A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, sendo que, a maior parte dos quadros não é causada por contágio ou transmissão, mas sim por fungos que habitam naturalmente o nosso organismo.
O tratamento é feito com medicamentos capazes de combater a ação do agente infeccioso (antifúngicos), podendo ser por via oral, injetável ou tópica (como cremes, pomada ou sprays administrados por via dermatológica ou vaginal).
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A forma de aplicar, a frequência e a duração do tratamento devem ser expressamente recomendadas pelo médico. Porém, algumas dicas de uso incluem a lavagem e higienização correta das mãos antes de aplicar cremes e pomadas, os cuidados com a quantidade correta do produto, além da atenção ao espalhá-lo (evitando esfregar ou lesionar a pele).
O médico poderá receitar:
- Cetoconazol: há opções como o Creme Medley e Cetonax;
- Ciclopirox: entre as opções comercializadas estão o esmalte para unhas Fungirox e a solução de uso tópico Loprox;
- Econazol: encontrado em soluções ou loções, como Micostyl;
- Miconazol: como a versão em pó Vodol, gel Daktarin e o creme vaginal Gino Mizonol;
- Nistatina: encontrado nas versões para bochecho (suspensão oral) Canditrat e creme vaginal Nistrazin;
- Clotrimazol: entre as opções em creme estão Baycuten e Canesten, além do creme vaginal Gino-Canesten;
- Terbinafina: há produtos como Lamisilate em solução spray ou em creme;
- Terconazol: cremes vaginais, como Gyno Fungix e Ginconazol.
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Fonte consultada
Dra. Francielle Tatiana Mathias (CRF/PR 24612), farmacêutica generalista (CRF/PR 24612) com mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2013) e doutorado em Farmacologia pela Universidade Federal do Paraná (2018)