outras possíveis infecções parasitárias.
Grande parte dos vermífugos têm como instrução realizar a vermifugação em duas doses, sendo a segunda entre 15 a 21 dias após a primeira aplicação.
Isso ocorre por conta do ciclo de vida dos vermes. Esses organismos se reproduzem de maneira diferente, ou seja, não todos de uma vez.
Caso seja administrado o vermífugo, ele provavelmente eliminará todos os vermes adultos, mas as larvas não.
Assim, é importante esperar que essas larvas que restaram se tornem adultas, período que leva de 15 a 21 dias, para que sejam eliminadas com a segunda aplicação do medicamento.
Os vermes são organismos vivos de diferentes tipos que parasitam tanto animais quanto humanos e os infectam. No caso dos pets, eles geralmente acometem o sistema gastrointestinal, provocando problemas digestivos.
Apesar disso, existem vermes que se alojam em outros órgãos como o pulmão e até mesmo o coração, provocando problemas em seu funcionamento.
Entre os tipos de vermes e verminoses mais comuns de ocorrerem em cachorro estão:
O Ancylostoma caninum é o parasita causador da Ancilostomíase, uma verminose que afeta o intestino.
A transmissão é feita geralmente por alimentos e água contaminados ou penetração através da pele, no contato com locais em que as larvas estejam, como gramados, por exemplo.
Há também a possibilidade de transmissão ainda na gestação ou amamentação, de mãe para filhote.
De maneira geral, o verme se aloja no intestino delgado e provoca sintomas como diarreia, hemorragias e anemia, já que se alimenta de sangue e rouba os nutrientes que deveriam ser absorvidos pelo bichinho.
A Giardia lamblia é um tipo de protozoário causador da Giardíase, que quando acomete cães é conhecida como Giárdia canina.
Ela pode ser transmitida tanto pelo contato com outros animais infectados quanto com alimentos ou água contaminadas.
Esse tipo de organismo acomete o intestino do bichinho, provocando sintomas como diarreia, vômitos, dores, falta de apetite, fraqueza, entre outros.
Toxocara canis é o parasita causador da Toxocaríase, uma verminose que afeta o intestino de cachorros.
A transmissão é feita pelo contato com fezes contaminadas ou até mesmo pela ingestão de outros bichos que estejam infectados com o verme. A contaminação também pode ser feita ainda na gestação ou amamentação, passada de mãe para filhote.
Entre os sintomas desse tipo de doença estão o inchaço abdominal e alterações no aspecto da pelagem.
Dirofilaria immitis, também conhecido como verme do coração, é um parasita que causa a Dirofilariose, doença que acomete o coração do pet.
É transmitido por meio da picada de um mosquito, que deposita larvas no tecido subcutâneo do cão. Após se desenvolverem, as larvas, seguem em direção ao pulmão e às artérias do coração, local em que se reproduzem e liberam ainda mais larvas na corrente sanguínea.
Os principais sintomas causados pela doença são tosse, redução do apetite, dificuldade respiratória e cansaço.
Em geral, qualquer alteração no comportamento normal do bichinho pode ser um indicativo de que algo não está certo com a sua saúde. Desconfortos, dores e mal-estar podem fazer com que o cachorro permaneça cabisbaixo, quieto e abatido.
Por isso, é importante estar atento ao comportamento do animal e, caso haja alguma alteração repentina, levá-lo para uma consulta com um(a) profissional.
Os aspectos físicos também são importantes na hora de identificar a presença de vermes. Alterações no pelo, barriga e até mesmo o aspecto da urina e fezes são importantes na hora de identificar um problema.
Entre os principais sintomas que podem acontecer no caso de o pet ser contaminado por vermes, são:
Alguns vermes podem provocar o inchaço no abdômen do animal, o que causa um grande aumento de seu volume, formando uma bola na barriga do pet.
Caso o bichinho esteja com esse sinal, é importante procurar um(a) veterinário(a).
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, os vermes não acometem apenas a parte interna do organismo, mas podem afetar os pelos e pele também.
A coloração opaca e textura anormal da pelagem pode ser um grande indicativo da infecção. Caso o cãozinho esteja com pelos ressecados e fracos, é importante ficar atento(a).
Se o cachorro manifesta um comportamento de arrastar o bumbum no chão ou tentar coçar a região anal com os dentes, pode ser um sinal de vermes.
A coceira anal é um dos possíveis sintomas resultantes de uma verminose e o cachorro busca meios de aliviar o desconforto.
Alguns tipos de vermes podem acometer a região do sistema digestivo e causar disfunções em seu funcionamento. Assim, vômitos e diarreias, com ou sem sangue, podem acontecer em algum momento.
Vale ressaltar que esses sintomas não necessariamente são indicativos de verminose, porém, são sinais de que algo não está bem com a saúde do pet, sendo importante consultar um(a) profissional.
As fezes podem ser uma boa maneira de identificar se algo está errado com o animal. Caso haja alguma alteração em sua coloração ou textura, como a presença de muco ou sangue, é importante ficar atento(a).
Vale também verificar se há a presença de vermes nas fezes. Caso seja constatado a existência de larvas, pode ser que o problema esteja avançado e é importante levar o animal ao(à) veterinário(a) o quanto antes.
Se o cãozinho sempre se alimentou bem, porém está comendo menos e demonstrando falta de interesse pela comida, pode ser um sinal de vermes.
O desconforto provocado pelos organismos pode causar a perda de apetite, podendo causar outros sintomas como o emagrecimento do pet.
A perda de peso do cachorro é um dos sinais de verminose. Essa alteração pode ser ocasionada tanto pela falta de alimentação do animal quanto como uma reação a algum tipo de verme, quando mesmo o bichinho alimentando-se bem, emagrece.
Dessa forma, caso haja alteração repentina e anormal no peso, é importante levá-lo ao(à) veterinário(a) para que seja feita uma avaliação e a identificação da causa do problema.
Cuidar da saúde do pet é muito importante para que ele(a) possa usufruir de uma boa qualidade de vida.
Entre as ações que podem ser tomadas para isso, realizar a vermifugação frequente do bichinho é um detalhe que pode fazer toda a diferença.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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