O pé de atleta (Tinea pedis), ou frieira no pé, é a micose mais conhecida do mundo. Ela se aloja nos pés, entre os dedos, nas laterais, na sola e até mesmo nas unhas, e é caracterizada por bolhas ou rachaduras. A infecção é causada principalmente por fungos. Apesar de ter o nome pé de atleta, qualquer pessoa pode ter o problema.
A frieira tem cura, mas algumas vezes o tratamento é feito durante semanas com pomadas e remédios recomendados pelo médico especialista no assunto.
No começo da infecção, os sinais não são tão claros, podendo trazer dúvidas, mas com o passar do tempo, os sintomas costumam aparecer.
Índice — neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:
Diferente do que as pessoas pensam, existem três tipos de pé de atleta: o mocassim, interdigital e também o vesicular.
Tem como características a pele espessa e inflamada e também a descamação. Costuma afetar o calcanhar, as laterais dos pés, a planta e possui uma forma de um mocassim (por isso o nome).
O segundo tipo é o interdigital, o mais comum entre o pé de atleta. Ele se desenvolve entre os dedos, por isso o nome, mas ainda pode avançar para as partes superiores e inferiores dos dedos.
O vesicular é o último tipo e menos comum, porém o mais grave. Costuma ter como sintomas bolhas no peito e na planta do pé. Essas bolhas podem ser pequenas ou grandes, que formam feridas dolorosas nos pés.
O problema é contagioso e acontece com o contato direto da pele com pele, ou através de locais já contaminados, como piscinas, banheiros, saunas, balneários, toalhas, pisos, calçados.
Ambientes quentes e úmidos são locais propícios ao desenvolvimento de fungos, utilizar meias e tênis molhados também pode aumentar a chance de contrair o problema.
Caminhar descalço na praia, ou em vestiários, é o suficiente para ser contaminado com o pé de atleta. É sempre indicado utilizar chinelos de couro para evitar o contato com o fungo.
Se alguém da sua família está com o pé de atleta, é preciso muito cuidado com o box do chuveiro, os tapetes, toalhas e pisos da casa, pois possivelmente eles estejam infectados.
Pacientes que possuem a imunidade baixa são mais propensos ao problema, além disso, esses pacientes possuem mais riscos de contraírem o pé de atleta:
Ao se tratar do pé de atleta, muitas dúvidas são comuns e diversos mitos são tomados como verdade. Aqui iremos desvendar alguns dos mitos em que a sociedade acredita e repassa sem base nenhuma.
Falso. Os atletas são mais propensos a terem o problema por diversos fatores: eles suam nos pés, ficam com as meias molhadas, dividem chuveiros de vestiários e, por isso, possuem altos riscos de terem o problema. Mas não são apenas eles, pessoas comuns também podem ser infectadas.
Falso. Se o problema não for cuidado corretamente, infecções bacterianas e reações alérgicas podem surgir.
Falso. Mesmo com todos os cuidados tomados, é possível que a pessoa seja infectada com o pé de atleta. Isso costuma ocorrer quando a imunidade está baixa.
Falso. O pé de atleta pode surgir tanto nos homens quanto nas mulheres, porém os homens são os que mais sofrem com o problema.
Falso. Quem está em contato com a doença possui chances de contrair, pois a doença é contagiosa, mas não é uma regra. Para evitar o problema, seguir as dicas da prevenção diminui as chances de infecção.
Geralmente, o primeiro sintoma é a coceira e a vermelhidão na pele. Depois, outros sintomas podem surgir, como:
A infecção pode afetar apenas um ou os dois pés. As unhas também podem ser afetadas, se tornando grossas, com uma coloração branca ou castanha e quebradiça. Se a pessoa infectada coçar os pés com as mãos, pode ser que a infecção suba.
Os médicos indicados para tratar o problema são os dermatologistas, infectologistas e os clínicos gerais. Se você apresentar os sintomas citados acima, é indicado marcar uma consulta para que o médico indique o tratamento correto.
Lá no consultório, o médico fará perguntas de praxe, como:
Após a conversa, o médico vai analisar o pé, as feridas e, na maioria dos casos, só com a observação ele dirá se o seu problema é o pé de atleta ou não. Se não for possível diagnosticar, ele poderá examinar com a luz negra ou a luz de Wood. Ainda é possível que ele recolha amostras e analise em um microscópio ou mande para análise em laboratório.
O tratamento pode ser feito de duas formas diferentes. Se a micose for recente, pomadas, loções ou pó antifúngicos sem receita podem ser o suficiente para curar o problema. Se o pé de atleta não for curado com esse tratamento, antibióticos e antifúngicos orais podem ser utilizados.
Apesar de diversos medicamentos serem citados, é sempre indicado consultar o médico antes de utilizá-los. Só o médico saberá o melhor para você. Não se automedique.
Ainda pode ser necessário medicamentos anti-inflamatórios se houver dor e inflamação na pele.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.Manter os pés limpos, trocar as meias regularmente, trocar os pisos, tapetes, toalhas regularmente em casa para evitar o problema. Além disso, deve-se também utilizar chinelo ao frequentar locais públicos, como piscinas, vestiários, saunas.
Lavar os pés e secá-los constantemente é importante. Se esses cuidados não forem o suficiente, é necessário consultar o médico para que ele oriente melhor você e a sua família.
Se o pé de atleta não for tratado corretamente, problemas maiores podem surgir, como:
Para prevenir o problema, utilizar calçados confortáveis, de couro, e com boa ventilação é muito indicado. Além disso, utilizar secativos ou antifúngicos após utilizar banheiros, saunas ou piscinas públicas pode evitar o problema.
Trocar os calçados diariamente ainda pode ajudar o pé a "respirar". Isso é indicado para os adultos e também para as crianças. Os pais devem ficar atentos aos pés dos pequenos também, e nunca esquecer de secar os pés deles, para evitar o problema.
Rafaela Sarturi Sitiniki
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